orbitopatia inflamatória Flashcards

1
Q

órbita aguda mais comum em crianças

A

celulite

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Q

órbita aguda mais comum em adultos (3)

A

pseudotumor > tireoide > celulite

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3
Q

paciente com Graves + doença ocular tireoidiana

- %

A

50 %

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4
Q

maior causa de proptose uni e bilateral

A

doença ocular tireoidiana

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5
Q

maior causa de retração palpebral

A

doença ocular tireoidiana

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6
Q

tabagismo aumenta risco de DOT

- x

A

7x

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7
Q

iodo radioativo na DOT

A

piora dos sintomas oculares

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8
Q

DOT tem relação com níveis séricos dos hormônios tireoidianos?

A

NÃO!!

pode ser hiper, eu , hipotireoidismo (hashimoto)

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9
Q

DOT - fisiopatologia

A

autoanticorpos contra órbita (músculo, gordura, glândula lacrimal)
(alvo principal: fibroblastos)

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10
Q

DOT - infiltrado inflamatório (5)

A

🔷 linfócitos

🔷 glicosaminoglicanos + ácido hialurônico

🔷 água

🔷 IL6

🔷 IGF -1

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11
Q

DOT - tipo mais comum

A

🔷 Tipo I (2/3) - mulheres - gordura orbitária - melhor prognóstico

🔷 Tipo II (1/3) - homens - músculos - pior prognóstico

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12
Q

DOT - tipo mais grave

A

tipo II

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13
Q

DOT - pontos chaves do tipo I (4)

A

🔷 mulher
🔷 jovem
🔷 neoadipogênese (fibroblastos transfroma-se adipócitos)
🔷 bom prognóstico

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14
Q

DOT - pontos chaves do tipo II (4)

A

🔷 homem
🔷 idoso
🔷 acometimento muscular
🔷 pior prognóstico

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15
Q

DOT - achado mais comum e causa

A

🔷 achado: retração palpebral (90%
(sinal de dalrymple)

🔷 causa: hiperfunção Muller (responde ao sistema simpático - eleva 1 a 2 mm PPSS)

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16
Q

DOT - sinal olhar assustado

A

sinal de Kocher

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17
Q

DOT - sinal retração palpebral

A

sinal de dalrymple

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18
Q

DOT - sinal esclera visível

A

scleral show

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19
Q

DOT - sinal da pálpebra demorar para seguir o movimento ocular

A

sinal de Von Graefe

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20
Q

conceito de proptose

A

> 23 mm
ou
2 mm de diferença na exoftalmometria

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21
Q

DOT - segundo achado mais comum

A

proptose (60%)

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22
Q

DOT - tipo de proptose

A

todos:

  • unilateral
  • bilateral
  • simétrico
  • assimétrico
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23
Q

tipos de exoftalmômetros (3)

A

🔷 Hertel

🔷 Luedde

🔷 Naugle

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24
Q

exoftalmômetro mais dificil em crianças

A

Hertel

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25
Q

exoftalmômetro mais reprodutível

A

Hertel

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26
Q

característica do exoftalmômetro de Hertel

A

medida bilateral com apoio no rebordo lateral

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27
Q

exoftalmômetro mais fácil em crianças

A

Luedde

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28
Q

características do exoftalmÔmetro de Luedde

A

medida unilateral com apoio no rebordo lateral

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29
Q

exoftalmômetro de Naugle se assemelha com qual outro?

A

Hertel

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30
Q

característica do exoftalmômetro de Naugle

A

medida bilateral com apoio frontal e maxilar

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31
Q

DOT- 3º achado mais comum

A

miopatia restritiva

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32
Q

DOT - ordem de acometimento da miopatia

A

RI >RM >RS >RL

poupa tendão!!

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33
Q

sinal de braley

A

aumento de PIO (média de 7 mmHg) devido a tração muscular dependendo da posição do olhar (restritivo) em pacientes com DOT

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34
Q

DOT - neuropatia óptica

%

A

5%

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35
Q

DOT - ceratoconjuntivite limbar superior

%

A

3%

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36
Q

ceratoconjuntivite limbar superior tem relação com níveis hormonais?

A

sim!!

mulheres jovens, 50% tem alteração nos hormônios tireoidianos

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37
Q

DOT - diagnóstico

A

2 em 3 dos seguintes:

🔷 clínico - elementos da “tétrade”
🔷 Lab: TSH / T4 / T3 / TRAb/ anti -TPO / anti -TBG
🔷imagem - TC/ RNM

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38
Q

DOT - tratamento da doença ativa

A
clássico:
- prednisona 60 - 80mg/dia VO 
ou
- metilprednisona IV (1g D3)
\+/-
RT
\+/-
cirurgia (raramente)
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39
Q

DOT - RT desvantagens (3)

A

🔷 resultado apenas em 6 semanas
🔷 40% pode não responder
🔷 risco da radiação

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40
Q

DOT - medicamentos novos (2)

A

🔷TOCILIzumabe : inibidor IL6

🔷 💣TEPROTUmumab💣: inibidor IGF IRs
(inibe o receptor do fator de crescimento relacionado a insulina presente nos fibroblastos)

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41
Q

DOT - orientações principais (5)

A
🔷 não fumar
🔷 controle pré uso de iodo
🔷elevar cabeceira da cama
🔷diminuir consumo de sal
🔷reposição de selênio
42
Q

DOT - sequelar - tratamento exoftalmia e ordem paredes

A

descompressão orbitária

laretal > inferior > medial > superior

43
Q

DOT - sequelar - tratamento miopatia e retrações

A

🔷 miopatia restritiva: cirurgia de estrabismo
💣evitar ressecções

🔷 retrações palpebrais: plástica

44
Q

DOT - sequelar - ordem das cirurgias:

A

cirurgia programada:

descompressão orbitária > correção estrabismo > plástica ocular

45
Q

celulite pré-septal - patógenos

A

S. aureus

S.pyogenes

46
Q

celulite pós-septal - patógenos

A

🔷 70% S.pneumoniae + H.influenzae

🔷 Moraxella

🔷S. aureus

🔷 anaeróbios

47
Q

celulite patógenos diferentes

A

🔷 fungos:

  • mucormicose
  • histoplasmose
  • aspergillus

🔷 parasitas:

  • miíase
  • cisticercose
  • hidatidose
  • ascaris
  • esquistossomose
48
Q

celulite em imunossuprimido ou DM com cetoacidose , penso em qual patógeno?

A

Fungos! (mucormicose, histoplasmose, aspergillus)

49
Q

celulite - clínica pré X pós septal

A

🔷 pré: edema de palpebra + dor + calor (quadro mais palpebral)

🔷 pós: idem + proptose + restrição MOE + diplopia + BAV

50
Q

Celulite em crianças- pontos chave: (3)

A

🔷 seio etmoidal

🔷 GRAM +

🔷 Abscesso é incomum

51
Q

celulite em adultos - pontos chave: (3)

A

🔷 seio frontal ou etmoidal

🔷polimicrobianos

🔷 abscesso mais comum

52
Q

celulite imagem (TC) procurar qual achado?

A

🔷 abscesso periósteo

🔷 abscesso orbitário

🔷 celulite difusa

53
Q

celulite - complicações (6)

A
🔷 endoftalmite
🔷 neurite óptica séptica
🔷 OACR
🔷 tromboflebite séptica
🔷 Sd. FOS ou Sd. Ápice Orbitário
🔷 extensão para SNC
54
Q

Celulite + febre e piora geral - investigar

A

extensão SNC (meningite, trombose de seio cavernoso, empiema)

55
Q

celulite - tratamento pré septal

A

🔷 Domiciliar VO
- cobrir GRAM +
(clavulin ou cefalexina)

56
Q

celulite - tratamento pós septal

A

🔷 Hospitalar EV
- cobrir GRAM + e -
oxacilina (G+) + ceftriaxona (G-)
-avaliar abscesso e drenar

57
Q

cuidados na internação de celulite pós septal de 0 a 48h

A

🔷 neuroimagem (TC)
🔷 coleta de secreção
🔷 iniciar ATB

> 48H sem melhora ou parcial: repetir TC (avaliar complicações p.ex abscesso)

58
Q

Infiltrado polimórfico inespecífico e linfocitário policlonal (adulto) e eosinofílico (criança) - doença

A

pseudotumor orbitário

59
Q

Pseudotumor tipo de infiltrado

adulto X crianças

A

polimórfico inespecífico
🔷 adulto: linfocitário policlonal
🔷criança: eosinofílico

60
Q

Adulto com:

dor + calor + hiperemia + edema palpebral + proptose - primeira causa mais comum:

A

pseudotumor > DOT > celulite

61
Q

pseudotumor - tipos (5)

A
🔷 Anterior: esclera posterior e órbita anterior
🔷 Miosítico: um ou mais músculos
🔷 Apical
🔷 Lacrimal
🔷 Difuso
62
Q

órbita aguda + sinal T

A

pseudotumor órbitario anterior

63
Q

US: sinal do T - descrição

A

🔷 espessamento da esclera posterior

🔷 líquido na Tenon

64
Q

pseudotumor orbitário anterior - complicações (2)

A

🔷 edema de papila

🔷 descolamento seroso de retina

65
Q

pseudotumor orbitário miosítico - acometimento

A

🔷 um ou mais músculos

🔷 acomete tendão

66
Q

órbita aguda + diplopia + dor à MOE no adulto

- pensar em:

A

pseudotumor orbitário (miosítico)

não poupa tendão

67
Q

órbita aguda + oftalmoplegia dolorosa + diminuição da sensibilidade corneana + BAV + DPAR
- diagnóstico principal

A

pseudotumor orbitário apical (SD. ápice orbitário)

68
Q

Síndrome de Tolosa - Hunt

- local de início

A

seio cavernoso

69
Q

Sd. Tolosa Hunt - conceito

A

inflamação granulomatosa idiopática e primária do seio cavernoso que pode acometer o ápice orbitário por contiguidade

70
Q

Sd. Tolosa - Hunt - clínica e tratamento

A

🔷 clínica: oftalmoplegia dolorosa (paralisia do trigêmio e oculomotor) + diminuição da sensibilidade corneana +/- sd Horner
🔷 tratamento: corticóide

71
Q

dacrioadenite + distopia nasal inferior + ptose em S

- diagnóstico

A

pseudotumor orbitário lacrimal

72
Q

tratamento pseudotumor

A

🔷 STEP 1 : corticoide VO alta dose
🔷 STEP 2: corticoide IV alta dose (metilpred.)
🔷 STEP 3: imunossupressor

se grave: já iniciar IV

73
Q

pseudotumor - indicação de cirurgia

A

tarsorrafia ou descompressão: proptose inaceitável

74
Q

pseudotumor - indicação de biópsia

A

casos duvidosos ou casos com resposta parcial

75
Q

pseudotumor - evolução

A

🔷 maioria melhora espontânea ou com tratamento

🔷 sequela devido à fibrose

🔷 compressão do nervo óptico

76
Q

fístula carótido- cavernosa

- conceito

A

comunicação da carótida e seio cavernoso, com inversão do fluxo sanguíneo

77
Q

Fístula Carótido Cavernosa

  • tipos por etiologia
  • mecanismo
  • fluxo
A

🔷 etiologia:
- traumática X espontânea

🔷 mecanismo:

  • direta (carótida -> seio cavernoso)
  • indireta (carótida -> vasos durais -> seio cavernoso)

🔷 fluxo:

  • alto débito
  • baixo débito
78
Q

Fístula Carótido Cavernosa mais comum

A

traumáticas
diretas
alto débito

79
Q

Órbita aguda + proptose pulsátil com sopro + congestão episcleral + glaucoma pós trabecular
- Diagnóstico

A

fístula carótido cavernosa

80
Q

Glaucoma pós trabecular -> qual tipo de Fístula Carótido Cavernosa?

A

espontâneas, indiretas e de baixo débito

  • mais raras
  • quadros menos exuberantes
  • glaucomas avançados
81
Q

Fístula Carótido Cavernosa - Diagnóstico (2)

A

🔷 AngioRNM
🔷 Arteriografia (padrão ouro)

  • dilatação da veia oftálmica superior
82
Q

Fístula Carótido Cavernosa - tratamento

A

embolização por rádio intervenção

83
Q

Granulomatose de Wegener - sinônimo

A

granulomatose com poliangeíte

84
Q

Granulomatose de Wegener - conceito

A

vasculite necrosante de pequenos e médios vasos

85
Q

Granulomatose de Wegener - sexo mais comum

A

masculino

86
Q

Granulomatose de Wegener - tríade

A

🔷 granulomas em VAS, seios da face e pulmões
- sinusite ou pneumonia de repetição
🔷 vasculite sistêmica
🔷 glomerulonefrite necrosante

87
Q

Homem com sinusite ou pneumonia de repetição + quadro renal + quadro ocular - Diagnóstico

A

Granulomatose de Wegener

88
Q

Granulomatose de Wegener - sintomas oculares - %

A

50%

89
Q

Granulomatose de Wegener -

sintomas oculares - tipos

A

PODE TUDO:
- proptose, inflamação orbitária , esclerite, ceratite ulcerativa periférica (PUK), uveíte, vasculite, acometomento de glândula lacrimal

90
Q

C-ANCA é marcador de qual doença?

A

Granulomatose de Wegener (90% de positividade)

91
Q

Granulomatose de Wegener - tratamento

A

🔷 corticóide em altas doses

🔷 ciclofosfamida

92
Q

Granulomatose de Wegener - marcador de atividade

A

C-ANCA

93
Q

DOT - clínica (4)

A

🔷 retração palpebral

🔷 proptose

🔷 restrição MOE

🔷 neuropatia óptica

94
Q

acometimento inicial/maior de Reto Lateral, penso em qual doença ?

A

miosite orbitária

95
Q

diagnóstico diferencial para ceratoconjuntivite limbar superior

A

uso de lente de contato

96
Q

ceratoconjuntivite limbar superior (DOT) - clínica

A

conjuntivocálase + reação papilar CTS + ceratite filamentar (incomum em LC)
(cora com rosa bengala e lisamina verde)

97
Q

sinais de atividade DOT (4)

A

🔷 dor a MOE

🔷 edema (palpebra, caruncula..)

🔷 hiperemia

🔷 piora do exame (AV, MOE, exoftalmometria)

98
Q

Síndrome da FOS - clínica

A

Oftalmoplegia dolorosa

acomete o N.oculomotor, N.troclear, N. abducente; perda de sensibilidade por acometimento do N.trigemio

99
Q

Síndrome do ápice orbitário - clínica

A

Oftalmoplegia dolorosa + BAV + DPAR

comprometimento do NO - ele não passa na FOS e sim no canal óptico

100
Q

adulto com orbita aguda (dor + calor + hiperemia + edema palpebral + proptose) + BAV + edema de NO + DR seroso)
- principal hipótese diagnóstica

A

pseutumor orbitário anterior (acometimento de esclera posterior)

101
Q

estruturas que passam no seio cavernoso

A

🔷 artéria carótida interna

🔷 N.oculomotor , N. trocelar, N.abducente, V1 e V2 do trigêmeo (o V3 que é o mandibular não passa)
(NC III , IV, V, VI)

🔷 plexo simpático