Oral Flashcards

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1
Q

Sinais clínicos que podem indicar uma afeção do sistema cardiovascular

A
  1. Tosse;
  2. Dispneia;
  3. Edema frio;
  4. Intolerância ao exercício;
  5. Síncope;
  6. Alterações de pulso e mucosas
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2
Q

O coração explora-se por:

A
  1. Inspeção;
  2. Palpação;
  3. Auscultação;
  4. Percussão;
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3
Q

Localização do coração
Cão

A

LADO ESQ.: 3ª – 6ª costela;
LADO DRT.: 4ª-5ª costelas

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4
Q

Localização do coração
Cavalo

A

LADO ESQ e DRT.: 3ª – 6ª espaço intercostal;

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5
Q

CHOQUE DE PONTA CARDÍACA

A

Elevações rítmicas, entre a 5º-6º espaço intercostal (cão)

Por inspeção avalia-se o CHOQUE DE PONTA CARDÍACA. Observam-se elevações rítmicas na área de projeção cardíaca de carnívoros. Não se observam em grandes animais.

PALPAÇÃO
Por palpação avalia-se o CHOQUE DE PONTA CARDÍACA e se há VIBRAÇÕES ADICIONAIS (FRÉMITOS PRECORDIAIS).

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6
Q

CHOQUE DE PONTA

A

É a vibração que se produz durante a contração do coração na sístole.
Provocado pelo lig. fibroso.
Em sincronia com o 1º som cardíaco

1 – ÁREA DE PALPAÇÃO
Deslocamento caudal: Processos inflamatórios, neoplásicos;
D. cranial: gestação, ascite, sobrecarga estomacal.

2 – QUALIDADE DO CHOQUE
Aumento: exercício, taquicárdas consecutivas a anemias, hipovolemia, neoplasias;
Diminuição: obesidade, enfisema, cardiopatias avançadas.

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7
Q

FRÉMITOS

A

Vibração palpável da parede torácica associada a sopros intensos

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8
Q

PERCUSSÃO CARDÍACA

A

AUMENTO ou DIMINUIÇÃO da área de macicez cardíaca:
-Aumento: Cardiomegalia, derrames de pericárdio, hérnias;
-Diminuição: Enfisema pulmonar, pneumotórax, pneumopericárdio.

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9
Q

SONS CARDÍACOS

A

S1
* Oclusão das válvulas atrioventriculares;
* Alta frequência;
* Audível em TODOS OS FOCOS;

S2
* Oclusão das válvulas semilunares;
* Alta frequência;
* Audível no FOCO DA VALVA AÓRTICA

S3
* Distensão e vibração dos ventrículos no início da diástole;
* Baixa frequência;
* Audível no FOCO DA MITRAL, FOCO TRICÚSPIDE
* No cão e no gato é GALOPE VENTRICULAR.

S4
* Consequência da contração atrial;
* Baixa frequência;
* Audível no FOCO TRICÚSPIDE, FOCO MITRAL;
* No cão e no gato é GALOPE ATRIAL;

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10
Q

Focos de Auscultação

A

Lado dir: Tricuspide: 3º EI

Lado esq:
Pulmonar: 2º EI
Aortica: 3º EI
Mitral: 4º EI

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11
Q

ELETROCARDIOGRAMA

A

Exame complementar não invasivo que regista a atividade elétrica do coração. A principal indicação é para IDENTIFICAR ARRITMIAS.

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12
Q

ELÉTRODOS

A

cotovelo e joelho ou nas pregas de pele da axila e virilha:

  • VERMELHO: membro torácico direito;
  • AMARELO: membro torácico esquerdo;
  • VERDE: membro pélvico esquerdo;
  • PRETO: membro pélvico direito;
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13
Q

DERIVAÇÕES

A

As DERIVAÇÕES são o registo da diferença de potencial elétrico entre 2 pontos (2 elétrodos). Existem:
* BIPOLARES (I, II, III);
* UNIPOLARES DOS MEMBROS (aVR, aVL, aVF);
* PRÉ-CORDIAIS;

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14
Q

Posição para ECG

A

DECÚBITO LATERAL DIREITO

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15
Q

Ondas

A
  • P – Desporalização atrial;
  • Repolarização atrial;
  • QRS – Desporalização ventricular;
  • T – Repolarização ventricular
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16
Q

ANÁLISE DO RITMO CARDÍACO

A

ritmo pode ser:
* REGULAR - Distância entre ondas R consecutivas permanece constante
* IRREGULAR - Distância entre ondas R consecutivas varia; Diferença superior a 0,12s
* IRREGULARMENTE REGULAR
* IRREGULARMENTE IRREGULAR

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17
Q

Arritmia SINUSAL RESPIRATÓRIA

A

Fisiológico em cães
* FC AUMENTA na INSPIRAÇÃO;
* FC DIMINUI na EXPIRAÇÃO;
* Ritmo irregularmente regular

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18
Q

RITMO SINUSAL

A
  • FC normal;
  • Ritmo regular;
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19
Q

MARCA-PASSO MIGRATÓRIO

A

Alteração normal
* Alterações na morfologia da onda P devido ao desvio da formação do impulso elétrico.

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20
Q

Sinais clínicos que podem indicar uma afeção do aparelho respiratório

A
  1. Tosse;
  2. Dispneia;
  3. Espirro;
  4. Corrimento nasal;
  5. Presença de esputo;
  6. Alterações na coloração das mucosas;
  7. Presença de ruídos respiratórios;
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21
Q

EXAME DO AR EXPIRADO

A

Deve avaliar-se:
* TEMPERATURA: com as costas da mão – quente e húmido;
* SIMETRIA DAS COLUNAS DE AR – deve ser simétrico;
* CHEIRO DO AR EXPIRADO – mão em concha desvia o ar para o nariz;

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22
Q

EXAME DAS NARINAS E FOSSAS NASAIS

A

INSPEÇÃO
* SIMETRIA;
* CORRIMENTOS NASAIS:
* Cor, cheiro, tipo, uni ou bilateral;

Explorar a FALSA NARINA nos equinos.

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23
Q

EXAME DOS SEIOS PARANASAIS

A

Percursão:
* Maxilar e frontal no cavalo e vaca
* Frontal no cão
* SOM
* Normal: TIMPÂNICO;
* Patológico: MACIÇO
* Feita com os dedos indicador e médio.
* A outra mão fecha a boca do cão ou tapa os olhos do cavalo/vaca;

INSPEÇÃO
* SIMETRIA;
* AUMENTOS DE VOLUME;

PALPAÇÃO
* HIPERESTESIA;
* TEMPERATURA;
* CREPITAÇÕES;
* AUMENTOS DE VOLUME;
* Com as pontas dos dedos palpa-se toda a zona explorável.

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24
Q

EXAME DA OROFARINGE

A

Comum com o APARELHO DIGESTIVO;
Abrir a boca, fazer a depressão da língua e visualizar as AMÍGDALAS, PALATO DURO e MOLE

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25
Q

EXAME DA LARINGE E DA TRAQUEIA

A

A LARINGE localiza-se ventralmente à faringe e esófago.

A TRAQUEIA localiza-se ventralmente no pescoço, desde a laringe até ao 4º ou 5º EI onde se bifurca nos brônquios. Só se consegue avaliar a TRAQUEIA CERVICAL.

INSPEÇÃO
* AUMENTOS DE VOLUME;
* Nos carnívoros, o pescoço tem que estar distendido para cima e para a frente

PALPAÇÃO
* TEMPERATURA
* AUMENTOS DE VOLUME
* DOR
* Nos carnívoros com os dedos de uma só mão;
* Com as duas mão, abraçando o animal.

AUSCULTAÇÃO
* SOM NORMAL: SOPRO LARINGO-TRAQUEAL
* RUÍDOS PATOLÓGICOS

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26
Q

ÁREA DE AUSCULTAÇÃO E PERCURSSÃO
Cavalo

A

Linha paravertebral: 17º EI
Linha ilíaca: 16º EI
Linha isquiática: 14º EI
Linha ombro: 10º EI
Linha esternal: 5º EI

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27
Q

ÁREA DE AUSCULTAÇÃO E PERCURSSÃO
Cão

A

Linha ilíaca: 11º EI
Meio do tórax: 9º EI
Linha esternal: 6º EI

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28
Q

EXAME PULMÃO

A

INSPEÇÃO
* AUMENTOS DE VOLUME;
* ALTERAÇÕES DE CONFIGURAÇÃO
* MOV. RESPIRATÓRIOS

PALPAÇÃO
* TEMPERATURA – dorso da mão;
* VIBRAÇÕES (FRÉMITOS) - palma da mão
* HIPERESTESIAS – ponta dos dedos

PERCUSSÃO
*Metódica e simétrica: frente para trás; cima para baixo;
* SOM NORMAL: claro, cheio ou pulmonar;
* SOM PATOLÓGICO: de sub-timpânico a sub-maciço

AUSCULTAÇÃO
* Metódica e simétrica.
* SONS NORMAIS:
* Murmúrio vesicular – vibração da parede dos brônquios, durante a inspiração. 2/3 posteriores do tórax.
* Ruído bronquial – passagem de ar pelos brônquios e traqueia. 1/3 anterior do tórax.
* Sopro laringo-traqueal – vibração da traqueia e laringe. Região da traqueia cervical.

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29
Q

TESTE DE SCHIRMER

A

Mede a quantidade de produção da fase aquosa da LÁGRIMA.

Utiliza-se no diagnóstico da QUERATOCONJUNTIVITE SECA

Deve ser realizado antes de qualquer outro procedimento.

É utilizado um PAPEL DE FILTRO PADRÃO, com coloração ou sem coloração.

Coloca-se o papel no SACO CONJUNTIVAL, a 1/3 de distância do CANTO MEDIAL e espera-se 1 min.

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30
Q

EXAME DA PERMEABILIDADE DAS VIAS EXCRETORAS – TESTE DE JONES

A

Coloca-se FLUORESCEÍNA no SACO CONJUNTIVAL ou sobre a CONJUNTIVA BULBAR. Após 3-5 min, observa-se o aparecimento de uma cor verde na NARINA. Pode utilizar-se uma LUZ AZUL-COBALTO para facilitar a visualização do corante.

Segurar o focinho do animal para evitar a deglutição do corante.

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31
Q

AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE DA CÓRNEA COM FLUORESCEÍNA

A

Utiliza-se FLUORESCEÍNA para avaliar a existência de ÚLCERAS na CÓRNEA. A fluoresceína é um pigmento hidrofílico cor de laranja, que se torna verde ao contactar com as lágrimas; e que apenas de fixa ao ESTROMA.

Após a colocação da fluoresceína, espera-se 1 min e irriga-se o globo ocular e saco conjuntival com soro fisiológico.

Utiliza-se uma LÂMPADA DE WOOD ou uma LUZ AZUL-COBALTO (Oftalmoscópio) para evidenciar a florescência em lesões pequenas.

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32
Q

TONOMETRIA DE EDENTAÇÃO

A

Mede a RESISTÊNCIA que a CAPA EXTERNA DO OLHO oferece ao se deixar deformar por uma FORÇA ESTRANHA.

Só se faz no CÃO e GATO.

Utiliza-se um TONÓMETRO DE SCHIOTZ, que utiliza vários PESOS e um SISTEMA AMPLIFICADOR. Utiliza uma escala de 0 a 20.

REQUERER ANESTESIA TÓPICA

Apresenta uma GRANDE VARIAÇÃO DE RESULTADOS NORMAIS → Dificuldade em estabelecer um intervalo de referência (PIO normal entre 15-25mm de Hg, com variações não superiores a 5mm de Hg entre olhos). Os resultados são influenciados pela RIGIDEZ DA ESCLERA e CURVATURA DA CÓRNEA.

É MENOS DISPENDIOSO que o tonómetro de aplanação.

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33
Q

TONOMETRIA DE EDENTAÇÃO - montagem

A

Para montar o aparelho, coloca-se o PISTÃO e enrosca-se com um PESO FIXO DE 5,5g.

O aparelho vem com PESOS de 7,5g e 10,0g que podem se adicionar ou retirar conforme a necessidade:
(A leitura na escala deve estar entre os 5 e os 15)
* Por DEFAULT utiliza-se o peso de 7,5g;
* Se a PIO for muito baixa, retira-se o peso de 7,5g;
* Se a PIO for muito elevada, substitui-se pelo peso de 10g

Antes de utilizar o aparelho no animal, deve-se VERIFICAR A CALIBRAÇÃO numa CÓRNEA ARTIFICIAL, sem peso extra, e deve dar 0 NA ESCALA.

O animal em ESTAÇÃO, com o PESCOÇO NA VERTICAL.

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34
Q

FATORES FISIOLÓGICOS QUE INFLUÊNCIAM A PIO

A

AUMENTO DO TÓNUS DOS MM. EXTRAOCULARES → + PIO
PÁLPEBRAS previamente FECHADAS → - PIO
RETRAÇÃO do GLOBO OCULAR → - PIO
PRESSÃO SANGÚINEA → + ou - PIO
FASE DO DIA → + PIO de manhã
IDADE → + PIO nos jovens

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35
Q

EXAME DO SEGMENTO POSTERIOR – EXAME DO FUNDO DO OLHO

A

Requer que o animal esteja em MIDRÍASE (pupila dilatada) → Administra-se via tópica um MIDRIÁTICO DE AÇÃO CURTA (TROPICAMIDA). Deve colocar-se uma gota em ambos os olhos, repetir a administração aos 5min e esperar 20 min. O efeito dura 3-5 horas.

Serve para observar:
* DISCO ÓTICO, 1-2mm de diâmetro, cor rosa, local onde emerge o nervo ótico.
* VASOS, 3-5 veias grandes, 10-15 artérias pequenas. Círculo arterial incompleto na papila no cão.
* ZONA TAPETAL, luminosa e colorida (guanina que reflete luz). Desenvolve a cor definitiva aos 4 meses.
* ZONA NÃO TAPETAL, castanho-negro (melanina). Não existe tapete.

36
Q

OFTALMOSCOPIA

A
  • DIRETA, utiliza-se um OFTALMOSCÓPIO DIRETO
  • INDIRETA, utiliza-se uma LENTE CONVEXA DE 20 ou 30 DIOPTRIAS e uma FONTE DE LUZ BRANCA DE GRANDE INTENSIDADE (TRANSILUMINADOR DE FINNOFT) ou um OFTALMOSCÓPIO DE CABEÇA.

Na OFTALMOSCOPIA DIRETA a imagem obtida permite a visualização das estruturas na sua LOCALIZAÇÃO ANATÓMICA NORMAL. Aumenta 14x a imagem e tem um CAMPO DE OBSERVAÇÃO PEQUENO.

Na OFTALMOSCOPIA INDIRETA permite uma visão ESTEREOSCÓPICA, com uma IMAGEM INVERTIDA e um AUMENTO MENOR que a OD.

37
Q

Vantagens e Desvantagens da Oftalmoloscopia Direta

A

Vantagens:
* Fácil utilização;
* Pouco dispendioso;
* Observação com midríase incompleta;
* Imagem real;

Desvantagens:
* Campo bastante reduzido;
* Dificil observação através de meios óticos pouco transparentes;
* Observação periférica difícil;
* Sem visão esterescópica;
* Proximidade ao animal;

38
Q

Vantagens e Desvantagens da Oftalmoloscopia Indireta

A

Vantagens:
* Grande campo de visão;
* Melhor observação atraves de meios óticos pouco transparentes;
* Visão estereoscópica;
* Maior distância ao animal;
* Melhor imagem da reflectividade tapetal;

Desvantagens:
* Técnica de execução mais difícil;
* Dispendioso;
* Observação requer midríase completa;
* Imagem invertida;
* Menor aumento;

39
Q

EXAME NEUROLÓGICO: ESTADO MENTAL

A
  • ALERTA, reage a estímulos. Estado mental normal;
  • DEPRIMIDO, não interessado, se não incomodado tende a dormir;
  • ESTUPOR, só responde a estímulos dolorosos;
  • COMA, não responde a nada, nem a estímulos doloroso
40
Q

EXAME NEUROLÓGICO: MOVIMENTO E POSTURA

A

Deve-se observar os animais em MOVIMENTO, em superfícies com boa tração. No movimento observam-se sinais de:
* ATAXIA, incoordenação dos movimentos voluntários.
* DISMETRIA, não consegue medir distâncias;
* PARESIA, movimentos voluntários diminuídos;
* PARALESIA, não tem movimentos voluntários;

41
Q

Pares cranianos

A

A Olga é Ótima a Ocultar que Tem Teias de Aranha Fazendo a Vassoura Girar Varrendo o Armário Horrível

42
Q

REAÇÕES POSTURAIS

A

São respostas complexas que permitem ao animal normal MANTER A POSIÇÃO DE ESTAÇÃO.

Permitem avaliar a FUNÇÃO MOTORA E SENSORIAL DOS NERVOS PERIFÉRICOS, o RECONHECIMENTO CENTRAL DA INFORMAÇÃO SENSORIAL, a COORDENAÇÃO e a ATIVIDADE MUSCULAR VOLUNTÁRIA

  • POSICIONAMENTO PROPRIOCETIVO, colocar a parte dorsal da pata em contacto com o solo → o animal deve reposicionar a pata imediatamente.
  • TESTE DO CARRO DE MÃO → elevar os membros pélvicos do chão → o animal deve conseguir andar apenas com os membros torácicos.
  • REAÇÃO AO SALTO → elevar os membros pélvicos do chão e um dos membros torácicos → o animal deve saltar.
  • REAÇÃO POSTURAL EXTENSORA DE CONTACTO COM O SOLO → elevar os membros torácicos do chão → o animal deve conseguir andar com apenas os membros pélvicos
  • REAÇÃO DE HEMI-ANDAMENTO → elevar o membro torácico e pélvico do mesmo lado e forçar o animal a saltar com os outros 2.
  • REAÇÃO DE COLOCAÇÃO DOS MEMBROS → tapando os olhos, aproxima-se o animal de uma mesa, este, ao contacto com a superfície, deve colocar os membros em cima da mesma.
  • RESPOSTA CERVICAL TÓNICA
43
Q

REFLEXOS ESPINHAIS

A
  • R. MIOTÁTICOS
  • R. NOCIOCETIVOS
  • R. ESPECIAIS
44
Q

REFLEXOS MIOTÁTICOS

A

Os REFLEXOS MIOTÁTICOS podem ser classificados segundo uma escala de 0 a +4, sendo o +2 o reflexo normal. Incluem:
* REFLEXO PATELAR, nervo femoral (L4-L6);
* REFLEXO EXTENSOR RADIAL DO CARPO, nervo radial (C2-T2);

45
Q

REFLEXOS NOCIOCETIVOS

A

Os REFLEXOS NOCIOCETIVOS são iniciados por um ESTÍMULO DOLOROSO. Apenas avaliam a INTEGRIDADE DO ARCO REFLEXO, são INDEPENDENTES DE UM RECONHECIMENTO CENTRAL. Incluem:
* REFLEXO FLEXOR, beliscar os dedos;
* REFLEXO PERINEAL, contração do esfíncter anal na resposta a um estímulo doloroso na região perineal. N. pudendo (S1-S3).
* REFLEXO BULBOCAVERNOSO, contração do esfíncter anal como resposta a um beliscão na glade do pénis ou no clitóris.
* REFLEXO CUTÂNEO DO TRONCO, ajuda a identificar e localizar lesões na medula espinhal. N. torácico lateral (C8-T1). Pinça-se o m. cutâneo do tronco em toda a sua extensão, bilateralmente

46
Q

Formula dentária
cavalo

A

MACHOS: I 6/6 C 2/2 PM 6/6 M 6/6 = 40 dentes (variação 40 a 44 dentes)
FÊMEAS: I 6/6 C 0/0 PM 6/6 M 6/6 = 36 dentes (variação 36 a 44 dentes)

47
Q

Formula dentária
vaca

A

I 0/8 C 0/0 PM 6/6 M 6/6 = 32 dentes

48
Q

Formula dentária
cão

A

I 3/3 C 1/1 PM 4/4 M 2/3 = 42 dentes

49
Q

Linfonodos
Carnívoros

A

Facilmente palpáveis:
* Mandibulares
* Pré-escapulares
* Poplíteos
* Inguinais superficiais escrotais (macho)
* Inguinais superficiais mamários (fêmea)

Não palpáveis em condições fisiológicas:
* Parotídeos
* Retrofaríngeos laterais
* Axilares

50
Q

Linfonodos
Vaca e Cavalo

A

Comparativa// cão: não tem poplíteo mas tem pré-crural, não tem axilar

Facilmente palpáveis:
* Mandibulares
* Pré-escapulares
* Pré-crurais
* Inguinais superficiais escrotais (macho)
* Inguinais superficiais mamários (fêmea)

Não palpáveis em condições fisiológicas:
* Parotídeos
* Retrofaríngeos laterais

51
Q

Frequência cardíaca
Cão

A

Raças grandes: 60-120
Raças pequenas: 100-160

52
Q

Frequência cardíaca
Bovino

A

36 – 80

53
Q

Frequência cardíaca
Equino

A

28 – 40

54
Q

Exame de estado geral - metodologia

A
  1. Inspeção Geral
    1. Nível de consciência
    2. Comportamento
    3. Postura e locomoção
    4. Condição corporal
    5. Sons anómalos (Ex: ruídos respiratórios ou paralisia da laringe)
    6. Análise da genitália externa e glândulas mamárias
  2. Movimentos respiratórios
    1. Modo
    2. Tipo
    3. Ritmo
    4. Freq. respiratória
  3. Pêlo
  4. Faneras
  5. Pele
  6. Mucosas
  7. Grau de desidratação
  8. Linfonodos
  9. Pulso arterial
  10. Temperatura
55
Q

CONDIÇÃO CORPORAL

A

Normalmente é uma classificação de 1 a 5 ou de 1 a 9. A de 1 a 9 é menos restrita, ou seja uma avaliação mais correta / realista.

Pode-se fazer palpação das costelas e das cristas ilíacas para uma classificação mais correta

1 a 5:
1 - Muito magro
2 - Magro
3 - Peso ideal
4 - Acima do peso
5 - Obeso

1 a 9:
1 a 3 - Muito magro
4 e 5 - Peso ideal
6 - acima do peso ideal
7 - sobre peso
8 - obeso

56
Q

MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS
MODO

A

Respiração Eupneica – fácil e inconsciente, com movimento inspiratório ativo e rápido e expiratório passivo e lento

Respiração Dispneica – movimentos profundos forçados ou difíceis / dolorosos
* Ver se é na:
* inspiração → problema nas vias respiratórias superiores
ou na
* expiração → problema nas vias respiratórias inferiores

57
Q

MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS
TIPO

A

Respiração Costoabdominal: aumento do tórax e abdómen na inspiração e inverso na expiração – fisiológica (costal no cão, abdominal bovinos e equinos - depende de espécie para espécie e de raça para raça)

Respiração Costal-anterior: ausência de movimento abdominal; dor no diafragma ou obstáculos mecânicos ao movimento diafragmático

Respiração Abdominal / Diafragmática: ausência de movimento do tórax; alteração nos músculos intercostais ou dor na serosa pleural

58
Q

FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

A
  • Normopneia
  • Taquipneia: Aumento da frequência respiratória;
  • Bradipneia: Diminuição da frequência respiratória;
  • Apneia: Ausência total de respiração.

Cão: 18-36
Bovinos: 10-30
Equinos: 10-16

59
Q

PÊLO

A
  • Brilho: Normal ou baço
    • Pode não ser patológico, depende da espécie e da raça
  • Cor: Alterações, descoloração
    • Ex. do Bi: nas patas tem alteração da cor → prurido nas extremidades → lambe e a saliva provoca alteração da cor
    • Ex: Lágrima ácida, Mancha da lágrima
  • Abundância: Hipo e hipertricose
  • Resistência: Tricorrexia (quebra de pêlo)
  • Presença de ectoparasitas (carrapatos, piolhos, pulgas, etc.)
  • Cheiro: fétido, rançoso
  • Distribuição: Alopecia
    • analisar a localização → localização indica-nos qual poderá ser o problema
60
Q

FANERAS

A
  • Unhas: as supranumerárias não desgastam por isso é preciso serem cortadas
  • Garras

Parâmetros – forma, tamanho, cor, características superficiais, brilho, textura

61
Q

PELE

A
  • Humidade e Secreção
    • Hiperidrose (suor excessivo)
    • Anidrose (ausência de suor quando, devido a altas temperaturas, o corpo devia suar)
    • Hematidrose (suar sangue)
    • Esteatose (acúmulo anormal e reversível de lipídos no citoplasma de células parenquimatosas, hepatócitos, fibras do miocárdio)
    • seborreia (inflamação na pele, principalmente em regiões com glândulas sebáceas)
  • Cor → Avaliada nas zonas glabras (face interna do pavilhão auricular e face interna das coxas):
    • rosada (normal)
    • amarela (icterícia)
    • azul (cianose)
    • rosa pálido (anemia)
    • vermelho (congestão ou irritação)
  • Elasticidade / Hidratação (Prega de Pele) → dorso na 10ª costela ou arcada supra-orbitária (esta não é muito agradável para o animal)
    • demora no máximo 1 segundo a voltar ao normal
  • Temperatura → Avaliada nas zonas distais com o dorso da mão
  • Aumento de Volume
    • Edemas
    • Abcessos
    • Hematomas
    • Enfisema
    • Pústulas
    • Tumores
  • Perda de Substância
    • Escoriações
    • Feridas
    • úlceras
  • Outras
    • Prurido
    • Cheiro
    • Espessura
    • hemorragias
62
Q

MUCOSAS

A

Nota: ver sempre os 2 lados (direito e esquerdo)

Mucosas Exploráveis
* Oculopalpebral
* Conjuntiva palpebral superior
* Conjuntiva palpebral inferior
* 3ª pálpebra ou membrana nictitante
* Conjuntiva bulbar ou esclerótica → Onde se vê icterícia → como é pouco rosada (pouco irrigada) vê-se bem
* oral
* vulvar
* prepucial
* peniana
* anal

A mucosa nasal em cães e em gatos é muito pigmentada → difícil de analisar

Cor: Rosada (normal), rosa pálido (anemia), amarela (icterícia), azul (cianose), vermelha (congestão)

Humidade: Húmida (normal), seca e pegajosa (desidratação)

Superfície: Íntegra e lisa (normal), vesículas, aftas, úlceras, nódulos, pápulas

Inflamação: Uni ou bilateral – avaliar em todas as mucosas (localizada ou generalizada)

Secreção: Mucosa, serosa, mucopurulenta – serosa na nasal fisiológica no cão; serosa ou seromucosa na vaginal fisiológica nas fêmeas

Repleção Capilar: Avaliação da Circulação – normal 2s

63
Q

Tempo de Repleção Capilar

A

quantidade de tempo a que volta a ficar irrigada
* Avaliação da Circulação – normal 2s
* 5 segundos a pressionar a mucosa -> saudável: 2 seg voltar a ficar rosada

o que aumenta este tempo?
* Desidratação
* diminuição do débito cardíaco

Diagnóstico:
* Animal sadio: 1-2 segundos
* Animal desidratado: 2-4 segundos
* Animal gravemente desidratado: > 5 segundos

64
Q

GRAU DE DESIDRATAÇÃO

A

Como se avalia:
* Globo ocular recuado (se desidratado) (enoftalmia)
* prega de pele
* tempo de repleção capilar
* humidade da mucosa oral (brilho)

classificação de 1% a 12% → para saber o nível de fluidos que lhe vou dar

65
Q

LINFONODOS

A

Tamanho
Forma
Consistência
Relação dolorosa / sensibilidade
Mobilidade
Superfície (lobulação)
Temperatura da pele adjacente (um pouco subjetivo)

66
Q

PULSO ARTERIAL

A

Notas:
* analisar sempre nos 2 membros → ver ser simétrico!
* em condições normais frequência de pulso é igual a frequência cardíaca
* défice de pulso → quando frequência cardíaca é maior que a frequência de pulso
* esteto no Coração e mão na femoral → sentes os 2 → se não sentir, ex. arritmia (a pressão diminuída, sangue não chega com pressão à femoral)

Cão: Femoral
Bovinos: Transversa da face, facial, mediana, coccígea média
Equinos: Transversa da face, facial e mediana

67
Q

TEMPERATURA

A

Método:
* desinfetar sempre o termómetro antes
* pôr vaselina ou o gel de ecografia (lubrificante)
* movimentos de rotação ao inserir o termómetro
* colocar lateralmente para medir a parede interna e não as fezes
* antes de limpar o termómetro ver se tem alguma coisa:
* sangue fresco
* melena
* parasitas

Durante a medição da temperatura pode-se ainda analisar:
* a tonicidade da cauda
* ver se tem massas
* os sacos anais (às 4h e às 8h)
* se tem diarreia
* o reflexo perineal

68
Q

Exame do Sistema Digestivo
Boca

A

Inspeção e Palpação
Externas – lesões, deformações, despigmentações, aumento de volume, secreções orais patológicas (quantidade, aspeto, odor)
Internas – aspeto, cheiro, temperatura, humidade, sensibilidade das mucosas, língua (cor, motilidade, humidade), dentição (infra/supranumerária, desgaste, conformação, cáries)

69
Q

Exame do Sistema Digestivo
Faringe

A

Inspeção:
* Externa – alterações de volume, dificuldade na movimentação
* Interna – lesões, inflamação, parasitas, corpos estranhos, alteração de volume

Palpação:
* Externa – dilatações, deformações, consistência, temperatura, sensibilidade, glândulas salivares, gânglios linfáticos
* Interna – direta com depressor lingual ou indireta com laringoscópio + fonte de luz; mão, abre-bocas e extração da língua em grandes // 1 dedo em pequenos // abre-bocas e extração da língua em cães grandes e braquicefálicos

70
Q

Exame do Sistema Digestivo
Esófago

A

Inspeção:
* Externa – goteira da jugular + passagem do bolo alimentar – aumento de volume, deformações
* Interna – sonda buco/naso-esofágica, endoscopia, radiologia; tumores, compressões, obstruções, divertículos, inflamações

Palpação:
* Goteira da jugular esquerda – aumentos de volume, limites, consistência, natureza e mobilidade; palpação difícil fisiologicamente

71
Q

Exame do Sistema Digestivo
Abdómen – Cão: Inspeção

A

Estação; forma e volume

72
Q

Exame do Sistema Digestivo
Abdómen – Cão: Palpação Externa

A

Estação; superfície, situação, forma, elasticidade, mobilidade, tensão, flutuação dos órgãos

Superficial – temperatura (dorso da mão), sensibilidade da parede, resistência muscular, dor (palma da mão ou ponta dos dedos)

Profunda – dedos de ambas as mãos, movimentos repetidos superfície > zonas profundas // dedos de ambas as mãos, o mais próximos possível, movimentos lentos; estruturas anormais, dilatações, dor, aumento de espessura, conteúdo intestinal anormal

Fígado – não palpável fisiologicamente; dentro da arcada costal, ligeiramente à direita; epigástrio ventral (superficial) e epigástrio medial (profunda)

Estômago – vazio dentro da arcada costal; cão sentado > palpação profunda; forma, superfície, conteúdo, dor

Intestino Delgado – palpação profunda; espessura da parede, conteúdo, espessamento, dor, obstrução

Cólon – mesogástrio e hipogástrio, palpação profunda

Sacos anais – reservatório da secreção das glândulas anais (líquida-pastosa, odor forte)

73
Q

Exame do Sistema Digestivo
Abdómen – Cão: Palpação Interna

A

Toque retal digital – luva de latex fino lubrificada com vaselina > estação ou decúbito lateral > passar esfíncter > presença / ausência de fezes, muco ou sangue (recolher amostra), mucosa (normal flexível, pregueada e uniforme), espessura da parede, diâmetro do lúmen, próstata no macho

74
Q

Exame do Sistema Digestivo
Abdómen – Cão: Percussão

A

Decúbito lateral, esterno-abdominal ou sentado > digital – som alto claro a subtimpânico em vísceras ocas vazias ou submaciço a maciço em vísceras parenquimatosas, com conteúdo sólido ou líquido

75
Q

Exame do Sistema Digestivo
Abdómen – Cão: Auscultação

A

Pouco usada no cão; borborigmos intestinais, movimentos peristálticos e deslocamento do conteúdo; durante 30s > 3-4 por min

76
Q

Exame do Sistema Digestivo
Abdómen – Bovinos: Inspeção

A

Oblíqua atrás do animal de ambos os lados; tamanho, lesões, fossa paralombar (direita + profunda), repleção abdominal, intensidade e contrações ruminais (fossa esquerda), abaulamentos

77
Q

Exame do Sistema Digestivo
Abdómen – Bovinos: Palpação

A

Rúmen – lado esquerdo do abdómen (fossa paralombar); motilidade (palma da mão), temperatura (dorso da mão), quantidade, natureza e estratificação do conteúdo (punho da mão), tensão da parede, dor (ponta dos dedos)

Abomaso – punho, baixo > cima, região xifóidea > umbigo; sensibilidade dolorosa, terra ou areia, crepitações, compactações (prova contra golpe > pressão brusca e rápida com ambos os punhos > deslocar abomaso dorsalmente > ondas no regresso ao lugar inicial)

Intestinos – sensibilidade dolorosa, aumento de tensão (ponta dos dedos), flutuação, impactação (punho)

78
Q

Exame do Sistema Digestivo
Abdómen – Bovinos: Percussão

A

Rúmen – pancadas secas com a mão fechada, cima > baixo em toda a parede esquerda – som subtimpânico dorsal > perde ressonância > submaciço > maciço ventral

Retículo – pancadas secas mão fechada, por baixo do campo pulmonar esquerdo, 6ª-8ª costelas > som maciço

Abomaso – região xifóidea > umbigo – som submaciço

Intestinos – som subtimpânico, submaciço-maciço nos 2/3 inferiores

79
Q

Exame do Sistema Digestivo
Abdómen – Bovinos: Auscultação

A

Rúmen – cavado do flanco esquerdo; sons fermentativos (crepitações ou chapinhamentos contínuos) e mecânicos (profundos, retumbantes e prolongados; 3 a cada 2 minutos) do rúmen e reticulo; pode ser combinada com percussão

Retículo – 6ª-7ª costelas > contração bifásica a cada 40-60s; pode ser combinada com palpação – contração reticular + contração ruminal > primária // silencio reticular + contração ruminal > secundária

Abomaso – sem sons característicos; importante em deslocamentos – dupla auscultação > silêncio ruminal na arcada costal > deslocamento à esquerda // combinada com percussão > som metálico > direita

Intestinos – fossa direita – borborigmos débeis e raros

80
Q

Exame do Sistema Digestivo
Abdómen – Equinos: Inspeção

A

Aumentos de volume, deformações nos flancos, alterações de postura e atitude, movimentos anormais

81
Q

Exame do Sistema Digestivo
Abdómen – Equinos: Inspeção

A

Aumentos de volume, deformações nos flancos, alterações de postura e atitude, movimentos anormais

82
Q

Exame do Sistema Digestivo
Abdómen – Equinos: Palpação

A

Intestinos – sensibilidade dolorosa (ponta dos dedos), temperatura (costas da mão), direita, cima > baixo e trás > frente (punho)

83
Q

Exame do Sistema Digestivo
Abdómen – Equinos: Percussão

A

Fígado e Baço – som maciço
Intestinos – martelo e plexímetro – sons submaciços a subtimpânicos

84
Q

Exame do Sistema Digestivo
Abdómen – Equinos: Auscultação

A

Intestinos – borborigmos na fossa direita e esquerda e ambos os lados do abdómen ventral (maioritariamente ceco e colon maior); válvula ileocecal e cecocólica no ceco

85
Q

Exame do Sistema Digestivo
Abdómen – Equinos: Exames Complementares

A

Estômago – sondagem naso-esofágica (recolha de conteúdo), fibroendoscopia (úlceras em jejum)

Fígado e Baço – biopsia, analises bioquímicas, ecografia
Intestinos – exploração retal, ecografia, analises parasitológicas, hematológicas e do fluido peritoneal (recolha por paracentese)

86
Q

Teste aos Nervos Cranianos

A

Olfativo: Tapar olhos → dar comida a cheirar
Ótico: Resposta à Ameaça, prova do algodão, prova de obstáculos, colocação dos membros, reflexo pupilar
Trigémeo: Reflexo palpebral, reflexo corneal, avaliação sensorial da mucosa nasal
Facial: Reflexo palpebral, teste de Schirmer
Vestibulococlear: Nistagmo
Glossofaríngeo: Reflexo de deglutição