Oncologia Básica Flashcards

1
Q

Tipos de mutação na polipose adenomatosa familiar (PAF) e polipose associada ao MUTYH (MAP)

A

PAF - germinativa gene APC
MAP - autossômica recessiva com mutações bialélicas do gene MUTYH

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Q

Quando presente o CCR na polipose associada ao MUTYH, qual a mutacao mais frequente?

A

mKRAS pG12c

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3
Q

Na via adenoma carcinoma no CCR (que ocorre em 70-90% dos casos), ocorre mutação da APC (germinativa na PAF ou esporádica). Quais outras mutações ocorrem precocemente e como fica o status microssatélite?

A

KRAS ou BRAF (seguida por SMAD 4 e TP53)
CCR com estabilidade de microssatélite

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4
Q

Nas vias moleculares do CCR, na via da neoplasia serrátil, quais mutações são mais frequentes?

A

Serrátil - mBRAF ou mKRAS
Serrátil séssil - mBRAF

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5
Q

3 características de adenomas avançados na colonoscopia

A

10 mm ou mais
Histologia vilosa
Displasia de alto grau

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6
Q

Conduta inicial nos adenomas avançados na colonoscopia (10 mm ou mais, histologia vilosa, displasia de alto grau)

A

Repetir em 1 ano

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7
Q

Paciente com adenoma avançado em colonoscopia, repetiu colonoscopia em 1 ano. Condutas nos seguintes cenários:
A) Sem achados
B) 3-4 adenomas tubulares < 10 mm
C) Adenomas avançados ou. 5-10 adenomas < 10 mm

A

A) Repetir em 5 anos
B) Repetir em 3-5 anos
C) Repetir em 3 anos

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8
Q

Colonoscopia de rastreio sem adenomas avançados porém com:
A) 3-4 adenomas < 10 mm
B) > 10 adenomas
C) 5-10 adenomas de baixo risco

A

A) Repetir em 3-5 anos
B) Repetir em 1 ano
C) Repetir em 3 anos

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9
Q

IHQ CK20 e CDX2 positivo com. CK7 negativo - pensar em qual neoplasia?

A

Adenocarcinoma de cólon

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10
Q

Implicação da mutação na via do mRAS no CCR (NRAS ou KRAS)

A

Resistência à terapia anti EGFR

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11
Q

Na lateralidade do câncer de cólon, qual tem pior prognostico?

A

Direito

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12
Q

2 anti EGFR usados em CCR

A

Panitumumabe
Cetuximabe

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13
Q

Qual limite define a doença urotelial como invasora?

A

Lâmina própria (T1 invade lâmina propria)

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14
Q

A avaliação linfonodal no cancer de bexiga apresenta baixa sensibilidade por exames de imagem como uroTC e uroRM (FN 68%). Na avaliação cirúrgica, deve conter quantos linfonodos?

A

12 ou mais

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15
Q

Qual a conduta para paciente com carcinoma urotelial de bexiga T1 alto grau?

A

Repetir nova ressecção transuretral dentro de 6 semanas da inicial (número significativo de upstaged para T2 na segunda biopsia)

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16
Q

O que fazer se a ressecção transuretral não for representativa da muscular própria?

A

Repetir

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17
Q

Cortes de PSA para estratificação de risco do câncer de próstata localizado

A

Baixo risco menor ou igual 10
Intermediário. 10-20
Alto risco > 20

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18
Q

Estratificação de risco do câncer de próstata pelo gleason

A

Baixo risco 3+3 = 6

Intermediário favorável 3+4
Intermediário desfavorável 3+4 (>50% da amostra). Ou 4+3

Alto risco 8 ou 4+5 = 9

Muito alto risco 8 ou mais (em 4 fragmentos) ou padrão 5

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19
Q

Estratificação de risco do câncer de próstata pelo estádio clinico

A

Baixo T1 - T2a < meio lobo

Intermediário
Favorável - T2b-T2c (> meio lobo)
Desfavorável - T2b (> meio lobo)

Alto T3a

Muito alto risco. T3b-T4

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20
Q

Definição de doença regional no câncer de próstata

A

Qualquer PSA, gleason, ISUP com estádio T1-T4 N1 M0

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21
Q

Câncer de próstata com PSA até 10, Gleason 6, ISUP 1 e estádio clinico T1-T2a - qual estratificação de risco?

A

Baixo risco

22
Q

Câncer de próstata com PSA > 20, Gleason 8 ou 4+5, ISUP 4-5, T3a. Qual estratificação de risco?

A

Alto risco

23
Q

Quais pacientes são elegíveis à vigilância ativa ou observação no câncer de próstata?

A

Baixo risco - T2a, Gleason < 6, PSA < 10

24
Q

Qual a diferença de vigilância ativa x watchful Walting em câncer de próstata de baixo risco?

A

Vigilância ativa - adiamento de tratamento imediato definitivo sem prejudicar o desfecho do paciente

Observação - pacientes com baixo KPS, expectativa de vida baixa, tratamento sintomático e paliativo

25
Como fazer vigilância ativa no câncer de próstata?
Biopsia confirmatória Biópsias bienais RM próstata cada 1-3 anos PSA 6/6 m Toque retal anual
26
Trigger para tratamento no paciente com câncer de próstata de baixo risco em vigilância ativa
No geral, mudança da estratificação de risco Mudança ISUP > 1 Porcentagem de acometimento RM PIRADS 4 ou 5 PSA DT < 3 anos Alteração no toque retal Opção do paciente
27
Opções de tratamento no câncer de próstata localizado com muito baixo ou baixo risco
Preferencial: vigilância ativa (PIVOT, PROTECT, PRIAS) Opções: Prostatectomia radical (linfadenectomia não obrigatória) RDT isolada (EBRT ou braquiterapia são aceitas)
28
Tratamento local em câncer de próstata - efeitos colaterais principais de cada modalidade
Prostatectomia - incontinência urinaria e impotência sexual Radioterapia - alterações intestinais como urgência fecal
29
Opções de tratamento no câncer de próstata localizado de risco intermediário
Favorável RDT isolada (RTOG 9408 maior beneficio de ADT no risco desfavorável) Vigilância ativa (?) Prostatectomia radical + linfadenectomia Desfavorável RDT + ADT 4 m (short term) Prostatectomia radical + linfadenectomia
30
Quais ganhos da adição de abiraterona em combinação a HT adjuvante em pacientes de alto risco no câncer de próstata localizado?
SG e SLM
31
O estudo STAMPEDE identificou ganho em SG e SLM em pacientes com câncer de próstata de alto risco para adição de abiraterona por 2 anos na HT adjuvante após RDT. Quais critérios foram usados para definir o alto risco?
Linfonodo positivo OU 2 de 3: PSAT > 40. T3 ou T4, gleason 8-10
32
Opções de tratamento para câncer de próstata localizado de alto risco ou muito alto risco
RDT + ADT 18 a 36 meses RDT + ADT + abiraterona por 2 anos (N+, PSA > 40, T3 ou. T4, gleason 8-10) Prostatectomia radical + linfandenectomia
33
Qual evidencia sobre quimioterapia adjuvante em pacientes com câncer de próstata de alto risco?
Evidencia insuficiente para uso de QT no câncer de próstata localizado de alto risco
34
Existe diferença entre RDT adjuvante ou resgate após PR em câncer de próstata localizado?
A evidencia atual sugere não haver diferença em sobrevida livre de eventos para pacientes submetidos a RDT adjuvante ou de resgate precoce. A RDT resgate evitaria toxicidade em pacientes suficientemente tratados apenas com cirurgia
35
Qual consenso sobre RDT adjuvante ou de resgate em paciente com câncer de próstata submetidos a PR com pN1?
Sem consenso sobre melhor estratégia, ambas são aceitáveis
36
Em pacientes com câncer de próstata localizado submetidos a PR com margens comprometidas ou tumores T3/4. Qual melhor estratégia para RDT (adjuvante ou resgate)?
Sem superioridade, em geral indica-se resgate precoce
37
Definição de recidiva bioquímica de câncer de próstata após PR
PSA maior ou igual. 0.2 ng/ml Documentado em 2 diferentes mensurações
38
Critérios de recidiva bioquímica no câncer de próstata localizado tratado com radioterapia
Critérios de Phoenix Aumento do PSA em mais de 2 ng/ml acima do nadir A data da falha é definida no momento em que o aumento do PSA é observado
39
Fluxograma de conduta na recidiva bioquímica no câncer de próstata
1) Confirmar recidiva bioquímica 2) Excluir doença metastática 3) Candidato a terapia de resgate? SIM - proceder terapia local NÃO - terapia sistêmica
40
Indicações atuais de PET PSMA
RB com valores baixos de PSA (0.2-10 ng/dl) Estadualmente inicial de doença de alto risco
41
Grupo de pacientes que derivou maior beneficio na associação de HT à RDT de resgate
Gleason maior ou igual a 8, margens +, PSA pré RTR > 0.7
42
Recorrência de doença localizado em câncer de próstata após PR. Qual a conduta?
RDT resgate precoce
43
Recorrência bioquímica de doença localizado após RDT. Qual melhor modalidade de resgate?
SLR foi semelhante entre as modalidades Ponderando diferenças de toxicidade GU e GI favorecer reirradiacao
44
Considerar ADT por quanto tempo na RDT de resgate após PRR no câncer de próstata
6 meses
45
Mecanismo de ação da abiraterona
Inibidor da CYP17A1 - converte progesterona em testosterona
46
Mecanismo de ação da enzalutamida, apalutamida, darolutamida.
Inibidores do AR (receptor de andrógenos)
47
Mecanismo de ação da Leuprorrelina e goserelina
Agonistas de GnRH
48
Papel do AR na fisiopatologia do câncer de próstata
O AR é um fator de transcrição do receptor de esteroide. Apresenta um domínio de ligação ao DNA e um domínio de ligação ao ligante. Encontra-se no citoplasma, ao se ligar ao DHT e testosterona, eles se translocam para o núcleo para formar homodimeros que interagem com proteínas regulatórias, para reconhecer elementos de resposta ao DNA - regulando expressão genica
49
Como agonistas de GnRH suprimem produção de LH e consequentemente testosterona?
Como o GnRH, atua de forma pulsátil, os agonistas induzem estimulacao sustentada para glândula pituitária para induzir regulação negativa e dessensibilização do GnRHR
50
Papel da CYP17A1 no câncer de próstata e como atua sua inibição
CYP17A1 localiza-se nas suprarrenais, células testiculares de Leydig e células da teca. Apresenta hidroxilases que através da progesterona e pregnenolona em testosterona, inclusive na biossíntese intratumoral. A abiraterona inibe seletivamente a 17 alfa hidroxilase e 17,20 liase reduzindo níveis de PSA, aumenta SG
51
Tratamento de CA mama em gestação Anti HER 2 AC
Anti HER 2 - teratogenico Contraindicados - HT, iCDK AC é uma opção
52
Indicações de RDT adjuvante cancer de mama
T3 N+ Cirurgia conservadora Margem comprometida