Oncologia ginecológica Flashcards

1
Q

Causas de derrame papilar lácteo.

A

Hiperprolactinemia, que pode se dever a gestação, prolactinoma ou medicamento.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Principais causas de derrame papilar multicolor (verde/amarelo/marrom).

A
  • Alteração funcional benigna da mama

* Ectasia ductal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Principal causa de derrame papilar sanguíneo / serossanguíneo.

A

Papiloma intraductal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Quando e como investigar um derrame papilar?

A

Quando for espontâneo, uniductal, unilateral, em “água de rocha” ou sanguinolento. A investigação deve ser feita através da ressecção do ducto.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Investigação de nódulo de mama palpável.

A
  1. Exame clínico (móvel ou aderido, regular ou irregular, fibroelástico ou pétreo)
  2. PAAF (amarelo esverdeado e sem lesão residual ou sanguinolento, com mais de duas recidivas, massa residual ou nódulo sólido)
  3. Imagem
  4. Biópsia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Achados que sugerem benignidade no USG de mama.

A
  • Anecoico
  • Homogêneo
  • Bem delimitado
  • Reforço acústico positivo
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Achados que sugerem malignidads no USG de mama.

A
  • Misto
  • Heterogêneo
  • Mal delimitado
  • Sombra acústica positiva
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Indicações de USG de mamas.

A

Mamografia inconclusiva, para diferenciar sólido de cístico, avaliação de nódulo em jovem e gestante.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Indicações e desvantagens de RM de mamas.

A
  • Indicações: prótese, múltiplas cirurgias, BIRADS 0.

* Desvantagens: não mostra lesões < 2 mm ou microcalcificação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Classificação BIRADS.

A
  1. Inconclusiva –> compressão, USG ou RM
    I. Sem alterações –> repetir de acordo com a idade
    II. Alterações benignas (regular, homogêneo, calcificação grosseira) –> repetir de acordo com a idade
    III. Alteração provavelmente benigna –> repetir em 6 meses
    IV. Alteração suspeita –> biópsia
    V. Alteração fortemente suspeita de malignidade –> biópsia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Como fazer biopsia de lesão não palpável na mama?

A

Com estereotaxia (marcação pré-cirúrgica).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Tipos de biópsia para avaliar lesão de mama.

A
  • Core biopsy (punção por agulha grossa), mamotomia - ambulatoriais
  • Biópsia cirúrgica - padrão ouro
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Patologias benignas da mama.

A
  • Fibroadenoma: mais comum, acomete mulheres jovens (20 - 35 anos). Retirar se > 35 anos ou > 3,5 - 4 cm
  • Tumor filoides: parece fibroadenoma que cresce rápido. Fazer biópsia e retirar com margem
  • Esteatonecrose: nódulo após trauma
  • Alteração funcional benigna da mama: adensamentos, cistos e mastalgia cíclica
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Mastalgia cíclica x acíclica.

A
  • Cíclica: fase lútea, bilateral em QSE, ex: alteração funcional benigna da mama.
  • Acíclica: mamária ou não, unilateral, ex: mastite, abscesso, nevralgia, angina.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Fatores de risco para câncer de mama.

A

Sexo feminino, idade, história familiar, mutação BRCA, nuliaridade, menacme prolongado, dieta rica em gordura, CA in situ, hiperplasias atípicas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Rastreamento do câncer de mama.

A
  • MS: mamografia a cada 2 anos dos 50 aos 69 anos. Autoexame contraindicado e exame clínico como benefício incerto.
  • FEBRASGO: mamografia anual de 40 a 69 anos para baixo risco e mamografia antes de 40 anos para alto risco (mutação BRCA, hiperplasia atípica…)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Tipos histológicos de câncer de mama.

A
  • Ductal infiltrante: tipo invasor mais comum
  • Lobular infiltrante: bilateral e multicêntrico
  • Carcinoma inflamatório: localmente avançado
  • Paget: diferenciar de eczema. Destrói a papila
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Cirurgia conservadora no câncer de mama.

A

Segmentectomia / Quadrantectomia.

  • Avaliar a relação tumor/mama: até 3,5 cm, corresponde a até 20% da mama
  • Contraindicações: doença multicêntrica, relação mama/tumor ruim, impossibilidade de RT pós-operatória, gestação (relativa).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Complicação do esvaziamento axilar radical.

A

Escápula alada, causada pela lesão do n. torácico longo, que inverva o m. serrátil anterior.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Quando fazer quimioterapia adjuvante no câncer de mama.

A
  • Tumores > 1 cm
  • Linfonodo positivo (≥ N1)
  • Mestástase hematogênica
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Quando fazer radioterapia adjuvante do câncer de mama.

A
  • Cirurgia conservadora

* Tumores > 4 cm

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Hormonioterapia no câncer de mama.

A

Receptor estrogênio positivo: usar tamoxifeno ou inibidor de aromatase por 5 anos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Trastuzumabe no câncer de mama.

A

Para os casos de superexpressão do HER2.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Fatores de risco para câncer de ovário.

A

História familiar, idade (+/- 60 anos), mutação no BRCA, dieta rica em gordura, menacme longo, nuliparidade, indutores de ovulação, obesidade, tabagismo.

25
Principal faroes de risco identificável para o câncer de endométrio.
História familiar positiva.
26
Fatores de proteção para o câncer de ovário.
Amamentação, uso de anovulatórios, laqueadura tubária.
27
Suspeita clínica e ultrassonográfica de câncer de ovário.
``` Sólida Usg Doppler com índice de resistência < 0,4 Septada (espesso) Papilas Espessamento da parede Irregular Tamanho > 8 cm Antes / após menacme ```
28
Marcador do câncer de ovário.
CA-125. Vantagens: é bom para complementação da avaliação tumoral e seguimento após tratamento. • Desvantagens: pode estar normal em estágios iniciais do câncer, além de ser inespecífico (aumenta na DIP, mioma, gestação).
29
Tumores benignos de ovário.
* Não neoplásicos: cistos funcionais (folicular, corpo lúteo), endometriomas, abscesso. * Neoplásicos: teratoma benigno, cistadenomas, struma ovarii, fibroma.
30
Cirurgia nos tumores benignos de ovário.
Conservadora (ooforoplastia).
31
Síndrome de Meigs.
Tumor de ovário + ascite + derrame pleural.
32
Tumores malignos do ovário.
* Epitelial: adenocarcinoma seroso (mais comum) adenocarcinoma mucinoso (pseudomixoma). * Germinativo: disgerminoma (germinativo maligno mais comum - em crianças), teratoma imaturo (pseudopuberdade precoce). * Cordão sexual: androblastoma (secretor de androgênio).
33
Tumor de Krukenberg.
Metástase para ovário de células em anel de sinete. Geralmente, câncer proveniente de TGI.
34
Critério para cirurgia ótima de câncer de ovário.
Deixa menos de 1 cm de lesão residual.
35
Laparotomia no câncer de ovário.
É diagnóstico, estadiamento e tratamento. Lavado + biópsias peritoneais + histerectomia total + anexectomia bilateral + omentectomia infracólica + ressecção de implantes e linfonodos.
36
Estadiamento do câncer de ovário.
IA: apenas um ovário. IB: bilateral. IC: cápsula rota ou citologia positiva.
37
Quando utilizar QT adjuvante no tumor de ovário.
≥ IC ou tumor indiferenciado (G3).
38
Câncer de vulva.
* Fatores de risco: HPV, tabagismo, linfogranuloma venéreo. * Clínica: prurido (+ comum 70%). * Exames: teste de Collins e biópsia. * Tipos: escamoso é o mais comum. * Local mais comum: grandes lábios. * Disseminação: linfática. * Tratamento: > 2 cm vulvectomia.
39
Causas de sangramento vaginal pós-menopausa.
* Atrofia (endométrio fino ao USG): 30% * Terapia hormonal: 30% * Câncer de endométrio (endométrio espesso ao USG + fator de risco): 15%
40
Suspeita de câncer de endométrio.
* Endométrio > 4 mm sem TH após a menopausa. * Endométrio > 8 mm com TH após a menopausa. * Presença de célula endometrial em amostra de colpocitologia após menopausa.
41
Fatores de risco para câncer de endométrio.
Ação estrogênica sem proteção da progesterona: obesidade, > 60 anos, nuliparidade, raça branca, anovulação crônica, menacme longo, diabetes, hiperplasia.
42
Principal fator de risco para câncer de endométrio.
Obesidade.
43
Fatores de proteção para câncer de endométrio.
Multiparidade, TABAGISMO, contracepção com progesterona.
44
Diagnóstico de câncer de endométrio.
* Clínica e USG --> suspeita --> biópsia. | * Padrão ouro é a histeroscopia com biópsia.
45
Tratamento das hiperplasias endometriais.
* Sem atipia: progesterona é o tratamento de escolha. Histerectomia é tratamento de exceção, na pós-menopausa com falha do tratamento clínico. * Com atipia: histerectomia é o tratamento de escolha. Progesterona é o tratamento de exceção, se houver desejo de gestar.
46
Tipo histológico mais comum do câncer de endométrio.
Endometriose.
47
Tratamento do câncer de endométrio.
•Laparotomia é estadiamento e tratamento. Lavado + HTA + anexectomia + linfadenectomia * Radioterapia se ≥ 50% de invasão endometrial (≥ IB). * Quimioterapia se metástase.
48
Fatores de risco para câncer de colo do útero.
HPV e fatores de risco para HPV, tabagismo, baixa imunidade.
49
Rastreio para câncer de colo do útero.
Colpocitologia oncótica. Colher 1 vez por ano, após 2 negativos consecutivos, colher a cada 3 anos entre 25 e 64 anos após a sexarca.
50
Colpocitologia oncótica na presença de HIV.
Iniciar coleta após a sexarca, de 6/6 meses no primeiro ano. Depois, repetir anualmente. Se CD4 < 200, manter de 6/6 meses.
51
Como conduzir os resultados da colpocitologia oncótica.
* LIE BG (LSIL): repetir em 6 meses se ≥ 25 anos ou em 3 anos se < 25 anos. * ASC US: repetir em 6 meses se ≥ 30 anos ou 1 ano se 25-29 anos ou em 3 anos se < 25 anos. * ASC H: colposcopia. * AGC (AGUS): colposcopia, avaliando canal endocervical. * LIE AG (HSIL): colposcopia. * AOI: colposcopia. * LIE BG e ASC US: 2 resultados vai para colposcopia. * HIV + com LIE BG ou ASC US: colposcopia * Se parece câncer: colposcopia.
52
Diagnóstico do câncer de colo do útero.
Colposcopia + biópsia.
53
Áreas suspeitas na colposcopia.
* Área acetobranca (maior atividade proteica). | * Schiller positivo ou iodo negativo (pouco glicogênio).
54
Resultados da biópsia de colo do útero.
* NIC I por 2 anos: destruir a lesão com crioterapia oh cauterização. * NIC ≥ II: exérese por EZT ou conização (EZT tipo 3).
55
Quando fazer a conização?
NIC ≥ II com contraindicações à EZT: • suspeita de invasão • limite da lesão não visível • JEC não visível.
56
Câncer cervical mais comum.
Epidermoide, escamoso ou espinocelular (sinônimos). O adenocarcinoma é o segundo mais comum (HPV 18).
57
Estadiamento do câncer de colo do útero.
É clínico! * Estádio 0: in situ * Estádio I: restrito ao colo uterino - I A1 < 3 mm - I A2 ≥ 3 a 5 mm - I B1 ≥ 5 mm a 2 cm - I B2 ≥ 2 cm a 4 cm - I B3 ≥ 4 cm ``` • Estádio II II A: parte superior da vagina - II A1 até 4 cm - II A2 > 4 cm II B: invade paramétrio ``` • Estádio III - III A: terço inferior da vagina - III B: parede pélvica / hidronefrose - III C1: linfonodo pélvico - III C2: linfonodo para-aórtico • Estádio IV - IV A: bexiga e reto - IV B: metástase à distância
58
Tratamento do câncer de colo do útero.
* Estágio 0: cone é diagnóstico e terapêutico. * I A1: padrão é histerectomia tipo 1. Se desejo de gestar, cone. * I A2: padrão é histerectomia tipo 2 + linfadenectomia pélvica. * I B1 e 2: Wertheim-Meigs. * I B3 e II A1: Wertheim-Meigs ou quimiorradioterapia. * Estádio ≥ II A2: quimiorradioterapia.