Orações Flashcards
O que são orações coordenadas?
Orações sintaticamente independentes que se ligam, através de conjunções ou vírgulas, apenas pelo sentido. Podem ser:
Sindéticas: apresentam conjunção
Assindéticas: não possuem conjunção
Orações coordenadas aditivas
- Relacionam pensamentos similares. Expressa adição, sequência de fatos ou pensamentos.
Conjunções: e, nem, mas também, como também, bem como, que, etc.
Ex.: Vou jantar e dormir na casa da Maria
A nós que não a eles (A nós e não a eles)
Obs.: não usar vírgula antes do “e” aditivo, nas outras o uso é facultativo
Orações coordenadas adversativas?
- Relacionam pensamentos opostos. Expressa ressalva, oposição ou contraste.
Conjunções: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante, etc.
Ex.: Estudou pouco, porém foi aprovado
Obs.: Usar vírgula antes dessas conjunções
Obs.: Quando elas iniciarem o período, a vírgula após é facultativa (exceto: mas)
Obs.: Se elas foram deslocadas, devem está entre vírgulas (exceto: mas)
Orações coordenadas alternativas?
- Relacionam pensamentos excludentes. Expressa alternância ou exclusão.
Conjunções: ou, já/já, ora/ora, quer/quer, seja/seja, etc.
Caso 1: as 2 são sindéticas
Ex.: Ou estuda, ou trabalha
Caso 2: a primeira é assindética
Ex.: Fale agora ou morrerá
Orações coordenadas conclusivas?
- Relacionam pensamentos em que o segundo conclui o primeiro. Expressa conclusão ou dedução. Conjunções: logo, portanto, pois, por isso, assim, por consequência, por conseguinte, etc.
Ex.: Estudei muito, por isso obtive boa nota.
Obs.: Usar vírgulas antes dessas conjunções
Obs.: Quando elas iniciarem o período, a vírgula após é facultativa
Orações coordenadas explicativas?
- Relacionam pensamentos em que a segunda frase explica a primeira. Expressa explicação ou motivo
Conjunções: porque, pois, que, porquanto, etc.
Ex.: Faça silêncio, que estou estudando
Obs.: nem sempre será usado a vírgula
Quando o “pois” será conclusivo?
Quando seguir estas 3 regras:
1: entre vírgulas
2: deslocado
3: ser substituível por “portanto”
Ex.: Você estudou muito, merece, pois, a aprovação
Cuidado: Ele acordou cedo, pois, hoje, fará a prova.
Como diferenciar uma oração coordenada explicativa de uma subordinada causal?
- Causal: Se a segunda oração dá o motivo da primeira, ou, por meio da interpretação, identificar que ela veio cronologicamente antes;
- Explicativa: pode haver uma oração assindética imperativa
Oração subordinada adverbial causal
•Quando uma oração se inicia com conjunção que exprime causa
•Conjunções: uma vez que, como, já que, pois, porque, que, visto que, na medida em que, porquanto, etc.
•Ex.: Ela foi embora, porque estava muito triste.
A CAUSA DE… FAZ QUE…
Oração subordinada adverbial comparativa
- Quando uma oração se inicia com conjunção que exprime comparação
- Cuidado: o verbo da segunda oração pode está subentendido.
- Conjunções: como (igual a) (relacionado a tal, tão, tanto), como se, do que (relacionado a mais, menos, maior, menor, melhor, pior), que, qual (precedido de tal).
- Ex.: Prata vale menos do que ouro.
- O lugar é tal como você descreveu.
Oração subordinada adverbial concessivas
•Quando uma oração se inicia com conjunção que exprime contraste
•Conjunções: embora, ainda que, posto que, se bem que, conquanto, apesar de que, por mais que, que, não obstante.
•Ex.: Vou encontrá-lo, embora ache que não tem mais solução.
Cinco contos que fossem (Embora fossem cinco contos)
Oração subordinada adverbial condicional
- Quando uma oração se inicia com conjunção que exprime condição
- Em alguns casos, pode prescindir do uso do conectivo: Escrevesse eu mais um livro, estaria rica.
- Conjunções: caso, desde que, contanto que, se.
- Ex.: Irei se puder.
Oração subordinada adverbial conformativa
- Quando uma oração se inicia com conjunção que exprime conformidade
- Conjunções: como, conforme, consoante, segundo.
- Ex.: Resolvi a questão conforme você me ensinou.
Oração subordinada adverbial consecutiva
- Quando uma oração se inicia com conjunção que exprime consequência
- Conjunções: de forma que, de maneira que, de modo que, que (relacionado a tal, tão, tanto, tamanho).
- Por vezes, pode prescindir do termo na oração principal: Bebia que era uma lástima (= Bebia tanto que era uma lástima).
- Ex.: Era tão alta que não passava na porta.
Oração subordinada adverbial final
- Quando uma oração se inicia com conjunção que exprime finalidade
- Pode ocorrer elipse parcial ou total da locução adverbial final (Fiz-lhe sinal que se calasse).
- Conjunções: a fim de que, para que, porque (= para que), que.
- Ex.: Menti para que não brigasse comigo
Oração subordinada adverbial temporal
- Quando uma oração se inicia com conjunção que exprime tempo
- Conjunções: quando, antes que, apenas, assim que, até que, depois que, logo que, tanto que, mal.
- Ex.: Assim que a vi, me emocionei
Oração subordinada adverbial proporcional
- Quando uma oração se inicia com conjunção que exprime proporção
- Conjunções: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais/menos… mais/menos.
- Ex.: À medida que andávamos, ficava mais escuro.
O que são oração adjetivas?
Orações que exercem a função de adjetivo. São introduzidas por pronome relativo e exercem a função de adjunto adnominal de um termo antecedente (nome) presente na oração principal.
Orações Subordinadas Adjetiva explicativas
• Quando acrescenta qualidades ou esclarece melhor o significado do termo a que se refere
Obs.: sempre estará entre vírgulas
• Ex.: Eu, que era muito indecisa, não consegui escolher a sobremesa.
Orações Subordinadas Adjetiva restritivas
• Quando restringe ou limita o significado do termo a que se refere
Obs.: não estará entre vírgulas
• Ex.: Você é a pessoa que mais gostei na vida.
Como saber qual é a classificação de uma oração quando ela se inicia pelo “que”?
Substantiva: Quando dá para substituir toda a oração subordinada por “isso”.
Adjetiva: Quando dá para substituir o “que” por um pronome relativo. Ex.: O qual, cujo, etc.
Adverbial: Se o “que” for uma conjunção subordinativa
Tipos de orações subordinadas substantivas?
Subjetivas Objetiva direta Objetiva indireta: disso Completivas Nominais Predicativa Apositiva: após 2 pontos
Orações reduzidas
Omitem a conjunção/pronome relativo
Verbos no infinitivo, gerúndio ou particípio.
Obs.: Orações subordinadas substantivas só podem ser reduzidas de infinitivo.
'’Encontrei um curso que prepara o candidato para a prova”; Qual a função sintática do pronome relativo?
Sujeito, pois ao substituir o pronome pelo seu antecedente: “O curso prepara o candidato…”
“Gosto do curso que ele ministra”; Qual a função sintática do pronome relativo?
Objeto direto, pois ao substituir o pronome pelo seu antecedente: “Ele ministra o curso”
“Quero conhecer o curso ao qual você foi”; Qual a função sintática do pronome relativo?
Objeto indireto, pois ao substituir o pronome pelo seu antecedente: “Você foi ao curso”.
“O aluno cujo pai é militar deverá seguir a carreira do pai”; Qual a função sintática do pronome relativo?
Adjunto adnominal, pois normalmente o “cujo” terá essa função e, eventualmente, ele será complemento nominal.
Ex.: Essa foi o caso cuja resolução demorou.
“A cidade em que moro é muito estruturada”; Qual a função sintática do pronome relativo?
Adjunto adverbial de lugar, pois ao substituir o pronome pelo seu antecedente: “Moro na cidade”.
Obs.: a função de adj. adv. pode ser realizada também pelo “onde, quando (tempo) e como(modo)”
“Eu visitei o quartel onde servi”; Qual a função sintática do pronome relativo?
Adjunto adverbial de lugar, pois ao substituir o pronome pelo seu antecedente: “Servi no quartel”
Obs.: O “onde” sempre será adjunto adverbial de lugar
“São muitas as bisonhadas de que o aluno é capaz”; Qual a função sintática do pronome relativo?
Complemento nominal, pois ao substituir o pronome pelo seu antecedente: “O aluno é capaz de muitas bisonhadas”
“Admiro o grande sargento que você é”; Qual a função sintática do pronome relativo?
Predicativo do sujeito, pois ao substituir o pronome pelo seu antecedente: “Você é um grande sargento”
“Ele não é mais o aluno inexperiente que todos o julgavam”; Qual a função sintática do pronome relativo?
Predicativo do objeto, pois ao substituir o pronome pelo seu antecedente: “Todos o julgavam inexperiente”
“Este é o professor por quem fui elogiado”; Qual a função sintática do pronome relativo?
Agente da passiva, pois ao substituir o pronome pelo seu antecedente: “Fui elogiado pelo professor”
“Que” conjunção coordenada
pode ser aditivo, adversativo e explicativo.
Ex.: Aditivo – Dorme que dorme e está sempre cansado. = Dorme e dorme e está sempre cansado.
Frequente em construções de repetição de palavras.
Adversativo – Pode mentir para mim que eu acabarei descobrindo a verdade = Pode mentir para mim, mas eu acabarei descobrindo a verdade.
Explicativo – Ele não pode ir que está sem dinheiro = Ele não pode ir, pois está sem dinheiro.
“Que” conjunção subordinada
Adição: Estuda que estuda, mas não passa de ano.
Adversativo: Preciso estudar, que não essas poucas horas.
Causa: Prevenido que era, estudou.
Comparação: Ele estuda mais que os amigos.
Concessão: Estude uma hora que seja.
Integrante: O importante é que você estude
Consecutiva: Tanto estudou que passou de ano.
Explicação: Estude, que a prova é amanhã.
Final: Estudou para que passasse de ano.
Modo: Sem que percebas, terás aprendido a matéria.
Tempo: Sempre que estuda, vai bem na prova.
“Comprou tudo. Queria tudo”; Qual pronome melhor liga as duas orações?
Quanto, pois normalmente será ele que substituirá um pronome indefinido