Ortopedia Flashcards

1
Q

Fraturas

Principais forças de trauma e fraturas associadas (4)

A

1) Angulação&raquo_space; Transversa ou oblíqua
2) Torção&raquo_space; Espiral
3) Tração&raquo_space; avulsão
4) Compressão&raquo_space; Impactada

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2
Q

Classificação de fraturas

Traço da linha de fratura e segmento

A

1) Simples: traço único com 2 fragmentos
2) Cunha: no minimo 3 fragmentos, porém mantendo contato entre os dois principais
3) Complexa: ao menos 3 fragmentos, porém sem contato cortical entre os 2 fragmentos principais
4) Cominutiva: multifragmentada, podendo ser complexa, ou não
5) Segmentar: forma-se um fragmento osseo isolado e único

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3
Q

Fratura em ganho verde

A

fratura incompleta, que ocorre em criança. Acontece devido ao periósteo que é grosso sufuciente para evitar a lesão das duas corticais

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4
Q

Fratura em ganho verde

como reduzir

A

É necessario transformar cirurgicamente a fratura em completa

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5
Q

Fraturas

Consolidação óssea

Direta/primaria

A

quando forma-se osso diretamente, sem matriz cartilaginosa ou reparo intermediário.
Ocorre no uso de placa e parafuso, com estabilidade perfeita
não forma calo osseo

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6
Q

Fraturas

Consolidação óssea

Indireta/secundária

A

Formação de tecido fibrocatilaginoso intermediário.

Ocorre quando há estabilidade parcial, presença de calo ósseo ao Rx

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7
Q

Fraturas

Calo ósseo

fases

A

1) Hematoma fraturário&raquo_space; imediato
2) Calo mole&raquo_space; dura 2 semanas
3) Calo duro&raquo_space; após 6 semanas até 6 - 9 meses
- com 6 semanas há consolidação clínica
- com 6 meses há consolidação radiológica
- tempo maximo para consolidação no rx: 9 meses

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8
Q

Fraturas

Problemas na consolidação

A

Consolidação viciosa (consolidação na posição de deformidade)
Pseudoartrose

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9
Q

Fraturas

O que é pseudoartrose?

A

Ausencia de consolidação de fratura 6 - 9 meses após fratura

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10
Q

Fraturas

Principais causas de pseudoartrose

A

fixação inadequada
osteomielite
necrose de fragmentos fraturados

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11
Q

Fraturas

Tipo de pseudoartroses

A

1) Hipertróficas ou bem vascularizadas (sem estabilidade)
- distúrbio mecanico com foco na fratura
- formação de calo ósseo devido a boa vascularização
2) Atrófica ou avascularizada
- não forma calo ósseo

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12
Q

Tratamento de fratura - Hospitalar

A
  • Analgesia venosa
  • Redução da fratura
  • Estabilização da redução
  • Profilaxia antitrombótica

** No pré-hospitalar: apenas imobilização provisória com talas

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13
Q

Fratura

Redução cirurgica/aberta/cruenta

A

Indicada para fraturas cominutivas, instáveis (dor contínua ou desvio mantido após redução), intrarticulares ou expostas

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14
Q

Fraturas

Redução fechada/incruenta

A

2 modalidades

1) Manipulação
- Tração longitudinal&raquo_space; acentuação da deformidade&raquo_space; redução da deformidade

2) Tração contínua
- Cutânea em crianças
- Esquelética em adultos, usando pino de Steinman ou fios de Kirschner
&raquo_space; manter por 2 semanas , com paciente internado. Em desuso

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15
Q

Fraturas

Indicações de redução fechada por manipilação

A

1) Fratura diafisária fechada simples
2) Fratura de falanges
3) Fratura distal do radio no adulto (fratura de colles)
4) Fratura do úmero supracondiliana com desvio na criança

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16
Q

Fraturas

Indicações de de redução fechada por tração contínua

A

1) Fratura diafisária do fêmur

2) Fratura-luxação cervical

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17
Q

Fraturas

Tipos de estabilização/Osteossíntese

A

1) Contenção externa
2) Fixação externa
3) Fixação interna

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18
Q

Fraturas

Contenção externa - quais são e indicação

A

Gesso e órtese plástica

Indicado em:
Fraturas estáveis de membro superior
Fraturas estáveis de tibia e fíbula

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19
Q

Fraturas

Tempo de uso de contensão externa (gesso e órtese plástica)

A

Tempo médio de 6 semanas

  • 3 semanas para falanges
  • 12 semanas para tibia
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20
Q

Fraturas

Complicações do gesso

A

Isquemia distal
ulcera de pressão
instabilidade por quebra do gesso

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21
Q

Fraturas

Indicação de fixação externa

A

1) Paciente crítico que não suporta tratamento definitivo
2) Fraturas diafisarias expostas grau IIIB e IIIC
3) Fraturas diafisárias cominutivas da tibia e da extremidade distal do radio

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22
Q

Fraturas

Fixação interna. Tecnicas e indicações

A

1) Placa e parafuso: fraturas epifisárias ou metafisárias, fraturas expostas grau I até III A ou em segundo tempo nas III B e III C
2) Hastes intramedular: fratura diáfisaria no femur ou fraturas expostas grau I até III A. A incisão é feita longe do foco da fratura
3) Fios de Kirschner: fraturas articulares do pé, fratura distal cominutiva do radio e em situação que haja grande contaminação na ferida exposta

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23
Q

Fraturas expostas

Definição

A

Fratura associada a lesão de pele e partes moles permitindo contaminação do osso ou contato do hematoma fraturário com o meio externo.
A presença de sangue com gotículas de gordura significa fratura exposta.

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24
Q

Fraturas expostas

Classificação de Gustillo-Anderson

A

Grau I: Ferida < 1 cm, contaminação mínima, partes moles mínima, lesão óssea simples, sem cominuição

Grau II: Ferida 1 a 10 cm, Contaminação moderada, partes moles moderada com lesão muscular, lesão ossea moderada cominuição

Grau III: Ferida > 10 cm, muito contaminada

  • Grau III A: Partes moles com grave esmagamento, lesão ossea com possivel corbetura ossea
    - Grau III B: Partes moles muito grave, lesão ossea requer reconstrução
    - Grau III C: Partes moles muito grave com lesão vascular, lesão ossea requer reparo vascular
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25
Q

Fraturas expostas

Casos especiais que já é considerada diretamente grau III A

A
  • PAF
  • Ambiente rural
  • Fraturas segmentares
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26
Q

Fraturas expostas

fratura grau I e grau III B

A

Causada de dentro para fora

prognóstico e tratamento semelhante a fratura fechada, quase sempre cirurgico

Nas lesoes III B, precisa de enxerto para cobrir o osso

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27
Q

Fraturas expostas

Incidencia

A

III A > II > I > III C > III B

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28
Q

Fraturas expostas

Classificação de Tscherne

A

Utiliza lesão de partes moles

  • C0: nenhuma lesão
  • C1: escoriações
    C2: edema e hematomas
    C3: sindrome compartimental
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29
Q

Fraturas expostas

Objetivo primário do tratamento

A

Evitar infecção

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30
Q

Fraturas expostas

Avaliação de fratura no ABCDE

A

A: Fratura de face
B: costela
C: perve
D cervical

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31
Q

Fraturas expostas

Avaliação do E, oq avaliar

A

Ectoscopia: feridas/soluções de continuidade, devio (femur proxial&raquo_space; rotação externa), palidez ou cianose distal, movimentação grosseira ativa

Palpação: foco de fratura, pulso distal, temperatura distal

Percussão: reflexos tendinosos profundos

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32
Q

Fraturas expostas

Condutas em relação a curativo estéril e imobilização provisória

A
  • Não reduzir ou debridar fraturas expostas na sala de emergencia
  • Após avaliação inicial, cobrir com gase esteril, passar o crepom e posicionar a tala de espuma para imobilização provisória
  • Se osso visível, imobilizar na posição que estiver, sem reduzir
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33
Q

Fraturas expostas

Antibióticoprofilaxia - conceitos

A
  • ATBprofilaxia isolada não previne infecção, é necessário também o desbridamento cirurgico
  • Deve ser iniciada ainda na atenção primaria
  • Esta indicada em, no maximo, 6 horas. Após isso, lesão infectada&raquo_space; ATBterapia
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34
Q

Fraturas expostas

Recomendação de ATBprofilaxia

A
  • Gustillo I e II: Cefalosporina de 1a geração (cefazolina), por 24 horas
  • Gustillo III: Cefalosporina de 1a geração + aminoglicosídeo (gentamicina), por 48 horas
  • Fratura exposta em ambiente rural: Tratar como Gustillo III + penicilina cristalino por 48 horas.
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35
Q

Fraturas expostas

Profilaxia antitetânica

A
  • Deve ser iniciada na sala de emergencia, exceto se vacina antitetanica em dia, comprovada pelo cartão de vacina
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36
Q

Fraturas expostas

Porque fazer avaliação radiològica

A

Para avaliar externsão e possíveis abordagens cirurgicas. O diagnóstico é clinico

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37
Q

Fraturas expostas

Objetivo do tratamento cirurgico

A

Principal objetivo é previnir que a contaminação se transforme em infecção.
Emergência ortopédica&raquo_space; requer cirurgia em no maximo 6 horas

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38
Q

Fraturas expostas

Principios cirurgicos da fratura exposta

A

1) Anestesia, assepsia e antisepsia
2) Exploração da ferida
3) Desbridamento - medida mais importante na redução da morbimortalidade
4) Lavagem mecânico-cirurgica com 10L de SF
5) Redução
6) Estabilização precoce
- I até III A: placa e parafuso ou haste intramedular de acordo com localização da fratura
- III B e III C: Fixador externo provisório, depois fixadorexterno definitivo ou placa (Lisarov) e parafuso
7) fechamento da ferida

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39
Q

Fraturas expostas

Tipos de fechamento da ferida dentro dos principios cirurgicos da fratura exposta

A
  • Tipo I: fechamento no ato cirurgico
  • Tipo II: Fechamento imediato ou após 48 horas
  • Tipo III: nunca fechar primariamente, somente após second look, em 48 horas

** No tipo II, há melhor resultado no fechamento por segunda intensão com curativo à vacuo do que com fechamento por primeira intensão

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40
Q

Fraturas expostas

Conduta se lesão vascular importante

A
  • Reparar somente após fixação
  • Em caso de ausencia de pulsosou evolução entre 3 e 6 horas, pode-se tentar um shunt provisório, proceder a fixação para depois fazer o reparo vascular definitivo
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41
Q

Fraturas expostas

Conduta na lesão de nervo

A
  • Não é urgente e pode ser abordada em até 15 dias, sem prejuizp prognostico
  • Exceto N. tibial com fratura da tibia, que é um critério de amputação
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42
Q

Fraturas expostas

resumo das condutas segundo a classe da fratura

A

Grau I e II, deria de 1 ate 10 cm: ATB profilaxia com cefazolina por 24 horas, estabolização precoce com placa e parafuso ou haste intramedular, fechamento da pele no ato cirurgico ou a julgamento clinico, se ferida maior

  • Grau III A, B, e C, ferica > 10 cm: ATB profilaxia com cefazolina e gentamicina por 48 horas. Fixação externa, fechamento da pele após 48 horas, na ausencia de infecção
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43
Q

Fraturas expostas

Critérios de amputação Absolutos

A
  • Absolutos:
    - Fratura de tibia com lesão do n. tibial (perda de sensibilidade plantar)
    - Fratura exposta tipo III com mais de 6 horas de isquemia
    - Fratura exposta tipo III C extensa, que impossibilita reconstrução
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44
Q

Fraturas expostas

Criterios de amputação relativos imediatos

A
  • Politrauma com choque hemorragico e risco de vida

- Idoso que não deambula

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45
Q

Fraturas expostas

criterios de amputação tardios

A
  • Áreas extensas insensíveis
  • Contraturas e dor crônica incapacitante
  • Ptrótese potencialmente mais funcional que o membro
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46
Q

Fraturas expostas

Índice de MESS

A

Avalia parâmetros para definir amputação, ou não e pontua de 0 a 12

  • lesão/energia
  • choque hemorragico
  • isquemia no membro
  • idade do paciente

** MESS > ou igual a 7 = amputação
MESS < 7 = membro viável, fazer reparos.

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47
Q

Complicações das fraturas

Precoces

A
  • Embolia gordurosa
  • Síndrome compartimental
  • TVP e TEP
  • Lesões vasculares
  • Lesões neuromusculares
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48
Q

Complicações das fraturas

Tardias

A
  • Osteomielite
  • Artrite séptica
  • necrose avascular/asséptica
  • Distrofia simpaticorreflexa/algodistrofia
  • Consolidação anormal
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49
Q

Complicações das fraturas

Embolia gordurosa - tempo de surgimento

A

Ocorre entre 24 a 72 horas, podendo surgir em até 2 semanas

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50
Q

Complicações das fraturas

Fatores de risco da embolia gordurosa

A

Fratura fechada de ossos longos e pelve

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51
Q

Complicações das fraturas

Embolia gordurosa - sinais e sintomas

A
  • Taquidispneia subita
  • Petéquias disseminadas no tronco
  • Confusão mental
  • Alterações inespecíficas no Rx de tórax
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52
Q

Complicações das fraturas

Embolia gordurosa - tratamento

A

Suporte com oxigenioterapia e VNI

** Prevenção: fixação precoce em até 24 horas.

53
Q

Complicações das fraturas

Sd compartimental - locais mais acometidos

A
  • compartimento:
  • Anterior da perna: fratura diafisária da tibia
  • Posterior do antebraço: fratura do radio distal (Colles)
  • Qualquer sítio: por esmagamento
  • Anterior do antebraço: fratura supracondiliana do úmero

*** Risco aumentado em fraturas fechadas

54
Q

Complicações das fraturas

Sd compartimental - quando ocorre?

A
  • Pressão de perfusão muscular > 20 mmHg acima da PAD

- Pressão intracompartimental > 30 mmHg

55
Q

Complicações das fraturas

Sd compartimental - Diagnóstico, sinais e sintomas

A

O diagnóstico é clínico “5 Ps”

  • Pain
  • Parestesia
  • Paresia/Paralisia
  • Palidez
  • Pulseless

mais

  • Edema endurado
  • Tensão muscular

Obs:

  • Parestesia é um sinal precoce, surgindo em até horas e é transitória (neuropraxia)
  • `Paresia surge após 4 horas e evolui para paralisia, representando dano permanente
  • Palidez e ausencia de pulso são sinais de comprometimento arterial
56
Q

Complicações das fraturas

Sd compartimental - tratamento

A
  • Retirada da imobilização

- Fasciotomia imediata extensa bilateral

57
Q

Complicações das fraturas

Necrose avascular ou asséptica - causas

A
  • Fratura episisária e metafisárias: como de femur, condilos do femur, platô tibial, cabeça do radio, escafoide, semilunar e talus
  • Iatrogênicas: redução com fixação interna mal posicionada
  • Clinicas: Uso de corticoide, etilismo, etc
58
Q

Complicações das fraturas

Necrose avascular ou asséptica - diagnostico

A

Suspeito por dor na articulação envolvida, que piora com movimento e deve confirmado por exames de imagem:
RMN > Cintilografia > TC > Rx

59
Q

Complicações das fraturas

Necrose avascular ou asséptica - sinais nos exames de imagem

A
  • RMN: Sianl da dupla linha, patognomônico
  • Cintilografia: Hipercaptação ao redor de área de hipocaptação
  • Rx: Só detecta sinais tardiamente, quando há fibrose e neoformação óssea. Sinais:
    • Hiperdensidade óssea
    • Sequestro óssea
    • Cistos ósseos
    • Fratura subcondral
    • Colapso
    • Osteoartrose
60
Q

Complicações das fraturas

Necrose avascular ou asséptica - Tratamento

A
  • Conservador:
    • Área < 15% da cabeça femoral, em jovens assintomáticos
    • Até estágio 3 na cabeça femural
  • Descompressão óssea
    • Área < 15% da cabeça femoral, em lesões recentes diagnosticadas por RNM, nos jovens assintomáticos
  • Osteotomia
    • Área maior que 15% e menor que 30% da cabeça femoral, com colapso parcial ou cisto, em jovens
  • Endoprótese
    • Área > 30% da cabeça femoral ou nos idosos, se área > 15%
61
Q

Complicações das fraturas

Distrofia simpaticorreflexa ou algodistrofia - o que é

A

há um estado crônico de hiperssensibilidade

62
Q

Complicações das fraturas

Distrofia simpaticorreflexa ou algodistrofia - Sinais e sintomas

A
  • Dor inexplicavel
  • Edema
  • pele fria, umida, lisa, moteada (eritrocianose) e brilhante
  • Evolução para atrofia muscular, hiperpigmentação e osteoporose grave
63
Q

Complicações das fraturas

Distrofia simpaticorreflexa ou algodistrofia - Tratamento

A

Fisioterapia, analgesia, antidepressivo e corticoides

64
Q

Osteomielite

Fisiopatologia

A

envolve infecção ossea, destruição tecidual, sequestro de fragmento osseo, formação de biofilme e perpetuação da inflamação em um crivo vicioso

65
Q

Osteomielite

Fatores de risco

A
1- Uso dedrogas injetaveis
2- Cateter venoso central de longa data
3- Endocardite infecciosa
4- ITU e bacteriúria assintomática se prótese
5- IVAS e infecções de pele
6- Fraturas expostas
7- Iatrogenia em cirurgias de coluna
66
Q

Osteomielite

Classificação

A

Aguda x crônica

Critério diferencial é diagnóstico é radiológico

  • Aguda: sem sequestro ósseo
  • Crônica: com sequestro ósseo, em geral, acima de 4 semanas
67
Q

Osteomielite Auguda

Conceitos

A
  • Principal mecanismo: disseminação hematogênica e menomicrobiana
  • Porção mais afetada é a metáfise
  • Crianças e pré-buberes são mais acometidos
68
Q

Osteomielite Aguda

Localizações principais

A
  • Adulto: osteomielite vertebral ou espondilodiscite. S aureus ou Pseudomonas
  • Criança: osteomielite na metafise tibial e femoral. S. aureus ou Pneumococo
69
Q

Osteomielite Aguda

Sinais e sintomas

A
  • Dor intensa localizada
  • Impotencia funcional
  • Febre e calafrios
  • Trauma ou infecção recente
  • Hipersenssibilidade na palpação do precesso espinheoso vertebral
70
Q

Osteomielite Aguda

Principal germe em associação com Anemia Falciforme

A

Salmonella spp.

71
Q

Osteomielite Crônica

Conceitos

A
  • Mecanismo de infecção por contiguidade na osteomielite que surge após fratura exposta complicada ou pé diabético
  • Suspeitar em paciente com consolidação retardada ou pseudoartrose
  • Infecção polimicrobiana por estafilococos (aureus e coagulase negativo) e Gram-negativos anaeróbios
  • Infecção por Pseudomonas na presença de prótese
72
Q

Osteomielite Crônica

Sinais e sintomas

A
  • Oligossintomáticos
  • Dor crônica
  • Anormalidades de consolidação
  • Pseudoartrose
  • Consolidação retardada
  • Fistula Osteocutâneas
73
Q

Osteomielite Crônica

Suspeição de osteomielite no Pé diabético

A
  • Visualização de osso sob uma ferida
  • Toque do osso acessivel por qualquer instrumento explorador
  • Ulcera sob proeminencia ossea acima de 2 cm
74
Q

Osteomielite

Exames complementares

A

mais aplicáveis à osteomielite aguda

  • HMG: possível leucocitose
  • PCR: > 10 (útil para acompanhamento do tto agudo, reduz após 48 horas)
  • VSH: > 100
75
Q

Osteomielite

Exames de imagem

A
  • Rx simples: baixa sensibilidade, dx tardio
    - Espessamento do periósteo, areas de esclerose e lise
  • TC: se RNM indisponível
  • Cintilografia: Indicada para dx diferencial como celulite
    - Osteomielite: marcação em 3 fases
    - Celulite: marcação em 2 fases
  • RMN: mais indicado, maior acuracia
    - SInal de hiperintensidade em T2 (acúmulo de liquido) no interior da medula ossea
76
Q

Osteomielite

Diagnostico microbiológico

A

Biópsia por debridamento cirurgico ou punção é padrão ouro, com cultura da amostra

** normalmente só inicia ATB após biópisia, exceto em caso de infecção de partes moles ou sepse

77
Q

Osteomielite

Tratamento geral

A

ATB + debridamento cirurgico

  • Minimo 6 semanas, se osteomielite aguda
  • minimo 6 meses, se osteomielite cronica, sendo recomendado acesso venoso central em veia periferica
78
Q

Osteomielite Aguda Hematogênica

Tratamento

A

Debridamento +

ATB empírica venosa
» Baixo risco de MSRA: oxacilina ou cefazolina
» Alto risco MRSA: Vancomicina

** 6 semanas de ATB

79
Q

Osteomielite após fratura exposta

A

Debridamento +

ATB empirica venosa
» Vancomicina (MRSA) +
» Cefepime (gram neg e pseudomonas) +
» Rifampicina (MRSA no biofilme, se fixação interna ou prótese)

** no biofilme a infecção é polimicrobiana, sendo que mais internamente predominam bacterias anaeróbias e mais resistentes

80
Q

Osteomielite após fratura exposta

Conduta em relação a prótese

A
  • Dispositivos de fixação interna devem ser mantidos
  • debridamento
  • ATB empirica até ATB guiada por cultura, por a meses
  • Retirar fixadores, colher nova cultura e fazer um ciclo de ATB por semanas, se necessário
81
Q

Osteomielite após fratura exposta

Indicações de manter ou retirar prótese

A
  • > ou igual a 4 semanas: retirar prótese, desbridar, por espassador, manter ATBterapia guiada até revisão em semanas, quando se deve repetir o processo. Manter ATBterapia por meses
  • < 4 semanas: manter prótese, desbridar e manter ATB guiada por no minimo 6 semanas
  • Se Acietobacter baumanii crecer na cultura, retirar prótese independente do tempo.
82
Q

Artrite Séptica

Conceitos

A
  • Incidencia bi-modal ( <2 anos ou entre 8 a 12 anos)
  • Local mais comum é joelho
  • Mais comum após bacteremia ou lesões articulares traumáticas
83
Q

Artrite Séptica

Quadro clinico

A
  • Dor, calor, edema rubor
  • Redução da ADM
  • Impotencia funcional da articulação
84
Q

Artrite Séptica

Exames de imagem

A

Rx simples da articação

RNM, se disponível

85
Q

Artrite Séptica

Punção diagnóstica

A

Padrão-ouro

  • Bioquímico: diminuição da glicose (50% menor que glicemia sérica) e aumento de proteínas
  • Citometria: aumento de leucocitos (NS > 85% sem prótese ou NS > 65% se prótese)
  • Gram: possível identificação direta, mas improvavel
  • Cultura: com antibiograma
86
Q

Artrite Séptica

Tratamento

A

ATB por 6 semanas + medida cirugica

  • 24 horas, fazer artrotomia
  • < 24 horas, fazer artroscopia

** Neonato com sintoma há menos de 24 horas, fazer aspiração por punção

87
Q

Fraturas do fêmur proximal

Tipos

A
  • Fratura do colo femoral
  • Fratura transtrocanteriana
  • Fratura subtrocanteriana

** as duas primeiras são mais comuns

88
Q

Fraturas do fêmur proximal

Conceitos importantes sobre anatomia do fêmur proximal

A
  • Ângulo colo-diafisário é de aproximadamente 130a
  • Fraturas proximais causam redução desse angulo
  • Palwells classifica as fraturasde acordo com essa redução, sendo que quanto maior a reduação, maior o risco de lesão vascular
  • A carga se distribui principalmente sobre a porção medial do colo femoral
  • A principal artéria que irriga a cabeça e colo é a A. circunflexa Medial
  • A vascularixação intracapsular é pobre enquanto que a extracapsular é rica
89
Q

Fraturas do fêmur proximal

Quadro clínico

A
  • Idosos, sexo feminino, com trauma de baixa energia
  • Dor no quadrol e coxa
  • Membro encurtado e com rotação externa
  • Claudicação se fretura sem desvio
  • IMpossibilidade de apoio no chão se fratura com desvio.
90
Q

Fraturas do fêmur proximal

Exames complementares

A

Sempre bilaterais para comparação:

  • Rx de bacia em AP
  • Rx do quadril em Ap
  • Rx do quadril em Perfil com raios horizontais

> > Solicitar risco cirurgico: ex laboratoriais, rx de torax, ecg

> > sempre solicitar densitometria ossea em pacientes acima de 60 anos, devido a risco de osteoporose

91
Q

Fratura do colo proximal

Conceitos

A
  • fratura intracapsular com pior vascularização
  • Encurtamento e rotação interna menos evidente que nas outras fraturas, pq o devio é contido pelos ligamentos intraarticulares
92
Q

Fraturas do colo proximal

Complicações

A
  • 25% de mortalidade
  • Instabilidade com desvio
  • Necrose avascular
93
Q

Fraturas do colo proximal

Classificação de Garden

A
  • Garden I: Incompleta ou impactada
  • Garden II: Completa, sem desvio
  • Gardem III: Desvio parcial em varo, causando redução do angulo colo-diafisário
  • Gardem IV: desvio ou deslocamento total
94
Q

Fraturas do colo proximal

Tratamento

A

Ideal em até 12 horas

  • Tratamento conservador: idosos acamados, com risco proibitivo, Ganrden I ou II (estaveis) e sem dor
  • Fixação interna com placa e parafuso: jovens ou idosos ativos, Garden I ou II
  • Redução fechada e fixação interna com haste bloqueada: jovens ou idosos ativos, Garden III ou IV
  • Endoprótese de quadril ou Artroplastia: acima de 65 anos e pouco ativos Garden III ou IV
    > Artroplastia parcial: acima de 75 anos e menos ativos
    > Artroplastia total: entre 65 e 75 anos e mais ativos
95
Q

Fratura transtrocanteriana ou intertrocanteriana

conceitos

A
- Extracapsular e metafisária
  >> menos complicação
  >> melhor consolidação
- Rotação externa e encurtamento mais evidentes
- Presença de equimose local
- Tto sempre cirurgico
- Pode aguardar até 48 horas
- Escolha de Tto por fixação interna por placa e parafuso
96
Q

Fratura subtrocantérica

A
  • Menos comum &raquo_space; sempre investigar fratura patológica
97
Q

Fraturas subtrocantérica

Classificação e tratamento

A
  • Tipo I: Traço não atinge trocanter maior. Tto com haste intramedular bloqueada
  • Tipo II: traço atinge trocanter maior. Tto com placa e parafuso em angulo fixo
98
Q

Fraturas subtrocanterica

Complicações

A
  • Embolia gordurosa: precoce, surgindo entre e horas
  • Eventos troboembólicos: tardios, surgindo por volta do a dia útil
  • Complicações relacionadas ao leito: atelectasia, pneumonia, escara e ITU
99
Q

Fraturas de pelve

Mecanismos de trauma

A

Traumas contusos de alta energia

  • Colisão autotomobilística
    » Compressão ântero-posterior ou lateral
    » Considerada de alta energia se acima de Km/hora
  • Queda de altura
    » Alta energia é considerada acima de km/hora
    » Compressão vertical
  • Atropolamento
    » Compressão e cisalhamento ântero-posterior ou lateral
100
Q

Fraturas de pelve

Avaliação diagnóstica - Exame clínico inicial

A

ABCDE

  • Na avaliação primaria: atenção para pelve como foco de hemorragia se choque
  • Avaliação secundária:
    » Inspeção:
    • Assimetria de comprimento dos membros inferiores
    • Rotação externa do membro
    • Sinais de lesão uretral (equimose perineal, hemouretrorragia, dificuldade de urinar)
    • Sinal de Destot: hematoma perineal, indicando lesão do assoalho pélvico
    • Sinal de Morell-Lavallé: equimose extensa na lateral da coxa, devido à fratura acetabular e necrose gordurosa

> > Palpação de instabilidade

 - Sínfise púbica: compressão em AP
 - Cristas ilíacas: compressão AP e LM bilateralmente
101
Q

Fraturas de pelve

Medidas de reanimação

A
  • Expansão volêmica
  • Mobilização
    » Lençol amarrado ou cinta pélvica sobre os trocânteres maiores
102
Q

Fraturas de pelve

Medidas auxiliares para avaliação primaria

A
  • Rx de torax com pneumoperitôneo
  • Fast: hemoperitoneo&raquo_space; lapa se liquido livre em ou mais quadrantes, com espessura maior que 1 cm
  • Rx de pelve em AP: diagnóstica, classificação e conduta
  • Cateterização vesical: se não houver sinais de lesão ureteral
103
Q

Fraturas de pelve

Avaliação secundária

A
  • Visualização em bloco

- Tique vaginal e retal

104
Q

Fraturas de pelve

Exames secundários

A
Uretrografia retrograda, se
   > Hemouretrorragia
   > Equimose perianal 
   > Dificuldade de urninar
   > Cafalização prostÁTICA

Cistostomia suprapúbica, se lesão uretral confirmada

105
Q

Fraturas de pelve

Classificação

A
  • Tipo A: Mecanismo > compressão lateral, Linha de fratura > horizontal no pubis, Consequencia > rotação medial, estavel, o anel pelvico esta preservado
  • Tipo B: Compressão AP, diástase do pubis, instabilidade na frente da pelve
  • Tipo C: Cisalhamento vertical, desalinhamento da crista ilíaca, instabilidade anterior e posterior.
    • Traumas que afetam a pelve posteriormente são considerados instaveis
    • Fratura em livro aberto quando a diáfise é > 2 cm
    • Na classificação de Youn-Burgess as fraturas instaveis são CAP e CLI
106
Q

Fraturas de pelve

Fraturas expostas da pelve

A
  • Se continuidade com uretra ou reto&raquo_space; fratura exposta oculta = laparotomia
  • Se lesão em dedo de luva = colostomia
  • Se exposta diretamente > alta mortalidade
107
Q

Fraturas de pelve

Contenção hemorragica

A
  • Objetivo contenção da hemorragia venosa

- Lesões CAP II, III e VS cursam com aumento do volume retroperitoneal, favorecendo a hemorragia

108
Q

Fraturas de pelve

Algorítmo de tratamento da fratura pélvica

A
  1. Diagnóstico e classificação da fratura com rx de pelve em AP
  2. Estabilização com cinta pélvica ou dispositivos posteriores em CAP III e CV
  3. Exclusão de hemorragia intraperitoneal com FAST
  4. Em caso de hemorragia persistente, identificar origem, se venosa ou arterial, com Angio-TC
  5. Venosa: no paciente estável fazer a fixação externa. No instavel, o tamponamento pré-peritoneal
  6. Arterial: no paciente estavel fazer a angioembolização e fização externa. No instavel esta indicado cirurgia de controle de dano, também com tamponamento pré-peritoneal
109
Q

Fraturas de pelve

Tratamento cirurgico ortopédico

A
  • fraturas tipo B de Young-Burgerss em “livro aberto” > 2,5 cm, tto cirurgico
  • Para controle de dano > retirarno bloco cirurgico os dispositivos de imobilização somente após colocação do fixador externo temporário
  • A posição ideal do fixador é sobre a asa do ilíaco. se ela estiver fraturada colocar sobre região supraacetabular
  • O tempo ideal da cirurgia ortopédica definitiva na fratura de pelve, é entre 5 a 10 dias, devido ao menor risco de SIRS e infecção
110
Q

Luxações do Ombro

Tipos

A
  • Luxação glenoumeral

- Luxação acromioclavicular

111
Q

Luxações do Ombro

Diagnóstico

A

Clinicorradiológico, confirmado pelo Rx de ombro com aumento do espaço articular, nas seguintes incidencias:

  • AP de ombro
  • Perfil escapular
  • Perfil axilar
112
Q

Luxações do Ombro

Luxação glenoumeral - mecanismo de lesão

A

Extensão, abdução e rotação externa do ombro

    • luxação mais comum
    • Deslocamento mais frequente é o anterior
113
Q

Luxações do Ombro

Luxação glenoumeral - Quadro clínico

A
  • Homem, jovem, praticando exercício de ampla movimentação do braço
  • Sensação súbita de deslocamento, estalo ou fratura
  • Dor intensa no ombro e incapacidade de suspenser o braço
  • Membro em rotação externa, abdução, deslocado anteriormente
  • Sinal do cabide ou depressão lateral do ombro
114
Q

Luxações do Ombro

Luxação glenoumeral - Complicações

A
  • Lesão do n. axilar

|&raquo_space; hipoestesia e parestesia na lateral do deltoide, transitória

115
Q

Luxações do Ombro

Luxação glenoumeral - tratamento

A

Redução incruenta/fechada + mobilização com tipoia por 3 semanas + fisioterapia para ADM

** Redução deve ser mais imediata possível, preferencialmente com analgesia

116
Q

Luxações do Ombro

Luxação glenoumeral - manobras de redução

A
  • Manobra de Stimson
    &raquo_space; Primeira a ser tentada
    &raquo_space; Paciente en decubito ventral, sobre uma mesa, com o membro pendendo com peso amarrado, por até 15 minutos, se não reduzir, tentar a manobra de hipócrates modificada
  • Manobra de Hipócrates Modificada
    &raquo_space; Paciente sentado, com tração do membro em abdução e contratração auxiliar na axila com pano
  • Manobra de Kocher
    &raquo_space; Paciente em decúbito dorsal, aplicando força inferior no braço em rotação externa e abdução, com cotovelo fletido. Após recolocação, aplicar rotação interna e adução do braço

** Se luxação traumática de alta energia: redução cirurgica

117
Q

Entorse de Tornozelo

Ligamentos mais acometidos

A
  • Lateral: Ligamentos talofibular anterior (LTFA) e posterior (LFTP) + ligamento calcâneofibular (LCF)
  • Medial: Ligamento deltoide (LD)
  • Sindesmose tibiofibular: Ligamentos tibiofibulares anteriores (LTA) e posterior (LTP)
118
Q

Entorse de Tornozelo

Mecanismo de Lesão

A
  • Lateral: inversão + flexão plantar, ou seja, pé em supinação
  • Alta/Sindesmótica: eversão + flexão dorsal, ou seja, pé em pronação + rotação interna da tibia
  • Medial: eversão + posição neutra
119
Q

Entorse de Tornozelo

Exames de imagem

A

RMN após 3a dia da lesão, antes disso o exame clínico é mais sensível e específico

120
Q

Entorse de Tornozelo

Critérios para Rx de tornozelo ou pé

A

Suspeita de fratura associada, quando há:

  • Dor maleolar espontânea e à digitopressão
  • Incapacidade de dar 4 passos
  • Dor no ante´r com dor a digitopressão na base do V metatarso
121
Q

Entorse de Tornozelo

Classificação

A

De acordo com teste de instabilidade e rotura ligamentar vista por aumento de espaço ao Rx

  • Drau I: Estável com estiramento, sem rotura macroscópica
  • Grau II: Instavel, com rotura parcial
  • Grau III: instavel, com rotura completa
122
Q

Entorse de Tornozelo

Entorse lateral - fisiopatologia + mecanismo

A
  • Lesão mais comum. Acontece devido ao maleolo medial ser menor que o lateral, o que confere inversão ampla e lesão ligamentar das estruturas laterais.
  • Mecanismo: Inversão + flexão plantar, tbm chamado de trauma em supinação, com lesão do LFTA e LFC
123
Q

Entorse de Tornozelo

Entorse lateral - Quadro clínico

A
  • Entorse por tropeção ou ao aterrisar ao solo em atividade esportiva como volei e basquete
  • Dor agravada com inversão do pé
  • Teste de instabilidade lateral positivo
    &raquo_space; Teste da inclinação talar
    &raquo_space; Teste da gaveta anterior

** Se indicado Rx, posicionar em : estresse em varo e posição de gaveta anterior

124
Q

Entorse de Tornozelo

Entorse alta/sindesmotica - mecanismo

A

segundo tipo mais comum

Mecanismo: eversão + flexão dorsal + rotação interna da tibia, tbm chamado de trauma em pronação

125
Q

Entorse de Tornozelo

Entorse alta/sindesmótica - Quadro clínico

A
  • Queda com pé em pronação
  • Teste de instabilidade da sindesmose tibiofibular
    &raquo_space; Teste da compressão tibiofibular
    &raquo_space; Teste do estresse rotacional externo
126
Q

Entorse de Tornozelo

Entorse Medial - Mecanismo

A

Eversão com pé em posição neutra, com lesão do ligamento deltoide

127
Q

Entorse de Tornozelo

Entorse Medial - Quadro clínico

A
  • Entorse em mulher usando salto alto que quebrou
  • Teste de instabilidade medial positivo
    &raquo_space; Teste do estresse rotacional
128
Q

Entorse de Tornozelo

Tratamento

A

Consiste no protocolo PRICE nas primeiras 72 horas

P - Proteção com muletas e BRACE de tornozelo para lesão lateral, pois é um restritor da inversão
R - Repouso
I - Ice
C - Compressão com bandas elasticas e tala
E - Elevação

129
Q

Entorse de Tornozelo

Tratamento cirurgico

A

Repato ligamentar se:

  • Fratura maleolar associada
  • Ruptura da sindesmose tibiofibular
  • Entorse lateral grau III em atletas