Otite média Flashcards
Classificação geral da otite média aguda (OMA)
- Viral > VSR, Influenza
- Bacteriana > causada por H. influenza ou Streptococcus
- Supurativa > bacteriana com rompimento da membrana, levando a supuração
Achados clínico da OMA
Clínica:
- Otalgia
- Febre
- Otorreia > pode ocorrer ou não em em caso de ruptura da membrana
- Diminuição auditiva > na viral será bem leve e de rápida evolução
Otoscopia:
- Membrana timpânica hiperemiada
Otoscopia na OMA bacteriana:
- Membrana timpânica muito hiperemiada e com abaulamento
- Secreção retrotimpânica
- A membrana pode progredir com ruptura dessa membrana
Tratamento da OMA
OMA viral:
- Tratamento sintomático e observação
OMA bacteriana:
- ATB (amoxacilina com clavulanato geralmente)
Defina otite média serosa (ou secretora)
Acúmulo de líquido seroso na membrana timpânica, sem que haja infecção. Geralmente por má ventilação desse líquido
Comum na criança porque tem a tuba auditiva mais retificada, além de comumente ter hipertrofia de adenoide e crises alérgicas
Achados clínicos de otite serosa
- Perda auditiva condutiva > principal causa na criança
- Sensação de ouvido “tapado””
- Sensação de líquido no ouvido
- Membrana timpânica íntegra
- Presença constante de muco seroso no meato auditivo
Tratamento da otite média serosa
- Muitos casos tem resolução espontânea
- Considerar tubo de ventilação na membrana timpânica para aspirar esse líquido
- Tratar a causa, como uma adenoidectomia ou um tumor
Defina otite média crônica e classifique-a
Perfuração da membrana timpânica crônica por mais de 3 meses
Pode ser não colesteatomatosa:
- Simples
- Supurativa
Ou colesteatomatosa:
Com lesão óssea, formando lamelas de odor fétido
Achados da otite média crônica não colesteatomatosa simples (não supurativa)
- Perfuração timpânica
- Pode haver secreção serosa, apesar de não haver pus
- O paciente não refere dor, porém pode haver perda auditiva mínima
Tratamento da otite média crônica não colesteatomatosa simples (não supurativa)
- Controle da causa
- Descongestionate e anti-histamínico se causa associada
- Cirurgia em casos persistentes
Quais os principais agentes etiológicos da otite média crônica não colesteatomatosa supurativa? E da otite média colesteatomatosa?
Pseudomonas e Stapholococcus aureus em ambos
Achados clínicos da otite média crônica não colesteatomatosa supurativa
- Perfuração de membrana timpânica
- Com presença de secreção purulenta persistente
- Pode haver dor
- Perda auditiva condutiva
Tratamento da otite média crônica não colesteatomatosa supurativa
- ATB tópicos e orais
- Limpeza periódica
- Cirurgia para reparação da perfuração se necessário (na maioria dos casos o corpo repara)
Achados clínicos da otite média crônica colesteatomatosa
- Perfuração da membrana com secreção purulenta de odor FÉTIDO
- Presença de colesteatoma, massa esbranquiçada na região do tímpano
- Alterações ósseas podem ser fisíveis na imagem, por uma espécie de corrosão
- Otalgia intermitente ou constante
- Perda auditiva significativa
Tratamento da otite média crônica colesteatomatosa
- Cirurgia para remoção do colesteatoma
- ATB durante episódios agudos
- Reparação da membrana timpânica e reconstrução dos ossículos se necessário