Parassonias Flashcards
Frente
Verso
O que é apneia obstrutiva do sono (AOS) na infância?
A AOS é um distúrbio respiratório caracterizado por obstrução parcial prolongada ou completa intermitente das vias aéreas superiores durante o sono, interrompendo a ventilação e o padrão normal do sono.
Quais são os distúrbios respiratórios do sono relacionados à AOS na infância?
Ronco primário, síndrome de resistência das vias aéreas superiores, hipoventilação obstrutiva e a síndrome de apneia obstrutiva do sono.
Qual é a recomendação da Academia Americana de Pediatria para triagem de distúrbios respiratórios do sono em crianças?
A triagem deve incluir questionamento sobre a presença de ronco noturno habitual, que pode indicar distúrbios respiratórios do sono.
Como é definido o ronco habitual em crianças?
Ronco habitual é definido como um ronco presente em mais de 3 noites em uma semana.
Qual é a prevalência estimada de AOS em crianças?
A prevalência de AOS em crianças é estimada entre 1% e 6%, podendo chegar a 59% em crianças obesas.
Quais são os principais fatores de risco para AOS em crianças?
Hipertrofia tonsilar, obesidade, prematuridade, dismorfias craniofaciais, doenças neuromusculares, asma, rinite alérgica, história familiar positiva e exposição ao tabagismo e poluição ambiental.
Qual é o padrão-ouro para diagnóstico de AOS em pediatria?
O padrão-ouro é a polissonografia noturna realizada em laboratório.
Quais são os sinais e sintomas clínicos que sugerem AOS em crianças?
Ronco habitual, apneia, respiração oral, sono agitado, posições anormais durante o sono, cefaleia matutina, entre outros.
Quais são os critérios da polissonografia para diagnóstico de AOS em crianças?
IAH obstrutivo ≥ 1 evento/hora de sono, padrão de hipoventilação obstrutiva ≥ 25% do tempo total de sono com hipercapnia (PaCO2 > 50 mmHg).
Quais complicações podem ocorrer em crianças com AOS não tratada?
Complicações cardíacas, como hipertensão pulmonar, hipertensão arterial sistêmica e disfunção ventricular, além de sequelas neurocognitivas e comportamentais.
Qual é o tratamento de primeira linha para AOS em crianças com hipertrofia de tecido linfoide?
A adenotonsilectomia é o tratamento de primeira linha.
Quais são os riscos associados à adenotonsilectomia em crianças com AOS?
Complicações respiratórias perioperatórias, incluindo risco de lesão neurológica irreversível ou morte, especialmente em crianças com AOS grave, comorbidades ou idade inferior a 3 anos.
Quais alternativas terapêuticas podem ser combinadas com adenotonsilectomia para tratamento de AOS?
Uso de corticosteroides tópicos nasais, antagonistas de receptores de leucotrieno, dieta para redução de peso, terapia miofuncional orofacial, tratamentos ortodônticos e uso de CPAP.
Quais são as principais consequências neurocognitivas da AOS em crianças?
Hiperatividade, déficit de atenção, sonolência excessiva, depressão, perda de memória, déficit de inteligência, prejuízo da função executiva e baixo desempenho escolar.
Como a polissonografia contribui para o manejo de AOS pediátrica após cirurgia?
A PSG é recomendada para documentar o sucesso terapêutico ou identificar a necessidade de abordagens complementares após cirurgia.
Quais são os principais fatores de risco para complicações respiratórias no perioperatório de crianças com AOS?
Idade menor que 2 anos, prematuridade, baixo peso, obesidade, asma, alterações craniofaciais, alterações cromossômicas, doenças neuromusculares, doenças cardíacas, e presença de laringoespasmo no transoperatório.