ORTOGRAFIA. NOTAÇÕES LÉXICAS; ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS. ORTOÉPIA. Flashcards

Neste tema, trabalha-se a memória fotográfica. O ideal, portanto, é ler essa regra e as palavras que a compõem em voz alta, para que se fixem na memória. Ao lermos em voz alta, forçamos o cérebro a captar o som e consequentemente a “imagem” da palavra. Então, grife somente as palavras que possam ter escrita diferente ou pouco comum ao seu conhecimento; depois volte lendo apenas as que deram trabalho. Isso ajuda muito! (189 cards)

1
Q

Usa-se a letra “X/CH”?
a) após um ditongo:
Lembrar da exceção.

A

ameixa, caixa, peixe, eixo, frouxo, trouxa, baixo, encaixar, paixão, rebaixar.

Cuidado com a exceção recauchutar e seus derivados.

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2
Q

Usa-se a letra “X/CH”?
b) após o grupo inicial “en”
Lembrar da exceção.

A

: enxada, enxaqueca, enxerido, enxame, enxovalho, enxugar, enxurrada.

Cuidado com encher e seus derivados (lembre-se de cheio) e palavras iniciadas por ch que
recebem o prefixo en-: encharcar (de charco), enchapelar (de chapéu), enchumaçar (de
chumaço), enchiqueirar (de chiqueiro).

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3
Q

Usa-se a letra “X/CH”
c) após o grupo inicial “me”:
Lembrar da exceção.

A

mexer, mexerica, mexerico, mexilhão, mexicano. A única exceção é mecha.

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4
Q

Usa-se a letra “X/CH”
d) nas palavras de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas aportuguesadas:
Lembrar da exceção.

A

xavante, xingar, xique-xique, xará, xerife, xampu.
Atente para a grafia das seguintes palavras: capixaba, bruxa, caxumba, faxina, graxa, laxante, muxoxo, praxe, puxar, relaxar, rixa, roxo, xale, xaxim, xenofobia, xícara.

Atente para o uso de “ch” nas seguintes palavras: arrocho, apetrecho, bochecha, brecha,
broche, chalé, chicória, cachimbo, comichão, chope, chuchu, chute, debochar, fachada,
fantoche, fechar, flecha, linchar, mochila, pechincha, piche, pichar, salsicha, tchau.

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5
Q

Há vários casos de palavras cuja grafia se distingue pelo contraste entre o “x” e o “ch”:

A

brocha (pequeno prego) e broxa (pincel para caiação de paredes);
chá (planta para preparo de bebida) e xá (título do antigo soberano do Irã);
chácara (propriedade rural) e xácara (narrativa popular em versos);
cheque (ordem de pagamento) e xeque (jogada do xadrez, risco, contratempo);
cocho (vasilha para alimentar animais) e coxo (capenga, imperfeito);
tacha (mancha, defeito; pequeno prego) e taxa (imposto, tributo); daí, tachar (colocar defeito ou nódoa em
alguém) e taxar (cobrar impostos).

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6
Q

Usa-se a letra g/j:
a) nos substantivos terminados em -a_em, -i_em, -u_em
Lembrar da exceção.

A

: agiotagem, aragem, barragem, contagem,
coragem, garagem, malandragem, miragem, viagem; fuligem, impigem (ou impingem), origem, vertigem;
ferrugem, lanugem, rabugem, salsugem.
Cuidado com as exceções pajem e lambujem.

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7
Q

Usa-se a letra g/j:

b) nas palavras terminadas em -ág_io, -é_io, -i_io, -ó_io, -ú_io:

A

adágio, contágio, estágio, pedágio; colégio, egrégio; litígio, prestígio; necrológio, relógio; refúgio, subterfúgio.

Preste atenção ainda às seguintes palavras grafadas com g: aborígine, agilidade, algema, apogeu, argila, auge, bege, bugiganga, cogitar, drágea, faringe, fugir, geada, gengiva, gengibre, gesto, gibi, herege, higiene, impingir, monge, rabugice, tangerina, tigela, vagem.

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8
Q

Usa-se a letra j/g:

a) nas formas dos verbos terminados em -_ar:

A

arranjar (arranjo, arranje, arranjem, por exemplo); despejar (despejo, despeje, despejem); enferrujar (enferruje, enferrujem), viajar (viajo, viaje, viajem).

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9
Q

Usa-se a letra j/g:

b) nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica:

A

jê, jiboia, pajé, jirau, caçanje, alfanje, alforje, canjica, jerico, manjericão, Moji.

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10
Q

Usa-se a letra j/g:

c) nas palavras derivadas de outras que já apresentam j:

A

gorjear, gorjeio, gorjeta (derivadas de gorja); cerejeira (derivada de cereja); laranjeira (de laranja); lisonjear, lisonjeiro (de lisonja); lojinha, lojista (de loja); sarjeta (de sarja); rijeza, enrijecer (de rijo); varejista (de varejo).
Preste atenção ainda às seguintes palavras que se escrevem com j: berinjela, cafajeste, granja, hoje, intrujice, jeito, jejum, jerimum, jérsei, jiló, laje, majestade, objeção, objeto, ojeriza, projétil (ou projetil), rejeição, traje, trejeito.

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11
Q

Usa-se a letra s/ç/ss/z:

a) nas palavras que derivam de outra em que já existe a letra s:

A

casa - casinha, casebre, casinhola, casarão, casario;
liso - lisinho, alisar, alisador (não confunda com a grafia de “deslize”);
análise - analisar, analisador, analisante.

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12
Q

Usa-se a letra s/ç/ss/z:

b) nos sufixos: -ês, -esa (para indicação de nacionalidade, título, origem):

A

chinês, chinesa; marquês, marquesa;
burguês, burguesa; calabrês, calabresa; duquesa; baronesa;
-ense, -oso, -osa (formadores de adjetivos): paraense, caldense, catarinense, portense; amoroso,
amorosa; deleitoso, deleitosa; gasoso, gasosa; espalhafatoso, espalhafatosa;
-isa (indicador de ocupação feminina): poetisa, profetisa, papisa, sacerdotisa, pitonisa.

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13
Q

Usa-se a letra s/ç/ss/z:

c) após ditongos:

A

lousa, coisa, causa, Neusa, ausência, Eusébio, náusea.

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14
Q

Usa-se a letra s/ç/ss/z:

d) nas formas dos verbos pôr (e derivados) e querer:

A

pus, pusera, pusesse, puséssemos; repus,

repusera, repusesse, repuséssemos; quis, quisera, quisesse, quiséssemos.

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15
Q

abu_o

A

abuso

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16
Q

aliá_

A

aliás

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17
Q

ani_

A

anis

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18
Q

a_ilo

A

asilo

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19
Q

atrá_

A

atrás

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20
Q

atravé_

A

através

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21
Q

avi_o

A

aviso

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22
Q

bi_

A

bis

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23
Q

bra_a

A

brasa

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24
Q

coli_ão

A

colisão

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25
deci_ão
decisão
26
Eli_abete
Elisabete
27
eva_ão
evasão
28
extrava_ar
extravasar
29
fu_ível
fusível
30
he_itar
hesitar
31
I_abel
Isabel
32
lilá_
lilás
33
mai_ena
maisena
34
ob_essão
obsessão
35
ob_ecado
obcecado
36
ourive_aria
ourivesaria
37
revi_ão
revisão
38
u_ura
usura
39
va_o
vaso
40
Usa-se a letra z/ç/ss/s: | a) nas palavras derivadas de outras em que já existe a letra...
z: deslize – deslizar (não confunda com a grafia do adjetivo “liso”), baliza - abalizado; razão - razoável, arrazoar, arrazoado; raiz - enraizar Como batizado deriva do verbo batizar, também se grafa com z.
41
Usa-se a letra ç/ss/s/z: b) nos sufixos: -e_, -e_a (formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos): -i_ar (formador de verbos) e _ão (formador de substantivos): Lembrar da exceção.
rijo, rijeza; rígido, rigidez; nobre, nobreza; surdo, surdez; inválido, invalidez; intrépido, intrepidez; sisudo, sisudez; avaro, avareza; macio, maciez; singelo, singeleza. civilizar, civilização; humanizar, humanização; colonizar, colonização; realizar, realização; hospitalizar, hospitalização. Não confunda com os casos em que se acrescenta o sufixo -ar a palavras que já apresentam s: analisar(análise), pesquisar(pesquisa), avisar(aviso).
42
assa_
assaz
43
bati_ar
batizar
44
bati_mo
batismo
45
bi_etriz
bissetriz
46
bu_ina
buzina
47
catequi_ar
catequizar
48
cateque_e
catequese
49
ci_ânia
cizânia
50
coali_ão
coalizão
51
cu_cu_
cuscuz
52
gi_
giz
53
go_o
gozo
54
pra_ero_o
prazeroso
55
rego_ijo
regozijo
56
talve_
talvez
57
va_ar
vazar
58
va_io
vazio
59
verni_
verniz
60
co_er (cozinhar) e co_er (costurar)
cozer (cozinhar) e coser (costurar)
61
pre_ar (ter em consideração) e pre_ar (prender, apreender)
prezar (ter em consideração) e presar (prender, apreender)
62
tra_ (forma do verbo tra_er) e trá_ (parte posterior)
traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior).
63
e_plendor
esplendor
64
e_plêndido
esplêndido
65
_egar (tornar cego) e _egar (ceifar, cortar para colher);
cegar (tornar cego) e segar (ceifar, cortar para colher);
66
ce_ão (ato de ceder), se_ão ou se_ão (repartição ou departamento; divisão) e se_ão (encontro, reunião);
cessão (ato de ceder), seção ou secção (repartição ou departamento; divisão) e sessão (encontro, reunião);
67
e_pectador (o que presencia) e e_pectador (o que está na e_pectativa);
espectador (o que presencia) e expectador (o que está na expectativa);
68
in_ipiente (iniciante, principiante) e in_ipiente (ignorante);
incipiente (iniciante, principiante) e insipiente (ignorante);
69
pa_o (palácio) e pa_o (pa__ada).
paço (palácio) e passo (passada).
70
Não se emprega o hífen nos vocábulos em que o ____ ou _____ termina em vogal e o segundo elemento começa por ___ ou ___, devendo essas consoantes se ______.
Não se emprega o hífen nos vocábulos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo essas consoantes se duplicarem.
71
ante_ala
antessala
72
ante_acristia
antessacristia
73
auto_etrato
autorretrato
74
anti_ocial
antissocial
75
anti_ugas
antirrugas
76
arqui_omântico
arquirromântico
77
arqui_ivalidade
arquirrivalidade
78
auto_egulamentação
autorregulamentação
79
auto_ugestão
autossugestão
80
contra_enso
contrassenso
81
contra_egra
contrarregra
82
contra_enha
contrassenha
83
extra_egimento
extrarregimento
84
extra_eco
extrasseco
85
extra_ístole
extrassístole (Contração ventricular prematura)
86
infra_om
infrassom
87
infra_enal
infrarrenal
88
ultra_omântico
ultrarromântico
89
ultra_onografia
ultrassonografia
90
semi_eal
semirreal
91
semi_intético
semissintético
92
supra_enal
suprarrenal
93
supra_ensível
suprassensível
94
O uso do hífen permanece nos vocábulos em que os prefixos _, _, _, terminados em _, aparecem combinados com elementos também iniciados por _:
O uso do hífen permanece nos vocábulos em que os prefixos super, hiper, inter, terminados em -r, aparecem combinados com elementos também iniciados por -r: hiper-rancoroso, hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, superrealista, super-resistente, super-revista etc.
95
hipe_ancoroso
hiper-rancoroso
96
hipe_ealista
hiper-realista
97
hipe_equintado
hiper-requintado
98
hipe_equisitado
hiper-requisitado
99
inte_acial
inter-racial
100
inte_egional
inter-regional
101
inte_elação
inter-relação
102
supe_acional
super-racional
103
supe_ealista
super-realista
104
supe_esistente
super-resistente
105
supe_evista
super-revista
106
_ se emprega o hífen nos vocábulos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente. O uso do hífen permanece nos vocábulos com prefixo em que o segundo elemento começa por -h:
Não se emprega o hífen nos vocábulos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente. O uso do hífen permanece nos vocábulos com prefixo em que o segundo elemento começa por -h:
107
aut_firmação
autoafirmação
108
aut_juda
autoajuda
109
aut_prendizagem
autoaprendizagem
110
aut_scola
autoescola
111
aut_strada
autoestrada
112
aut_nstrução
autoinstrução
113
contr_xemplo
contraexemplo
114
contr_ndicação
contraindicação
115
contr_rdem
contraordem
116
extr_scolar
extraescolar
117
extr_ficial
extraoficial
118
infr_strutura
infraestrutura
119
intr_cular
intraocular
120
intr_terino
intrauterino
121
ne_xpressionista
neoexpressionista
122
ne_mperialista
neoimperialista
123
sem_berto
semiaberto
124
sem_utomático
semiautomático
125
sem_rido
semiárido
126
sem_mbriagado
semiembriagado
127
sem_bscuridade
semiobscuridade
128
supr_cular
supraocular
129
ultr_levado
ultraelevado
130
ante_ipófise
ante-hipófise,
131
anti_erói
anti-herói
132
anti_igiênico
anti-higiênico
133
anti_emorrágico
anti-hemorrágico
134
extra_umano
extra-humano
135
neo_elênico
neo-helênico
136
semi_erbáceo
semi-herbáceo (BOTÂNICA que é herbáceo mas apresenta maior quantidade de tecido lenhoso)
137
super_omem
super-homem
138
supra_epático
supra-hepático
139
_ se emprega o hífen nos vocábulos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal igual.
Emprega-se o hífen nos vocábulos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal igual.
140
anti_bérico
anti-ibérico
141
anti_nflamatório
anti-inflamatório
142
anti_nflacionário
anti-inflacionário
143
anti_mperalista
anti-imperalista
144
arqui_nimigo
arqui-inimigo
145
arqui_rmandade
arqui-irmandade
146
arqui_rmandade
arqui-irmandade
147
micro_ndas
micro-ondas
148
micro_nibus
micro-ônibus
149
micro_rgânico
micro-orgânico
150
Nos prefixos átonos co-, pre-, re- e pro-, __ se usa o hífen.
Nos prefixos átonos co-, pre-, re- e pro-, não se usa o hífen. (É muito importante você perceber que os prefixos “pre” e “pro” são átonos (portanto, sem acento).
151
___ se emprega o hífen em certos compostos em que se perdeu, em certa medida, a noção de composição.
Não se emprega o hífen em certos compostos em que se perdeu, em certa medida, a noção de composição.
152
mand_huva
mandachuva
153
par_uedas
paraquedas
154
par_uedista
paraquedista
155
O uso do hífen ___ permanece nas palavras compostas que não contêm um elemento de ligação e constituem uma unidade sintagmática e semântica, mantendo acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas
O uso do hífen permanece nas palavras compostas que não contêm um elemento de ligação e constituem uma unidade sintagmática e semântica, mantendo acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva- doce, bem-te-vi
156
ano_uz
ano-luz
157
azul_scuro
azul-escuro
158
médico_irurgião
médico-cirurgião
159
conta_otas
conta-gotas
160
guarda_huva
guarda-chuva
161
segunda_eira
segunda-feira
162
tenente_oronel
tenente-coronel
163
beija_lor
beija-flor
164
couve_lor
couve-flor
165
erva_oce
erva-doce
166
bem_e_i
bem-te-vi
167
formiga_ranca
formiga-branca
168
nos vocábulos com os prefixos ex, vice, soto o hífen ____.
O uso do hífen permanece nos vocábulos com os prefixos ex-, vice-, soto-.
169
ex_arido
ex-marido
170
vice_residente
vice-presidente
171
soto_estre
soto-mestre
172
O hífen permanece ou não nos vocábulos com os prefixos circum- e pan- quando o segundo elemento começa por vogal, m ou n: pan-americano, circum-navegação
O uso do hífen permanece nos vocábulos com os prefixos circum- e pan- quando o segundo elemento começa por vogal, m ou n: pan-americano, circum-navegação
173
O hífen permanece ou não nos vocábulos com os prefixos tônicos2 acentuados pré-, pró- e pós- quando o segundo elemento tem vida própria na língua: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação.
O uso do hífen permanece nos vocábulos com os prefixos tônicos acentuados pré-, pró- e pós- quando o segundo elemento tem vida própria na língua: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação. (É muito importante você perceber que os prefixos “pré” e “pró” são tônicos (portanto, acentuados).)
174
O hífen permanece ou não nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como -açu, -guaçu e -mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica entre ambos: amoré-guaçu, manacá-açu, jacaré-açu, Ceará-Mirim, paraná-mirim.
O uso do hífen permanece nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como -açu, -guaçu e -mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica entre ambos: amoré-guaçu, manacá-açu, jacaré-açu, Ceará-Mirim, paraná-mirim.
175
O hífen permanece ou não nos topônimos iniciados pelos adjetivos grão e grã ou por forma verbal ou por elementos que incluam um artigo: Grã-Bretanha, Santa Rita do Passa-Quatro, Baía de Todos-os-Santos etc.
O uso do hífen permanece nos topônimos iniciados pelos adjetivos grão e grã ou por forma verbal ou por elementos que incluam um artigo: Grã-Bretanha, Santa Rita do Passa-Quatro, Baía de Todos-os-Santos etc.
176
O hífen pemanece ou não nos compostos com os advérbios mal e bem quando estes formam uma unidade sintagmática e semântica e o segundo elemento começa por vogal ou -h: bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado, mal-estar, mal-humorado. Entretanto, nem sempre os compostos com o advérbio bem escrevem-se sem hífen quando este prefixo é seguido por um elemento iniciado por consoante: bem-nascido, bem-criado, bem-visto (ao contrário de malnascido, malcriado e malvisto).
O uso do hífen permanece nos compostos com os advérbios mal e bem quando estes formam uma unidade sintagmática e semântica e o segundo elemento começa por vogal ou -h: bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado, mal-estar, mal-humorado. Entretanto, nem sempre os compostos com o advérbio bem escrevem-se sem hífen quando este prefixo é seguido por um elemento iniciado por consoante: bem-nascido, bem-criado, bem-visto (ao contrário de malnascido, malcriado e malvisto).
177
O hífen permanece ou não nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem: além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-casados, sem-número, sem-teto.
O uso do hífen permanece nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem: além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-casados, sem-número, sem-teto.
178
O hífen permanece ou não nas locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cor de vinho, ele próprio, à vontade, abaixo de, acerca de, a fim de que etc. Lembrar da exceção
Não se emprega o hífen nas locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cor de vinho, ele próprio, à vontade, abaixo de, acerca de, a fim de que etc. • São exceções algumas locuções já consagradas pelo uso: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa.
179
Porquê (junto e com acento) é usado quando for sinônimo
Porquê (junto e com acento) é usado quando for sinônimo de motivo, causa, indagação. Por ser substantivo, admite artigo e pode ir ao plural: Os considerandos são os porquês de um decreto. O Relator explicou o porquê de cada emenda. Qual é o porquê desta vez?
180
Por quê (separado e com acento) é usado quando
Por quê (separado e com acento) é usado quando a expressão aparecer em final de frase, ou sozinha: Brigou de novo, por quê?
181
Porque (junto e sem acento) é usado nos seguintes casos:
a. Para introduzir explicação, causa, motivo, podendo ser substituído por conjunções causais como pois, porquanto, visto que: Traga agasalho, porque vai fazer frio.(conjunção coordenativa explicativa = pois) A reunião foi adiada porque faltou energia.(conjunção subordinativa causal = pois) Porque ainda é cedo, proponho esperarmos um pouco mais. (conjunção subordinativa causal = como) b. Nas frases interrogativas a que se responde com “sim” ou “não”: Ele não votou o projeto porque estava de licença? Essa medida provisória está na pauta de votação porque é urgente? Na realidade, a conjunção “porque” continua sendo subordinativa adverbial causal. A diferença é que na própria pergunta já se dá a causa (oração subordinada adverbial causal). c. Como conjunção de finalidade (= para que), levando o verbo para o subjuntivo. Esta construção é arcaica, mas vez por outra tem sido encontrada: Rezo porque tudo corra bem. Não expressou sua opinião porque não desanimasse os colegas. Contemporaneamente, para exprimir finalidade, objetivo, prefere-se usar para que em lugar de porque: Rezo para que tudo corra bem.
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4) Por que (separado e sem acento) é usado nos seguintes casos:
a. nas interrogativas diretas e indiretas: Por que você demorou tanto? (interrogativa direta) Quero saber por que meu dinheiro está valendo menos. (interrogativa indireta) b. sempre que se puder inserir as palavras motivo, razão: Não sei por que ele se ofendeu. (Não sei por que motivo ele se ofendeu.) O funcionário explicou por que havia faltado. (O funcionário explicou por que motivo havia faltado.) c. quando a expressão puder ser substituída por pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, confirmase que há pronome relativo “que” antecedido da preposição “por”: A estrada por que passamos está em péssimo estado de conservação. (A estrada pela qual passamos está em péssimo estado de conservação.) Esse é o motivo por que a reunião foi adiada. (Esse é o motivo pelo qual a reunião foi adiada.) d. quando “que” for conjunção integrante iniciando oração subordinada substantiva objetiva indireta ou completiva nominal, com imposição da preposição “por” pelo verbo ou nome, respectivamente: Torcemos por que tudo se resolva logo. (= torcemos por isso) O Relator estava ansioso por que começasse a votação. (= ansioso por isso) Não se pode confundir este último caso com o uso da conjunção de finalidade (conforme acima - nº 3, letra c). Veja a diferença: Não expressou sua opinião porque não desanimasse os colegas. Note que o nome opinião, anterior à conjunção, não exigiu a preposição por. Além disso, percebe-se a intenção, a finalidade de não expressar sua opinião: para que não desanimasse os colegas. O Relator estava ansioso por que começasse a votação. Aqui, o nome ansioso exige a preposição por, razão pela qual deve ser separada do que.
183
Nas palavras a seguir, a sílaba si/sis é pronunciada como em subsimilar e subsistema:
subsidiado subsidiário subsistência subsidiar subsídio subsistente subsidiária subsistir
184
a__vinhar
adivinhar
185
de_etizar
dedetizar
186
d_spender
despender
187
per___nar-se
persignar-se
188
idon__dade
idoneidade
189
_mpecilho
empecilho