Oncologia I (mama e ovário) Flashcards

1
Q

Mastalgia: principais causas?

A
  • Mastalgia cíclica: mais bilateral (AFBM)
  • Mastalgia acíclica: sem relação com ciclo e mais unilateral (mastite, abscesso, esteatonecrose…)
  • Dor extramamária
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Q

AFBM: quadro clínico?

A

Tríade:

  • Mastalgia cíclica
  • Adensamentos
  • Cistos
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3
Q

AFBM: tratamento?

A
  • Sustentação das mamas

- Medicamentos se grave: tamoxifeno (antiestrogênico), danazol (antigonadotrófico)

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4
Q

AFBM: qual o risco do tamoxifeno?

A

CA de endométrio

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5
Q

Mastite puerperal: principal agente?

A

Staphylococcus aureus

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6
Q

Mastite puerperal: etiologia?

A

Ingurgitamento e fissura mamária (por pega incorreta)

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7
Q

Mastite puerperal: tratamento?

A
  • Manter amamentação
  • Sustentação das mamas
  • ATB (cefalexina)
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8
Q

Mastite puerperal: complicação?

A

Abscesso mamário

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9
Q

Abscesso mamário: tratamento?

A
  • Manter amamentação
  • Drenagem
  • ATB (cefalexina)
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10
Q

Esteatonecrose: causa?

A

Trauma (principalmente em mulheres pós-menopausa com mamas volumosas)

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11
Q

Mastalgia: exames complementares?

A

USG ou MMG para excluir a possibilidade de CA. Apesar de mastalgia em <1% dos casos…

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12
Q

Derrame papilar: quando suspeitar de CA?

A
  • Espontâneo (não somente na expressão mamária)
  • Unilateral
  • Uniductal
  • Sanguinolento
  • Em “água de rocha”
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13
Q

Derrame papilar: como avaliar se sinais de alerta?

A

Ressecção ductal (celularidade do derrame tem pouco valor pois é hipocelular)

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14
Q

Derrame papilar: suspeita se multicolor?

A

AFBM ou ectasia ductal (dilatação dos ductos com estagnação da secreção, acometendo normalmente entre a quinta e oitava décadas de vida

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15
Q

Derrame papilar: suspeita se lácteo?

A

Hiperprolactinemia

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16
Q

Derrame papilar: suspeita se sanguinolento?

A

Papiloma intraductal (principal causa)

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17
Q

Derrame papilar: exame complementar?

A

USG ou MMG (se sinais de alerta realizar diretamente a ressecção ductal)

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18
Q

Nódulo palpável: alterações benignas e malignas no exame físico?

A

Benigno:

  • Fibroelástico e regular
  • Móvel
  • Sem retrações

Maligno:

  • Endurecido e irregular
  • Aderido
  • Com retrações
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19
Q

Nódulo palpável: primeiro exame complementar?

A

PAAF (ambulatorial)

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20
Q

Nódulo palpável: quando suspeitar de CA na PAAF?

A
  • Massa residual
  • Nódulo sólido
  • Líquido sanguinolento
  • > 2 recidivas
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21
Q

Nódulo palpável: qual exame complementar se suspeita de CA na PAAF?

A

USG ou MMG + biópsia excisional (agulha grossa)

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22
Q

Nódulo palpável: exame complementar se não há suspeita de CA na PAAF (amarelo esverdeado, sem lesão residual)?

A

Somente USG ou MMG

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23
Q

Nódulo palpável: alterações no exame de imagem que sugerem CA?

A
  • Lesão mista
  • Mal delimitada
  • Sombra acústica (“sombrio”)
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24
Q

Nódulo palpável: alterações no exame de imagem que sugerem benignidade?

A
  • Lesão anecoica
  • Bem delimitada
  • Reforço acústico posterior (mais claro)
25
Q

Quando optar por USG em vez da MMG?

A
  • MMG inconclusiva
  • Jovem ou gestante (para evitar exposição à radiação)
    Não deve ser usado para rastreamento de CA de mama!
26
Q

Quando optar por RNM no lugar do USG?

A
  • Múltiplas cirurgias prévias
  • Próteses de silicone
  • Paciente de alto risco (possui alta sensibilidade para tumores > 2mm, não vê microcalcificações).
27
Q

CA de mama: quando realizar rastreamento?

A

Uma vez a cada 2 anos (bianual) aos 50-70 anos

28
Q

CA de mama: qual o grupo de alto risco?

A
  • CA de mama em parente de 1º grau (mãe, filha, irmã) com < 50 anos
  • CA de mama em parente de 1º grau (mãe, filha, irmã) bilateral
  • CA de mama em homem com qualquer grau de parentesco
29
Q

CA de mama: rastreamento nos grupos de risco?

A

> 35 anos anualmente

30
Q

CA de mama: qual o significado de cada BIRADS e sua conduta?

A
  • 0 (inconclusiva): USG ou RNM
  • 1 (nenhuma alteração - só mama): rastreamento normal
  • 2 (alteração benigna): rastreamento normal
  • 3 (provavelmente benigna): MMG a cada 6 meses por 3 anos
  • 4 (suspeita de malignidade): biópsia
  • 5 (altamente sugestivo de malignidade): biópsia
31
Q

CA de mama: alterações na biópsia sugestivas de CA?

A
  • Espiculada

- Microcalcificações pleomórficas agrupadas

32
Q

CA de mama: outras técnicas de biópsia?

A
  • Incisional (se lesão grande)

- Mamotomia (mais riscos que biópsia excisional)

33
Q

CA de mama: principais tumores benignos?

A
  • Fibroadenoma (20-35 anos)
  • Tumor filoides (semelhante a fibroadenoma com crescimento rápido)
  • AFBM
  • Esteatonecrose
  • Papiloma intraductal
  • Hamartoma
  • Lipoma
34
Q

Fibroadenoma: quando indicar retirada?

A
  • > 35 anos

- > 3,5cm

35
Q

Tumor filoides: tratamento?

A

Retirada com margem cirúrgica

36
Q

CA de mama: principais tipos malignos?

A
  • Carcinoma ductal infiltrante (70-80%)
  • Carcinoma lobular infiltrante (5-10%) - bilateral e multicêntrico
    Lesões precursoras: carcinoma ductal e lobular in situ
  • Carcinoma mucinoso (acúmulo de mucina ao redor das células tumorais)
  • Carcinoma inflamatório
  • Doença de Paget
37
Q

Carcinoma inflamatório: características?

A

Sinais flogísticos e pele em aspecto de casca de laranja

38
Q

Doença de Paget: características? Diferenças do eczema areolar?

A
  • Descamação e erosão unilateral da pele
  • Destruição da papila
  • Pouco pruriginoso
39
Q

CA de mama: indicação de cirurgia conservadora (segmentectomia/quadrantectomia)?

A

< 3,5cm ou 20% da mama

40
Q

Cirurgia conservadora: qual tratamento associar?

A

Radioterapia

41
Q

CA de mama: quando realizar QT neoadjuvante?

A

Tumores localmente avançados

42
Q

CA de mama: técnicas cirúrgicas?

A
  • Halsted: retira peitoral menor e maior
  • Patey: retira somente peitoral menor
  • Madden: mantém os dois peitorais
43
Q

Linfonodo sentinela: técnicas para avaliar?

A

Corante azul ou tecnécio

44
Q

Linfonodo sentinela: conduta se positivo?

A

Esvaziamento axilar radical

45
Q

Linfonodo sentinela: complicação do esvaziamento?

A

Escápula alada (lesão do n. torácico longo, que contrai o m. serrátil anterior)

46
Q

CA de mama: quando indicar QT adjuvante?

A
  • Tumor > 1cm
  • N1 ou M1
    Não indicar se QT neoadjuvante
47
Q

CA de mama: quando indicar radioterapia?

A
  • Cirurgia conservadora

- Tumor > 4cm

48
Q

CA de mama: quando indicar hormonioterapia? Qual o medicamento de escolha?

A

Se tumor positivo para receptores de estrógeno.

Medicamento: tamoxifeno

49
Q

CA de ovário: fatores de risco? Quais também estão presentes no CA de mama?

A
  • Idade ( >40 anos mama, > 60 anos ovário)
  • Menacme longo
  • História familiar
  • Nuligesta
  • Gene BRCA

Somente ovário:

  • Tabagismo
  • Indutores de ovulação
  • Obesidade
50
Q

CA de ovário: fatores de proteção?

A
  • Anovulatórios (ex. amamentação)

- Laqueadura (diminui vascularização)

51
Q

CA de ovário: tumores malignos?

A

Tumores epiteliais (80-90%):

  • Adenocarcinoma seroso
  • Adenocarcinoma mucinoso

Tumores germinativos (5%):

  • Disgerminoma
  • Teratoma imaturo

Tumor do estroma gonadal/cordões sexuais:
- Androblastoma

52
Q

CA de ovário: tumores benignos?

A

Tumores epiteliais:

  • Adenoma seroso
  • Adenoma mucinoso

Tumores germinativos:
- Teratoma benigno

Tumor do estroma gonadal/cordões sexuais:

  • Fibroma
  • Struma ovarii
53
Q

CA de ovário: síndrome de Meigs?

A

Tumor de ovário (normalmente fibroma) + ascite + derrame pleural

54
Q

CA de ovário: suspeita no USG TV?

A
  • Paredes espessas
  • Irregular
  • Papilas
  • Septos espessos
  • Áreas sólidas
  • > 8cm
  • USG doppler com diminuição da resistência
55
Q

CA de ovário: confirmação diagnóstica?

A

Cirúrgica (não realizar biópsia)

56
Q

CA de ovário: etapas cirúrgicas?

A

Lavado peritoneal + histerectomia total + anexectomia bilateral + ressecção de implantes e linfonodos + omentectomia

57
Q

CA de ovário: quando não é necessário realizar QT adjuvante?

A

Estadiamento IA e IB (afeta somente um ou os dois ovários)

58
Q

CA de ovário: exceção à cirurgia?

A

Avaliar salpingo-ooforoplastia unilateral ou salpingo-ooforectomia unilateral se idade fértil e IA e G1 (tumor bem diferenciado).

59
Q

CA de ovário: qual marcador pode ser usado? Quando?

A

CA 125. Bom para complementar avaliação tumoral e seguimento pós-tratamento. Suspeito se > 35 na menopausa e > 200 no menacme.