Patologias da Laringe Flashcards

1
Q

Epiglotite, manifestaçoes?

A
  1. Dor intensa a deglutição
  2. Aumento da salivação
  3. Febre
  4. Voz abafada
  5. Estridor e dispnéia

É um quadro muito grave!!

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2
Q

Agente etiológico epiglotite?

A

Haemophilus influenzar tipo B

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3
Q

Investigação Epiglotite? (2)

A
  1. Videolaringoscopia
  2. Radiografia de Perfil da Cervical (sinal do polegar)
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4
Q

Tratamento epiglotite?

A
  1. INTERNAÇÃO HOSPITALAR;
  2. Posição sentada;
  3. Oxigenoterapia;
  4. Corticosteróides IV (dexametasona);
  5. ATB IV (ceftriaxone);
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5
Q

Laringotraqueobronquite “crupe viral”, quadro clínico?

A

Estridor, dispnéia e sintomas gripais

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6
Q

Diagnóstico laringotraqueobronquite?

A
  1. Videolaringoscopia (edema subglótico)
  2. Radiografia de cervical (sinal da torre)
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7
Q

Etiologia laringotraqueobronquite?

A

VIRAL

Parainfluenza 1 e 2 | Influenza A e B | Sincicial Respiratório

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8
Q

Tto, laringotraquiobronquite?

A

Quadro de evolução benigna (3-7 dias), mas temos que ter cuidado com esse paciente.

  • Umidificação do ar com nebulização;
  • Aspiração de secreções;
  • Oxigenação em tenda;
    • Usa-se caixa de acrílico ao redor da cabeça (facilita a oxigenação)
  • Corticoide;
    • Regressão da inflamação
    • É usado IV em muitas vezes para ação rápida
  • ATB (infecção secundária);
  • Nebulização com adrenalina (efeito rebote).
    • Uso de adrenalia para redução do edema.
    • Cuidado com efeito rebote: o edema pode voltar mais intensamente, por isso que devemos observa-lo por 4 a 5h (sempre).

CASOS GRAVES INTERNAR E INTUBAR

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9
Q

Sinais de gravidade, laringotraquiobronquite?

A
  • < 6 meses (possuem VA mais estreita);
  • Estridor em repouso (obstrução de 80%);
  • Alteração do nível de consciência;

(sonolência)

  • Detecção de hipercapnia;

A hipercapnia sinaliza que a criança está fazendo hipóxia

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10
Q

Laringite Catarral aguda, fatores causais?

A
  • Decorrente resfriados comuns (muito comum);
  • Mudanças bruscas temperatura (muitas vezes apresenta-se somente com disfonia);
  • Inalação substâncias irritantes (fumaça);
  • Ingestão de líquidos gelados;
  • Após IVAS
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11
Q

Laringite catarral aguda, agente etiológico mais comum?

A

Moraxella catarrhalis, H. influenzae e vírus.

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12
Q

Laringite catarral aguda, quadro clínico?

A
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13
Q

Diagnóstico laringite catarral aguda?

A
  1. Laringoscopia
    * Congestão difusa mucosa laríngea (hiperemia);
    * Exsudato mucoso;
    * Paresia de pregas vocais;

Corda vocal abre e fecha lentamente, causando assim prejuízo na voz.

  • Fenda glótica (fusiforme).

Devido a inflamação, as pregas vocais nãos e fecham adequadamente, formando uma fenda.

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14
Q

Laringite catarral, diagnóstico?

A

Evolução benigna com resolução em 4 a 8 dias.

  • Eliminação fatores predisponentes;
  • ATB amplo espectro

Usar em caso de prostração importante, sem melhora, apesar dos tratamentos iniciais (Moraxella, possivelmente).

  • Amoxilina e clavulanato
  • Quinolonas
  • Macrolídeos (azitromicina, claritromicina)
  • Corticoide oral

Regressão do edema.

  • Nebulização

Limpeza das vias aéreas.

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15
Q

Coqueluche, agente etiológico?

A

Bordatella Pertussis

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16
Q

Coqueluche, quadro clínico?

A

1ª fase: Catarral

  • Febre, coriza e tosse paroxística;
  • Dura 2 semans

2ª fase: Tosse paroxística

  • Expirações rápidas seguidas de inspiração forçada, súbita e prolongada – leva criança ficar com rubor - “guincho” (ato de puxar o ar intensamente ao final da tosse).
  • Durante a tosse pode ocorrer refluxos e vômitos;
  • Duração: 4 a 6 semanas.

3ª Fase: Convalescencia

  • Redução das crises de tosse
  • Duração: mais ou menos 2 semanas
  • Evolução para melhora
17
Q

Coqueluche?

A

Ocorre mais comumente em crianças abaixo de 6 meses (ainda não imunizados) e adultos (vacina dura 10 anos);

Transmissão: contato direto;

Prevenção: vacina pentavalente;

18
Q

Coqueluche, complicações?

A
  • Pneumonia
  • Otite Média Aguda
  • Pneumotórax
  • Ruptura de diafragma
  • Convulsão
  • Encefalopatia
  • Hérnias

As complicação são muito preocupantes!!!

19
Q

Diagnóstico?

A

Basicamente clínico:

Suspeita quando há tosse seca por 14 dias associada a:

  • Tosse paroxística;
  • Guincho respiratório;
  • Vômitos pós tosse

Tosse seca há 14 dias em contato com caso confirmado.

  • Swab de orofaringe e cultura (diagnóstico de certeza)
    • leucocitose (> 20.000 leucócitos/mm³) e linfocitose absoluta (acima de 10 mil linf/mm³);
20
Q

Tratamento coqueluche?

A

1ª escolha: azitromicina;

Vale ressaltar que a azitromicina só é eficaz no início da coqueluxe (1ª fase). Na fase de paroxismos essa classe de antibiótico não tem boa atuação, pois não conseguimos mais impedir a tosse e a evolução da doença (ATB perde muito a eficácia).

PS.: a eritromicina era o macrolídeo de escolha, atualmente não é mais, pois esse provoca muitos efeitos adversos.

2ª escolha: claritromicina;

3ª escolha: eritromicina ou SMZ-TMP

Para quem fazemos a quimioprofilaxia?

  • Contactante
  • Azitromicina 1cp/d por 5 dias

É UMA DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA…

21
Q

Laringite estridulosa, quadro clinico?

A
22
Q

Laringite estridulosa, tratamento?

A
  • Umidificaçao do ar;
  • Ambiente calmo;
  • Compressa quente infra hioidea;
  • Spray vasoconstrictor (nariz);
  • Corticosteróides (devido ao edema subglótico e para impedir recidiva) – o efeito éc ontroverso.