OSCE Flashcards

1
Q

3O que dizer para o paciente antes do exame cardiovascular?

A

Tudo bem Sr João?
Vou precisar examinar seu coração, fazendo uma ausculta.

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2
Q

Passos essenciais do exame cardiovascular? (8)

A

Vou auscultar o paciente nos quatro campos pulmonares durante pelo menos 3 segundos (mitral, tricúspide, pulmonar e aórtico).

Vou pedir para o paciente segurar a respiração para realizar uma nova ausculta.

Vou auscultar as carótidas em busca de sopro.

Vou inclinar o paciente 45o para avaliar turgência venosa jugular.

Vou palpar o tórax do paciente para avaliar dor, crepitações.

Vou auscultar o paciente com inclinação para frente.

Vou buscar edema periférico em membros inferiores.

Vou palpar pulsos (pelo menos 3 - carotídeo, femoral e pedioso).

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3
Q

Como proceder com o exame pulmonar?

A

Vou realizar primeiro a inspeção: olhando o formato do tórax, padrão respiratório e deformidades.

Vou realizar a palpação: procurando algum tipo de crepitação, dor ou outro sinal.

Percussão: vou realizar a percussão nas costas em busca de hipertimpanismo, som maciço.

Ausculta: para avaliar presença de egofonia, crepitação, ausculta diminuida.

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4
Q

Como proceder o exame abdominal?

A

Inspeção: procurando simetria, dilatação de veias, cicatrizes cirúrgicas, anormalidades na pele.

Ausculta: avaliando os sons peristálticos.

Percussão: para avaliar presença de ascite e avaliar a extensão do fígado.

Palpação: iniciando pela região longe da dor, dividir em quatro quadrantes, primeiramente palpação superficial e depois palpação profunda. Não repetir exame em região já dolorida.

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5
Q

Perguntas essenciais da anamnese neurológica (14)

A

Eu gostaria de realizar algumas perguntas para avaliar sua orientação, memória e concentração, tudo bem com isso?

Qual seu nome e idade?
Onde você está?
Que dia é hoje?
Você sabe me dizer o que é isso?
Agora vou fazer perguntas para avaliar sua memória: vou dar o nome de 3 objetos e você vai repetir daqui a 30 segundos: cadeira, caneta e cama.
O que você comeu ontem? (estou testando memória recente)
Quando você se casou? (testando memória distante)
Agora, por gentileza repita as palavras que eu lhe disse:
Você é canhoto ou destro?
Eu vou lhe entregar uma folha de papel e você vai pegar com a mão direita, dobrar e colocar em cima da mesa.
Agora gostaria de solicitar que você escrevesse seu nome no papel.
Você conseguiria contar de trás pra frente o número 100 subtraído de 7?
Consegue falar a palavra carro de trás para frente? (estou testando a concentração)
O que você faria se visse fogo saindo da lata de lixo? (estou testando o julgamento do paciente)

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6
Q

Realize o teste de Schober

A
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7
Q

Orientações do uso de insulina (16)

A

Lavar as mãos
Homogeneizar os frascos de insulina
Limpeza do bocal do frasco com álcool 70%
Injeção de ar no frasco de insulina NPH
Injeção de ar no frasco de insulina regular
Aspirar primeiro a insulina R
Aspirar insulina NPH depois
Higiene do local da aplicação
Realizar a prega cutânea
Aplicação da insulina à 90 graus
Esperar por 10 segundos ainda com a agulha na pele
Orientou soltar a prega apenas após tirar a agulha
Orientou descarte adequado da seringa e agulha
Armazenamento das insulinas na prateleira do meio da geladeira
Após aberta a insulina poderá ficar em temperatura ambiente
Atentar para o prazo de validade

Perguntou se compreendeu / se tem alguma dúvida

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8
Q

Instalação de VNI checklist completo

A
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9
Q

Drenagem de abscesso, checklist completo

A
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10
Q

Passagem de SNG, checklist completo

A
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11
Q

Checklist básico de paramentação

A

Touca
Óculos
Máscara
Avental
Luvas

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12
Q

Checklist de coleta de gasometria

A
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13
Q

Lavagem de mão e paramentação - passo a passo 1 - 6

A
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14
Q

Lavagem de mão e paramentação - passo a passo 7 - 11

A
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15
Q

Sequência de paramentação, sem antesala

A
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16
Q

Colocação de paramentação com antesala

A
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17
Q

Como tirar a paramentação

A

Dentro do quarto:
- Retirar as luvas
- Higienizar as mãos
- Retirar o avental
- Higienizar as mãos

Fora do quarto
- Retirar óculos e após a máscara
- Higienizar as mãos

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18
Q

Atendimento completo do ABCDE do trauma

A
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19
Q

Anamnese de um paciente com queixa de dor articular

  • Diferenciar mecânica de inflamatória (2)
  • Perguntasde lombalgia habitual (4)
  • Anamnese diferencial de espondiloartrite (4)
A
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20
Q
A
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21
Q
A
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22
Q
A
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23
Q

Além de exames gerais (hemograma, função renal, hepática, eletrólitos, transaminases e canaliculares), quais outros exames, incluindo de imagem, você solicitaria para o paciente? Cite pelo menos 4 exames pertinentes para o caso.

(Você esta suspeitando de artrite psoriática)

A
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24
Q

Qual é o tratamento de primeira linha para o quadro axial de um paciente com artrite psoriatica?

A

AINE de uso contínuo

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25
Q

Você é o plantonista que vai receber um paciente politraumatizado no pronto-socorro.

  • Como proceder para iniciar a avaliação do doente
  • Cite 05 passos essenciais para abordar o paciente no 1o momento
  • Como fazer a avaliação primária do paciente vítima de politrauma
A
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26
Q

Você é o plantonista que vai receber um paciente politraumatizado no pronto-socorro.

  • Faça a avaliação do A do paciente
    (Cite 05 sinais ou sintomas que devem ser investigados)
  • Cite duas medidas essenciais e obrigatórias neste momento, para todo paciente vítima de trauma, seguindo os preceitos do ATLS
A

Obstrução de via aérea, inconsciência, sangue na via aérea, lesões cervicais, rou- quidão, estridor, rebaixamento, apnéia, fala presente
- Colocação correta do colar cervical + Oxigênio 15l/min máscara não reinalante

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27
Q

Você é o plantonista que vai receber um paciente politraumatizado no pronto-socorro.

  • Faça a avaliação do B do paciente (Cite 05 passos do exame físico)
  • Cite 03 lesões que devem ter seu diagnóstico clínico realizado na letra B do ATLS e a primeira medida de tratamento para elas
A
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28
Q

Paciente com exame físico cardiopulmonar sem alterações
- Ausculta presente bilateralmente sem RA
- BRNF2tt sem sopros
- Sem escoriações ou estigmas de trauma
- SpO2 100% com oxigenioterapia

Faça a avaliação do C do paciente
(Cite 03 regiões anatômicas que precisamos examinar)
- Cite 05 parâmetros clínicos que devemos usar para diagnosticar choque neste doente
- Qual a principal causa de choque no doente politraumatizado?

A
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29
Q

Você é o plantonista que vai receber um paciente politraumatizado no pronto-socorro.

  • Faça a avaliação do D e do E do paciente
  • Quais parâmetros usamos para a classificação da escala de coma de Glasgow?
  • Quantas pessoas são necessárias para se fazer uma correta rotação em bloco do paciente?
  • Vamos manter o doente na prancha rígida ou tirar ela agora?
A
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30
Q

Você é o plantonista que vai receber um paciente politraumatizado no pronto-socorro.

Cite 05 condutas necessárias agora para tratamento definitivo do doente e da fratura exposta

A
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31
Q

Doutor (a), estávamos em uma festa junina, deixei meu menino de 3 anos, o Pedro, em uma rodinha com outras crianças, e de repente me chamaram porque ele começou a vomitar sem parar. Reclama de muita dor na barriga. No caminho pra cá ele começou a se coçar muito e está todo vermelho.

Complemente a anamnese do paciente com, pelo menos, 3 perguntas.

A
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32
Q

Então, os vômitos começaram faz uns 20 minutos. De lá pra cá ele já vomitou 4 vezes, com essa dor na barriga. O irmão deu paçoca pra ele comer, será que foi isso doutor (a)? Por isso ele tá todo vermelho? O pai dele tem alergia a castanha. Ele não tem nenhum problema de saúde e não toma nenhum remédio todos os dias. O que você acha que é doutor (a)? É grave? Ele está ficando muito agitado, coração acelerado, olha, vomitou de novo. Ajuda meu filho, doutor (a).

A) Diante da principal hipótese diagnóstica inicial, qual o melhor local para seguir com o atendimento do paciente?

B) Prosseguir com atendimento

A
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33
Q

Dados de exame físico:
Peso: 14 Kg
A: via aérea pérvia
B: entrada de ar bilateral e simétrica, discreta tiragem subcostal, FR 40 irpm, Sat 96% C: bulhas rítmicas normofoné- ticas em 2 tempos, FC 145 bpm, pulsos cheios, TEC = 4s, PA 80x55 mmHg D: algo agitado, consciente, orientado
E: placas eritemato-pruriginosas em face e tronco. Abdome doloroso à palpação difusa.

A) Qual a principal hipótese diagnóstica?

B) Realize uma prescrição para o paciente.

A
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34
Q

Doutor (a), o que meu filho tem? Agora que já se passaram 20 minutos e ele não está mais vermelho, depois dessa injeção, ele pode ir pra casa ou vai ter que ficar internado?

A
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35
Q

Você é o obstetra de plantão no Pronto Socorro do Hospital Universitário, e é chamado para atender Jucilene, de 25 anos, primigesta, com 33 semanas e 5 dias de idade gestacional, com queixa de perda de líquido. Refere acom- panhamento em pré-natal de alto risco por diabetes mellitus gestacional controlada com insulinoterapia. Nega de- mais comorbidades.

Doutor, tudo bem. Olha, faz umas 3 horas, começou a sair um líquido, sem eu fazer força nem nada, e eu não consigo segurar. Molhou minha roupa e escorreu pela perna tudo. Foi de repente, assim. Não tem cheiro de xixi.

Complemente a anamnese da paciente com, pelo menos, 3 perguntas.

A

Complementou a anamnese obstétrica:

presença de sangramento vaginal;

Contrações uterinas. (0,2 cada)

Lembrou de excluir sintomas e sinais de corioamnionite: febre, secreção vaginal purulenta, contrações irregulares, redução da movimentação fetal (0,2 cada)

36
Q

Doutor, tudo bem. Olha, faz umas 3 horas, começou a sair um líquido, sem eu fazer força nem nada, e eu não consigo segurar.

a) Complete o exame físico obstétrico de Jucilene.

b) Cite o(s) diagnóstico(s) obstétrico(s) completo(s) desta paciente.

c) Cite ao menos dois métodos de confirmação para sua hipótese diagnóstica e qual o resultado que corresponde ao teste positivo.

A

a)
Vestiu luvas de procedimento
Exame especular (discreta saída de líquido claro com grumos pelo OEC)
Solicitou à paciente fazer Valsalva

Toque vaginal? (se realizado, perde 0,3)

b)Primigesta
Rotura prematura de membranas ovulares
Diabetes mellitus gestacional

c)
Teste do fenol: mudança de cor amarela para vermelha

Teste direto de pH: maior que 7,0

Teste da nitrazina: coloração azul

Prova de cristalização: padrão de samambaia à microscopia
Pesquisa de elementos fetais à microscopia: escamas, penugem, células orangiófilas)

Testes moleculares: IGFBP1, PAMG-1

Teste de fibronectina fetal

37
Q

Doutor, então o que aconteceu? Rompeu a bolsa mesmo? Mas e agora, não é muito cedo pra ele nascer? Como vai ser?

a) Explique brevemente o diagnóstico e a conduta a partir daí para a paciente.

b) Solicite os exames complementares essenciais para a avaliação do caso.

Considere que a paciente já realizou a cardiotocografia e os teste de vitalidade fetal, inalterados à exceção do ILA = 7,8.

A

a) Diagnóstico de rotura das membranas ovulares. Como a idade gestacional é inferior a 34 semanas, há necessidade de internação hospitalar e vigilância clínica de sinais infecciosos

b)
Hemograma completo e PCR

Pesquisa de estreptococo grupo B em região perianal e intróito vaginal

Fora do protocolo do MS
Pesquisa endocervical de gonococo Pesquisa endocervical de clamídia Bacterioscopia (gram) de secreção vaginal

38
Q

Demonstre como se realiza a coleta de Estreptococo do Grupo B.

A
39
Q

A paciente foi encaminhada para internação na enfermaria de obstetrícia do Hospital Universitário.

Devido ao caso de RUPREME.

Cite como deve ser a rotina de avaliação e exames desta paciente e a idade gestacional ideal para o parto, considerando ausência de complicações.

A
40
Q

Doutor, tudo bem. Vim aqui porque quero trocar meu método pra não engravidar. Hoje eu só uso a camisinha, mas sabe como é né.

a) Realize a anamnese dirigida.

b) Apresente de maneira sucinta os métodos contraceptivos mais indicados para a paciente, considerando que o exame físico realizado por você seja normal.

A
41
Q

Doutor, tudo bem. Vim aqui porque quero trocar meu método pra não engravidar. Hoje eu só uso a camisinha, mas sabe como é né.

A paciente questiona quanto ao método cirúrgico. Oriente-a quanto a esta opção de anticoncepção.

A
42
Q

Doutor, tudo bem. Vim aqui porque quero trocar meu método pra não engravidar. Hoje eu só uso a camisinha, mas sabe como é né.

Você acredita que o DIU de cobre (disponível na UBS) seria um bom método contraceptivo para esta paciente.

Apresente as vantagens e desvantagens deste método.

A
43
Q

a) Descreva a técnica para inserção do dispositivo.
b) Aponte entre os materiais apresentados quais são utilizados durante o procedimento.

A
44
Q
A
45
Q

Dê o diagnóstico da alteração apresentada. Explique para Dona Maria o que essa alteração representa e como evitá-la.

A
46
Q

Com os materiais fornecidos, explique para Dona Maria como realizar a aplicação da insulina NPH (10 unidades) em conjunto com a regular (4 unidades), com todos os passos, desde os cuidados com a higiene, armazenamento, mistura das insulinas (se indicada) e até mesmo o descarte adequado.

A
47
Q

Para finalizar a consulta, oriente a Dona Maria sobre medidas não farmacológicas para o diabetes e para promoção de sua saúde. Cite ao menos 3 medidas.

A
48
Q

Você vai receber no plantão um paciente vítima de queimadura. O mesmo ficou preso em casa durante um in- cêndio e teve grande parte do corpo queimado. Foi resgatado por bombeiros e transportado para o hospital por uma ambulância

A
  • Despir, remover sujidades, limpar a queimadura, lavar o corpo. Colocar colar cervical, ofertar oxigênio, analgesia, monitorização, acionar equipe, conversar e acalmar, colocar em maca. Pegar acesso, cuidado com via aérea. Paramentação.
  • Não. Grande queimado = politrauma = ABCDE do trauma!
49
Q

Paciente tem suas roupas retiradas, corpo limpo, é posicionado em maca e tem o colar cervical colocado. Equipe é acionada, monitorização realizada, oxigênio ofertado. ABCDE do trauma é iniciado.

→ Na letra A: Paciente com rouquidão e estridor, desconfortável, com sinais de queimadura de vias aéreas

  • Este paciente tem indicação de via aérea definitiva?
  • O que é uma via aérea definitiva?
  • Cite 05 sinais ou sintomas que indicam queimadura de vias aéreas como citado pelo enunciado
  • Cite o passo-a-passo da sua via aérea definitiva indicada (‘realize’ o procedimento)
  • Quais drogas você vai querer para intubar o paciente?
A

Sim

  • Tubo abaixo das pregas vocais na traquéia, com o cuff insuflado, conectado a um sistema de ventilação enriquecido com O2 e fixado.
  • Queimadura de vibrissas e pelos nasais, rouquidão, estridor, queimadura de sobrancelhas, face, edema de língua, cavidade oral, fuligem, escarro carbonáceo
  • Posicionamento, oferta de O2, indução sequência rápida (etomidato e fentanil ou ketamina ou propofol + rocurônio), laringoscopia pela esquerda, tubo, insuflar cuff, checar posicionamento (capnografia)
50
Q
  • Como calcular a área de superfície queimada deste doente?
  • Como repor volume inicialmente para este doente?
  • Cite outras 03 medidas auxiliares ou medicações que podem ser realizadas neste momento para o paciente.
A
  • 2x SCQ x kg
  • Metade do cálculo em 8 horas e a outra metade em 16 horas. Priorizar Ringer lactato.
  • Rx tórax e pelve, tomografia corpo inteiro, laboratoriais, sondagem vesical de demora, analgesia, vacina de tétano, FAST
51
Q

Na avaliação do membro inferior esquerdo, foi notado edema duro + presença de queimaduras de 3o grau circunferenciais, endurecidas, com ausência de pulso neste membro e sinais de formação de escara

  • Qual o provável diagnóstico da lesão do membro inferior esquerdo? Qual o tratamento inicial?
  • Qual a diferença entre fasciotomia e escarotomia? Quando realizamos cada uma?
A
  • Síndrome compartimental = escarotomia
  • Escarotomia - queimaduras por calor, escaras em lesão de pele e demais estruturas
  • Fasciotomia - queimaduras elétricas, fraturas, pós operatórios cirurgias vascula- res, edema intracompartimental de estruturas profundas - liberação de fáscia
52
Q

Doutor (a), estou trazendo um paciente da triagem, menino de 4 anos de idade com dificuldade para respirar. A mãe contou que ele é previamente hígido, mas estava com tosse, coriza, odinoagia e febre baixa nos últimos 2 dias. Evoluiu com rouquidão e há 20 minutos apresenta desconforto respiratório importante, taquipneia e estridor inspiratório. Pedi para a mãe esperar lá fora, mas a criança está bastante agitada e chorosa. Já coloquei o monitor cardíaco e o oxigênio suplementar no cateter nasal.

A) Justifique a permanência da mãe dentro ou fora da sala de Emergência, em uma linha.

B) Indique a melhor forma de posicionar a criança e os passos de sua avaliação.

C) Está indicado acesso venoso neste momento?

A
53
Q

Peso: 16 Kg
Paciente inicialmente em 3 apoios (sentado sobre os calcanhares, apoiado nos membros superiores), com pesco- ço estendido. Aceitou sentar-se ao colo da mãe. Acianótico, afebril ao toque.
A: via aérea pérvia
B: entrada de ar reduzida bilateralmente, estridor presente quando agitada, retração subcostal e subdiafrag- mática moderada, FR 55 irpm, Sat O2 96% em CN O2 2L/min.
C: bulhas rítmicas normofonéticas em 2 tempos, FC 150 bpm, pulsos cheios, TEC <2s, não permitiu aferi- ção de pressão
D: agitado sob estímulo, mas calmo junto da mãe.
E: afebril, sem lesões cutâneas

A) Algum exame complementar deve ser solicitado neste momento? SIM/NÃO. Se sim, qual?

B) Indique o diagnóstico sindrômico do paciente relatado

C) Indique a principal hipótese para o diagnóstico etiológico

D) Cite pelo menos 2 diagnósticos diferenciais

A
54
Q

Peso: 16 Kg
Paciente inicialmente em 3 apoios (sentado sobre os calcanhares, apoiado nos membros superiores), com pesco- ço estendido. Aceitou sentar-se ao colo da mãe. Acianótico, afebril ao toque.
A: via aérea pérvia
B: entrada de ar reduzida bilateralmente, estridor presente quando agitada, retração subcostal e subdiafrag- mática moderada, FR 55 irpm, Sat O2 96% em CN O2 2L/min.
C: bulhas rítmicas normofonéticas em 2 tempos, FC 150 bpm, pulsos cheios, TEC <2s, não permitiu aferi- ção de pressão
D: agitado sob estímulo, mas calmo junto da mãe.
E: afebril, sem lesões cutâneas

A) Indique 2 medidas farmacológicas essenciais ao caso, incluindo dose e via de administração

B) Está indicada intubação orotraqueal neste momento? SIM/NÃO

A
55
Q

Doutor (a), o paciente teve melhora do desconforto respiratório após a inalação, já sem estridor no momento. A mãe quer saber se o paciente irá internar e se ela pode oferecer um copo de água.

A
56
Q

Você é o médico Ginecologista e fará a consulta de Eduarda, de 51 anos. Ela está muito preocupada com os resultados do último “check up” que realizou no ano passado e quer saber se “tem câncer”, já que a tia-avó faleceu aos 79 anos de idade com câncer de mama. Paciente menopausada há 1 ano, em uso de TRH (E+P), previamente hígida, assintomática no momento.

Realize a anamnese direcionada buscando principais fatores de risco para os cânceres cujo rastreamento é indicado pelo US Task Force.

A

Perguntou sobre os fatores de risco para rastreamento das principais neoplasias para paciente femi- nina acima de 50 anos:

  • Câncer de mama e ovário: antecedentes familiares;
  • Câncer de colo uterino: coitarca, número de parceiros sexuais, parceiro fixo, MAC, tabagismo, DSTs, vacinação HPV;
  • Câncer Colorretal: dieta, tabagismo, antecedente familiar;
  • Câncer de Pulmão: tabagismo ativo/passivo, exposição ocupacional
57
Q

a) Complete o exame físico da paciente.

Exame das mamas
Especular

A

a) - Pedir licença
- Lavar as mãos, calçar luvas
- Exame das mamas: inspeção estática e dinâmica, avaliação linfonodos axilares e supracla- viculares, palpação das mamas, expressão mamilar;
- Paciente em posição ginecológica
- Inspeção: vulva, lesões, trofismo, pilificação, distopias;
- Especular
- Toque vaginal bimanual

58
Q

Papanicolau – ASC-H

b) Diante do resultado da colpocitologia oncótica da paciente, qual a conduta a seguir?

A

b) Exame Colposcópico ou colposcopia. (1,0)

59
Q

c) Descreva sucintamente a realização do exame colposcópico.

A

c) Visualização do colo do útero com uma “lente de aumento” após aplicação das substâncias
ácido acético e iodo. A presença de alterações histológicas destaca-se após aplicação destas substâncias. (1,0)

60
Q

Conduta diante dos achados

A

a) biópsia + anatomopatológico; (1,0)

61
Q

Doutor, trouxe aqui o resultado de tudo que me pediu.
AP biópsia: Carcinoma de células escamosas do colo uterino.

Conduta

A

Conização do colo uterino ou conização

62
Q

Doutor, faz uns 3 dias comecei com uma dor forte no pé da barriga, estranha, nunca tive. Vim hoje porque comecei a sangrar, e a dor não melhorou não.

Complemente a anamnese da paciente com, pelo menos, 4 perguntas.

A
  • Características da dor: local, irradiação, tipo de dor, fatores de melhora e piora, intensidade da dor.
  • Sintomas associados: febre, alteração urinária, hábito intestinal.
  • DUM, se vida sexual ativa e uso de contraceptivos
  • Antecedentes pessoais: Comorbidades, internações prévias
63
Q

Então doutor, a dor é mais ou menos aqui embaixo do umbigo, uma cólica, não vai pra lugar nenhum e é forte, viu.. Não tinha nada que eu fizesse que melhorasse ou piorasse a dor. Não tive febre, meu xixi está normal e o intestino funciona bem. A minha última menstruação, ixi, está atrasada, faz uns quase 50 dias, e pra mim desce de mês em mês certinho, sabe? Tenho vida sexual ativa, doutor, no momento ainda sem o cara certo. Usamos camisinha quando dá. Não tenho nenhum outro problema de saúde, não uso nenhum remédio e não tenho alergias. Fui internada há uns 2 anos por uma infecção nas trompas, recebi remédio na veia e logo fiquei boa.

a) Cite 3 diagnósticos diferenciais possíveis para o caso.

A

a)
- Gravidez Ectópica
- Apendicite aguda
- Torção ou rotura anexial
- Abortamento

64
Q

Então doutor, a dor é mais ou menos aqui embaixo do umbigo, uma cólica, não vai pra lugar nenhum e é forte, viu.. Não tinha nada que eu fizesse que melhorasse ou piorasse a dor. Não tive febre, meu xixi está normal e o intestino funciona bem. A minha última menstruação, ixi, está atrasada, faz uns quase 50 dias, e pra mim desce de mês em mês certinho, sabe? Tenho vida sexual ativa, doutor, no momento ainda sem o cara certo. Usamos camisinha quando dá. Não tenho nenhum outro problema de saúde, não uso nenhum remédio e não tenho alergias. Fui internada há uns 2 anos por uma infecção nas trompas, recebi remédio na veia e logo fiquei boa.

b) Escolha um exame inicial para direcionar a hipótese diagnóstica.

A

b) Beta-hCG urinário qualitativo ou apenas beta-hCG (1,0)

65
Q

Então doutor, a dor é mais ou menos aqui embaixo do umbigo, uma cólica, não vai pra lugar nenhum e é forte, viu.. Não tinha nada que eu fizesse que melhorasse ou piorasse a dor. Não tive febre, meu xixi está normal e o intestino funciona bem. A minha última menstruação, ixi, está atrasada, faz uns quase 50 dias, e pra mim desce de mês em mês certinho, sabe? Tenho vida sexual ativa, doutor, no momento ainda sem o cara certo. Usamos camisinha quando dá. Não tenho nenhum outro problema de saúde, não uso nenhum remédio e não tenho alergias. Fui internada há uns 2 anos por uma infecção nas trompas, recebi remédio na veia e logo fiquei boa.

c) A partir do resultado deste exame, qual sua principal hipótese diagnóstica? Quais outros 2 exames você pediria agora?

A

c) Gestação Ectópica.
USG TV e Tipagem Sanguínea + PAI

66
Q

Descreva o achado da imagem

A

Formação anexial sólida ou complexa. (

67
Q

Doutor, então o que aconteceu? Eu estou grávida? Vou ter que internar?

USG com formação anexial sólida ou complexa.

a) Explique o diagnóstico e a conduta possível para a paciente.

b) Quais os critérios necessários para conduta medicamentosa? Cite ao menos 4.

c) Mencione outra conduta imprescindível para a paciente, não relacionada diretamente ao seu tratamento.

A
68
Q

Realize o exame físico do pé diabético citando para o examinador explicitamente os passos e as alterações que está buscando. Antes de começar solicite os materiais que desejar para o exame.
(11)

A

Citou inspeção

Observar o estado da pele ( ou pigmentação, dermatite ocre, espessamento cutâneo)

Procurar por lesões ulceradas ou calos

Olhar entre os dedos procurando lesões fúngicas

Olhar o formato / deformidades / Charcot

Palpou pulsos pedial, tibial posterior e poplíteo

Solicitou o diapasão de 128 Hz

Fez o teste de vibração corretamente (proeminência óssea no hálux, orientou paciente a relatar quando parou de sentir)

Solicitou o monofilamento 10g

Mostrou para o examinador as 6 áreas de cada pé que serão avaliadas pelo monofilamento

Solicito o martelo e testou o reflexo aquileu

69
Q

Você observou no exame sinais claros de neuropatia diabética. Realize orientações não farmacológicas para o pé diabético. (10)

A

Lavar os pés diariamente, secando cuidadosamente

Examinar os pés diariamente a procura de lesões

Nunca utilize bolsa de água quente ou compressas quentes nos pés

Evite extremos de temperatura nos pés / teste a água do banho com as mãos e/ ou cotovelos

Examine seus sapatos diariamente à procura de objetos que possam ferir (pe- drinhas, extremidades ásperas, forro rasgado, palmilha dobrada etc)

Mude as meias todos os dias e evite meias remendadas, furadas ou grandes demais.

Use as meias do avesso / costura para fora, ou use meias sem costura.

Use sapatos confortáveis, de tamanho adequado

Comprar sapatos no final do dia.

Não utilize sapatos sem meias

Não use sandálias com tiras entre os dedos.

Evite andar descalço

Corte as unhas com muito cuidado e de modo reto / podólogo

70
Q

Apesar da neuropatia diabética possuir muitos diferenciais, sendo sempre importante solicitar exames gerais, cite um exame de sangue específico e importante neste caso do Sr João. Explique o motivo de sua solicitação.

A

Dosagem de B12 sérica
Devido ao fato de que metformina reduz a absorção intestinal de B12

71
Q

Proponha um tratamento medicamentoso voltado especificamente para a neuropatia diabética do Sr. João.

A

Se citar qualquer tricíclico zerar a questão

Gabapentina/pregabalina ganha ponto cheio (paciente com insônia)

Orientou tomar de noite

Incremento gradual com dose inicial de 300-400 mg/dia

Orientou que pode causar sonolência (será benéfico neste caso) ou que pode causar tontura

72
Q

Anamnese de um paciente sob suspeita de Apendicite

A
73
Q

Anamnese
Exame físico
Solicitação de exame complementar
Diagnóstico diferencial
Conduta

PANCREATITE

A
74
Q

Anamnese de uma suspeita de abdome obstrutivo?

A
75
Q

Exame físico de um paciente com suspeita de abdome agudo obstrutivo

A
76
Q

Solicitação de exames complementares numa suspeita de abdome agudo obstrutivo

A
77
Q

prescrição de um paciente com volvo de sigmoide

A
78
Q

Anamnese de um paciente com asma

A
79
Q

Após ter concluido a anamnese, oriente o seu paciente ao uso correto de dispositivo para asma

A
80
Q

Anamnese de suspeita de IST (paciente trouxe um teste treponêmico)

A
81
Q

Paciente com FTA-Abs +.
Você já fez a anamnese.
Agora vai para as orientações.
PS: anti-hiv negativo, sem vacina para hepatite B

A
82
Q

Quando posso dar alta para um paciente com Abdome agudo obstrutivo por brida -> seguido de passagem de SNG

A

Melhora clínica
Melhora da dor
Fezes presentes
Fome
SNG drenando com conteúdo claro

83
Q
  • O que é laparoscopia?
  • Cite 03 vantagens da laparoscopia
  • Cite 03 diferenças entre a laparoscopia e a cirurgia convencional
  • Cite dois meios de se confeccionar o pneumoperitônio e qual o gás a ser usado e o porquê.
A
84
Q

Descreva os números

A
85
Q

Anamnese ideal num contexto de suspeita de hemorragia digestiva alta

Principais hipóteses

A
86
Q
A