Dermatoviroses Flashcards

1
Q

Subfamilias herpes

A

Alphaherpesvirinae: Herpes simples vírus tipo 1 e 2 (HHV-1, HHV-2); Varicelazoster vírus (VZV ou HHV-3)

Betaherpesvirinae: Citomegalovírus (CMV ou HHV-5); herpesvírus humanos 6 e 7 (HHV-6 e HHV-7)

Gamaherpesvirinae: Epstein-Baar vírus (EBV ou HHV-4); Sarcoma de Kaposi (HHV-8)

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2
Q

Etiologia herpes simples

A

Causado por dois tipos de DNA vírus, o Herpes simples tipo 1 e tipo 2.

HSV-1 - mais relacionado às lesões de pele e mucosas da face e tronco,

HSV-2 - lesões de região genital e com a transmissão sexual.

Podemos encontrar ambos os tipos em ambas localizações em cerca de 20% casos.

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3
Q

Tropismo herpes

A

Queratinocitos e neurônios

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4
Q

Apresentações clínicas herpes

A

Herpes extragenital
Herpes genital
Panarício herpético
Infecção neonatal
Infecções cutâneas disseminadas e atípicas
Herpes em trauma
Eczema herpético (erupção variceliforme de Kaposi)
Eritema multiforme associado ao HSV

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5
Q

Apresentações clínicas herpes

A

Herpes extragenital
Herpes genital
Panarício herpético
Infecção neonatal
Infecções cutâneas disseminadas e atípicas
Herpes em trauma
Eczema herpético (erupção variceliforme de Kaposi)
Eritema multiforme associado ao HSV

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6
Q

Locais mais comuns herpes, sintomas associados

A

lábios, nariz e região genital.

Pode ser acompanhado ou precedido de parestesia local (dor, prurido ou ardência) e adenopatia regional.

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7
Q

O vírus pode ficar em latência. Quais gânglios?

Na manifestação clínica, para onde eles migram?

A

gânglios paravertebrais(pp/ trigeminais e sacrais)

Migram para nervos periféricos

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8
Q

STORCH

A

sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes.

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9
Q

Clínica herpes

A

Vesiculas contendo exudato claro sobre base eritematosa

caráter agudo e autolimitado.

No decorrer dos dias o conteúdo torna-se seropurulento, há rompimento das vesículas e formação de crosta, abaixo da qual ocorre a reepitelização.

A cura total do processo dá-se em 2 semanas

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10
Q

Primo manifestações herpes

A

Gengivo-estomatite herpética
Vulvovaginite herpética (ou balanopostite)
queratoconjuntivite herpética

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11
Q

Clínica gengivo estomatite herpetica

A

Pode variar de quadro discreto, com algumas lesões vésico-erosivas subfebril até quadros graves com erupção vesiculosa, febre alta, linfadenopatia regional e comprometimento do estado geral.

Com o rompimento das vesículas formam-se exulceracões que cobrem-se de placas esbranquiçadas e dá edema da gengiva.

O quadro dura de 2 a 6 semanas com cura sem sequelas.

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12
Q

Herpessimples recidivante aspectos gerais

A

Ocorre geralmente no ponto de inoculação primária, sendo porém um quadro mais brando, com menor número de lesões localizadas e agrupadas, poucos sintomas constitucionais, entretanto pode ser acompanhado por febre, cefaléia e linfoadenopatia.

A localização mais frequente é nos lábios.

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13
Q

Fatores de reativação do herpes

A

após cirurgias, dermoabrasão ou esfoliação química, exposição solar, febre, tensão emocional, menstruação e infecções.

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14
Q

Tratamento herpes

A

ACICLOVIR
400mg 3xd, 7-10 dias;
200mg 5xd, 7-10 dias;

VALACICLOVIR
500mg 2cp 2xd, 7-10 dias;

FAMCICLOVIR
250mg 3xd, 7-10 dias.

Todos os pacientes com os primeiros episódios de herpes genital devem receber a terapia antiviral. (CDC, 2015)

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15
Q

Varicela- etiologia e pop frequente

A

Primo-infecção pelo vírus varicela-zoster (HHV-3).
Observada normalmente em crianças, podendo ocorrer também em adolescentes e adultos imunodeprimidos.

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16
Q

Transmissão varicela

A

via aérea ou por contato com as lesões cutâneas, sendo altamente contagiante; conferindo geralmente imunidade por toda vida.

17
Q

Clínica varicela

A

Infecção viral primária febril, aguda, altamente contagiosa, caracterizada por surgimento de exantema de aspecto maculopapular e distribuição centrípeta, que, após algumas horas, torna-se vesicular, evolui rapidamente para pústulas e, posteriormente, forma crostas secas não infecciosas.

Principal característica clínica é o polimorfismo das lesões cutâneas e prurido.

18
Q

Complicações varicela

A

Sínd. de Guillain-Barré/ Polirradiculoneurite aguda, encefalite, pneumonia e glomerulonefrite

19
Q

Se a mãe desenvolve varicela 4 dias antes ou 48 horas após o parto deve-se

A

administrar aciclovir ao recém-nato.

20
Q

Infecções maternas nos primeiros 4 meses

A

mal formação fetal (defeitos visuais, prematuridade, baixo peso, encefalomielite, membros hipoplásicos, cicatrizes cutâneas, micrognatia e pneumonite).

21
Q

Tratamento varicela

A

Anti-térmicos.

Tópico: água boricada ou solução de Burow, ou permanganato de potássio.

Antibacterianos tópico e/ou sistêmico (se necessário).

Aciclovir: indicado nos casos de varicela em adultos e nos casos graves.

Imunoglobulina varicela-zoster: imunodeprimidos, gestantes e neonatos de mães infectadas.

22
Q

Herpes Zoster é decorrente de que

A

Decorre da reativação do vírus da varicela, que permanece em latência no sistema nervoso após a infecção primária. A reativação ocorre na idade adulta, e é mais comum em pessoas imunocomprometidas (CDC, 2020). → pode ocorrer em qualquer idade

23
Q

Aspectos clínicos herpes zoster

A

Lesões vesiculosas sobre base eritematosa, distribuídas unilateralmente, raramente ultrapassando a linha mediana, seguindo o trajeto de um nervo (dermátomo sensorial).

Quando não ocorre infecção secundária há formação de crosta e o quadro evolui para cura em duas ou quatro semanas.

Apresenta prurido, hiperestesia ou queimação no trajeto dos nervos.

Cerca de 20% dos pacientes, normalmente idosos, têm neuralgia pós herpética intensa que pode persistir quando não é feito um tratamento efetivo.

24
Q

Regiões mais comprometidas H zoster

A

Tronco (pp/ rg torácica)

cervical

nervo trigêmeo

Lombossacra

25
Q

Zoster - comprometimento trigêmeo

A

O ramo oftámico é mais prevalente afetando os olhos em 2/3 casos. A presença de vesículas na extremidade nasal (Sinal de Hutchinson) ocorre por lesão do ramo nasociliar com comprometimento da córnea, podendo provocar cegueira. → avaliação oftalmologista

26
Q

Complicações zoster

A

Sinal de Hutchinson: lesão na ponta do nariz; comprometimento do ramo nasociliar do nervo trigêmeo; possível lesão da córnea.

Paralisia de Bell: comprometimento do nervo facial.

Síndrome de Ramsay-Hunt: paralisia facial, dor auricular e surdez ipsilaterais, vertigem, perda; reativação no gânglio geniculado do ramo sensorial do nervo facial.

Neuralgia pós-herpética: pode ser intensa e perdurar por meses ou anos; pode simular IAM, litíase renal, etc.

O ocasional comprometimento das fibras motoras pode acarretar paralisia (facial, intestinal, ou disfunção urinária).

Pode ser uma manifestação reveladora de neoplasia interna quando ocorrer no idoso e não respeita a disposição metamérica.

27
Q

Tratamento zoster

A

Aciclovir 800mg, 5x ao dia, por 7 dias;

Valaciclovir 500mg, 2cp 3x ao dia por 7 dias;

Fanciclovir 250mg, 3x ao dia, por 7 dias; se precoce, previne a neuralgia pós-herpética;

Analgésicos, limpeza com antissépticos e/ou antibacterianos tópicos;

Herpes zoster generalizado: aciclovir IV 10mg/kg, 3x ao dia;

Neuralgia pós-herpética: capsaicina a 0,025% ou 0,075% (sobre as áreas afetadas), anticonvulsivantes (gabapentina 300 a 600 mg/dia, pregabalina 150 a 300 mg/dia, carbamazepina 200 a 400 mg/dia) e antidepressivos tricíclicos (amitriptilina 25 a 100 mg/dia).

28
Q

Molusco contagioso etiologia

A

Causado pelo poxvírus (200-300 nm), que atinge exclusivamente a pele e eventualmente mucosas.

29
Q

Clínica molusco

A

A lesão é uma pápula semi-esférica, séssil, de 3-5mm, geralmente umbelicada ou com discreta depressão central. Geralmente numerosas e com tamanhos variados.

Nos atópicos podemos observar área de eczematização envolvendo pápulas de molusco.

30
Q

Tratamento molusco

A

Curetagem, criocirurgia, laserterapia, eletrocauterização

Imiquimode

31
Q

Verrugas HPV

A

São proliferações epiteliais na pele e mucosas causadas por diversos tipos de HPV.

Mais comum em crianças e adultos jovens; são auto-inoculáveis, com contágios direto e indireto; podem involuir espontaneamente ou aumentar em tamanho e número.

32
Q

Formas clínicas hpv

A

Vulgar vulgar – 70%

Periungueal

Filiforme

Plantar – 34%

Plana – 4%

Genital ou condiloma acuminado

Papulose bowenóide

Hiperplasia epitelial focal ou

Doença de Heck

Epidermodisplasia verruciforme

33
Q

Clínica verruga vulgar

A

Pápula de consistência firme, com superfície dura, hiperceratósica, onde se observa com frequência pontos escuros ou pretos que correspondem a alças capilares trombosadas.
Ocorrem mais no dorso das mãos e dedos, assim como no leito ungueal ou dobras periungueais;
Pode ter autoinoculação

34
Q

Clínica verruga plana

A

São pápulas planas, levemente amareladas, ligeiramente salientes. Ocorre principalmente em crianças e adolescentes, com denominação de verruga plana juvenil.

Em geral são numerosas e localizam-se na face, dorso das mãos e antebraços.

35
Q

Verruga filiforme Clinica

A

Elementos únicos ou múltiplos, corneificados, semelhantes a espículas que surgem perpendicularmente ou obliquamente à superfície cutânea.

Ocorrem principalmente em jovens, sendo áreas de predileção a face, pescoço e comissuras da boca.

36
Q

Verruga plantar clínica

A

São pouco salientes decorrentes da pressão do corpo. O aspecto é de uma área anfractuosa envolta por um anel hiperceratótico (olho de peixe). Devido à pressão, a proliferação epitelial penetra na derme, tornando-se muito dolorosa.

Muitas vezes, as verrugas plantares desenvolvem-se mais em superfície, formando placas hiperceratósicas denominadas verrugas em mosaico, menos dolorosas para deambulação.

37
Q

Clínica verruga genital ou condiloma acuminado

A

Pápulas vegetantes, róseas, não corneificadas, ocorrendo na mucosa da glande, vulva, ânus e vagina. Pode assumir aspecto de couve-flor (condiloma acuminado). Quando atingem a pele assumem aspecto de pápulas ceratóticas pigmentadas.

38
Q

Condilomas Acuminados Gigantes (Condiloma de Buschke-Loewenstein)

A

Ocorrem pelo crescimento exuberante das lesões formando massas vegetantes ao redor da glande ou que obstruem a vulva ou ânus.
São devidas ao tipo de HPV em associação com depressão imunitária.

Na gravidez a presença de condiloma favorece o seu crescimento com a formação de condilomas gigantes.