Parte 2 Flashcards

1
Q

Na tenotomia do tendão calcaneo, qual a ordem de estruturas e qual o feixe mais suscetível a lesão?

A

Lateral: tendão, artéria fibular, nervo sural, veia safena (TANV)
Medial: FLH, nervo tibial, artéria tibial posterior
Mais suscetível: FEIXE TP

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2
Q

O que leva a suspeita de maus tratos? Quais são as áreas vermelhas?

A

Lesões cutâneas e hematomas em fases diferentes. Mecanismo de trauma e energia.
Áreas vermelhas: bochechas, pescoço, terço médio do braço, mãos, genitálias e coxas, pés

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3
Q

Qual o local da fratura de côndilo lateral ped? Quem fica inserido no fragmento?

A

Entre ERLC e BRR
Os que permanecem inseridos no fragmento distal são ERLC e ERCC

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4
Q

Qual acesso evitar no cotovelo?

A

Posterior. Aumenta risco de ON

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5
Q

Quais os ligamentos lesados na luxação peritalar?

A

Talonavicular e talocalcâneo são lesados. Calcaneonavicular permanece intacto.
Mecanismo: eversão forçada

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6
Q

No que consiste a Sd de Larsen?

A

Espondilólise, Lx subaxial, displasia elementos posteriores C4C5, platibasia (achatamento dos corpos vertebrais)
Cifose real pode variar 35-100º
Comprometimento neurológico quase inexiste

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7
Q

Quais diagnósticos a dosagem de alfafetoproteína NÃO ajuda diretamente no diagnóstico?

A

GONM
Gastrosquise, onfalocele, necrose congênita e morte fetal

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8
Q

Quais as datas de defeito do tubo neural?

A

24 dias - mielomeningo
42 dias - outros defeitos

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9
Q

Qual defeito tem maior chance de detecção no pré-natal?

A

Anencefalia
2º - mielomeningo

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10
Q

Quando fixar epifisiólise contralateral?

A

20-25% tem alterações
Maior chance nos primeiros 16 meses
Doenças endócrinas *** - Gh e estrogênio
Menino, obeso, negro, < 10 anos
Principal motivo - baixa idade
Classificação instável tem pior prognóstico
Escore Oxford 16-18 pontos

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11
Q

Quais as regiões avaliadas no método de Oxford?

A

Ilio, cartilagem trirradiada, cabeça femoral, trocanter maior e menor

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12
Q

Qual a lesão ligamentar mais comum na fratura distal do fêmur?

A

LCA

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12
Q

Quais os aspectos avaliados na classificação de Russel Taylor para fx subtroc?

A

Extensão para fossa do piriforme e acometimento do Trocanter Menor

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12
Q

Qual a classificação de Russel Taylor?

A

1 - não estende para fossa do piriforme
1a - Tme no frag proximal / 1b Tme não está no prox.

2 - Se estende para fossa do piriforme
2a - sem cominuição do Tme
2b - com cominuição córtex medial e perda do Tmaior

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13
Q

Na fx supracondiliana, o cúbito varo está associada a um aumento de __________ do cotovelo

A

EXTENSÃO

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14
Q

Como está o ângulo de Baumann no cúbito varo?

A

Mais horizontal

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15
Q

V ou F
Sobre a fratura exposta e seu manejo: não existe nenhuma vantagem óbvia do tratamento realizado em até 6 hr, quando comparado com aquele realizado entre 6-24hr

A

VERDADEIRO

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16
Q

Qual a classificação de Pipkin?

A

Type I: femoral head fracture caudal to fovea capitis. B, Type II: femoral head fracture cephalad to fovea capitis. C, Type III: type I or II fracture with associated femoral neck fracture. D, Type IV: type I, II, or III fracture with associated acetabular fracture.

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17
Q

Qual a % de perda de redução nas fraturas de planalto?

A

33%

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18
Q

Qual a deformidade na haste de tíbia com ponto de entrada incorreto?

A

Valgo se muito medial
Varo se muito lateral

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19
Q

Descreva a classificação de Cierny e Mader

A

Tipo 1 - doença endosteal
Tipo 2 - superficial, cortical acometida
Tipo 3 - Sequestro cortical, permite ressecção sem causar instabilidade
Tipo 4 - instabilidade após desbridamento

A - hospedeiro normal
B - comprometido (Local ou Sistêmico)
C - mau prognóstico

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20
Q

Quais os pontos finais da ressuscitação? 7 itens

A

Hemodinâmica estável, Spo2 estável, lactato < 2***, ausência de transtorno da coagulação, temperatura normal, DU > 1ml/kg/hora, sem droga vasoativa

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20
Q

A osteólise e afrouxamento asséptico é comum em qual componente da artroplastia do cotovelo?

A

Componente umeral

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21
Q

Quais os critérios de Hertel? Pra que serve?

A

Fratura em 3 partes não faz parte
Metaphyseal extension of the humeral head of less than 8 mm and medial hinge disruption of more than 2 mm are predictive of ischemia. The combination of metaphyseal extension of the humeral head, medial hinge disruption of more than 2 mm, and an anatomic neck fracture pattern has a 97% posi- tive predictive value for humeral head ischemia.

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22
Q

Como medir o ângulo glenopolar?

A

Linha na glenoide e uma do ponto superior até borda inferior da escápula.
Normal 30-45º

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23
Q

Como fazer e pra que serve a incidência de Broden?

A

Rotação interna de 30º -> feixe centrado na fíbula → inclina 10, 20, 30, 40º cefálico (mais inclinado, vejo mais a faceta posterior)

Faceta posterior do calcâneo, de posterior para anterior

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24
Q

Para pseudoartrose, como é a S e E da TC?

A

Alta sensibilidade e baixa especificidade

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25
Q

Qual a classificação de DAHL para infecção do trajeto do pino?

A

0 → sem infecção (cuidados de rotina)
1 → inflamação sem secreção (lavar com água e sabão + peróxido)
2 → inflamação com secreção serosa (entra com ATB apesar de não ter pus)
3 → inflamação com secreção purulenta (igual tipo 2 - ATB)
4 → primeiro que altera RX, tem osteólise (retirar pino com soltura)
5 → sequestro e infecção medular (cirurgia para cultura e desbridamento - guia ATB pela cultura)

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26
Q

Qual ramo inerva a faceta?

A

Ramo MEDIAL
Ramos intermédio e lateral inervam a musculatura

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27
Q

SCIWORA
Qual a epidemiologia?

A

Crianças < 9 anos e idosos (ossificação do ligamento)
Spinal Cord Injury Without Radiological Abnormality
Crianças < 8 anos
Lesão medular sem fratura ou luxação visível Rx/TC
Fx fisária SH I que reduziu? Não significa que não aconteceu
Aparece na RM
Flexão severa ou DISTRAÇÃO cervical
Osso infantil tolera mais deformidade que a medula
Pode ser lesão isquêmica
Sintomas neurológicos tardios 52%
MAIS novos: COMPLETA
Mais velhos: INCOMPLETA
NÃO IMOBILIZAR IGUAL ADULTO - CABEÇA MAIOR QUE O CORPO - TENDE A FICAR EM FLEXÃO

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28
Q

O que é o sinal da cortical reversa?

A

Por outro lado, nas lesões por distração associadas às fraturas do tipo explosão o fragmento da parede posterior do corpo vertebral pode sofrer rotação em torno do seu próprio eixo, apresentando-se na TC com a borda anterior lisa e regular e a posterior mal definida, irregular, constituindo o sinal cortical reverso. Este sinal, visto no corte axial da TC, ocorre devido à rotação de 180 graus do fragmento cortical do muro posterior, denotando ruptura do ligamento longitudinal posterior

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29
Q

O que é a classificação de SDSG?

A

Espondilolistese
Baixo grau < 50%
TIpo 1 < 45º
Tipo 2 PI 45-60º
TIpo 3 PI > 60º
Alto grau > 50%
TIpo 4 - pelve equilibrada
Tipo 5 - pelve retrovertida coluna equilibrada
Tipo 6 - coluna desequilibrada

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30
Q

Epidemiologia do Granuloma Eosinofílico

A

CONCEITO: espectro ósseo da histiocitose de células Langerhans - o mais comum
Agressivo - B3 - SINTOMÁTICO
Causa mais comum de vértebra plana
EPIDEMIOLOGIA
< 20 anos, maioria < 10 anos
MASCULINO
Crânio → fêmur x coluna / ílio
HOLE TO THE HOLE
Lesão isolada 80%
Poliostótica e síndromes → < 20%
Podem causar vértebra plana

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31
Q

Qual a complicação da ressecção assimétrica na OTT de Smith Petersen?

A

Deformidades coronais

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32
Q

Como é a vascularização do disco vertebral?

A

Ao nascimento, vascularização interna. No adulto, avascular

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33
Q

Características do disco vertebral

A

Estabilizador / Fixo / Absorve energia
Avascular - embebição
nulo fibroso: colágeno tipo 1 / oblíquas / inervação camada mais externa
Núcleo pulposo: colágeno tipo 2 / rico em água / HERNIAÇÃO
Fibras longitudinais - absorvem impacto
C1 e C2 não tem disco

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34
Q

Qual a localização da aa.
de Adamkiewicz?

A

ESQUERDA T9-T11 nutrição toracolombar

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35
Q

Classificação de Effendi (Levine-Edwards)

A

Fratura do enforcado
1 - não deslocada, estável (carga axial)
1a - obliqua, deslocada, envolvendo somente uma pars (curvatura lateral) - maior incidência de déficit neurológico
2 - deslocada, componente de flexão na carga axial
2a - deslocadas com ruptura do disco c2c3 e ligamento interespinhal
3 - luxação uni ou bilateral das facetas; raro

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36
Q

Qual a complicação pós-op mais comum na sindactilia?

A

Retração cicatricial

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37
Q

Quando operar a sindactilia?

A

6-12 meses

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38
Q

Qual o primeiro procedimento na sindactilia da Sd de Apert?

A

Abertura da primeira comissura

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39
Q

Nutrição dos tendões flexores:

A
  • liquido sinovial produzido pela bainha tenossinovial
    • suprimento sanguineo de vasos longitudinais no paratendão, vasos intraosseos (inserção tendinea) e vínculas
      • Arteria digital propria tem 4 ramos comunicantes transversos para os tendões flexores: ramo para a vincula longa do superficial e arterias digitais transversas proximal, intermediaria e distal
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40
Q

Qual a área isquêmica do flexor superficial? E do flexor profundo?

A

Superficial: abaixo da polia A2, falange proximal
Profundo: A2 e A4

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41
Q

Quais os mecanismos de cicatrização dos tendões?

A

Extrínsecos: fibroblastos da periferia – formação de aderências e cicatrizes
Intrínsecos: fibroblastos do próprio tendão

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42
Q

Quais as fases de cicatrização tendínea?

A

Inflamatória: 48-72h
Fibroblástica: 5d-4 semanas
Remodelação: 4sem-3,5 meses

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43
Q

Qual a área sensitiva de C6, C7 e C8?

A

C6 - primeiro dedo
C7 - terceiro dedo
C8 - quinto dedo

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44
Q

O Nervo torácico longo sai de quais raizes? Inerva qual músculo?

A

C5, C6, C7
Músculo serrátil anterior

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45
Q

O nervo axilar sai de qual região do plexo? Inerva quais estruturas?

A

Fascículo posterior (último ramo)
Deltoide, redondo menor e pele sobre o deltoide

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46
Q

Defina classificação de Seddon: neuropraxia, axonotmese e neurotmese

A

NEUROPRAXIA: pequena contusão ou compressão. Não há degeneração periférica. A recuperação é completa.

AXONOTMESE: ruptura do axônio + degeneração walleriana distal, com preservação de estruturas periféricas suporte cicatricial. Regeneração espontânea, mais lenta; boa recuperação funcional pode ser prevista.

NEUROTMESE: ruptura completa do nervo e do tecido de suporte adjacente; ou lesão extensa de avulsão ou esmagamento. Não se espera recuperação espontânea significativa.

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47
Q

Defina a classificação de Sunderlan

A

1 Condução bloqueada com estruturas integras
2 Degeneração walleriana com endoneuro integro e com recuperação completa
3 Destruicao do endoneuro e desorganização fascicular interna
4 Desorganizacao interna completa porém com continuidade das estruturas externas
5 Completa destruição de todas estruturas

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48
Q

Qual a epidemiologia e etiologia da mão reumatoide?

A

Mulher 3:1, 35-50 anos
Multifatorial
Proteases, colagenases –> inflamação e proliferação da sinóvia –> destruição tecidual

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49
Q

Quais os critérios Dx da artrite reumatoide?

A

4 abaixo por no mínimo 6 semanas:
- Rigidez matinal > 1 hora
- Artrite 3 ou + articulações
- Artrite das articulações das mãos ou punho
- Artrite simétrica
- Fator reumatoide +
- Rx c/ osteopenia ou erosão
- Nódulos reumatóides subcutâneos

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50
Q

Qual o local de ruptura tendínea na AR?

A

Punho

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51
Q

Qual o local de maior acometimento e mais importante na função dos dedos na AR?

A

MTC-F

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52
Q

Descreva deformidade em Z de Shapiro (AR)

A

Desvio ulnar + subluxação volar da MF
Dedos em botoeira ou pescoço de cisne
IFD - dedos em malho
Polegar pescoço de cisne ou gamekeeper thumb

53
Q

Classificação de Nalebuff para pescoço de cisne

A

Classificação Nalebuff → I) Flexíveis; II) Contratura intrínseca; III) Deformidade rígida, s/ alteração articular; IV) Alteração articular

54
Q

Classificação de Nalebuff para Botoeira

A

Leve, moderado e grave

55
Q

Classificação de Nalebuff para polegar

A

1) Botoeira (+ comum); 2) MF Flexão + IF Extensão + Sublux C-MTC (raro); 3) Pesoço de Cisne (2° + comum); 4) Gamekeeper Thumb (raro)

56
Q

Qual a sequência de rotura dos tendões extensores e o nome da Síndrome?

A

1º extensor próprio 5QD → Na sequência → 4° → 3° (Sd. Vaughn-Jackson)

57
Q

O que é a lesão de Mannerfelt?

A

Rotura flexor longo do polegar no túnel do carpo ou indicador

58
Q

Características da artrite psoriática

A

25% tem poliartrite similar a AR, unhas “escavadas”, envolvimento IFD, assimétrico periférico; Rx com acro-osteólise, “pencil-in-cup”

59
Q

Descrever os eixos do fêmur

A

Eixo mecânico: centro de rotação do fêmur - centro do tálus –> 3º linha vertical
Eixo anatômico: diáfise –> 9º linha vertical
Diferença entre os dois: 6º

6º valgo –> eixo anatômico do fêmur com eixo anatômico da tíbia

60
Q

Quais os eixos da tíbia?

A

Eixo anatômico da tibia coincide com eixo mecânico, pois tibia proximal faz 90 com o talus.

Eixo mecânico da tibia = centro do pilão x centro platô

Superficie articular da tibia proximal tem 3 graus de varo em relação a essa linha.

61
Q

Descreva a anatomia do LCA

A

Origem: face medial do côndilo lateral (posterior à crista do residente) –> inserção borda posterior do corno anterior do menisco lateral
Banda anteromedial: tensa em flexão (gaveta anterior) e posterolateral (tensa em extensão; Pivot Shift e Lachman)

62
Q

Quem faz a principal resistência a hiperextensão?

A

BANDA PL DO LCA

63
Q

Qual a carga para lesão do LCA? E qual sua resistência?

A

Carga para lesão –> 1725N +- 269 (em jovens pode ser 2160N)
Resistência 182N/mm

64
Q

Quem compõe o canto posteromedial?

A

Ligamento poplíteo oblíquo, ligamento oblíquo posterior, tendão semimembranoso, corno posterior do menisco medial e cápsula articular medial

65
Q

Qual a função do canto posteromedial?

A

Restritor rotação externa
Estabilizador do joelho estendido
Estabilizador secundário à translação posterior

66
Q

Quantos graus de aumento na rotação externa e translação anterior da tíbia se lesão CPM + LCM?

A

30º

67
Q

Quem compõe o canto posterolateral? Qual sua função principal?

A

Tendão poplíteo, ligamento popliteofibular e LCL
Principal estabilizador da rotação tibial externa. Função primária: resistir à rotação em varo, RE (30º flexão) e translação posterior da tíbia

68
Q

Quais as camadas de Marshall?

A

1ª - fáscia crural (do sartório)
2ª - LCM superficial, poplíteo oblíquo, patelofemoral medial
3ª - cápsula articular, LCM profundo e lig oblíquo posterior

69
Q

Quais as camadas de Seebacher?

A

1 - TIT, bíceps femoral
2 - LPF lateral, retináculo lateral da patela
3 - LCL, popliteofibular e cápsula articular

70
Q

Qual a sequência de tratamento nas lesões LCP combinadas?

A

1 - lesões meniscais e osteocondrais
2 - cruzados
3 - periféricas

71
Q

Técnica de Hughston e Jacbson

A

Instabilidade PL leve ou moderada
OTT epicondilo lateral e reinserção mais proximal

72
Q

Técnica de Muller

A

Reconstrução do poplíteo com a parte anterior do TIT ou parte do bíceps

73
Q

Técnica de Clancy

A

Redirecionamento do bíceps femoral

74
Q

Técnica de La Prade

A

Reconstrução ANATÔMICA das estruturas posterolaterais com aloenxerto de Aquiles

75
Q

Técnica de Larson

A

Reconstrução com semitendíneo

76
Q

Qual o mecanismo de lesão do menisco?

A

Rotacional; conforme o joelho vai flexionando, se move para uma posição estendida

77
Q

Característica lesão menisco medial

A

Menos móvel na tíbia (pode ficar preso entre os côndilos)
Corno posterior do menisco, tipo longitudinal

78
Q

Qual menisco faz mais alça de balde?

A

MEDIAL
O lateral é mais móvel, sendo menos suscetível

79
Q

V ou F
A quantidade de alteração degenerativa articular é diretamente proporcional à quantidade do menisco removido

A

Verdadeiro

80
Q

Quando realizar meniscectomial subtotal?

A

Disfunção causando sintomas diários, travamento frequente e efusões repetidas ou crônicas.
A incapacidade frequente > artrite degenerativa futura

81
Q

Quando realizar meniscectomia total?

A

Apenas pelo menisco irreparavelmente lesionado

82
Q

Qual a indicação ideal de reparo do menisco?

A

Lesão aguda, 1-2cm, longitudinal, periférica, reparada em conjunto com RLCA

83
Q

Quais as indicações de reparo por artoscopia?

A

Junção das zonas vascular e avascular
Mediais que se estendem ao ligamento colateral
Corno posterior do menisco lateral

84
Q

Quando realizar TTO conservador das lesões meniscais?

A

Lesão aguda, zona vascularizada, lesão parcial, longitudinal < 1 cm, laceração periférica < 5 mm, deslocamento do fragmento < 3 mm (teste com probe)

85
Q

Epidemiologia do menisco discoide

A

< 1% da população / 26% em asiáticos
Lateral
Bilateral 20%
1/3 anterior –> local de desinserção mais comum
Lesão meniscal mais associada –> longitudinal horizontal

86
Q

Lesão meniscal mais associada ao menisco discoide?

A

longitudinal horizontal

87
Q

A retirada de 1/3 do menisco aumenta a força de contato em…

A

350%

88
Q

Qual a taxa de re-ruptura após reparo meniscal?

A

30%

89
Q

Qual a indicação ideal para sutura de menisco?

A

Lesão aguda, 1-2 cm, longitudinal, periférica, reparada em conjunto com LCA, em paciente jovem

90
Q

Qual a angulação do corte femoral na PTJ?

A

3º RE e 6º valgo (5-7)
Corte posterior: determinar a rotação
- Transepicondilar - perpendicular ao eixo AP
- Linhas posteriores côndilo - 3º RE

91
Q

Como realizar o corte tibial na PTJ?

A

Perpendicular ao eixo
Guia intra ou extramedular
8-10 mm do compartimento BOM ou 2mm do compartimento RUIM

92
Q

Como realizar correção do varo na PTJ?

A

Liberar LCM profundo até canto posteromedial e ressecar osteófitos da tíbia e do fêmur, aliviando a tensão
Se gap extensão apertado medial: liberar posterior oblíquo, semimenbranoso, cápsula posteromedial
Se gap flexão apertado: liberar LCM superficial e pata de ganso

93
Q

Como realizar correção do valgo na PTJ? (balanço ligamentar)

A

Osteófito e cápsula lateral
LCL e canto
Banda iliotibial
Cápsula posterior e gastrocnêmio

94
Q

O que é o pie-crusting? (PTJ)

A

Correção do valgo com Liberação da banda iliotibial, região posterolateral, permitindo realinhamento do espaço articular antes de novos cortes (era trapezoidal e fica quadrangular)

95
Q

A correção do valgo + flexo pode levar a paralisia do

A

nervo fibular

96
Q

Na PTJ, o balanceamento de partes moles é obtido com

A

liberação do trato iliotibial, do tendão poplíteo e do LCL

97
Q

Na ATJ do joelho em valgo, o posicionamento rotacional do componente femoral deve ter como parâmetro

A

o eixo epicondilar

98
Q

Na ATJ, a paralisia do nervo fibular é mais comum na correção da deformidade em

A

valgo + flexão

99
Q

Qual o padrão ouro para infecção > 3 sem pós PTJ?

A

2 tempos

100
Q

Quais os principais agentes na infecção pós PTJ?

A

S aureus, S epidermids, Streptococcus

101
Q

Qual ATB profilático e quanto tempo?

A

Cefalosoporina 1ª geração por 48h pós-op

102
Q

Qual a clínica e labs de infecção pós-PTJ?

A

Dor constante ou de início súbito após artroplastia previamente indolor e funcionante.
Leuco e VHS nem sempre presentes / PCR é o mais fidedigno

103
Q

Como diferenciar infecção de soltura asséptica?

A

através da comparação da captação periprotética de tecnécio com a de leucócitos marcados com índio

104
Q

Qual o padrão ouro para diagnóstico de infecção pós-PTJ?

A

Punção aspirativa
Suspender ATB por 2 semanas antes se possível
Leuco > 2500 e 60% PMN - infecção provável

105
Q

Quando realizar desbridamento com manutenção da prótese?

A

< 4 sem PO ou > 4 sem PO com início agudo e prótese estável
– Campbell 12/13th → trocar o polietileno; ATB IV por 6 semanas; nova cultura após 2 semanas (novo desbridamento se positiva)
Contraindicação relativa: > 4 sem PO com sintomas insidiosos ou infecção por S aureus

106
Q

Quando realizar artroplastia de ressecção?

A

Remoção da prótese e cimento infectados
Ideal para paciente com AR poliarticular grave e deambulação limitada

107
Q

Quando realizar artrodese do joelho?

A

Indicado em pacientes com alta demanda, jovens, déficit do mecanismo extensor, má cobertura de partes moles, imunocomprometidos, microrganismo de alta virulência
Fixador externo (10º flexão; neutro ou 5º de valgo), placa/parafuso, haste intramedular (melhores resultados)

108
Q

No que consiste a revisão em 2 tempos?

A

1 tempo: artroplastia de revisão imediatamente após retirada dos componentes, limpeza e desbridamento agressivos
2 tempos: retirada da prótese + desbridamento → espaçador de cimento com ATB + ATB IV por 6 semanas → artroplastia de revisão
cimento libera carga de ATB por 02 semanas
momento para retirar o espaçador e realizar nova artroplastia → queda das provas inflamatórias + melhora clínica da ferida operatória
Cimento com ATB → mantem a tensão das partes moles, fornece altas concentrações locais de ATB, permite manutenção da carga no membro durante o intervalo

109
Q

Quais os fatores de risco para infecção pós-pTJ?

A

AR, úlceras pele, cx prévia joelho, obesidade, ITU, IRC, uso esteróides, DM, câncer, psoríase, desnutrição.

110
Q

Quais os fatores de prevenção para infecção pós-pTJ?

A

Prevenção: técnica asséptica, poucas pessoas na sala
ATBprofilaxia: cefalosporina 1ª geração (cefazolina)
S. aureus, S. epidermidis, Strepto

111
Q

Quais as contraindicações para artrodese em infecção pós-PTJ?

A

Contra indicação relativa: artrose quadril ou TNZ ipsilat, artrose joelho ou amputação contralateral, perda óssea importante

112
Q

Na ATJ, paciente hemofílico portador de HIV, a complicação mais comum é

A

infecção

113
Q

Quais as indicações para prótese unicompartimental? E contraindicações?

A

Mais velhos, magros, com acometimento unicompartimental
CI: artrite inflamatória, deformidade angular (valgo > 5º, varo > 10º), flexo maior ou igual a 15º, ADM pré-op < 90º, lesão de LCA, erosão cartilaginosa na área de suporte de peso, exposição subcondral abaixo da patela, deficiência do LCA
CI relativa: obesidade

114
Q

Quais as vantagens da prótese unicompartimental?

A

Menos tempo de reabilitação, maior ADM pós-op, mantém propriocepção dos cruzados

115
Q

Classificação de Outerbridge

A

0 - normal
1 - amolecimento e edema / bolhas com superfície intacta
2 - Fragmentação e fissuras < 1,3 cm // < 50% cartilagem
3 - > 1,3 cm / > 50%, sem osso exposta
4 - Osso subcondral exposto

116
Q

Classificação ICRS

A

0 - intacta
1 - superficial
2 - menor que metade da espessura
3 - maior que metade
4 - osso subcondral

117
Q

No adulto, a origem mais importante da irrigação sanguínea para cabeça femoral deriva dos…

A

vasos capsulares, que tem origem nas artérias femorais circunflexas medial e lateral, que são ramos da profunda, sendo a MEDIAL a mais importante

118
Q

Qual a epidemiologia da lesão do tendão quadricipital?

A

> 40 anos, com doença sistêmica
Porção média 60% (jovem) / Junção osteotendínea 40% (velho)
Área hipovascular 1-2 cm proximal polo superior da patela

119
Q

V ou F
A manutenção de algum grau de extensão exclui a ruptura completa.

A

Falso
Pode ser preservado pelo retináculo lateral

120
Q

Quais os tipos de TTO cirúrgico na lesão do tendão quadricipital?

A

Suturas através de túneis na patela ou reparo com âncora
Cirurgia de Scuderi - sobreposição dos cotos (escudo da sutura)
Cirurgia de CodVila (VY) - alongamento
> 2,5-5cm - fáscia lata

121
Q

A lesão do tendão quadricipital é mais comum em (mecanismo de trauma e idade)

A

contração excêntrica com o pé apoiado no solo e o joelho fletido /// meia idade

122
Q

Quais as doenças sistêmicas associadas a ruptura do tendão quadricipital?

A

LES, DM2, gota (hiperuricemia), uremia, obesidade
Hiperparatireoidismo

123
Q

Qual a localização da zona hipovascular do TQ?

A

1-2cm do polo superior da patela –> local de ruptura espontânea

124
Q

No tratamento da ruptura do quadríceps, a técnica de Scuderi utiliza:

A

Retalho proximal invertido do tendão quadríceps, protegendo a sutura dos cotos lacerados

125
Q

Tétrade do atleta masculino de resistência

A

Baixa densidade mineral óssea
Ingesta inadequada de calorias
Níveis baixos de testosterona
Genética?
Insuficiência de vitamina D não faz parte

126
Q

V ou F
Sobre as fraturas por estresse:
- O uso de campos com pulsos eletromagnéticos leva a aumento de substancias formadoras de osso.
- Teriparatida com aumento na formação de osso
- Subcondroplastia leva a aumenta da densidade e integridade de osso subcondral.

A

Verdadeiro para as 3

127
Q

Radiografia na fratura por estresse

A

Alterações em 2-3 semanas
Reação periosteal - 3 MESES
Baixa sensibilidade, alta especificidade
Sinal incial - córtex cinzento
Melhor para fíbula e MTT

128
Q

Cintilografia na Fratura por estresse

A

Mais sensível, porém baixa especificidade
PET-TC se suspeita fx pars e sacro
Demora a negativar
Múltiplas fraturas de estresse (tíbia e MTT)

129
Q

RM na fratura por estresse

A

Maior sensibilidade e especificidade
T2 com hipossinal correspondendo a fratura e edema ao redor
Hipossinal em T1 e T2

130
Q

Sítios de alto risco para fraturas por estresse

A

Colo do fêmur (cortical de tensão)
Patela
Cortical anterior da tíbia
Maleolo medial
Colo talar
Córtex navicular dorsal do tálus
Quinto MTT região metafisária proximal
Sesamoide do hálux

131
Q

Qual alteração biomecânica no Pitcher Shoulder?

A

Contratura da cápsula posterior e mudança da posição da cabeça para superior

132
Q
A