p2 Flashcards
Para a maioria dos genes, temos uma cópia em cada
cromossomo, há dois alelos funcionais. A exceção são …
os genes relacionados ao imprinting genômico (um
alelo funcional) e genes do cromossomo X
EUPLOIDIA (ALTERAÇÃO NUMÉRICA):
O que é
- São as ploidias verdadeiras, alterações no número
inteiro de conjuntos cromossômicos. - Um conjunto cromossômico humano é de n=23.
Dessa maneira, são as variações de n
Causas de poliploidia
- Poliespermia: (3n) um único óvulo é fecundado por
2 espermatozoides, 66% dos casos. É um erro na
fecundação, pois a célula deveria permitir apenas a
fusão de 1 espermatozoide - Óvulo diploide: (3n) erro de meiose, 10% dos casos
- Espermatozoide diploide: (3n) 24% dos casos.
- Não disjunção celular: (4n) duplicação de DNA (mas
não há dijunção celular (endomitose).
Triploidia
3n = 69, XXX..
- 1 a 3% das concepções; podem nascer vivos, mas a
expectativa de vida é de poucas horas
- 1 a 3% das concepções; podem nascer vivos, mas a
- Manifestação clínica depende da origem parental do
conjunto cromossômico extra. - Sendo paterna, são geralmente abortados
espontaneamente no início da gestação. - Sendo materna, há uma placenta degenerativa
anormal com feto pequeno.
Molas Hidatiformes Parciais:
triploides, no qual 2/3
dos cromossomos extras são de origem paterna
Trofoblasto é abundante, há desenvolvimento fetal
deficiente. Se tiver origem materna, há retardo de
crescimento embriônico, placenta pequena e fibrótica
Molas Hidatiformes Totais:
diploides, cariótipo é 46,
XX. Todos os cromossomos são de origem paterna.
Um espermatozoide 23, X fecunda óvulo anucleado
Teratoma ovariano:
tumores benignos que se
originam de células 46, XX, contendo apenas
cromossomos maternos
Tetraploidia 4n:
Extremamente rara de acontecer.
ANEUPLOIDIA (ALTERAÇÃO NUMÉRICA):
- Alterações em parte do conjunto cromossômico
- Ocorrem em 5% das gestações reconhecidas,
sendo a maioria delas letais para os humanos - Viáveis: Monossomia (Turner) Trissomia (13, 18, 21) e
nos cromossomos sexuais
ANEUPLOIDIA (ALTERAÇÃO NUMÉRICA):
- Como acontecem:
- Não-disjunção de cromossomos homólogos na
meiose 1 ou das cromátides irmãs na meiose 2. - Causas da Não Dijunção:
- Alteração na frequência ou localização, ou ambas,
dos eventos de recombinação. Quando tem poucas
sinapses (pouco crossing over) ou estão muito
próximos aos centrômeros/telômeros (ficam mais
suscetíveis à não disjunção) - Separação prematura das cromátides na meiose 1
- Erros na mitose pós-zigótica que leva ao mosaicismo
- Idade materna (influencia bastante)
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS:
- Mudanças na estrutura dos cromossomos, que
resultam de quebras em um ou mais cromossomos
com subsequente reunião em uma configuração
diferente (recombinação anormal) - Rearranjo Balanceado: sem perda nem ganho de
material genético - Rearranjo Não-balanceado: quantidade incorreta de
material genético (deleções, por exemplo), trissomias
ou monossomias parciais. Prováveis de gerar fenótipos. - Duplicação: um pedaço presente duas vezes
- Deleção: falta um pedaço no cromossomo
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS
Deleção
- Terminal: quebrou na ponta, que foi perdida
- Intersticial: sofreu 2 quebras e um pedaço interno no
meio da cromátide foi perdida - Quanto maior o pedaço perdido, maior é a
quantidade de genes que estarão faltando. - A consequência clínica reflete a haploinsuficiência,
que é quando apenas um alelo do gene não é
suficiente para desempenhar uma função normal.
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS
Cromossomo em anel
as pontas, telômeros, são
perdidos; e o cromossomo une as que sobraram e
forma um anel.
- Tem consequências ao portador, pois na mitose as
cromátides irmãs ficarão interlaçadas na anáfase, se
quebram, e se juntam novamente. Isso gera uma
instabilidade mitótica -> interrompe genes
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS
Cromossomo dicêntrico
bastante raro, ele possui
dois centrômeros.
- Se um deles é inativado epigeneticamente, na
mitose funcionam como um único.
- Se os dois estão atuando, é extremamente instável,
podem quebrar o cromossomo no meio na mitose
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS
Inversões
sofre duas quebras e o pedaço quebrado
foi reunido, mas no sentido invertido
- Pericêntrica: envolve o centrômero, muda a posição
dele. Pode dar problemas para próximas gerações,
pois as cromátides teriam que formar alças para se
parear na meiose, o que pode levar a alterações de
inserções ou deleções nos gametas gerados
- Paracêntrica: é no meio de uma cromátide (sem
envolver o centrômero). Quebra de um pedacinho de
cromátide, que é reinserido de forma invertida.
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS
Isocromossomo
gerado a partir dos dois braços
longos de um cromossomo
- O indivíduo vai ter uma trissomia e uma monossomia
parcial (vai faltar o braço curto p).
- Frequente no cromossomo X (levando a Síndrome
de Turner) e comum em tumores sólidos e neoplasias
hematológicas malignas.
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS
Translocação recíproca
quebra de pedaços
cromossômicos, em que os dois cromossomos
trocam seus pedaços
- Cromossomo Filadélfia: cromossomo 22 com um
pedaço do 9, quando acontece nas células da medula,
leva a Leucemia Mielóide Crônica (bem agressiva)
- O FISH é a metodologia mais adequada para
identificação do cromossomo com translocação.
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS
Translocação simples
quebra de um pedaço
cromossômico, que acaba se ligando em outro.
- O que sofreu a quebra fica mais curto, o que
recebe o pedaço, mais longo.
- Linfoma de Burkkit: Na quebra do pedaço Gene c-
MYC do cromossomo 8 (inativo, heterocromatina), o
pedaço se gruda no 14. passando a ser ativo
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS
Translocação robertsoniana
envolve dois
cromossomos acrocêntricos
- Braços curtos de dois cromossomos não-
homólogos são perdidos e os braços longos se
fundem no centrômero, formando um só cromossomo - Portadores com 45 cromomossomos por célula são
fenotipicamente normais porque a dosagem gênica
acaba ficando correta (o cromossomo vale por dois) - As mais vistas são entre os cromossomos 13 e 14
- A translocação entre o cromossomo 14 e o 21 é
responsável por 5% dos casos de Síndrome de Down
Alterações em mosaico
(mos 47, XX, +21/46, XX),
- Ocorrem por não disjunção das mitoses pós-zigóticas.
- No mosaicismo, o grau e o estágio de
desenvolvimento são relevantes para o fenótipo.
Sítio frágil
região de cromossomo que não se cora,
- Locais específicos dos cromossomos, mais
propensas a terem instabilidade genômica.
- As variações são hereditárias
Cromossomo marcador
pequeno cromossomo que
não se sabe a origem.
- É extranumerário, estruturalmente anormal.
Dissomia uniparental
ambas as cópias de um
cromossomo (ou porção dele) derivam do mesmo
cromossomo. Ex: 2 vindos do pai, e nenhum da mãe
- Para cromossomos que não sofrem imprinting, ela
provavelmente não causa nenhum problema, não terá
fenótipo afetado. Para os que sofrem impriting, sim
- Pode ocorrer de herdar os dois alelos de um genitor
que tem uma doença recessiva.
- Acontece geralmente por resgate cromossômico
(no zigoto era trissômico e nas mitoses pós-zigóticas
o cromossomo extra foi perdido ou era monossômico
e foi feita uma duplicação).
- Isodissomia: quando 2 cromossomos são derivados
de cromátides irmãs
- Heterodissomia: quando 2 cromossomos são
derivados do par de homólogos.
SÍNDROMES CROMOSSÔMICAS NUMÉRICAS, QUAIS SÃO?
- down
- patau
- edwards
- turner
- klinefelter
- duplo y
- poli x
SÍNDROMES CROMOSSÔMICAS ESTRUTURAIS, QUAIS SÃO?
- charcot-marie-tooth
- wolf-hirschhorn
- cri-du-chat (miado de gato)
- willians
- digeorge
Síndrome de down
- Trissomia: 47; XX(/Y), +21 (1:700)
- 95% trissomia livre, 1% mosaicos.; 4% translocações
- Frequência aumenta com a idade materna
Síndrome de down: características
- Fascies Mongoloide: olhos amendoados; fenda
palpebral oblíqua, achatamento do perfil facial, ponte
nasal baixa, boca pequena e língua grande e rugosa - Problemas de visão, olho com manchas de Brushfield
- Boca pequena e língua grande de aparência rugosa
- Sulco palmar único – prega simiesca
- Hiperflexibilidade das articulações
- Baixa estatura com ossos curtos e largos
- Hipotonia (fraqueza muscular, tendência a obesidade)
- Afastamento do primeiro e segundo dedos do pé
- QI abaixo da média – variabilidade
- Malformação cardíaca congênita em 50% dos casos
(canal atrioventricular com ausência de sopro) - Obstruções gastrointestinais
- Leucemia
Síndrome de Patau
- Trissomia: 47, XX(/Y), +13 (1:5000)
- Causada por trissomia livre ou translocação;
- 90% morrem antes dos 6 meses de vida.
- Frequência aumenta com a idade materna.
Características da Síndrome de Patau
- Defeito em tudo na linha média do corpo
- Na face: microcefalia, microftalmia; micrognatia,
anoftalmia, ciclopia, palato fendido ou palato ogival - No corpo: genitais externos anormais (muitas vezes
indefinível para determinar o sexo), ausência de
órgãos; costelas ou vértebras. - Deficiência cognitiva grave
Síndrome de Edwards
- Trissomia: 47, XX(/Y), +18 (1:5000)
- Expectativa de vida baixa.; 30% morrem antes de 1
mês de vida e 10% antes de um ano (mosaicos
podem chegar à vida adulta.) - Frequência aumenta com a idade materna.
Síndrome de Edwards: características
- Na face: orelhas dismórficas e de baixa implantação.
microstomia (abertura diminuída da boca), aumento da
região occipital, fenda palpebral pequena, epicanto - No corpo: baixo peso, bem pequenos, dedos
sobrepostos com punhos fechados; pés mal
posicionados; genitais externos anormais - Cardiopatias congênitas
- Alta deficiência cognitiva.
Síndrome de Edwards: características
- Na face: orelhas dismórficas e de baixa implantação.
microstomia (abertura diminuída da boca), aumento da
região occipital, fenda palpebral pequena, epicanto - No corpo: baixo peso, bem pequenos, dedos
sobrepostos com punhos fechados; pés mal
posicionados; genitais externos anormais - Cardiopatias congênitas
- Alta deficiência cognitiva.
Síndrome de Turner
- 45, X (1:2500) em mulheres
- Também pode ser em mosaico ou por causa
estrutural (isocromossomo Xq ou deleção Xq). - Muitas sem características perceptíveis ao nascer
Síndrome de Turner: características
- Falha puberal (não menstrua e não desenvolve
mamas nem pelos pubianos) - No corpo: baixa estatura, tórax largo com mamilos
espaçados, cúbito valgo (braços virados para fora);
pescoço alado e largo (sobra de pele); implantação
baixa do cabelo na nuca - Disgenesia ovariana (ovário em fita)
- Amenorreia primária
- Cardiopatias e rim em ferradura
- Inteligência normal; problemas em matemática
Síndrome de Klinefelter
- 47, XXY (1:650) em homens
- 50% não apresenta características perceptíveis,
geralmente descobrem ao investigar infertilidade - Pode ocorrer aumento de X (XXXY, XXXXY..)
Síndrome de Klinefelter: características
Hipogonadismo: testículos pouco desenvolvidos,
ginecomastia (desenvolve seios), infertilidade e atraso
do desenvolvimento pubertário
- Ausência de barba e pêlos; biótipo longíneo
- QI normal ou pouco abaixo da média
- Incoordenação motora
Síndrome do duplo Y
- 47, XYY (1:1000) em homens
- Frequência aumenta com a idade paterna
- A maioria é fenotipicamente normal
Síndrome do duplo y: características
- Estatura elevada, não dismórficos, orelhas anormais
(grandes e de abano), fertilidade normal - Inteligência normal ou deficiência cognitiva moderada
Síndrome do Poli X
- 47, XXX; 48, XXXX; 49, XXXXX (1:1000) em mulheres
- Quanto maior o número de X, maior a deficiência
cognitiva e a incidência de malformações - Ausência de padrão de malformação associado.
Síndrome do Poli X: características
- Puberdade e fertilidade, em geral, normais. .
- Leve déficit cognitivo
- Não há consenso em relação a estatura
- 25% dos casos apresentam problemas emocionais
e/ou psiquiátricos, comportamento psicótico
SÍNDROME CHARCOT-MARIE-TOOTH
- 46, XX(/Y), dup17p11.2 (1:3300)
- Tipo 1A (Duplicação 17p): duplicação no braço curto
do cromossomo 17, gene PMP22. - A proteína produzida a partir desse gene é
importante para construção e manutenção da bainha
de mielina do SNP (ocorre a desmielização de axônios)
SÍNDROME CHARCOT-MARIE-TOOTH: características
- Neuropatia sensorial periférica, motora e
desmielinizante, perda sensorial e do tato - Atrofia muscular distal, hipotonia em bebês
- Deformidades nos pés (sempre inicia nos pés) dedos
em garra, rígidos, dificuldade para mover e dor - Escoliose
SÍNDROME DE CRI-DU-CHAT (MIADO DO GATO)
- 46, XX(/Y) del 5p15 (1:15.000)
- Deleção no braço curto do cromossomo 5. Ela varia
de tamanho entre pacientes, interferindo nos sintomas - No início da vida, os bebês têm choro fraco por
alteração de laringe, se assemelha ao miado do gato
SÍNDROME DE CRI-DU-CHAT (MIADO DO GATO): características
- Na face: microcefalia, hipertelorismo ocular (distância
entre os olhos), fácie arredondada, micrognatia,, prega
epicântica, boca larga com dentes espaçados, orelhas
dismórficas com ou sem baixa implantação - Déficit cognitivo e retardo neuromotor
- Cardiopatias congênitas
SÍNDROME DE WOLF-HIRSCHHORN
- 46, XX(/Y), del 4p16.3 (1:50.000)
- Deleção no braço curto do cromossomo 4. Ela varia
de tamanho entre pacientes, interferindo nos sintomas
SÍNDROME DE WOLF-HIRSCHHORN: características
- Na face: microcefalia, hipertelorismo ocular, ponte
nasal larga, epicanto, orelhas grandes e dismórficas,
palato ogival, lábio e palato fendido esporádico - Pés tortos, dedos e unhas malformadas
- Deficiência intelectual grave, QI muito baixo
- Retardo neuromotor e do crescimento
- Cardiopatias congênitas
Síndrome de Willians
- 46, (XX/Y), del 17q11.23 (1:7500)
- Deleção no braço longo do cromossomo 17. Ela varia
de tamanho entre pacientes, interferindo nos sintomas - Região inclui o gene da elastina
Síndrome de Willians: características
- Na Face: crianças mais claras, com olhos claros, íris
em padrão estrelado, região acima e abaixo do olho
inchada, queixo pequeno, lábio superior fino, boca
larga, dentes espaçados, ponte nasal baixa - Hipercalcemia, alterações vasculares
- Sensibilidade, boa memória auditiva musical
- Seu desenvolvimento motor é mais lento
- Grande sociabilidade
- Deficiência cognitiva de leve a moderada,
- Cariótipo parece normal, confirmado com FISH- 46, (XX/Y), del 17q11.23 (1:7500)
- Deleção no braço longo do cromossomo 17. Ela varia
de tamanho entre pacientes, interferindo nos sintomas - Região inclui o gene da elastina
Síndrome Digeorge
- 46, XX(/Y) 22q11 (1:4000)
- Síndrome velo-cardio-facial, Shprintzen
- Deleção no braço longo do cromossomo 22
- Defeito do terceiro e quarto arcos branquiais, que
levam a um padrão de anomalias que reflete os
derivados embriológicos dessa região
Síndrome Digeorge: características
- Hipoplasia/aplasia das glândulas paratireoides, o que
leva a hipocalcemia - Agenesia ou hipoplasia do timo, deficiência das
células T, levando a disfunção imune - Anomalias cardíacas conotruncais e renais
- Alterações faciais (nariz), fenda palatina
- Deficiências de aprendizagem e problemas
neuropsiquiátricos.
ANÁLISE CROMOSSÔMICA DAS CÉLULAS:
- É necessário que estas tenham a capacidade de se
proliferar em cultura - Linfócitos (mais acessíveis)
- Fibroblastos da pele (coletados por biópsia)
- Medula óssea (punção de seu material para análise)
- Células fetais do fluido amniótico ou de vilosidades
coriônicas (inicio da gestação, diagnóstico pré-natal) - Tecido derivado de tumor
- DNA fetal livre do plasma materno também é
utilizado para análise cromossômica, mas não para
realização de cariótipo
INDICAÇÕES PARA ANÁLISE CROMOSSÔMICA:
- Suspeita (a partir dos achados clínicos) de síndrome
cromossômica conhecida - Parão irreconhecível de 2 ou mais malformações
- Gnitália ambígua
- Deficiência cognitiva ou problemas de crescimento
- Filhos de pessoas com cromossomopatias estruturais
- Natimorto com malformações ou sem nenhum
motivo reconhecível para morte fetal - Problemas de fertilidade: mulheres com amenorréia
primária, abortos de repetição - Neoplasia
- Gestação (principalmente as de acima de 35 anos)
- Ideograma: utilizada para fazer comparações e
analisar se cromossomo é estruturalmente normal
(bandas claras e escuras, G+ e G-)
PREPARAÇÃO DO CARIÓTIPO (CLÁSSICA):
- Coleta de sangue periférico em busca de linfócitos;
- Em uma garrafa de cultura com meio apropriado,
adicionar algumas gotas do sangue fitohematoglutinina
(indução da mitose para linfócitos) - Incubar garrafa à 37o por 72 horas
- Adicionar colchicina e deixar por 1 ou 2 horas com
o intuído de parar a mitose em metáfase - Transferir sangue em cultura para tubo de ensaio
cônico e adicionar solução hipotônica (incha as células
para o núcleo ficar maior e espalhar cromossomos) - Transferir para um tubo contendo fixador, que vai
- Distribuir líquido em lâminas de microscópio e corar
- Observar (100X) em microscopia óptica e fotografar
- Recortar e montar o cariótipo
BANDEAMENTO CROMOSSÔMICO
- Bandeamento GTC: a partir do corante Giemsa, são
gerados padrões de bandas claras e escuras - Claras: G – (ricas em G e C, eucromatina)
- Escuras G+ (ricas em A e T, heterocromatina)
- O corante se liga mais onde no cromossomo tem
DNA mais rico, nos nucleotídeos A e T - Tripsina: digere proteínas, desmontam um pouco o
cromossomo para permitir entrada maior do corante - Com o cromossomo em metáfase, o bandeamento
gera em torno de 400 a 550 bandas - Cromossomos ficam espalhados no núcleo, logo
quanto mais ele inchar melhor. - Software faz recorte digital dos cromossomos e faz
organização para análise e contagem - Bandeamento de Alta Resolução: mais barata que as
técnicas atuais, mas em desuso. Os cromossomos vão
ter 840 bandas ou mais (consigo detectar deleções) e
ele. deve ser feito antes da metáfase pois é nela o
grau máximo de compactação (menos bandas) - Bandeamento Q: padrão de bandas semelhantes ao
GTG (marcam os mesmos segmentos). - Corante fluorescente (DAPI, quinacrina).
- Não é muito utilizado, para análise é necessário
microscópio de fluorescência - Bandeamento C: foco na análise da heterocromatina
do centrômero, que são as regiões heterocromáticas
de DNA altamente repetitivo. - É utilizado corante Giemsa, mas antes há
desnaturação das duplas-hélices com hidróxido de
bário, permitindo que as regiões dos centrômeros se
corem mais do que o resto do cromossomo. - Usado em suspeita de cromossomo dicêntrico (com
2 centrômeros) e outras bem específicas - Bandeamento R: cromossomos desnaturados por
calor antes de serem corados com Giemsa. - As bandas claras e escuras são reversas as do GTG.
- Interessante quando quero ver regiões claras que
não são tão visíveis no bandeamento GTG. - Bandeamento NOR: cromossomos são corados em
suas regiões satélites, ou seja, na região organizadora
do nucléolo (constrição secundária). - Prata é um dos corantes mais usados
CITOGENÉTICA MOLECULAR FISH:
- Utilização de padrões vindos da citogenética clássica
e da biologia molecular com a utilização de sondas de
DNA marcadas com fluorcromos específicos para
cromossomos únicos, reg. cromossômicas ou genes - Hibridização in situ com fluorescência (FISH): permite
que dois DNAs se anelem, é feito na própria célula - Marcadores fluorescentes para visualizar hibridização.
- Detecção de pequenos rearranjos, deleções e
duplicações (substituindo o de alta resolução) e de
cromossomo marcador - Sondas de DNA marcadas com substâncias
fluorescentes especificas para cada cromossomo - Cromossomo metafásico ou interfásico.
- É necessário microscopia por fluorescência
- Cariotipagem Espectral SKY: muito utilizada na
identificação de tumores (sondas de várias cores para
se ligar ao longo do cromossomo inteiro, é possível
identificar as alterações cromossômicas).
- Cariotipagem Espectral SKY: muito utilizada na
- Hibridização genômica comparativa em microarranjo (aCGH)
- Lâmina microscópica (Chip) contendo segmentos de
DNA que representam o genoma inteiro - Examinar o genoma de forma completa. e comparar
o anelamento do DNA teste com o DNA controle. - Hibridização do DNA teste (paciente)
- Detecção de ganhas ou perdas de material genético
em qualquer posição do genoma (variação no
número de cópias – CNV) e da perda de
heterozigosidade (dissomia uniparental) - Quando variação no número de cópias é
submicroscópico, ou seja, não visualizável em cariótipo
convencional, o aCGH é uma boa opção. - Quanto maior o n° de sondas na lâmina, maior a
resolução do teste - Metodologia: DNA controle e o DNA do paciente
vão ser marcados com corante fluorescente e
aplicados ao microarray e são hibridizados - O DNA controle vai ter marcador fluorescente de
uma cor (ex: verde) e o do paciente de outra (ex:
vermelha). A mistura das cores origina um sinal (ex:
azul), entretanto, se paciente tem material genético a
menos, vai fluorescer mais o DNA controle. - Scanner faz leitura da fluorescência e leva para o
software analisar, originando gráfico. - Aplicações: crianças com atraso de desenvolvimento;
autismo (tem Chips específicos); defeitos congênitos
sem alteração no cariótipo convencional; convulsões;
genitália ambígua; síndromes genéticas - Limitações: detecta n° de cópias, mas não se estão
translocadas ou rearranjadas (não detecta alterações
balanceadas como inversões); não detecta alterações
de heterocromatina; detecta CNV benigno
Materiais vivos que podem ser usados para análises citogenéticas
Linfócitos T (padrão ouro)
Fibroblastos da pele
Medula óssea
Células fetais do fluido amniótico
Bandeamento G
uso corante Giemnsa. Útil para identificar anormalidades estruturais e numéricas (onde há menos genes transcricionalmente ativos, a tendência é ser mais escuro)
G+ = escuro
G- = claro
Bandeamento Q
padrão parecido com o bandeamento G, porém usa-se fluorescência
Bandeamento C
coloração de heterocromatina centromérica/constitutiva (região de DNA altamente repetitivo) - é boa para identificar cromossomo dicêntrico ou inversões que mudem a posição do centrômero
Bandeamento R
há um pré-tratamento com calor, modificando a afinidade do corante. Reverso ao bandeamento G
Bandeamento NOR
Os cromossomos são corados em suas regiões satélites, ou seja, na região organizadora do nucléolo
FISH
Sondas de DNA marcadas com fluorescencia p detectar anomalias cromossomicas como microdeleçoes e q a citogenetica classica n consegue identificar. n permite a analise do genoma inteiro, limitada pela necessidade de analise de um local especifico com base em regiao genomica q já é suspeita com base em diagnostico clinico
SKY
Detecçao de cromossomos em metafase com microscopio espectral. Carias cores p identificar cada um dos pares de cromossomos
aCGH
hibridizaçao genomica comparativa em microarranjo. detectar ganhos ou perdas de dna em todo o genoma e perda de heterozigosidade
Herança monogênica
Penetrância
probabilidade de um ou mais alelos mutantes apresentarem qualquer expressão fenotípica
Herança monogênica
Expressividade
se refere a gravidade da expressão do fenótipo entre os indivíduos de mesmo genótipo
Herança monogênica
Identificação do padrão de herança é feito por
exclusão. Holândrica? Mitocondrial? NÃO?
hERANÇA MONOGÊNICA
mesmo numero de homens e mulheres afetadaos
herança autossômica
herança monogênica
homens afetados > mulheres afetadas
herança ligada ao sexo recessiva
homens afetados < mulheres afetadas
HERANÇA LIGADA AO SEXO DOMINANTE
Heterogeneidade alélica
Quando dizemos que existe heterogeneidade alélica para uma doença, significa que diferentes mutações em um mesmo gene podem causar a mesma doença ou condição clínica. Em outras palavras, várias variantes genéticas (alelos) diferentes no mesmo gene podem levar ao desenvolvimento da doença.
Albinismo
autossomica recessiva. gene tyr, produção de tirosinase e não produção de melanina
Heterogeneidade de lócus
Mutações de genes diferentes produzem fenótipos similares ou idênticos
Expressividade variável
sindrome de marfan, neurofibromatose
Penetrancia incompleta
Sindrome do x fragil
Herança limitada ao sexo
Fenótipo só se expressa em um dos sexos
texttocicose familiar (homens)
herança influenciada pelo sexo
pode aparecer em ambos os sexos, mas a dominância é influenciada pelo sexo
calvície - homens
extração de dna
- lise das membranas para que o conteúdo da célula fique exposto na solução
- degradação (separação) de proteínas, já que o DNA está sempre associado a elas
- purificação do DNA, para ter apenas DNA em solução
salting out
tanto sangue quanto saliva, rna se perde
PCR
reação em cadeia de polimerases. amplificação in vitro de um fragmento de DNA. amplificação seletiva: aumento do número de cópias de um fragmento específico do genoma. utilização de DNA polimerase isolada de uma bacteria . utilizados primers de dna.
Passos do PCR
- Desnaturação - transformar dupla fita em fita simples. Eleva temperatura a 94graus
- anelamento. primer se liga no local em que ele é complementar
- extensão . dna polimerase se liga a região 3´do primer, estendendo-o.
monossomia do x
isocromossomo - falha puberal
Bandeamento NOR
corados em regioes satelites
FISH
microdeleçoes e rearranjos complexos
salting out
perda de rna
aparelhos e substancias utilizados na extraçao de dna
vortex, centrifuga, e detergentes
passos do pcr
desnaturaçao, anelamento, extensao
no pcr convencional, tamanho de interesse começa a ser produzido no 3o ciclo
V
DOENÇAS com antecipaçao genetica
ataxia de machado joseph e sindrome do x fragil
fibrose cistica
autossomica recessiva, infecçoes pulmonares de repetiçao e çroblemas gastrointestinais
doença de huntington
neurodegenerativa progressiva, transtornos de movimento, psiquiatricos e demencia
sindrome do x fragil
deficiencia cognitiva cpm sintomas do espectro autista
ataxia cerebelar
autossomica dominante