Oncologia Ocular Flashcards

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1
Q

Oncologia Ocular

Doença de von Hippel-Lindau: lesão mais comumente observada?

A

Angioma / Hemangioblastoma

Doença de Von Hippel-Lindau (VHL) é uma condição rara, genética, multissistêmica, na qual tumores não canceroos crescem em certas partes do corpo. Hemangioblastomas de crescimento lento - tumores benignos com múltiplos vasos sanguíneos - podem se desenvolver no cérebro, medula espinhal, retina, orelha interna. (NHS)

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Q

Oncologia Ocular

Doença de von Hippel-Lindau: complicações que causam baixa visão?

A

Exsudação e hemorragia vítrea

O papel do oftalmologista na VHL é fundamental no diagnóstico e tratamento da doença, pois um dos sintomas iniciais são alterações visuais decorrentes de exsudatos, hemorragia e deslocamento de retina. (Eyewiki)

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Q

Oncologia Ocular

Verdadeiro ou Falso:
Hemangioma racemoso é restrito à retina.

A

FALSO.

O Hemangioma racemoso da retina é uma malformação congênita caracterizada por comunicações arteriovenovas (AV) retinianas. Em cerca de 30% dos casos pode haver manifestações a nível do sistema nervoso central (SNC), denominando-se então por Síndrome de Wyburn-Mason. (FERREIRA. Hemangioma racemoso da retina: um caso clínico. Rev Bras Oftalmol.2011;70(5):303-305 DOI: 10.1590/S0034-72802011000500007 )

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4
Q

Oncologia Ocular

Verdadeiro ou Falso:
Hemangioma cavernoso obrigatoriamente apresenta exsudações.

A

FALSO.

Os Hemangiomas Cavernosos comumente são assintomáticos, exceto os que envolvem a mácula ou causam hemorragia vítrea. Na maioria dos pacientes, o tumor é detectado no exame oftalmológico de rotina. Tipicamente se apresenta como um cluster de sáculos vasculares na retina sensorial em associação com veia retiniana de aparência anômala (sem dilatação ou tortuosidade). (Eyewiki)

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5
Q

Oncologia Ocular

Hemangiomas capilares usualmente apresentam ……… (dilatação/contração) vascular na região do tumor

A

Hemangiomas capilares usualmente apresentam dilatação vascular na região do tumor

O Hemangioma Capilar Retiniano é um tumor vascular benigno que se apresenta na retina ou disco óptico. A idade média ao diagnóstico é entre 15 e 35 anos, e aproximadamente 25 anos quando associada à Síndrome de von Hippel Lindau. Ocorre de maneira sindrômica (associada a VHL) ou isoladamente. (Eyewiki)

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6
Q

Oncologia Ocular

Verdadeiro ou Falso:
A presença de lesão de SNC associada a lesão de Nervo Óptico exclui o diagnóstico de Esclerose Tuberosa.

A

FALSO.

A Esclerose Tuberosa é uma doença genética caracterizada pela mutação autossômica dominante dos genes supressores de tumores TSC1 e TSC2 com dominância quase completa. A sua apresentação mais comum é caracterizada por tumores benignos que afetam os sistemas neurológico, dermatológico, renal, cardíaco, pulmonar e ocular, com a tríade clássica de sintomas de convulsões, retardo mental e angiofibromas cutâneos. As apresentações oftálmicas são tipicamente hamartomas retinianos astrocíticos não progressivos, mas hamartomas do nervo ótico, íris e epitélio ciliar já foram descritos com TSC.

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7
Q

Oncologia Ocular

Melanose Primária Adquirida apresenta ……. (baixo/alto) risco de malignização.

A

Melanose Primária Adquirida apresenta alto risco de malignização.

CBO - Teórica II 2014

Obs.: MPA é uma lesão sempre pigmentada (acastanhada), plana, não circunscrita (como os nevos) da superfície ocular. É devida a uma proliferação melanocítica epitelial unilateral multicêntrica que aparece nos adultos, que afecta com maior frequência a raça branca. Diz-se Melanose, para indicar que o pigmento da lesão é derivado especificamente da produção de melanina. Primária por não ser resultado de pigmentação generalizada (racial), de doença sistémica (p. ex: doença de Addison), ou factores locais (corpo estranho, traumatismo, inflamação, medicação, etc.). Adquirida, para a distinguir das lesões congénitas.
Quanto aos padrões de microscopia, os padrões histológicos são muito variados, e consoante as características nucleares, podemos distinguir:
- PAM sem atipia: Aparece geralmente na 4ª década de vida. Muito baixo risco de malignização. Provavelmente é precursora da PAM com atipia
- PAM com atipia: A idade média de aparecimento é na 5ª década de vida. A progressão para melanoma ocorre em 75-90% dos casos.

(jcabral.pt)

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8
Q

Oncologia Ocular

Coristoma Cístico Epibulbar: benigno ou maligno?

A

Tumor Benigno.

CBO - Teórica II 2014

Coristoma: um dos tumores epibulbares mais frequentes na criança. São constituídos por elementos cutâneos, como a epiderme, folículos pilosos e glândulas sebáceas. Apresentam-se desde o nascimento como uma pequena massa branco-amarelada no limbo ou na córnea, e podem estar associados à sindrome de Goldenhar (síndrome esporádico, não hereditário, que consta de dermoides do limbo ou dermolipomas com apêndices auriculares, e outras alterações). (jcabral.pt)

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9
Q

Oncologia Ocular

Nevo juncional: cistos intralesionais são sinais de benignidade ou malignidade?

A

Presença de cistos intralesionais = fator de benignidade.

Os nevos podem ser juncionais, compostos ou subepiteliais. Os nevos com atividade juncional são os únicos com capacidade de se malignizar. O risco total de transformação maligna de um nevo é de cerca de 1%.

CBO - Teórica II 2014

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10
Q

Oncologia Ocular

Lesão pedunculada causada pelo HPV pode malignizar?

A

Malignização é rara, mas pode acontecer

CBO - Teórica II 2014

Papilomas conjuntivais pedunculados: HPV 6, 19 e 16
Papilomas conjuntivais sésseis: HPV 16, 18 e 33.

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11
Q

Oncologia Ocular

Qual a lesão que se encaixa na seguinte descrição:
Pigmentação conjuntival plana perilímbica, muitas vezes definindo melhor as paliçadas de Vogt

A

Melanose Racial.

PPP: plana, perilímbica, paliçada

CBO 2015

Melanose racial: é basicamente observada em individuos de raça negra, consistindo em uma lesão benigna, caraterizada pelo acúmulo de melanócitos no limbo, na conjuntiva bulbar e, mais raramente, tarsal de ambos os olhos. O acúmulo de pigmentos ocorre durante os primeiros anos de vida e não apresenta caráter progressivo. Vale lembrar que a pigmentação é observada exclusivamente na região epitelial, gerando total mobilidade da região pigmentada sobre a esclera. (EstratégiaMed)

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12
Q

Oncologia Ocular

Qual a lesão que se encaixa na seguinte descrição:
Pigmentação escura-azulada imóvel durante mobilização de conjuntiva

A

Melanose Ocular Congênita

CBO 2015

Melanocitose ocular congênita: ocorre por uma falha na migração dos melanócitos para o epitélio, ficando os mesmos sequestrados nos tecidos moles da órbita, nas meninges do nervo óptico, na derme palpebral (nevo de Ota), na úveia, esclera e episclera. A coloração das lesões tende a cinza- azulada e a lesão é imóvel durante mobilização de conjuntiva. (EstratégiaMed)

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13
Q

Oncologia Ocular

Qual a lesão que se encaixa na seguinte descrição:
Lesão conjuntival com pigmentação heterogênea, discretamente elevada e vascularizada, com cistos instralesionais

A

Nevo de Conjuntiva.

CBO 2015

Nevo de conjuntiva: nevos de conjuntiva são as lesões melanocíticas mais comuns na infância, localizando-se geralmente na região interpalpebral (limbo, prega semilunar ou carúncula). Se apresentam como lesões pigmentadas, espessadas e frequentemente contém cistos de inclusão epitelial. Alguns nevos podem se apresentar sem pigmento. Um dado importante é que, embora sejam lesões benignas, uma parte dos nevos pode sofrer transformação maligna. (EstratégiaMed)

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14
Q

Oncologia Ocular

Porque é necessário retirar segmento de nervo óptico na enucleação do retinoblastoma intraocular unilateral extenso?

A

Nos casos em que há o acometimento unilateral e extenso, o mais importante é a cura, portanto como fornecido pelo enunciado a conduta é a enucleação com a menor manipulação possível e a retirada de um longo segmento de nervo óptico para evitar a disseminação de células tumorais.
A disseminação do retinoblastoma ocorre principalmente por via local através do nervo óptico e, mais tardiamente, por via hematogênica.

CBO 2012

O retinoblastoma é o tumor intraocular maligno mais frequente na infância, e é considerado um tumor neuroblástico assim como outros tumores como o neuroblastoma e meduloblastoma. Ele pode acometer apenas 1 olho ou ambos os olhos. Nos casos bilaterais a manifestação será mais precoce pois tente a acometer crianças que já possuem uma mutação herdada. Nesses casos deve-se tentar preservar ao menos a visão em um dos olhos. (EstratégiaMed)

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15
Q

Oncologia Ocular

Verdadeiro ou Falso:
No retinoblastoma, é necessário exérese de gordura adjacente ao globo ocular para exame anátomo-patológico.

A

Falso.

O retinoblastoma é um tumor intraocular, que não costuma cursar com invasão orbitária, portanto não há necessidade de retirada de gordura orbitária adjacente para anatomopatológico.

CBO 2012

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16
Q

Oncologia Ocular

No retinoblastoma, quando é necessário injeção de quimioterápico (carboplatina) orbitário antes da sutura conjuntival?

A

O uso de quimioterápico nos casos de retinoblastoma é feito nos casos em que há necessidade de tratamento neoadjuvante ou o uso local na tentativa de preservar a visão e evitar uma cirurgia maior como a enucleação. (EstratégiaMed)

CBO 2012

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17
Q

Oncologia Ocular

Verdadeiro ou Falso:
No retinoblastoma, é necessário isolamento e cauterização das veias vorticosas.

A

FALSO.
Como a via hematogênica não é a principal forma de disseminação, o isolamento das veias vorticosas não é uma medida imprescindível.

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18
Q

Oncologia Ocular

Verdadeiro ou Falso:
Pinealoblastoma pode estar associado à retinoblastoma unilateral em 50% dos casos.

A

FALSO.

Pode ser associado a pinealoblastoma (retinoblastoma trilateral).
- Em pacientes com retinoblastoma unilateral, o risco de retinoblastoma trilateral é menor que 0,5%.
- Em pacientes com retinoblastoma bilateral, o risco de retinoblastoma trilateral é menor que 5%-15%.
- A incidência de retinoblastoma trilateral parece ser menor em pacientes tratados com quimioterapia.

CBO 2014

O Retinoblastoma pode propagar para o nervo óptico e quiasma, invadindo o parênquima cerebral e as meninges, apresentando pior prognóstico. Pode invadir também a coroide e esclera, originando o retinoblastoma orbitário, maior fator de risco para metástase sistêmica, incialmente em ossos longos. A doença é unilateral (60% dos casos) ou bilateral (40% dos casos) com acometimento em geral assimétrico. (OftalmoMaster)

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19
Q

Oncologia Ocular

Qual o sinal de apresentação mais comum de Retinoblastoma?

A

LEUCOCORIA.

Leucocoria é o sinal de apresentação mais comum (90% dos casos), seguida do estrabismo e da proptose.
- Em menores de 5 anos, independente da presença de sinais inflamatórios, é considerada como diagnóstico de retinoblastoma até prova em contrário.

CBO 2014

Retinoblastoma: O tumor resulta da proliferação de células derivadas do retinoblasto alterado formando uma lesão branca na retina. O crescimento pode ser endofítico (em direção ao vítreo) com tendência a originar sementes vítreas ou exofítico (em direção ao espaço subrretiniano) originando as sementes subrretinianas e o descolamento de retina. Pode ocorrer um crescimento misto com formação de tumores multifocais. (OftalmoMaster)

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20
Q

Oncologia Ocular

Exames diagnósticos para Retinoblastoma

A

Diagnóstico de Retinoblastoma = demonstração de cálcio intraocular.
- Ressonância magnética de crânio e órbita com gadolínio: avalia o tumor nos olhos, extensão extraocular, acomentimento do nervo retrobulbar e presença de tumores cerebrais + não aumentar o risco de neoplasia secundária aos retinoblastomas gênicos
- RX simples e TC: em desuso, pois a radiação ionizante confere um risco adicional de neoplasias secundárias em pacientes com alteração genética.
- US modo B: o cálcio é demonstrado como pontos ou massa hiperrefletiva com sombra acústica.

A punção liquórica, imagem de ossos longos e mielograma para pesquisa de metástases só é indicada caso haja evidência de retinoblastoma extraocular na RM.

Não é indicada a realização de biópsia. A comprovação histológica só é realizada em olhos enucleados.

CBO 2014

Retinoblastoma: neoplasia intraocular mais comum na infância. Apresenta incidência 1:14.000-1:20.000 nascidos vivos. (OftalmoMaster)

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21
Q

Oncologia Ocular

Idade de aparecimento de Retinoblastomas?

A

UNILATERAIS: maior frequência de mutação somática - idade média = 36 meses

BILATERAIS: maior frequência de mutação germinativa (mais multifocais e precoces) - idade média = 6 a 18 meses

CBO 2014

Retinoblastoma: o desenvolvimento está ligado à inativação de dois alelos do gene RB1 (gene supressor tumoral), no cromossomo 13. A mutação pode ser de dois tipos:

  • Genética (40%): todas células do apresentam um alelo inativado ou herdado de um dos pais ou secundário a gametogênese imperfeita, e a inativação do outro alelo ocorre na retina. Essa alteração torna os pacientes mais propensos a desenvolverem outras neoplasias durante a vida. Geralmente resulta em casos bilaterais e multicêntricos.
  • Somática (60%): perda dos dois alelos em uma única célula retinana suscetível. Não confere risco adicional a outros tumores, pois as duas mutações não hereditárias ocorrem em uma célula somática. Geralmente resulta em tumores unilaterais e unifocais. História familiar positiva (doença hereditária) está presente em 10% de todos os casos de retinoblastoma. A idade média de apresentação é variável e depende da localização geográfica e da lateralidade da doença.
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22
Q

Oncologia Ocular

Como se dá a invasão extraocular do Melanoma de Coroide?

A

HEMATOGÊNICA.

A invasão extraocular do Melanoma de Coroide se dá principalmente por via hematogênica através das veias vorticosas. Invasões pelo nervo óptico são raras, ocorrendo mais em tumores extensos de diagnóstico mais tardio.

CBO 2017

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23
Q

Oncologia Ocular

Qual a forma de apresentação mais comum do Melanoma de Coroide?

A

Ao exame de fundoscopia apresenta-se comumente:
- Coloração que varia entre dourado, tons castanhos ou ainda marrom escuro;
- Consistência sólida
- Formato em redoma ou em cogumelo.

CBO 2017

O melanoma de coroide é o tumor intraocular primário mais comum no adulto (se considerarmos apenas tumores intraoculares, não-primários, o primeiro lugar fica com as metástases), tendo sua origem em melanócitos da úvea.

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24
Q

Oncologia Ocular

Em qual exame de imagem vemos o ângulo Kappa no Melanoma de Coroide?

A

A formação do ângulo Kappa é visualizado na ultrassonografia
- Alta refletividade interna de baixa amplitude
- Redução gradual dos ecos em direção à face posterior do tumor.

CBO 2017

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25
Q

Oncologia Ocular

Melanoma de Coroide: Critérios de indicação de braquiterapia?

A

A braquiterapia pode ser indicada em tumores de até:
- 10 mm de espessura
- 16 mm de base.

CBO 2017

Tratamento Melanoma de Coroide
O tratamento do melanoma de coroide é controverso na literatura, sendo que os principais fatores para decisão do tipo de tratamento são o tamanho e a localização do tumor, sendo que:
- Tumores posteriores, sem sinais de atividade, com até 2mm de espessura podem ser acompanhados periodicamente;
- Tumores com até 4mm, com crescimento, ou fatores de risco para crescimento ou de metástase, bem como tumores com espessura entre 4 e 10mm, são preferencialmente tratados com braquiterapia associada ou não a termoterapia transpupilar;
- Tumores maiores, com prognóstico visual reservado, indica-se enucleação.

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26
Q

Oncologia Ocular

Características do USG de Hemangioma Circunscrito da Coroide?

A

A ultrassonografia evidencia:
- Lesão discretamente elevada (B-scan)
- Forma oval ou placoide (B-scan)
- Limites bem definidos anteriormente (B-scan)
- Espessamento de coroide (B-scan)
- Alta refletividade: A-scan - pico ecogênico com alta refletividade interna

não apresenta sombreamento acústico ou escavação de coroide.

Obs.: “ângulo kappa” é tipicamente encontrado nos melanomas de coroide! Não em hemangioma!

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27
Q

Oncologia Ocular

Verdadeiro ou Falso:
Hemangioma de Coroide pode sofrer transformação maligna para Melanoma de coróide amelanótico.

A

FALSO.
O melanoma de coroide amelanótico é um dos diagnósticos diferenciais de Hemangioma de Coroide.

CBO 2018

28
Q

Oncologia Ocular

Diagnósticos Diferenciais de Hemangioma de Coroide? (6)

A
  • Melanoma amelanótico de coroide
  • Metástase de coroide unifocal
  • Osteoma de coroide
  • Esclerite posterior
  • Retinoblastoma
  • Degeneração disciforme

CBO 2018

29
Q

Oncologia Ocular

Hemangioma circunscrito de coroide: tratamento de escolha?

A

TERAPIA FOTODINâMICA.

O tratamento deve ser individualizado, mas em geral:
A terapia fotodinâmica (PDT) é a que possui melhores resultados em tumores sintomáticos.
A terapia antiangiogênica e propranolol oral também possuem bons resultados.
Também há possibilidade de uso de radioterapia, e, antigamente, fotocoagulação à laser.

CBO 2018

30
Q

Oncologia Ocular

Hemangioma Circunscrito de Coroide: localização mais comum?

A

A localização mais comum é no polo posterior.

Quanto à tamanho, varia de 3-9mm.

O hemangioma circunscrito de coroide é um tumor vascular, benigno, raro, unilateral que se apresenta à fundoscopia como lesão bem delimitada, vermelho-alaranjada, pouco elevada em polo posterior.

Devido a esse aspecto elevado, pode induzir à certo grau de hipermetropia, pela diminuição do comprimento axial, e metamorfopsia. As complicações mais comuns são o descolamento exsudativo e a degeneração cistoide da retina. (OftalmoMaster)

31
Q

Oncologia Ocular

Verdadeiro ou Falso:
Ceratose actínica representa uma lesão pré maligna.

A

VERDADEIRO.

Ceratose Actínica = fator de risco para câncer de Células Escamosas = MMC, 5- FLUORACIL e IFN

32
Q

Oncologia Ocular

Paciente de 65 anos, branco, referindo exposição solar frequente por vários anos, procura serviço de saúde devido à lesão ocular em crescimento. Ao exame, detectada a lesão abaixo que cora com azul de Toluidina. Qual o diagnóstico
mais provável?

A

Neoplasia escamosa da superfície ocular.

33
Q

Oncologia Ocular

Paciente masculino, 60 anos, com queixa de baixa acuidade visual progressiva em olho direito há 8 meses. Acuidade visual 20/40 em olho direito e 20/20 em olho esquerdo.
Biomicroscopia com catarata subcapsular posterior setorial temporal em OD e cristalino transparente em OE, restante normal. Pressão intraocular de 26mmHg OD e 18mmHg OE. Fundoscopia sem alterações dignas de nota.

Qual a hipótese diagnóstica e exame para investigação?

A

Melanoma de Corpo Ciliar.
UBM.

34
Q

Oncologia Ocular

Melanoma de Coroide: qual o foco principal de metástase via hematogênica?

A

1º FÍGADO (praticamente 100%)
2º PULMÃO (50%)

outras MTX: SNC, pele, órbita e ossos

CBO 2010

O melanoma de coróide é o tumor intraocular primário maligno mais frequente em adultos. A idade média de diagnóstico é 55-60 anos de idade. (OftalmoMaster)

35
Q

Oncologia Ocular

Melanoma de Coroide: Tratamento indicado?

A

TTO depende de 4 fatores principais:
1. Tamanho, localização e extensão do tumor
2. Status visual do olho acometido e o contralateral
3. Idade e estado geral do paciente
4. Preferência médica e do paciente

PRINCIPAL = Tamanho e localização
- Posteriores, localizados na coroide com até 2 mm de espessura e sem sinais de atividade: seguimento com observação periódica
- Com até 4,0 mm de espessura, que apresentem crescimento ou considerável número de fatores de risco para crescimento ou desenvolvimento de metástases: preferencialmente com braquiterapia associada ou não a termoterapia transpupilar
- Espessura entre 4 e 10 mm: preferencialmente com braquiterapia associada ou não a termoterapia transpupilar
- Maiores, impossibilidade de preservar a visão: enucleação.

A vitrectomia ou ressecção tumoral não é indicada para melanoma de coroide.

CBO 2010

35
Q

Oncologia Ocular

Melanoma de Coroide: Como se observa o sinal da dupla circulação?

A

Na ANGIOGRAFIA FLUORESCEÍNICA

Melanomas escuros (típicos) + sem rotura da membrana de Bruch
- Fase Inicial: hipofluorescentes + poucos vasos sanguíneos (mais calibrosos) podem ser visualizados –> Tais vasos calibrosos tornam-se borrados aos poucos devido ao vazamento profuso do contraste para o espaço extravascular
- Fase Tardia: fluoresceína que vazou dos vasos intralesionais (abaixo dos vasos retinianos) impregna o tumor e qualquer fluido sub-retiniano presente. Devido a essa característica, se dá o termo dupla circulação

Não ocorre na Angiografia com Indometacina Verde

CBO 2010

36
Q

Oncologia Ocular

Melanoma de Coroide: A extensão extra-escleral é um fator prognostico …. (bom/ruim)

A

A extensão extra-escleral é um fator prognostico ruim.

Indica ser necessária, eventualmente, a exenteração.

36
Q

Oncologia Ocular

Retinoblastoma: Idade mais frequente de apresentação?

A

Até os 3 anos.

37
Q

Oncologia Ocular

Tumor intraocular maligno mais comum na infância?

A

Retinoblastoma.

38
Q

Oncologia Ocular

Qual a forma mais frequente de retinoblastoma (genética)

A

Forma Não Hereditária (Somática): 60%
Forma Hereditária: 40%

39
Q

Oncologia Ocular

Verdadeiro ou Falso:
A forma histológica mais benigna de Rabdomiossarcoma é o tipo alveolar

A

FALSO.

Alveolar é Agressivo!

Rabdomiossarcoa - há vários tipos histológicos:
- o mais frequente (cerca de 90%) é o embrionário, de localização preferencial no quadrante supero-interno da órbita (e assim deslocando o globo ocular para baixo e para fora);
- o tipo alveolar é raro (10% dos casos), mas de características mais agressivas, e é de localização preferencial nos quadrantes inferiores da órbita (e assim deslocando o globo ocular para cima). (jcabral.pt)

40
Q

Oncologia Ocular

Tumor orbitário maligno mais comum na infância?

A

RABDOMIOSSARCOMA.

O Rabdomiosarcoma é o tumor maligno primário da órbita mais frequente na criança. Normalmente ocorre na primeira década de vida (idade média de 8 anos). (jcabral.pt)

41
Q

Oncologia Ocular

Rabdomiossarcoma: apresentação mais comum?

A

Proptose indolor, unilateral, aguda.

Tem um crescimento muito rápido, frequentemente verificado após traumatismo, mas sem relação com ele.
Pelo aspecto é frequentemente confundido com um processo infeccioso da órbita (celulite), mas sem outros sinais inflamatórios, como a febre e dor.
Se tem localização mais posterior, normalmente provoca proptose; se de localização anterior e superior, provoca ptose. (jcabral.pt)

42
Q

Oncologia Ocular

Rabdomiossarcoma: local mais comum de metástase?

A

PULMÃO E OSSOS.

VIA HEMATOGÊNICA.

43
Q

Oncologia Ocular

Sinais sugestivos de invasão orbitária tumoral? (3)

A
  • Oftalmoplegia
  • Proptose
  • Defeito pupilar
44
Q

Oncologia Ocular

Neoplasia intra epitelial conjuntival: fatores de risco?

A

Indivíduos de raça branca
Exposição solar intensa
Vírus do papiloma humano (HPV) tipo 16 e 18.

45
Q

Oncologia Ocular

Neoplasia intra epitelial conjuntival: tratamento?

A

CIRÚRGICO

Pode ser co-adjuvado com crioterapia.
Por não ter limites muito precisos, a sua excisão pode não completa, e levar a uma recidiva.

Em casos agressivos ou em recidivas, podem-se usar substâncias anti-mitóticas (como a Mitomicina C e o 5-Fluorouracilo).

46
Q

Oncologia Ocular

Neoplasia intra epitelial conjuntival: ultrapassa membrana basal?

A

NÃO.

A Neoplasia Intra-epitelial da Conjuntiva representa uma lesão neoplásica que está confinada ao epitélio da conjuntiva, não ultrapassando a sua membrana basal. Por isso, alguns autores classificam-na como lesão pré-neoplásica.

47
Q

Oncologia Ocular

Melanoma Conjuntival: tratamento de escolha?

A

Exérese + Crioterapia

48
Q

Oncologia Ocular

Qual é a localização mais frequente de metástase intra oculares?

A

Coroide

49
Q

Oncologia Ocular

Metástase de carcinoma de próstata tem preferência para qual estrutura orbitária?

A

Acometimento ósseo

50
Q

Oncologia Ocular

Linfoma da conjuntiva: classificação mais comum?

A

Associado a MALT

51
Q

Oncologia Ocular

Linfoma de Conjuntiva: tipo celular predominante?

A

Há linfomas com predomínio de B e com predomínio de T

52
Q

Oncologia Ocular

Linfoma da Conjuntiva: origem tecidual?

A

Linfoide

53
Q

Oncologia Ocular

Linfoma da conjuntiva é benigno ou maligno?

A

Tipicamente malignos.

54
Q

Oncologia Ocular

Lesão intraocular calcificada em criança. Principal HD?

A

Retinoblastoma

55
Q

Oncologia Ocular

Sinal radiológico associado a Meningioma acometendo órbita?

A

Hiperostose

(espessamento do osso infiltrado)

55
Q

Oncologia Ocular

Principal diagnóstico diferencial de linfoma primário de órbita?

A

Pseudotumor orbitário

56
Q

Oncologia Ocular

Sinais clínicos mais comuns no retinoblastoma?

A
  • Estrabismo
  • Reflexo pupilar branco
57
Q

Oncologia Ocular

Manifestação intra-ocular mais frequente nos quadros leucêmicos?

A

Hemorragias

58
Q

Oncologia Ocular

Fatores de risco para crescimento de nevus de coroide?

A
  • Fluido subretiniano
  • Pigmento alaranjado
  • Alterações visuais
59
Q

Oncologia Ocular

Qual é mais frequente? Retinoblastoma unilateral ou bilateral?

A

UNILATERAL > BILATERAL

60
Q

Oncologia Ocular

Qual é mais precoce? Retinoblastoma bilateral ou unilateral?

A

BILATERAL: + precoce

61
Q

Oncologia Ocular

Verdadeiro ou Falso:
Segunda neoplasia em Retinoblastomas ocorre somente em pacientes previamente irradiados

A

FALSO

62
Q

Oncologia Ocular

Qual sobrevivente de Retinoblastoma tem maior chance de desenvolver neoplasias não oculares? Unilateral ou Bilateral?

A

Sobrevivente de Bilateral

63
Q

Oncologia Ocular

Qual o tumor maligno de órbita mais comum da infância?

A

Rabdomiosarcoma