Pancreatite Aguda MEDCEL 2015 Flashcards
Qual é a principal causa
litíase biliar
colelitíase
Álcool
Fisiopatologia
alcool
como o álcool ocasiona a pancreatite aguda
3 motivos
disfunção do esfíncter de oddi
formação de “rolhas protéicas”
efeito tóxico direto do alcool
Nível dos triglicerídeos associados com pancreatite aguda
> 1000mg/dl
Quadro clínico
o quadro clássico é de dor de forte intensidade em faixa no abdome superior e no dorso
associado a vômitos incoercíveis e hiperamilasemia
pode haver dor abdominal a palpação com sinais de peritonismo
distensão abdominal e ruídos hidroaereos diminuídos podem ser secundários a inflamação que causa o ileo
Quais são os sinais que podem aparecer
sinal de grey turner equimose nos flancos
Cullen
equimose periumbilical
Frey
equimose no lingamento inguinal
diagnostico
exame laboratorial
Lipase
aumenta após 4 a 8 horas do inicio da dor com pico de 24 horas e volta a normalizar em 8 a 14 dias
aumenta primeiro do que a amilase
lipase mostrou-se mais especifica do que a amilase no diagnostico principalmente após o primeiro dia de internação
aumento de 3 vezes ou mais
As enzimas lipase e amilase não são fatores de prognostico e não avaliam a gravidade da doença
diagnóstico
exame laboratorial
amilase
eleva-se de 6 a 12 horas da dor. normaliza-se em 3 a 5 dias
As enzimas lipase e amilase não são fatores de prognostico e não avaliam a gravidade da doença
exames laboratoriais
outros
hemoragrama avaliação do hematócrito. a elevação é sinal de mau prognostico ja que refere o sequestro líquidos para o terceiro espaço
eletrolitos
ur e cr
triglicerideos
tgp aumentado é valor preditivo para pancreatite aguda
tgo não é útil
gasometria arterial para avaliar comprometimento pulmonar
cacio serico
pcr
Exame de imagem
raios x
importante para descartar perfuração pela presença de pneumoperitonio
exame de imagem
tc
tc de abdome nas tem valor para diagnostico de fase aguda mas é o principal exame para avalizado do pâncreas, principalmente com contraste
o exame deve ser solicitado após 48 a 72 horas em todos os indivíduos com pancreatite aguda grave, para identificacao de áreas mal persuadidas sugestivas de necrose e confirmação da suspeita de pancreatite necrosante
Fatores prognostico
Ranson
feito na admissão e 48 horas após
3 ou mais criterios é forte indicio de pancreatite agida grave
adimissao idade > 55 anis leucocitocitos > 16.000mm3 glicemia > 200/100ml desidrogenase láctica > 350UI/L TGO > 250u 100ml
48 horas após
queda de hematrocrito > 10% nitrogênio ureico >5mg/100ml cálcio serio <8mg/100ml p02 arterial <60mmhg deficit de base > 4meq/l sequestro liquido >6L
critérios de balthazar
grau da pancreatite aguda +1 panaras normal edema pancreatico barramento de gordura pancreática flegmão/ coleção unica 2 ou mais coleções
necrose pancreatica +2
ausente
necrose 1/3 do pâncreas
1/2
> 1/2
TTO pancreatite aguda leve
jejum hidratacao e analgesia EV analgésicos de escolha dipirona associada a hioscina e ou meperidina (opioide sintético dez vezes menos potente e mais toxico em relação a morfina)
evitar dar morfina por aumentar a pressão do esfíncter de oddi
o uso de inibidores do protéica é rotineiro na maioria dos serviços
no caso de impossibilidade de nutrição via oral em 5 a 7 dias; usar sonda nasoentérica localizada pôs ligamento de treitz por endoscopia digestiva alta ou radiologia
pancreatite grave
Devem ser tratados no CTI
hidratação agressiva entre 5 a 10mk/kg solução cristalóide por hora para todos os pacientes
balanço hídrico diário e controle eletrolítico e acido base
Causa de morte
infecção do tecido pancreático e peripancreatico
necrose infectada
geralmente ocorre mais tardiamente no curso clinico da doenca
geralmente é monobacteriana e são bactérias do intestino
E coli
Pseudomonas
klebsiella
enterococcus
infeção por funga e gram positivo são incomuns
o uso de antibióticos profilático e controverso
aspiração cutanea guida por tc com gram e cultura é recomendado quando se suspeita de necrose infectada
necrose do pâncreas não infectada
necrose estéril não requer ATB
as coleções fluidas não requer tto
derribamento minimamente invasivo por endoscopia ou percutâneo
colescistectomia
após a recuperação deve ser realizar em todos os pacientes com pancreatite biliar
a não realização acarreta 25 a 30% de recorrencia de pancreatite aguda, colecistite ou colangite em 6 a 18 semanas