P2 RES Flashcards

1
Q

Quais as vantagens da resina composta?

A
  • Alta variedade de cores
  • Possibilidade de união com a estrutura do dente
  • Boa união com a estrutura do dente
  • Mantém reforço de estrutura perdida
  • Módulo de elasticidade similar ao do dente
  • Adicionar material somente se houver fratura
  • Não precisa de preparo (ex: classe V)

Vantagens que tornam a resina composta uma escolha popular na odontologia restauradora.

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2
Q

Quais as desvantagens da resina composta?

A
  • Necessidade de boa aplicação
  • Contração de polimerização
  • Descoloração marginal
  • Micro infiltrações
  • Dificuldade de conseguir um ponto de contato

Desvantagens que devem ser consideradas ao escolher resina composta para restaurações.

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3
Q

Cite os componentes da resina composta.

A
  • Matriz retinosa
  • Partículas de carga
  • Fotoindicador
  • Modificador óptico

Componentes essenciais que conferem propriedades à resina composta.

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4
Q

O que é a matriz retinosa?

A

É o que cria liga na resina ligando todos os componentes. Exemplos incluem Bis-GMA, UDMA e Bis-EMA.

A matriz retinosa é fundamental para a estrutura da resina composta.

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5
Q

O que são as partículas de carga presentes na resina composta?

A
  • Quartzo
  • Vidro bário
  • Sr
  • Zr
  • Sílica coloidal
  • Silicato de lítio

ZIRCONIMA MAIS RESISTEMTE E SILICATO DE LÍTIO MENOS
Essas partículas conferem resistência e propriedades mecânicas à resina.

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6
Q

O que é o fotoindicador presente na resina composta?

A

É o componente que capta a luz e inicia o processo de fotopolimerização da resina. Exemplos incluem Canforoquinona e TPO.

Fundamental para a cura da resina composta, deve ser utilizado em quantidades controladas de n endurece com luz do consultório

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7
Q

O que é o modificador óptico presente na resina composta?

A

Muda a cor da resina, tornando-a mais opaca e translúcida. Exemplos incluem óxido de alumínio e dióxido de titânio.

O modificador óptico é importante para a estética da restauração.

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8
Q

Quais os tamanhos das partículas da resina composta?

A
  • Macro partículas (8 a 12 micrômetros)
  • Micropartículas (0,01 a 0,1 micrômetros)
  • Híbrida
  • Micro híbridas (0,1 a 1 micrômetro)
  • Nano híbridas
  • Nano partículas (5 a 7,5 micrômetros)

Diferentes tamanhos de partículas afetam a resistência e a estética da resina composta.

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9
Q

Qual a indicação de resina composta para anteriores?

A

Híbridas, micro híbridas, nanohíbridas, micropartículas.

Essas resinas são escolhidas para atender às demandas estéticas e funcionais das restaurações anteriores.

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10
Q

Qual a indicação de resina composta para posteriores?

A

Híbridas, micro híbridas, nanohíbridas.

Resinas projetadas para resistir a maiores forças de mastigação.

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11
Q

Complete a frase: quanto …. Carga tiver dentro da resina maior …. Ela terá e quanto menos …. Mais …. E …..

A

Quanto mais carga tiver dentro da resina maior resistência ela terá e quanto menos carga mais fluida e porosa.

Relação entre carga e propriedades físicas da resina.

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12
Q

Quais as classificações quanto a viscosidade?

A
  • Baixa viscosidade: flow
  • Alta viscosidade
  • Média viscosidade

A viscosidade é um fator importante na escolha da resina para diferentes tipos de restaurações.

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13
Q

O que é a resina flow?

A

De baixa viscosidade – é a mais fluida e tem pouca resistência pois tem pouca quantidade de carga.

Utilizada em situações específicas devido à sua fluidez.

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14
Q

Qual resina que mais usamos quanto a viscosidade?

A

A de média viscosidade.

A resina de média viscosidade é a mais versátil e amplamente utilizada na prática clínica.

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15
Q

Qual a importância dos incrementos de resina composta e técnica incremental?

A

Devemos polimerizar os incrementos de pouco em pouco para liberar a tensão.

A técnica incremental ajuda a minimizar a contração de polimerização.

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16
Q

Quais as técnicas para fotopolimerizar a resina?

A
  • Convencional
  • Stop start
  • Ramp
  • Rápida

Diferentes técnicas de fotopolimerização influenciam a eficácia do processo.

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17
Q

Quais os fatores que afetam a polimerização?

A
  • Relacionadas ao fotopolimerizador
  • Relacionadas à restauração
  • Relacionadas ao procedimento

Cada um desses fatores pode impactar a qualidade da polimerização da resina.

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18
Q

O que é o fator C?

A

Fator de contração de polimerização – calcula a área de superfície aderida pela área da superfície lisa.

O fator C é importante para entender as tensões geradas durante a polimerização.

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19
Q

O que é a superfície lisa e superfície aderida?

A
  • Aderida: paredes da cavidade onde a resina está ligada ao dente
  • Lisa: áreas onde a resina não está aderida

Essas definições são críticas para compreender o fator C.

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20
Q

Quais os problemas relacionados ao fator C?

A
  • Estresse de contração
  • Risco de falhas clínicas
  • Dificuldade do alívio do estresse

Problemas que podem surgir devido a um fator C elevado.

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21
Q

Segundo a classificação das cavidades de Black, me fale o fator C.

A
  • Classe 1 e 5: maior fator C
  • Classe 4: menor fator C

A classificação de Black ajuda a entender as implicações clínicas do fator C.

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22
Q

Quais as implicações clínicas do fator C?

A
  • Manchamento marginal
  • Falha de adesão da resina com o dente
  • Fratura dentária
  • Sensibilidade operatória
  • Fratura do material

Implicações que afetam a durabilidade e a eficácia das restaurações.

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23
Q

O que é a resina bulk fill?

A

Um só incremento, contração mais baixa de polimerização. Pode preencher toda uma classe 1 de uma vez.

  • mais translúcida pra permitir a passagem da luz e por isso estética não é tão boa
  • fica acizentada
  • cavidades de até 5mm é mais que isso adicionamos mais de um encremento
  • em flow ou convencional

A bulk fill é uma opção eficiente para restaurações em cavidades amplas.

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24
Q

Qual o protocolo clínico para uma restauração classe 1?

A
  • Selecionar a cor
  • Testar contatos oclusais
  • Anestesiar
  • Isolamento absoluto
  • Remoção do esmalte
  • Remover cárie
  • Condicionamento ácido fosfórico
  • Lavar e secar
  • Aplicar sistema adesivo
  • Inserção da rc
  • Remover o isolamento
  • Testar contatos no papel art
  • Ajuste oclusal
  • Acabamento e polimento

Um protocolo detalhado que orienta a execução da restauração classe 1.

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25
Q

O que é o primer e adesivo (2 frascos)?

A
  • Primer: estabiliza a rede de fibras colágenas e promove evaporação do excesso de água
  • Adesivo: agente entre a estrutura do dente e os materiais restauradores

A aplicação correta do primer e adesivo é crucial para a adesão da resina.

26
Q

O que são as cunhas e qual o seu propósito?

A

Ajustam a matriz na região cervical e interproximal, promovendo afastamento entre os dentes.

As cunhas são essenciais para evitar extravasamento do material.

27
Q

O que são matrizes?

A

Protegem o dente vizinho, substituem paredes faltantes e permitem condensação do material sem extravasamento.

Matrizes são fundamentais para a forma e estrutura das restaurações.

28
Q

Como definir a matriz ideal?

A
  • Menor espessura possível
  • Superfície lisa e polida
  • Estender-se abaixo da gengiva
  • Resistente à pressão da condensação
  • Facilitar colocação e remoção

Características que garantem eficácia na restauração.

29
Q

Quais os tipos de matriz?

A
  • Palodent ou V3
  • Matriz metálica

Tipos de matrizes adequados para diferentes situações clínicas.

30
Q

O que é uma classe 2?

A

Cavidades envolvendo as proximais de pré-molares e molares.

A classe 2 é comum em restaurações dentárias.

31
Q

Para que é indicada a técnica direta de rc?

A

Em cavidades menores.

A técnica direta é eficiente por ser menos invasiva.

32
Q

O que é a técnica indireta?

A

Em cavidades amplas onde há dificuldade de isolamento absoluto.

A técnica indireta permite melhor controle em situações complexas.

33
Q

O que é um slot horizontal?

A

Um preparo na proximal do dente sem envolver a crista marginal.

Preserva a estrutura do dente, sendo vantajoso em algumas situações.

34
Q

O que é um slot vertical?

A

Preparo que envolve a crista marginal e utiliza matriz e cunha para reestabelecer ponto de contato.

Permite melhor visualização e acesso à cavidade.

35
Q

O que é um preparo tipo túnel?

A

Permite o acesso à lesão na proximal através de uma abertura na oclusal.

Técnica que preserva a crista marginal, mas é mais difícil.

36
Q

O que é o slot vertical?

A

É o preparo que fazemos na proximal do dente e envolve a crista marginal. Utiliza matriz e cunha para reestabelecer ponto de contato. Possibilita melhor visualização pela cavidade mais ampla.

37
Q

O que é um preparo tipo túnel?

A

Permite o acesso a lesão na proximal através de uma abertura na oclusal e preserva a crista marginal. Tem mais riscos pois é uma técnica mais difícil e pode deixar resíduos cariosos ou comprometer a vedação proximal.

38
Q

Quais são as manobras operatórias para realização da restauração em classe 2?

A
  • Selecionar a rc e cor
  • Anestesia
  • Isolamento do campo operatório
  • Seleção e instalação do sistema de matrizes
  • Preparo cavitário
  • Hibridização dos tecidos (ácido, primer adesivo)
39
Q

Como é a manobra operatória para a matriz de Tofflemire?

A

O menor diâmetro da matriz deve ficar voltado para a cervical. O porta-matriz Tofflemire deve ser posicionado na face vestibular mesial do dente. A saída da matriz depende do quadrante a ser restaurado.

40
Q

Como fazer a hibridização dos tecidos com sistema adesivo de dois passos?

A
  • PRIMER: Aplicar em toda dentina com microbrush, 30 segundos e jato leve de ar
  • ADESIVO: Aplica em toda cavidade e além dos limites da cavidade, remove os excessos com microbrush seco, leve jato de ar, fotopolimerizamos.
41
Q

O que é hibridização dos tecidos?

A

É o processo de infiltração de monômeros de adesivo nos espaços de matriz colágeno exposta da dentina, formando uma camada híbrida. O primer penetra nesses espaços permitindo a ligação química e mecânica com a dentina.

42
Q

Como restaurar uma classe 2 com sistema palodente?

A

Acolher matrizes menores para pm e maiores para m, concavidade voltada para cervical e convexidade para a oclusal. O anel entra melhor em grampos SEM ASA.

43
Q

Qual a técnica da bolinha de resina fotopolimerizada?

A

Pega uma bolinha e polimeriza no dedo, deixa separada, pega outro incremento e condensa no assoalho e coloca a polimerizada ali. Puxa contra o dente vizinho e polimeriza.

44
Q

O que é uma classe 3?

A

Cavidades preparadas em faces proximais dos incisivos e caninos sem a remoção do ângulo incisal. Se envolver o ângulo é uma classe 4.

45
Q

Quais cuidados devemos ter ao diagnosticar e preparar uma cavidade classe 3?

A

Um diagnóstico clínico e radiográfico. Acesso pela palatina sem envolver a face vestibular.

46
Q

Quais os fatores na definição dos preparos de uma classe 3?

A
  • Criar via de acesso até a lesão (preparo cavitário)
  • Remover tecido cariado ou restauração fracassada
  • Remover esmalte sem apoio dentinário
  • Proporcionar espessura capaz de mascarar e resistir aos esforços
  • Mascarar a linha de união entre dente e restauração
47
Q

Quais as vantagens do acesso palatino ou direto por proximal em classe 3?

A
  • Conservação do esmalte vestibular
  • Elimina a necessidade de bisel
  • Preserva esmalte sadio
48
Q

Quando o acesso vestibular é indicado?

A

Lesão que envolve vestibular e não palatina. Quando for substituir restaurações que já foram acessadas por vestibular.

49
Q

Como é a visão ou acesso por palatino?

A

Sempre indireta com espelhinho.

50
Q

Que brocas usamos para preparar a cavidade respectivamente?

A
  • Pequenas cavidades de cárie em clínica – broca esférica DIAMANTADA em alta rotação
  • Se não tiver rompimento do esmalte – ponta DIAMANTADA em alta rotação
  • Se já enxergar a cárie – baixa rotação broca esférica.
51
Q

Como fazer o preparo cavitário de classe 3?

A
  • Fazer a proteção do dente vizinho (matriz e cunha)
  • O diâmetro da parte ativa da broca deve ser compatível com o tamanho da lesão.
52
Q

Como deve ser a característica da cavidade por palatina?

A

A forma do contorno final deve ter forma, tamanho e profundidade compatível com a lesão de cárie. Ângulos diedros arredondados.

53
Q

O que é uma classe 5

A

Terço cervical das superfícies vestibulares e palatinas de todos os dentes. Lesões que envolvem somente esmalte ou esmalte e dentina.

54
Q

Qual os passos clínicos para preparo cavitário de classe 4?

A
  • Profilaxia antes ou depois do isolamento
  • Escolher cor da resina
  • Remover tecido cariado
  • Condicionamento ácido e primer e adesivo para restauração.
55
Q

O que é uma classe 4

A

Lesões que ocorrem nas faces proximais dos incisivos e caninos envolvendo o ângulo. Pode ocorrer por cárie proximal que se estendeu.

56
Q

Como fazemos o preparo cavitário de uma classe 5?

A

Eliminação da lesão de cárie, broca CARBIDE esférica lisa BAIXA tamanho compatível com a lesão.

57
Q

Quais as vantagens do bisel?

A
  • Obtenção de melhor resultado estético
  • Linhas de término bem definidas
  • Aumenta a adesão do esmalte.
58
Q

Quais as desvantagens do bisel?

A
  • Desgaste de tecido sadio
  • Pode tocar o dente vizinho sem querer
  • Uso de instrumentos rotatórios pode criar uma capa de lama.
59
Q

Como fazer o bisel?

A

Pontas diamantadas troncocônicas, 1112, 1190 com largura de 0.5 e 2mm, em 45 graus em esmalte em toda face do preparo vestibular.

60
Q

Qual estrutura do dente que sempre terá melhor adesão?

A

Esmalte.

61
Q

Para restaurar uma classe 5 devemos seguir que passos?

A
  • Dentes limpos e profilaxia
  • Fazer seleção de cor
  • Seleção, inserção e estabilização da matriz.