PED I Patologias Flashcards

1
Q

Icterícia neonatal: Causas patológicas prováveis de produção aumentada?

A
  • Incompatibilidade Rh ou ABO
  • Deficiência enzimática (G-6-PD)
  • Transfusão feto-fetal
  • Clampeamento tardio do cordão umbilical
  • Aumento da ciruclação entero-hepática
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2
Q

Icterícia neonatal: Causas patológicas prováveis de excreção diminuída?

A
  • Icterícia do leite materno
  • Galactosemia
  • Prematuridade
  • Malformações do SNC
  • Distúrbios respiratórios
  • Drogas (sulfonamidas)
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3
Q

Icterícia neonatal: Evolução da icterícia fisiológica?

A

Aparecimento no 2o dia → pico no 3o ou 4o dia → 5 a 6mg/dL → prevalece por 7 a 10 dias

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4
Q

Icterícia neonatal: Zonas de Kramer?

(5)

A
  • Zona 1: Cabeça e pescoço (6mg/dL)
  • Zona 2: Até umbigo (9mg/dL)
  • Zone 3: Até os joelhos (12mg/dL)
  • Zona 4: Até os tornozelos/punhos (15mg/dL)
  • Zona 5: Extremidades (18mg/dL)

(avanço cefalocaudal)

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5
Q

Icterícia neonatal: Riscos ao SNC?

A

Kernicterus: lesão neurológica por deposição de BI nos núcleos da base

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6
Q

Icterícia neonatal: Apresentação clínica?

A
  • Icterícia
  • Sonolência
  • Letargia
  • Choro anormal
  • Sucção débil
  • Hipotonia
  • Convulsão
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7
Q

Asma: Características da asma controlada?

A
  • Sintomas diurnos: 2 ou menos por semana
  • Sintomas/despertares noturnos: nenhum
  • Necessidade de medicação de resgate: 2 ou menos vezes por semana
  • Limitação à atividade física: nenhuma
  • PFE/VEF: normal ou próximo ao normal
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8
Q

Asma: Quais as principais características que têm sido utilizadas para prever se a sibilância recorrente na criança irá persistir na vida adulta?

A
  1. Diagnóstico de eczema nos três primeiros anos de vida.
  2. Pai ou mãe com asma
  3. Eosinofilia sanguínea maior que 3% (ausência de parasitoses)
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9
Q

Asma: Como é feito diagnóstico da asma?

A
  • Clínico
  • Funcional (espirometria a partir dos 7 anos, quando a criança consegue realizar fluxos inspiratórios e expiratórios)
  • Avaliação da alergia (asma atópica)
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10
Q

Asma: A inflamação crônica da asma está associada a hiperresponsividade das vias aéreas, que leva a episódios recorrentes de:

A
  • Sibilos
  • Dispnéia
  • Opressão torácica retroesternal
  • Tosse (especialmente início da manhã ou a noite)
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11
Q

Asma: Quais as três características do brônquio na asma?

A
  • Edema
  • Broncoespamo
  • Secreção
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12
Q

Asma: Qual a consequência da inflamação persistente na asma?

A

Remodelamento brônquico

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13
Q

Asma: É possível fazer diagnóstico de asma em lactentes e pré-escolares?

A

Não, pois a sibilância recorrente pode ter evoluções variadas

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14
Q

Asma: Quais fatores aumentam risco da persistência de asma até a vida adulta?

A
  • Gravidade da doença
  • Presença de atopia
  • Tabagismo
  • Sexo feminino
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15
Q

Asma: Qual a função do espaçador?

A
  • Melhora a qualidade das partículas inaladas (partículas maiores ficam retidas e menores entram)
  • Aumenta a quantidade que chega ao pulmão
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16
Q

Asma: Por quais motivos a asma não é controlada?

A
  • Não adesão: uso de dispositivos eletrônicos para monitorização pode ser alternativa
  • Não é asma: por ser diagnóstico baseado nos sintomas, há muitas falhas, por volta de metade das crianças com diagnóstico não tem asma
  • Comorbidades: refluxo gastroesofágico, obesidade, disfunção de cordas vocais, rinossinusite crônica, polipose nasal, ansiedade, depressão, obstrução respiratória alta, apneia do sono, aspergilose bronco pulmonar alérgica, bronquiectasias….
  • Permanência da exposição: especialmente a ácaros, mas também tabagismo - piora controle da doença, acelera a perda da função pulmonar e diminui a responsividade do corticoide inalado
  • Asma de difícil controle
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17
Q

Queixas Ginecológicas: Quais são as queixas mais frequentes na adolescência?

A
  • Corrimento vaginal
  • Alterações mamárias
  • Irregularidades menstruais
  • Cólicas menstruais
  • Orientação para escolha de método anticoncepcional
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18
Q

Queixas Ginecológicas: Indicações de consulta ginecológica na adolescência?

A
  • Início da atividade sexual
  • Suspeita de DST
  • Suspeita de gravidez
  • Abuso sexual
  • Queixas genitais ou mamárias
  • Exames preventivos após 18 anos
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19
Q

Queixas Ginecológicas: Qual a característica de um corrimento vaginal normal?

A
  • Branco
  • Escasso
  • Leucócitos ausentes ou raros (quando raros, íntegros)
  • Células descamavativas
  • pH de 3,5 a 4,5
  • Após ressecamento e contato com as roupas íntimas = adquire cor amarelada
  • Surge de 6 meses a 1 ano após menarca
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20
Q

Queixas Ginecológicas: Vantagem da acidez vaginal?

A

Proteção contra infecções e agentes causadores dos corrimentos patológicos

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21
Q

Queixas Ginecológicas: Como é mantida a homeostase vaginal?

A

Bacilos de Döderlein, convertem o glicogênio proveniente das células descamativas em glicose, maltose e ácido lático → acidificação

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22
Q

Queixas Ginecológicas: Consequência da alteração do pH vaginal?

A

Corrimento

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23
Q

Queixas Ginecológicas: Diagnóstico de conteúdo vaginal normal?

A

Diagnóstico totalmente clínico.

Conduta:

  • Orientação quanto a higiene íntima (banho e uso de sanitários) e vestimentas (evitar roupas sintéticas e muito justas)
  • Citologia do conteúdo vaginal: apenas quando a angústia da adolescente e familiares não é resolvida com orientações
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24
Q

Queixas Ginecológicas: Corrimento branco, semelhante ao leite coalhado, espesso, viscoso, aderente ao colo do útero e paredes vaginais, intensamente pruriginoso.

Sugestivo de?

A

Candidíase / Monilíase

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25
Q

Queixas Ginecológicas: Exames diagnósticos de candidíase?

A
  • Diagnóstico parasitológico (hifas)
  • Teste de KOH (lise de todos os elementos do esfregaço com a evidência de hifas)
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26
Q

Queixas Ginecológicas: Corrimento amarelo-esverdeado, espumoso, viscoso, abundante, prurido discreto.

Sugestivo de?

A

Tricomoníase

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27
Q

Queixas Ginecológicas: Exames diagnósticos de tricomoníase?

A
  • Parasitológico: protozoário flagelado
  • Exame especular: colpite em framboesa
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28
Q

Queixas Ginecológicas: Corrimento acinzentado, abundante, bolhoso, cheiro fétido, prurido piora com coito e período menstrual, pH alcalino.

Sugestivo de?

A

Vaginose bacteriana

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29
Q

Queixas Ginecológicas: Exames diagnósticos de vaginose bacteriana?

A
  • Diagnóstico parasitológico: clue cells (grânulos dentro e fora da célula)
  • Teste das aminas com uso de KOH (liberação de cadaverina e putrescina)
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30
Q

Queixas Ginecológicas: Alterações mamárias mais comuns na adolescência?

A
  • Mastalgia
  • Assimetria mamária
  • Tumores mamários
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31
Q

Queixas Ginecológicas: Quais são as possíveis causas de irregularidades menstruais?

(3)

A
  • Imaturidade do eixo HHG.
  • SOP quando associada a hiperandrogenismo.
  • Sempre descartar a hipótese de gravidez.
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32
Q

Queixas Ginecológicas: Características da dor de cólica menstrual?

A
  • Abdome inferior (baixo ventre).
  • Relacionada ao fluxo menstrual.
  • Irradiação para região lombar e face interna das coxas.
  • De leve a severa.
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33
Q

Queixas Ginecológicas: Caracterização da dismenorreia primária?

(3)

A
  • Início de 6 a 12 meses após a menarca.
  • Coincide com ciclos ovulatórios.
  • Associada a pelve livre, sem patologias.
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34
Q

Queixas Ginecológicas: O que é a dismenorreia secundária?

A
  • Ocorre após alguns anos de ciclo menstrual normal
  • Associada a patologias pélvicas
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35
Q

Queixas Ginecológicas: Qual a fisiopatologia das cólicas menstruais?

A

Teoria mais aceita, importante e plausível:

Aumento das prostaglandinas (10 a 15 vezes acima do normal) com aumento das contrações uterinas, levando à hipóxia, isquemia e dor.

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36
Q

Queixas Ginecológicas: Qual o tratamento das cólicas menstruais?

A
  • Diminuir componente psicológico
  • Analgésicos
  • AINE
  • Anticoncepção
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37
Q

Queixas Ginecológicas: Para adolescentes, como é a orientação para anticoncepção?

A
  • Dupla proteção → Anticoncepção hormonal + método de barreira (condom).
  • Deve ser recomendado a anticoncepção de emergência ou a pílula do dia seguinte após o coito desprotegido.
  • Orientação de acordo com cada método!
38
Q

Puberdade precoce: Qual a faixa etária considerada precoce?

A
  • 8 anos para meninas
  • 9 anos para meninos
39
Q

Puberdade precoce: Qual a diferença da PPC (central) e PPP (periférica)?

A

A PPC é dependente das gonadotrofinas (⇡GnRH → ⇡LH, ⇡FSH), também chamada de verdadeira.

A PPP é independente do GnRH, também chamada de pseudopuberdade precoce.

40
Q

Puberdade precoce: Qual mecanismo fisiopatológico da PPC?

A

Estimulação precoce do eixo HHG pelo aumento de GnRH.

41
Q

Puberdade precoce: Quais as causas de PPC?

A
  • Idiopática (mais frequente).
  • Associada a lesão do SNC: hamartomas hipotalâmicos, tumores, malformações congênitas e doenças adquiridas.
  • Exposição a desreguladores endócrinos: interagem com a sinalização dos hormônios esteroides, causando efeitos adversos sobre a fisiologia neuroendócrina.
42
Q

Puberdade precoce: Quais as causas de PPP?

A
  • Endógenas ou exógenas
  • Gonadal ou extragonadal
43
Q

Puberdade precoce: O que é a puberdade precoce incompleta?

A

São variantes benignas do desenvolvimento pubertário precoce, podendo ser encontrada telarca, adrenarca ou menarca prematura sem aumento da velocidade de crescimento.

44
Q

Puberdade precoce: O que são os hamartomas hipotalâmicos?

A

São malformações congênitas não neoplásicas compostas por massa heterotópica de tecido hipotalâmico, localizada na base do crânio no assoalho do III ventrículo, próximo ao tuber cinéreo ou aos corpos mamilares.

45
Q

Puberdade precoce: Qual risco associado ao inicio da PPC antes dos 3 anos de idade?

A

Maior risco de manifestações neurológicas tais quais epilepsia gelástica, crises focais ou generalizadas, distúrbios cognitivos e comportamentais.

46
Q

Puberdade precoce: Como os hamartomas levam a PPC?

A

Provável presença de neurônios secretores de GnRH no tecido do hamartoma hipotalâmico.

(não é totalmente esclarecido)

47
Q

Puberdade precoce: Qual tratamento da PPC?

A

Análogo de GnRH: acetato de leurporrelina 3,75 mg/mês ou 11,25 mg/3 meses.

(feedback negativo)

48
Q

Puberdade precoce: Qual a lógica do tratamento da PPC?

A

Administração de GnRH nicialmente leva à síntese e secreção de LH e FSH, porém a administração crônica resulta na supressão da produção desses hormônios com consequente supressão dos esteroides sexuais pelas gônadas.

49
Q

Puberdade precoce: Qual a origem da produção dos esteroides sexuais na PPP?

A
  • Gonadal
  • Suprarrenal
  • Fonte exógena, que inibe o eixo HHG.
50
Q

Puberdade precoce: Em qual tipo de puberdade precoce o desenvolvimento é isossexual?

A

PPC

51
Q

Puberdade precoce: Em qual tipo de puberdade pode ocorrer virilização do sexo feminino e feminização do sexo masculino?

A

PPP (PPIG)

52
Q

Puberdade precoce: Como deve ser efeito EF para avaliação?

A
  • Deve incluir as medidas antropométricas: peso, altura, desvio padrão de peso e altura para idade cronológica.
  • Análise com uso de gráficos populacionais.
  • Medição da pressão arterial.
  • Palpação da tireoide, abdominal e pélvica.
  • Investigação de manchas cutâneas hipercrômicas.
  • Sinais de virilização (acne, clitoromegalia, pelos axilares e pubianos, voz, massa muscular) ou feminização (ginecomastia, distribuição de gordura ginecoide nos meninos).
  • Estadiamento puberal de Tanner.
  • Palpação e medicação dos testículos para afastar assimetria dos nódulos testicualares.
53
Q

Puberdade precoce: Quais exames complementares solicitados?

A
  • Na PPIG, os valores das gonadotrofinas (LH e FSH) estão geralmente suprimidos enquanto os valores de esteroides sexuais estão elevados.
  • T4 livre e TSH são importantes para excluir hipotireoidismo primário,
  • Precursores androgênicos da suprarrenal (17 OH progesterona, 17 OH pregnenolona, 11-desoxicortisol, androstenediona, cortisol) e sulfato de DHEA para afastar os defeitos enzimáticos da suprarrenal e hiperplasia adrenal congênita
  • Dosagem sérica de beta-hCG é fundamental no sexo masculino para excluir disgerminomas secretores de beta-hCG
  • Algumas vezes é necessário medir hCG no líquor, naqueles casos suspeitos de germinomas do sistema nervoso central.
54
Q

Puberdade precoce: Quais exames de imagem são solicitados?

A
  • Raio X de punho e mão para estimar idade óssea.
  • Ultrassom pélvico feminino (detecção de processos expansivos e cistos ovarianos).
  • Ultrassom testicular (nódulos testiculares).
  • TC ou RNM para lesão da suprarrenal ou hepática.
  • Cintilografia Óssea e Raio X de ossos longos na pesquisa da doença óssea da síndrome McCune-Albright.
  • RNM do encéfalo para identificar lesão do SNC.
  • Estudo molecular pode confirmar diagnóstico.
55
Q

Puberdade precoce: Como é o tratamento da PPP/PPIG?

A

É necessário tratar a doença de base para cessar o desenvolvimento puberal, mas podem ser admnistrados medicamentos que bloqueiam a ação dos esteroides sexuais. (como agentes progestacionais, anti-androgênios, derivados imidazólicos, moduladores seletivos do receptor de estrógeno e inibidores da aromatase).

56
Q

Puberdade precoce: Como se dá o diagnóstico - clínico, imagem e laboratorial?

A
  • Anamnese detalhada e exame clínico.
  • Dosagem dos hormônios hipofisários e gonadais.
  • Avaliação da idade óssea.
  • Imagem da região hipotalamohipófise.
  • TC das supra-renais.
  • TC de testículos.
57
Q

Transtornos alimentares: Come compulsivamente e vomita?

A

Bulimia

58
Q

Transtornos alimentares: Não come, visão distorcida do próprio corpo?

A

Anerexia

59
Q

Transtornos alimentares: Se acha fraco, IMC elevado por massa magra?

A

Vigorexia

60
Q

Transtornos alimentares: Controle rígido sobre alimentação?

A

Ortorexia

61
Q

Transtornos alimentares: Idade mais prevalente da anorexia?

A

Bimodal

13-14 anos e 16-17 anos.

62
Q

Transtornos alimentares: Subtipos de anorexia?

A

Restritivo:

  • Dieta
  • Jejum
  • Exercício físico

Purgativo:

  • Ingestão compulsiva
  • Vômitos
  • Laxantes
  • Diuréticos
63
Q

Transtornos alimentares: Sinal de Russell é sugestivo de?

A

Bulimia

64
Q

Obesidade infantil: Síndromes genéticas relacionadas à obesidade infantil?

(4)

(referentes à aula)

A

Prader Wili

Bardet-Biedl

Beckwith-Wiedemann

Down

65
Q

Pneumonia: Principais agentes etiológicos?

A
  • Streptococcus pneumoniae*
  • Haemophilus influenzae*
  • Stafilococcus aureus*
  • Streptococcus grupo B*
  • Mycoplasma pneumoniae*
66
Q

Anemias: Definição?

A

Redução do número de eritrócitos circulantes e/ou quantidadede hemoglobina.

67
Q

Anemias: Classificação da etiologia?

A
  • Produção deficiente
    • Hematopoese ineficaz
    • Redução do sítio/estímulo de produção
  • Aumento da perda
  • Aumento da destruição
68
Q

Anemias: Causas de hematopoese ineficaz?

(2)

A
  • Alteração citoplasmática dos eritrócitos
    • Deficiência de ferro
  • Alteração da maturação dos eritrócitos
    • Deficiência de B12, ác. fólico
  • Alteração deseritropoéticas primárias
  • Protoporfiria eritropoéticas
69
Q

Anemias: Causas de redução do sítio/estímulos?

(2)

A
  • Acometimento medular
    • Aplasia medular
    • Hipoplasia medular
    • Substituição do tecido medular
  • ⇣EPO
    • Insuficiência renal crônica (IRC)
    • Hipotireoidismo
    • Desnutrição proteica
70
Q

Anemias: Causas de aumento da perda?

(3)

A
  • Traumas
  • Hipermenorreia
  • Acometimento do TGI
71
Q

Anemias: Causas de aumento da destruição?

(6)

A
  • Incompatibilidade materno-fetal
    • ABO, Rh
  • Hemoglobinopatias
    • Anemia falciforme
    • Talassemia
  • Defeitos na membrana eritrocitária
  • Defeitos do metabolismo eritrocitário
    • Deficiência de G-6-PD
  • Processos autoimunes
  • Processos infecciosos e inflamatórios
  • Lesão mecânico/térmica eritrocitária
  • Lesão oxidativa
  • Hemoglobinúria paroxistica noturna
72
Q

Cefaleia: Caracteres da dor?

(12)

A
  1. Há quanto tempo?
  2. Em que lugar da cabeça dói exatamente? (em toda a cabeça, em um local, pedir para mostrar)
  3. Fatores de melhora (ex: escuridão, silêncio, medicamento) e piora (ex: barulho, claridade)
  4. Outros sintomas juntos? (náusea, vômito, alteração da visão, sensibilidade à luz, não querer comer)
  5. A dor é de que tipo? Consegue descrever? (pulsátil, latejante, aperto)
  6. Nota para a dor/intensidade (1 a 10)
  7. Evolução (piorou desde quando começou?)
  8. Duração dos episódios
  9. Frequência: já teve outras vezes? Episódios prévios? Há quanto tempo?
  10. Momento do dia (manhã, tarde, noite) em que surge?
  11. Fatores desencadeantes. Como iniciou, fez algo que iniciou?
  12. Irradiação?
73
Q

Cefaleia: O que deve ser questionado no IDA?

A
  • Alteração de visão - se foi ao oftalmo
  • Menstruação - TPM
  • Gravidez
  • Trauma
  • Qualidade do sono
  • Febre - infecção
  • Alimentação - apetite
  • Tontura
  • Dificuldade para falar
  • Fraqueza
  • Sensação de formigamento, perda de sensibilidade - AVC
  • Humor - estresse, tensão
  • Lacrimejamento - cefaleia em salva
  • Inquietude
  • Congestão nasal, nariz escorrendo
74
Q

Cefaleia: Quais são as estruturas responsáveis pela dor?

A
  • Intracranianas: seios venosos, veias de maior calibre e dura-máter que as circunda, artérias durais, artérias do polígono de Willis.
  • Extracranianas: pele, tecido subcutâneo, músculos, nervos, membranas submucosas, dentes, alguns vasos sanguíneos maiores.
75
Q

Cefaleia: O que é a cefaleia aguda?

A

Aquela que não foi sentida anteriormente para crianças e que a intensidade se agrava rapidamente no decorrer de minutos ou horas.

76
Q

Cefaleia: O que pode causar a cefaleia aguda?

A
  • Sinusite, otites e mastoidites
  • Distúrbios dentários
  • Distúrbios oftalmológicos
  • Traumatismos cranianos
  • Hidrocefalia aguda
  • Hemorragia intracraniana
  • Meningite e encefalite
  • Hipertensão arterial
77
Q

Cefaleia: Exemplos mais frequentes de cefaleia crônica?

A

Migrânea/enxaqueca e cefaleia tensional.

78
Q

Cefaleia: O que é a aura?

A

Sintoma neurológico temporário que pode se referir a uma área focal do cérebro. Na migrânea, tem um início insidioso e uma evolução lentamente progressiva.

79
Q

Cefaleia: Quais as características da enxaqueca?

A
  • Unilateral em 60% dos casos
  • Caráter pulsátil
  • Fase premonitória (alteração de raciocínio, apetite, privação de sono)
  • Aparece habitualmente antes dos 20 anos de idade
  • Piora com esforços físicos ou manobras que aumentem o fluxo sanguíneo cerebral e melhora com as condições que diminuem o afluxo de sangue ao segmento cefálico.
  • Fatores que acompanham: palidez, sudorese, anorexia, náuseas e vômitos, foto e fonofobia, e raramente, distúrbios autonômicos.
80
Q

Cefaleia: Qual a etiologia?

A

Poligênica, multifatorial, e com alguma influência dos fatores ambientais. Nota-se limiar mais baixo excitação do córtex occipital do que controles, provavelmente devido a:

  • Hiperatividade da neurotransmissão excitatória (canais de sódio, cálcio, glutamato).
  • Menor atividade da neurotransmissão inibitória (GABA).
  • Componente genético (canal de cálcio, ATPase sódio/potássio, defeitos nas mitocôndrias).
81
Q

Cefaleia: Quais são as fases da migrânea?

A
  1. Premonitória (60%)
  2. Aura (10-20%)
  3. Cefaleia
  4. Resolução
82
Q

Cefaleia: O que desencadeia a cefaleia do tipo tensional?

A
  • Fadiga
  • Falta de sono
  • Ansiedade
  • Estresse
83
Q

Cefaleia: Quais as características da cefaleia tensional?

A
  • Holocraniana
  • Bifrontal
  • Não se apresenta com sintomas autonômicos
  • Não piora com o movimento ou luz
  • Caráter de pressão ou aperto
  • Intensidade fraca ou moderada
  • Não é agravada por atividades físicas
84
Q

Cefaleia: O que são as cefaleias em salvas?

A

Dor recorrente e agonizante de duração de 15 minutos a 3 horas de ataque com sudorese de face.

Afeta mais homens de 20-40 anos.

Fumo é fator de risco e em geral ocorre a noite, paciente fica agitado e com sintomas autonômicos do mesmo lado da dor: lacrimejamento, hiperemia conjuntival, rinorreia, síndrome de Horner parcial (mitose e ptoses).

85
Q

Cefaleia: Qual tratamento educativo?

A

Sono

  • Avaliar presença de síndromes das pernas inquietas ou outras patologias prejudicando a arquitetura do sono.
  • Papel questionado da melatonina como anti-inflamatório.
  • Informar à família sobre privação e sono em excesso.

Alimentação

  • Evitar jejum prolongado/hipoglicemia
  • Hidratação
  • Obesidade - maior frequência e correlação positiva com IMC alto
  • Fisiologia em comum com mecanismos regulatórios da fome (serotonina, orexíneas, leptinas…)

Exercício físico

  • Regular
  • Evitar exposição excessiva ao sol
86
Q

Cefaleia: Qual tratamento medicamentoso?

A

Medicamentos abortivos:

  • Triptanos: medicamentos agonistas dos receptores serotoninérgicos: abordagem de dor moderada a forte. Tem efeitos colaterais como sensação de calor, peso, formigamento, opressão torácica.
  • Analgésico simples (paracetamol, AINE): devem ser ingeridos precocemente após inicio dos sintomas. Uso abusivo desencadeia cefaleia.
  • Antieméticos.
87
Q

Cefaleia: Quando é utilizado profilaxia para enxaqueca? Quais medicamentos?

A

Pacientes que têm mais que duas crises por mês ou que tendo apenas duas, ou menos somente uma seja extremamente grave ou demorada ou naqueles casos que não respondem de modo satisfatório à terapêutica abortiva.

88
Q

Cefaleia: Medicamentos utilizados para profilaxia de enxaqueca?

A

Medicamentos mais utilizados:

  • Betabloqueadores (propranolol).
  • Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina).
  • Antagonistas de canal de cálcio (flunarizina).
  • Anticonvulsivantes (ácido valpróico, topiramato e lamotrigina).
89
Q

Cefaleias:

A
90
Q

Epilepsia: Diferença de epilepsia e crise epiléptica?

A

Crise epiléptica: Ocorrência transitória de sinais e/ou sintomas devido a uma atividade neuronal síncrona ou excessiva no cérebro.

Epilepsia: Predisposição duradoura a crises epilépticas, e pelas consequências neurobiológicas, sociais, cognitivas e psicológicas.

Critérios para definição de epilepsia (qualquer um dos 3 abaixo):

  • Ao menos 2 crises não provocadas (ou 2 reflexas) com intervalo de 24h entre elas
  • 1 crise não provocada (ou 1 reflexa) e a chance de nova crise ser de pelo menos 60%
  • Diagnóstico de uma síndrome epiléptica