Parte 1 Flashcards

1
Q

Qual alteração Pitcher Shoulder?

A

Contratura da cápsula posterior e mudança de posição da cabeça do úmero para superior

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2
Q

Quais os sítios de alto risco para fraturas por estresse?

A

Colo femoral (tension side), patela (tension side), cortical anterior da tíbia, maléolo medial, colo talar, cortical dorsal do navicular, metáfise proximal do 5MTT, sesamoide do hálux

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3
Q

Tétrade do atleta masculino

A

Baixa densidade mineral óssea, ingesta inadequada de calorias, níveis baixos de testosterona
Insuficiência de vitamina D não faz parte

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4
Q

3 opções de tratamento nas fraturas por estresse

A

Campos com pulsos eletromagnéticos levam a aumento de substâncias que aumentam a formação de osso
Teriparatida aumenta formação
Subcondroplastia leva a aumento na desnidade e integridade do osso subcondral

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5
Q

4 itens sobre RX na fratura por estresse

A
  • Alterações 2-3 semanas de sintomas
  • reação periosteal após 3 meses
  • baixa sensibilidade, alta especificidade
  • sinal inicial - córtex cinzento
  • melhor para FÍBULA e MTT
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6
Q

4 itens sobre cintilografia na FX por estresse

A

Mais sensível - 100% / baixa especificidade
PET-CT - suspeita de Fx pars e sacro
Não é boa para acompanhamento (demora negativar)
Boa para múltiplas fraturas (fíbula e MTT)

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7
Q

3 itens sobre RM na Fx por estresse

A

Maior sensibilidade e especificidade
T2 com hipossinal correspondendo a fratura com acentuação do edema ao redor
Hipossinal em T1 e T2

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8
Q

DMO na fratura por estresse

A

Multiplas fraturas de estresse
Tríade da mulher atleta

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9
Q

TC na fratura por estresse

A

Estudo e planejamento (navicular)
Complicações - é melhor que RM
DDx - osteoma osteóide
Fx da pars e do navicular

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10
Q

Quando utilizar ecografia na Fx por estresse?

A

Ossos superficiais / pé

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11
Q

Qual o mecanismo de trauma na lesão do quadríceps?

A

Contração excêntrica do mecanismo extensor com apoio e flexão do joelho

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12
Q

Qual o local de ruptura do quadríceps?

A

Transverso na junção osteotendínea em idosos
Intrassubstancial em jovens (zona hipovascular a 1-2cm polo superior da patela

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13
Q

Quando tratar conservador ruptura quadríceps?

A

Ruptura incompleta
Depende da demanda
6 semanas imob. em extensão

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14
Q

No que consiste a técnica Codvila?

A

Ruptura cronica do quadríceps
Alongamento espessura total em V invertido + sutura do remanescente proximal

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15
Q

Quais as complicações da ruptura quadríceps?

A

Perda de ADM (flexão)
Fraqueza mecanismo extensor
Infecção, problemas cicatriciais
Patela alta ou patela baixa
Nova ruptura

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16
Q

Falar a classificação de Outerbridge (0-4)

A

0 - normal
1 - amolecimento da cartilagem
2 - fibrilações, fissuras, < 50% da espessura
3 - > 50% da espessura
4 - exposição de osso subcondral

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17
Q

Falar a classificação de ICRS

A

0 - intacta
1 - lesão superficial (fissura)
2 - menos da metade da espessura cartilaginosa
3 - mais da metade
4 - exposição do osso subcondral

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18
Q

Indicações prótese unicompartimental

A

Flexo, deformidade angular > 15º no plano CORONAL, AR, ADM < 90º
Although the certain indications for UKA are debat- able, the contraindications are fairly well defined: inflamma- tory arthritis, a flexion contracture of 15 degrees or more, a preoperative arc of motion of less than 90 degrees, angular deformity of more than 10 degrees from the mechanical axis for varus knees or 5 degrees for valgus knees, significant car- tilaginous erosion in the weight-bearing areas of the oppo- site compartment, and anterior cruciate ligament deficiency. Obesity also has been cited as a relative contraindication to UKA.

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19
Q

Vantagens artoplastia unicompartimental do joelho

A

The suggested benefits of UKA over TKA are a shorter rehabilitation time; a greater average postoperative range of motion; and preservation of the proprioceptive function of the cruciate ligaments, which give a more natural-feeling knee.

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20
Q

CI artroplastia unicompartimental do joelho

A

UKA should not be considered in an elderly patient who has evidence of arthritis in more than one compartment of the knee unless there are medical contraindications to TKA.

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21
Q

Quais os FR para tromboembolismo pós-PTJ?

A

Factors that have been correlated with an increased risk of DVT include age older than 40 years, estrogen use, stroke, nephrotic syndrome, cancer, prolonged immobility, previ- ous thromboembolism, congestive heart failure, indwelling femoral vein catheter, inflammatory bowel disease, obesity, varicose veins, smoking, hypertension, diabetes mellitus, and myocardial infarction.

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22
Q

Quais os critérios para infecção de prótese?

A

Critérios maiores: 2 culturas positivas com o mesmo microrganismo ou fístula comunicando com articulação ou visualização da prótese (qualquer um desse - INFECTADO)
OU
>= 6 pontos:
PCR > 100mg/L ou d dímero (na crônica) - 2 pontos
VHS > 30 (cronica) - 1 ponto
Leucocitose > 10mil (aguda) ou > 3000 (cronica) OU esterase leucocitária ++ OU alfa defensina positiva –> 3 PONTOS
PMN no líquido sinovial - 2 pontos
Uma cultura positiva 2 pontos
Histologia positiva 3 pontos
Conteúdo purulento no intra 3 pontos

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23
Q

6 fatores de sucesso no desbridamento pós infecção pós-PTJ

A

ATB guiado
Tratar fonte da disseminação hematogênica
Novos ATB
6 semanas ATB EV
Novas culturas 2 semanas após / repetir desbri se positiva
Troca do poli e troca de luvas no momento da sutura

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24
Q

Qual o padrão ouro para infecção pós-PTJ?

A

Tratamento estagiado em 2 tempos para infecção > 3 semanas

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25
Q

Quando realizar desbri e retenção do implante pós infecção na PTJ?

A

< 4 semanas da cirurgia ou infecção hematogênica aguda (> 4 sem) com implante fixo

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26
Q

Descreva o eixo anatômico e seu ângulo

A

Diáfise fêmur com côndilos x superfície articular da tíbia e diáfise
Valgo de 6º +-2 (7-9º)

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27
Q

Descreva o eixo mecânico dos MMII

A

from the center of the femoral head to the center of the talar dome
Se lateral ao joelho - valgo
Se medial - varo
Normal - 3º em relação à perpendicular do solo

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28
Q

Quais as bandas do LCA e sua biomecanica?

A

Anteromedial - tensa em flexão (gaveta anterior)
Posterolateral - tensa em extensão (Lachman)

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29
Q

Quem compõe o canto posterolateral?

A

LCL, popliteofibular e tendão poplíteo

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30
Q

Funções meniscais:

A

Melhora congruência articular e distribuição de cargas (meniscectomia aumenta 40% a carga)
Previne impingement na flexo-extensão
Nutrição da cartilagem articular
Estabilidade rotatória
Menisco medial - impede translação na ausência do LCA

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31
Q

Como funciona a carga biomecânica meniscal?

A

Biomechanical studies have shown that under loads of up to 150 kg, the lateral meniscus appears to carry 70% of the load on that side of the joint; whereas on the medial side, the load is shared approximately equally by the menis- cus and the exposed articular cartilage. Medial meniscec- tomy decreases contact area by 50% to 70% and increases contact stress by 100%. Lateral meniscectomy decreases contact area by 40% to 50% but dramatically increases con- tact stress by 200% to 300% because of the relative convex surface of the lateral tibial plateau

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32
Q

Quais os tipos de fibras meniscais?

A

Radial
Perfurante
Circunferencial

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33
Q

Quem é o responsável pela vascularização meniscal?

A

The vascular supply to the medial and lateral menisci originates predominantly from the lateral and medial genicu- late vessels (both inferior and superior)

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34
Q

Qual o mecanismo de lesão meniscal?

A

Traumatic lesions of the menisci are produced most commonly by rotation as the flexed knee moves toward an extended position. Menisco medial é menos móvel, mais sujeito a lesões.

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35
Q

Qual o tipo de lesão e localização mais comum?

A

Corno posterior, lesão longitudinal

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36
Q

Quando tratar lesão meniscal conservadoramente?

A

< 10 mm, estável, sem lesões associadas

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37
Q

Quantos % de sobrecarga articular após meniscectomia parcial (1/3)?

A

Removal of even one third of the meniscus was shown to increase joint contact forces by up to 350%

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38
Q

Qual a complicação mais comum no uso de fixadores externos?

A

Infecção do trajeto do pino

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39
Q

Qual a classificação para infecção trajeto do pino?

A

DAHL
0 - ausente
1 - inflamação marginal –> limpeza externa
2 - inflamado, secreção serosa –> ATB ORAL
3 - purulencia –> ATB ORAL
4 - inflamação, seropurulento, osteólise no raio x –> RMS
5 - caos, sequestro ósseo e medular –> debridamento + cultura

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40
Q

Qual a complicação mais comum na comunidade pediátrica?

A

1ª Consolidação precoce
Refratura
Fratura na zona do regenerado, próximo a orifício de pinos e fios
Deformidades
Rigidez

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41
Q

Quando retirar fixador externo?

A

TEM QUE TOLERAR CARGA
Controle clínico radiológico
Aparelho dinamizado
3 corticais em 2 incidências
Pinos de aço podem ser retirados no consultório

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42
Q

Quais os 6 eixos de correção dos hexapodais?

A

Coronal em angulação e translação
Sagital em angulação, translação, rotação e alongamento
Correções simultâneas / dependem de software

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43
Q

Qual a definição de Strut?

A

Barra telescopada com 2 rolamentos em cada extremidade

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44
Q

O que é o efeito double hit?

A

Utilização de 2 pinos paralelos podendo causar ulceração no espaço entre eles
Pode utilizar 2 pinos ortogonais

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45
Q

O que é o docking site? Fixador externo

A

Ao fim do transporte, quando há o aporte do segmento transportado, há a necessidade de uma revisão cirúrgica. Desbridamento do foco de atracamento. Enxerto autólogo. Compressão progressiva após revisão

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46
Q

Quando realizar transporte ósseo?

A

Falhas grandes, sem condições de síntese interna associada a enxertos ósseos.
Sem condições de compressão aguda, associada a alongamento progressivo, por coaptação de vasos.
Grandes defeitos - 8-10cm, realizar 2 osteotomias

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47
Q

Quando realizar 2 OTT no transporte ósseo?

A

Grandes defeitos - 8-10cm

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48
Q

Qual a ordem de incidência do tratamento de transporte ósseo nos membros?

A

Tíbia, fêmur, úmero, rádio e ulna

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49
Q

Qual a técnica do transporte ósseo?

A

Blocos estáveis com 2 anéis por blocos
3 elementos de fixação por bloco
OTT METAFISÁRIAS
Alinhamento adequado
Fixação tibiofibular

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50
Q

Qual a diferença de transporte e alongamento ósseo?

A

Transporte é realizado para MANUTENÇÃO do tamanho do membro
Falhas segmentares (trauma, infecção, tumores)

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51
Q

Quais as condições para transporte ósseo?

A

Partes moles, bem vascularizado, cobertura de partes moles, montagem e fixação estável

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52
Q

Qual o achado mais comum nas crianças com deformidade congênita do fêmur?

A

SUBLUXAÇÃO DO JOELHO

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53
Q

Quantos graus deve-se deixar o joelho no alongamento ósseo? Quais as complicações?

A

45º
Rigidez articular, deformidade em flexão do joelho, equino do TNZ, subluxação do joelho, consolidação precoce, atrofia do regenerado ósseo, desvios angulares, fratura na região do regenerado

54
Q

Como realizar o alongamento ósseo?

A

Fixador perpendicular ao eixo MECÂNICO
Fixar tibiofibular proximal e distal
OTT metafisária
5cm na tíbia / até 7cm no fêmur
1mm por dia

55
Q

Quais as indicações de alongamento ósseo?

A

Anisomelia dos membros (traumáticas, infecciosas, paralíticas, congênitas, tumorais, radiação, LCP
Deformidades associadas
Considerar encurtamento ao final da maturidade óssea em paciente com potencial de crescimento
Encurtamento de MMII até 2cm (até 5,5%) não gera alterações na marcha

56
Q

Qual a ordem de resposta dos tecidos à distração / alongamento?

A

Osso, músculo, ligamento, nervo e tendão (pior)
Nervo responde mais lento, mas responde melhor que tendão

57
Q

O que é a interzone? Fixador externo

A

Osso formado em colunas paralelas, de uma zona central, em sentido às extremidades
Devido a estabilidade, a fase cartilagínea é omitida

58
Q

Quando posso utilizar fixador associado à síntese? Quando é proscrito?

A

Excelente para metafisário (principalmente Fx periarticular)
Não utilizar em DIÁFISE (proscrita síntese híbrida em diáfise)

59
Q

O que é a dinamização?

A

Passagem de força pelo foco de fratura de maneira controlada

60
Q

Aumento do contato cortical, que diminui forças de translação e cisalhamento (cisalhamento é fator predominante na formação de tecido fibroso, atrasando a consolidação).
Verdadeiro ou falso?

A

VERDADEIRO

61
Q

Qual o problema da montagem frouxa?

A

Calo cartilaginoso no lugar de calo ósseo.

62
Q

Fisiologia da consolidação óssea. 4 itens

A

Depende do invólucro de partes moles
Neoangiogênese: primordial
Respeitar as 4 fases
Micro movimentos são positivos (por isso evitar rigidez excessiva)

63
Q

Quais os elementos que contribuem com estabilidade?

A

MAIS AGREGA –> Aumento do diâmetro dos fios e da tensão dos mesmos
3º Ortogonalidade dos pinos
Menor diâmetro dos anéis
Aumento do número de fios e pinos
Fios olivados
Centralização do osso no anel

64
Q

O que é o efeito cantiléver e efeito cama elástica?

A

Monolaterais (cantilever): maior lise na cortical cis pela movimentação
Cama elástica: efeito piselétrico nas moléculas de cálcio centralizado no meio do osso

65
Q

Qual a melhor conexão entre 2 barras conectando fragmentos?

A

Conector ORTOGONAL

66
Q

Fibra de carbono ou aço para fixador externo?

A

Carbono apresenta 85% da estabilidade em relação ao aço

67
Q

Qual a estrutura mais fraca do fixador externo?

A

Interface entre o pino e o fixador

68
Q

Qual a indicação e função dos fixadores externos?

A

Neutralizar forças deformantes
Melhora de partes moles e redução das deformidades, redução provisória

69
Q

Qual o fator mais importante para longevidade e performance do fixador?

A

Resistência e competência do elemento de fixação
Fatores biomecânicos: design e geometria, materiais e biocompatibilidade, técnica

70
Q

Como evitar fratura iatrogênica por fixador externo?

A

Pinos maiores que 30% do diâmetro do osso
Adulto diâmetro máx 6 mm

71
Q

Qual o prazo para que deixe de considerar perfuração do pino local de risco para fratura?

A

6 a 8 semanas

72
Q

Qual pino tem menor risco de infecção? Vantagens e desvantagens dos materiais?

A

TITÂNIO (biocompatibilidade / menor elasticidade e infecção)
Aço - maior rigidez
Hidroxiapatita - mais eficiente

73
Q

No fixador externo, qual elemento mais indicado com doença da densidade mineral óssea?

A

Fio TENSIONADO
Osteopenia –> usar fios mais tensionados (menos osteólise na área pino osso)
Idosos –> usar mais elementos de fixação

74
Q

Qual a técnica do fixador externo?

A

Pré-broqueamento
Ponta flecha aumenta risco de lesão
Alto torque, baixa rotação
Necrose térmica a partir de 55º (acima de 50º - morte celular
Não pré-broquear = necrose térmica

75
Q

Qual a tensão no fixador circular? É possível dar compressão interfragmentária?

A

Mínimo 50kg / máximo 130kg
Sim! Com fios olivados e fixador circular. Melhor disposição 90º / angulação 45-60º é aceitável
Após tensionar, perde 7% de tensão

76
Q

O que é o derrapamento (slipped) no fixador circular?

A

2 fios na montagem e o osso derrapa na montagem

77
Q

Qual a epidemiologia do tumor de células gigantes da bainha de tendão?

A

2º mais comum (perde para cisto sinovial)
Sólido mais comum
4-5ª década (70%) / 8-80 anos (Campbell)
Xantomas múltiplos — hipercolesterolemia
Benigna, não invasiva, multilobulada
Indicador e dedo médio –> lateral e volar

78
Q

Qual o tratamento do tumor de bainha sinovial (xantoma)? E os fatores de risco para recorrência?

A

Ressecção
Recidiva não é infrequente (em torno de 40-50%)
FR: degeneração articular adjacente, IFD ou IF polegar, invasão óssea, multifocais, ressecção inadequada

79
Q

Qual o principal mecanismo de entorse de tornozelo? Mulher ou homem?

A

85% inversão e 15% eversão
Mulheres ligeiramente maior em atividades semelhantes

80
Q

FR para entorse de tornozelo

A

Altura e peso elevado, alto IMC, atividades esportivas

81
Q

Qual a modalidade mais associada ao entorse de TNZ?

A

Basquete
Futebol é mais comum de lesões no joelho e musculares

82
Q

Quais as manobras clínicas úteis no Dx da luxação de Lisfranc?

A

Squeeze test
Myerson e Cerrato - pronação abdução

83
Q

Classificação de Nunley e Vertullo para Lisfranc

A

1 - sem desvio
2 - diástase de 1 a 5 mm entre primeiro e segundo MTT
3 - diástase > 5 mm e perda da coluna medial

84
Q

Quem interpõe e atrapalha redução fechada na luxação de Lisfranc?

A

Fragmentos ósseos, ligamento (de Lisfranc), tendão tibial anterior

85
Q

Qual o acesso no TTO cirúrgico da Lx de Lisfranc?

A

Entre primeiro e segundo MTT, diáfise –> podendo chegar a cabeça talar
Tendão extensor longo e curto do hálux podendo ser afastado para lateral ou medial

86
Q

Quando realizar TTO cirúrgico das lesões ligamentares do tornozelo? O que é o procedimento de Brostrom?

A

Falha no conservador, sintomático, tratar lesões associadas
Brostrom: reparo anatômico do TFA e FC. Pode ser reforçado com um flap do periósteo da fíbula ou metade POSTERIOR DO RETINÁCULO EXTENSOR INFERIOR (modificado por Gould)

87
Q

Qual é a modificação de Gould na técnica de Brostrom?

A

Reforço com um flap da metade posterior do retináculo extensor inferior

88
Q

Qual a vascularização do fêmur proximal no adulto?

A

Vasos capsulares: artéria femoral circunflexa medial e lateral, que são ramos da femoral profunda
Medial é MAIS importante

89
Q

Qual a distância dos ramos terminais da ACFM?

A

2 a 4 mm proximal à superfície articular, região posterossuperior

90
Q

Qual tipo de colo femoral tem maior risco de fratura?

A

Colo femoral longo, maior diâmetro e coxa vara
A anteversão não tem relação com a fratura

91
Q

Qual o perfil epidemiológico do pcte com Fx colo de fêmur?

A

Mulher, maior que 60 anos, branca, ASA 3 ou 4

92
Q

Qual o manejo inicial do pcte com Fx colo do femur?

A

Tração cutânea auxilia no manejo da dor, diminui lesão de tecidos adjacentes e auxilia na redução da fratura

93
Q

V ou F
A classificação de Singh possui baixo nível de concordância inter e intra observador e alta correlação com a DMO

A

Verdadeiro

94
Q

Fx colo do fêmur
Maioria com ou sem desvio? Predomínio em qual padrão? Qual o risco de nova fratura? Mais comum em magras ou obesas?

A

Maioria com desvio / mulher branca e idosa / risco de 10% de nova fratura / mais comum em MAGRAS

95
Q

Fx colo do fêmur
Mecanismo de trauma / lesões associadas? / quantos % Fx diáfise? / tríase na fratura por estresse?

A

Queda com trauma lateral do quadril
Maioria sem lesões associadas
Jovens –> 2-6% com Fx diáfise
Estresse = tríade - anorexia, amenorreia e osteoporose

96
Q

Fx colo do fêmur
Tipo de colo?
Quem causa os desvios?
Consequência da lesão do nervo glúteo superior?

A

Colo longo, coxa vara - maior risco
Iliopsoas flexão e RE da diáfise / piriforme, gêmeos e obturador interno - RE da diáfise
Lesão do nervo glúteo superior = marcha de Trendelenburg

97
Q

TTO Fx colo femoral
Qual o índice de Garden? Fator de falha? Causas de reop?

A

160-180º AP e perfil
Redução anatômica reduz risco de necrose
Cominuição posterior = importante causa de falha na fixação
Reop: colapso em varo, pseudoartrose e osteonecrose

98
Q

Complicações Fx colo femoral
Mortalidade? Demora na cirurgia? Causas de revisão?

A

Mortalidade em 1 ano pode chegar a 50% em pacientes comprometidos cogntivamente
Demora na cirurgia aumenta a mortalidade
Principais causas de revisão = falha da fixação e pseudoartrose
Causa mais comum de revisão nos primeiros 2 anos = luxação da prótese

99
Q

Qual a anomalia congênita mais comum da mão?

A

SINDACTILIA
1/2000 nascimentos
Esporádica 80%
3-4º 57% dos casos
Bilateral 50% e simétrico
Masculino > feminino
Causa desconhecida
6-8 sem gestação
Brancos

100
Q

Qual a classificação da sindactilia?

A

Completa (até a ponta dos dedos) e incompleta (proximal)
Simples (pele e partes moles) e complexa (parte óssea)

101
Q

Qual a sinostose mais comum?

A

Fusão óssea
Radioulnar (cotovelo) e carpo

102
Q

O que é a cirurgia de Flatt?

A

Sindactilia
Zig zag com retalho dorsal / enxerto de pele inguinal

103
Q

Qual a técnica de Buck-Gramcko?

A

Unha única na sindactilia

104
Q

Qual a principal complicação pós op na sindactilia?

A

Retração cicatricial (não fazer incisões longitudinais)
Insuficiência circulatória é temida, mas incomum

105
Q

O que é a Síndrome de Apert?

A

Sinostose das suturas cranianas associada a sindactilia de mão (todos os dedos - mão em concha) e pés
Sempre bilateral
Tratar primeiro o polegar

106
Q

Quem define as zonas 1, 2 e 3 de Verdan? (Flexora)

A

1 - distal à inserção do superficial
2 - zona de ninguém (falange média até prega palmar)
3 - origem lumbrical (até linha de Kaplan)

107
Q

Quem define as zonas 4 e 5 de Verdan? (Flexora)

A

4 - túnel do carpo
5 - proximal ao túnel do carpo

108
Q

Quais as polias essenciais para evitar a formação da corda de arco de tendões flexores ou enxerto do tendão?

A

A2 E A4

109
Q

Quais as zonas flexores do polegar?

A

1 - falange distal
2 - falange proximal
3 - MF
4 - região tenar
5 - proximal ao túnel do carpo

110
Q

Quais as zonas extensoras de Verdan? 1-4

A

1 - IFD
2 - falange média
3 - IFP
4 - falange proximal

111
Q

Quais as zonas extensoras de Verdan? 5-8

A

5 - MF
6 - Metacarpos
7 - carpo
8 - proximal ao carpo

112
Q

Qual epidemiologia da doença de Dupuytren?

A

40-60 anos
10 homens para 1 mulher
Mais frequente e pior em DM e epilepsia
45% bilateral, raramente simétrico
Não dominante
Proliferação fibroblástica e deposição de colágeno tipo 3

113
Q

O que são: Ledderhose, Peyronie e nódulos de Garrod?

A

Ledderhose: fáscia plantar medial 5%
Peyronie: pênis 3%
Nódulos - knuckle pads, dorso da IFP

114
Q

Quais os estágios de Dupuytren?

A

Fases de Luck
Proliferativo: prega palmar distal, IFP / nódulos se formam e expandem / fibroblastos e colágeno tipo 3
Involutivo: miofibroblastos substituem fibroblastos, produzindo colágeno tipo 3 para tipo 1 e contração // nódulos contraem
Residual: nódulos diminuem de tamanho e se tornam cordas acelulares

115
Q

Qual ligamento é poupado na Dupuytren?

A

Poupa Cleland

116
Q

Quem compõe a corda espiral?

A

Banda pretendinosa, banda espiral, banda lateral e ligamento de Grayson

117
Q

Quais os fatores prognósticos de Dupuytren?

A

Hereditariedade, sexo (homem tem início precoce e progressão rápida), epilepsia, DM (pior se insulina), alcoolismo, tabagismo, localização e extensão (bilateral e nódulos), comportamento de doença prévia

118
Q

Quando operar Dupuytren?

A

Contratura de 15º IFP e 30º MF
Luck: fasciotomia subcutânea
Fasciectomia parcial: recorrência 50%, reop 15%

119
Q

Classificação de Gilbert e Sloof (4)

A

1 - C5C6 (Erb-Duchene)
2 - C5C6C7 (Waiters tip)
3 - Total
4 - Sd de Horner (miose, ptose, enoftalmia)

120
Q

Quais os indicativos de lesão por avulsão de raiz?

A

Paralisia dos rombóides e elevador da escápula(dorsal da escápula)
Paralisia do serrátil anterior(torácico longo)
Pseudomeningocele mielografia ou RM(6-12sem pós trauma)
Reflexo axonal cutâneo (resposta positiva à histamina = pré)
Síndrome de Horner (enoftalmia, miose, ptose)

121
Q

O que é a cirurgia de Saha? E L’Episcopo?

A

Saha: trapézio para deltóide - ganhar abdução
L’Episcopo: latíssimo do dorso para rotador externo

122
Q

Quais as 4 neurotizações importantes?

A

Oberlin: fascículo ulnar para ramo motor do bíceps (musculocutâneo)
Mackinnon e Colbert: dupla - Oberlin + fascículo do mediano para ramo motor do braquial

123
Q

Quais raízes formam o plexo braquial?

A

C5-T1
C5 pode receber fibras de C4 e T1 de T2

124
Q

Quem nomeia os troncos? E os fascículos?

A

Troncos em relação à clavícula
Fascículos em relação à artéria axilar

125
Q

Quais os únicos nervos que emergem das raizes antes de formarem os troncos?

A

Torácico longo - C5C7 –> serrátil anterior
Dorsal da escápula - C5 –> romboides e levantador da escápula

126
Q

Qual o nervo importante que emerge de troncos?

A

Supraescapular (tronco superior) –> MM. supraespinal e infraespinal

127
Q

Quais fascículos formam o nervo mediano? Quem é o último ramo do fascículo lateral?

A

Fascículos lateral e medial –> nervo mediano
Último ramo do lateral –> musculocutâneo

128
Q

Qual fascículo forma o nervo radial?

A

POSTERIOR

129
Q

Qual a classificação de Seddon?

A

Neuropraxia: contusão/compressão / interrupção fisiológica do impulso / recuperação completa em dias ou semanas
Axoniotmese: ruptura axonal com degeneração walleriana, preservando células de Schwann e tubos endoneurais / regeneração espontânea é esperada
Neurotmese: ruptura completa do axônio, células de Schwann e tubo / graus variados de ruptura do perineuro e epineuro / recuperação espontânea não é esperada

130
Q

Classificação de Sunderland?

A

1 - neuropraxia (propriocepção > toque > temperatura > dor) - Tinel negativo
2 - ruptura do axonio - degeneração walleriana - Tinel proximal para distal / 1 polegada por mês / retorno funcional completo
3 - axônio + endoneuro / retorno de proximal para distal / déficit completo / Tinel + / não é esperado retorno
4 - axônio + endoneuro + perineuro / tecido cicatricial impede brotos neurais / NÃO TEM TINEL PROGRESSIVO
5 - transecção completa / lesão aberta
6 - lesões mistas

131
Q

Quando aparecem alterações na ENMG da lesão nervosa?

A

Não são aparentes por 8-14 dias / fibrilações 2-4 semanas