Ombro & Cotovelo Flashcards

1
Q

Quais as contraindicações ao tratamento cirúrgico na artropatia do manguito rotador?

A

Deltóide não funcionante
Artropatia neurológica
Estoque ósseo da glenoide insuficiente
Infecção ativa / Sepse recente

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2
Q

Quais os tipos de acrômio, segundo Bigliani? E sua modificação por Kitay?

A

Tipo 1: Plano (12%),
Tipo 2: Curvo (56%),
Tipo 3: Ganchoso (29%)

+ Tipo 4: Convexo (3%)

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3
Q

Qual teste especial do exame físico diferencia o impacto do ombro em interno e externo?

A

Teste de Zaslav

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4
Q

Quais as alterações radiográficas possíveis na avaliação do MR?

A

Tipo do acrômio (segundo Bigliani)
Esclerose subacromial (“sobrancelha”)
Migração superior da cabeça umeral (<7mm - “arco de moloney/gótico”)
Osteófito inferior (“barba de bode”)

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5
Q

Qual a classificação de artropatia do manguito rotador?

A

HAMADA
Tipo 1: espaço subacromial >6 mm
Tipo 2: espaço subacromial ≤5 mm
Tipo 3: acetabularização do acrômio
Tipo 4a: artrose glenoumeral sem acetabularização
Tipo 4b: artrose glenoumeral com acetabularização
Tipo 5: colapso da cabeça umeral

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6
Q

Quais os tipos de impacto do ombro?

A

Primário (intrínseco e extrínseco), secundário, subcoracoide e interno de Walch

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7
Q

Qual a classificação de Patte?

A

Ruptura total do manguito, avalia a topografia da retração do tendão SE no corte coronal oblíquo em T2 da RM
Estágio 1: coto proximal próximo da inserção
Estágio 2: coto proximal no nível da cabeça umeral/AAC
Estágio 3: coto proximal ao nível da glenoide ou mais próximo

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8
Q

Nomeie a vascularização dos músculos do MR

A

SE: A. supraescapular
IE: A. supraescapular + A. circunflexa da escápula
Rm: A. circunflexa da escápula
SB: A. subescapular

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9
Q

O que é a área crítica de Codman?

A

Área próxima à inserção do tendão do SE, hipovascularizada, sendo local frequente de ruptura deste

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10
Q

Nomeie a inervação dos músculos do MR

A

SE: N. supraescapular
IE: N. supraescapular
Rm: N. axilar
SB: N. subescapular

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11
Q

Nomeie a inervação dos músculos da cintura escapular, exceto MR

A

Trapézio: N. acessório (NCXI)
Latíssimo: N. toracodorsal
RM: N. subescapular
Deltóide: N. axilar
Bíceps: N. musculocutâneo
Coracobraquial: N. musculocutâneo
Serrátil ant.: N. torácico longo

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12
Q

Como é medido e para que serve o Critical Shoulder Angle?

A

Ângulo formado entre linha que passa nos tubérculos supra e infraglenoidais, com uma linha que tangencia a margem inferolateral do acrômio e se direciona ao ponto inferior
Avalia a cobertura acromial da cabeça umeral, indicando maior risco de ruptura do MR se >38°, e maior risco de OA caso contrário

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13
Q

Como é medido e para que serve o Index Acromial?

A

Razão entre a distância do plano sagital da glenoide até a margem lateral do acrômio, e até a margem lateral da cabeça umeral
Avalia a cobertura acromial da cabeça umeral, indicando maior risco de ruptura do MR se >0.73, e maior risco de OA caso contrário

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14
Q

Qual a classificação de Cofield-Bateman?

A

Mede a maior dimensão da lesão transfixante do MR
Pequena: <1 cm
Moderada: 1-3 cm
Grande: 3-5 cm
Maciça: >5 cm

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15
Q

Qual a translação biomecânica da artroplastia reversa do ombro?

A

Inferiorização e medialização do centro de rotação do ombro

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16
Q

Qual a classificação de Ellman?

A

Mede o grau de ruptura parcial do MR
Grau I: <3 mm
Grau II: 3-6 mm
Grau III: >6 mm

E sua localização:
A: PASTA
B: intrassubstancial
C: PITTA

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17
Q

Quantas camadas o MR possui?

A

A fusão dos tendões do MR determina 5 camadas. A mais superficial são fibras do LCH, a segunda são fibras paralelas entre SE-IE, a terceira são fascículos em 45°, a quarta de tecido conjuntivo frouxo, e a quinta de cápsula articular

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18
Q

Quais as opções cirúrgicas para lesões irreparáveis do MR?

A

SB: porção esternocostal do M. peitoral maior
SE-IE: latíssimo do dorso (Gerber) ou trapézio inferior (Bassan)

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19
Q

Como é determinada irreparável uma lesão do MR?

A

No intraoperatório, impossibilidade de reparo sem tensão com o ombro abduzido em 60°

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20
Q

Como são preditas irreparáveis lesões do MR?

A

≥3 tendões acometidos
≥3 Hamada
≥3 Goutallier
Cofield-Bateman maciço (>5 cm)

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21
Q

Quais as fases do impacto de Neer?

A

Fase 1: edema e hemorragia (<25a)
Fase 2: fibrose e tendinite (25-40a)
Fase 3: osteófito e ruptura (>40a)

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22
Q

Qual o tratamento cirúrgico para lesão por impacto do ombro?

A

Acromioplastia ânteroinferior

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23
Q

Como é a prevalência da ruptura parcial do MR?

A

13% das rupturas são parciais, sendo 7.2% PITTA, 3.6% PASTA e 2.4% intrassubstanciais

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24
Q

Quando se indica o tratamento cirúrgico para artropatia do MR?

A

Falha do tto conservador + Hamada ≥3 + MR irreparável

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25
Q

Qual o tratamento cirúrgico para as lesões parciais do MR?

A

Após falha de 3-6m de tto conservador:
Baixo grau: desbridamento + reparo
Alto grau: reparo

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26
Q

Qual a classificação de LaFosse?

A

Classificação de lesões do SB
Tipo 1: parcial do 1/3 superior
Tipo 2: completa do 1/3 superior
Tipo 3: completa de 2/3 superiores
Tipo 4: total sem retração
Tipo 5: total com retração

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27
Q

Qual a classificação de degeneração gordurosa do MR?

A

Goutallier classifica originalmente na TC, mas usamos RM sagital T1
Grau 0: Normal
Grau 1: Estrias gordurosas
Grau 2: <50%
Grau 3: 50%
Grau 4: >50%

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28
Q

Qual a principal função do MR?

A

Depressor e centralizador da cabeça umeral

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29
Q

Qual estrutura é lesada no portal de Wilmington na artroscopia do ombro?

A

No portal pósterolateral lesamos o tendão do SE

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30
Q

Qual a principal complicação da artroplastia reversa do ombro?

A

Notching

  • > Soltura > Instabilidade*
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31
Q

Qual a principal complicação do reparo artoscópico do MR?

A

Rerruptura em 20-65%

  • neuropraxia e hipóxia possíveis a depender do posicionamento
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32
Q

Qual o principal benefício do reparo ARTROSCÓPICO do MR?

A

Preserva a inserção do deltoide

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33
Q

Em que situação o bloqueio ósseo de Eden-Hybinette está melhor indicado que o Latarjet?

A

Lesões de Bankart >40%
(enxerto de ilíaco > coracoide)

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34
Q

Qual alteração estrutural o labrum glenoidal determina?

A

Aumenta em 50% a profundidade da articulação e em 75% a cobertura horizontal

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35
Q

Qual estrutura restringe a subluxação inferior do ombro a 0° de abdução?

A

Ligamento glenoumeral superior

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36
Q

Qual estrutura restringe a translação AP do ombro com mais de 45° de abdução?

A

Banda anterior do ligamento glenoumeral inferior

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37
Q

O que é o complexo de Bufford?

A

Variação anatômica onde o ligamento glenoumeral médio se insere na base do bíceps.
Pode ser confundido com uma lesão de Bankart

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38
Q

Qual o conceito de Engaging, descrito por Burkhart?

A

Lesões de Hill-Sachs largas e profundas podem encavilhar na região anterior da glenoide e determinar recidiva da luxação glenoumeral anterior

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39
Q

Qual e como é feita a melhor incidência para visualização de lesão de Hill-Sachs?

A

Stryker-Notch: DDH com a mão na cabeça, ampola com 10° de inclinação cranial

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40
Q

Quais as lesões ligamentares mais comuns na instabilidade glenoumeral?

A

Bankart: banda anterior do IGHL
HAGL: avulsão do IGHL no úmero
Bankart reverso: banda posterior do IGHL

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41
Q

Quais os tipos de lesão de Bankart?

A

ALPSA (anterior labrum periosteal sleeve avulsion)
PERTHES (periosteal stripping)
GLAD (glenolabral articular disruption/lesão cartilaginosa)

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42
Q

O que avalia e como é feita a incidência West Point do ombro?

A

DVH, braço em 90° de abdução com a mão pendente, ampola com 25° de inclinação medial e 25° caudal

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43
Q

Qual o mecanismo de trauma da luxação glenoumeral anterior?

A

Trauma em abdução + flexão + rotação externa

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44
Q

Qual o mecanismo de trauma da luxação glenoumeral posterior?

A

Trauma em adução + flexão + rotação interna

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45
Q

Qual o risco de recidiva no reparo artroscópico de Bankart?

A

Calcular o ISIS, se >6 é indicado Bristow-Latarjet (>70% de recidiva)

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46
Q

Como se calcula o ISIS para avaliar o risco de recidiva de luxação glenoumeral anterior após Bankart?

A

(2) Idade <20a
(2) Atividade atlética profissional
(2) Hill-Sachs visível no AP com RE (25-35%)
(2) Perda de contorno glenoidal no AP (>25%)
(1) Frouxidão ligamentar
(1) Esporte overhead/contato

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47
Q

Qual o tratamento realizado nas luxações glenoumerais posteriores?

A
  1. Redução + tipoia em abdução + RM se Hill-Sachs reverso/McLaughlin <20% e articulação estável
  2. Reparo se Bankart reverso sintomático
  3. Enxerto ósseo se Bankart reverso >20%
  4. McLaughlin/Neer se McLaughlin 20-50%
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48
Q

O que é a cirurgia de McLaughlin?

A

Transferência do tendão do subescapular para o defeito da lesão de Hill-Sachs reverso

(Neer modificou com a transposição da Tm)

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49
Q

O que é e pra que serve o Gagey Test?

A

Avalia a frouxidão ligamentar do ombro
O teste é positivo se abdução >105° com a escápula estabilizada

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50
Q

Qual o principal fator de risco para instabilidade glenoumeral?

A

Idade
< 20 anos: 90% de recidiva
> 40 anos: 10% de recidiva

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51
Q

Quais indicações ao tratamento cirúrgico da instabilidade multidirecional do ombro?

A

Deficiência frequente e significativa
Paciente não é um luxador voluntário
Falha do tto conservador

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52
Q

O que forma a tríade terrível do ombro?

A

Luxação glenoumeral anterior +
Lesão do MR +
Lesão neurológica (N. axilar ou plexo)

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53
Q

Quando está indicado o Remplissage?

A

Lesões de Hill-Sachs > 25-35% associado a engaging/off-track

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54
Q

Qual a classificação de Matsen & Thomas?

A

TUBS (traumatic / unidirectional / bankart lesion / surgery)
AMBRII (atraumatic / multidirectional / bilateral / rehabilitation / inferior capsular shift / interval closure)

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55
Q

Qual estrutura é a mais importante para a estabilização glenoumeral estática?

A

IGHL e suas bandas anterior e posterior

é o principal estabilizador acima de 45° de abdução

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56
Q

Quais as lesões associadas mais frequentes na instabilidade glenoumeral?

A

Ruptura do MR (30%, maior em idosos)
Lesão do N. axilar (15%)
Fratura da tuberosidade maior (15%)

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57
Q

Qual estrutura em risco na cirurgia de Bristow-Latarjet?

A

N. musculocutâneo (atravessa o M. coracobraquial do tendão conjunto)

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58
Q

Qual a classificação de artrose glenoumeral PO?

A

Samilson-Prieto: somatória do tamanho dos osteófitos inferiores da glenoide e úmero

Leve: < 3 mm
Moderada: 3 - 7 mm
Grave: > 7 mm

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59
Q

O que é o glenoid track?

A

A área de contato que a cabeça umeral percorre na cavidade glenoidal no movimento de abdução e RE

Determinado como 84% do maior diâmetro glenoidal (exclui 16% da inserção do MR)

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60
Q

Como é realizada a incidência de Garth?

A

Com o membro superior em RI e a ampola com 35° em direção ao tronco (como no Grashey) além de 45° de inclinação cefálica

avalia Hill-Sachs e glenoide anteroinferior

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61
Q

Qual paciente é elegível para o tratamento conservador de instabilidade glenoumeral?

A

Primoluxação em pacientes > 40 anos, sem lesão do MR ou lesão óssea

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62
Q

Quando a técnica de bloqueio ósseo glenoidal está indicada?

A

ISIS > 6

avaliar bankart ósseo >17.3% e hill-sachs > 30%

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63
Q

Qual o exame padrão ouro para avaliar Bankart ósseo e Hill-Sachs?

A

Tomografia

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64
Q

Quais os principais músculos envolvidos na epicondilite medial?

A

FRC + pronador redondo + FUC + FSD

65
Q

Qual a classificação para epicondilites laterais?

A

Classificação de Nirschl

Inflamatória (reversível)
Angiofibroblástica (tendinose com degeneração)
Ruptura tendinosa
Fibrose e calcificação (lesão crônica)

66
Q

Quais testes utilizados para o diagnóstico da epicondilite lateral?

A

Cozen, Mill e Maudsley

67
Q

Quais os músculos mais acometidos na epicondilite lateral?

A

Rico enche a carteira de dinheiro ralando

ERCC → ECD → ERLC

68
Q

Qual a epidemiologia das epicondilites?

A

Homem = mulher de 40-60 anos não atletas

69
Q

Qual método diagnóstico para epicondilites laterais?

A

Hiperssinal na RM em T1 e T2

70
Q

Qual o principal diagnóstico diferencial da epicondilite lateral?

A

Sd. túnel radial, com dor mais distal (podem coexistir em 5%)

71
Q

Quando está indicado o tratamento cirúrgico para epicondilites laterais?

A

Na falha do tto conservador

72
Q

Descreva o teste de Cozen

A

Presença de dor à extensão resistida do punho pronado com o cotovelo fletido 90°

73
Q

Descreva o teste de Mill

A

Presença de dor ao resistir à uma força em flexão no punho fletido e pronado com o cotovelo extendido

74
Q

Descreva o teste de Maudsley

A

Presença de dor lateral no cotovelo à extensão resistida do 3° QD

75
Q

Quais opções cirúrgicas para a epicondilite lateral?

A

Nirschl com incisão de Kocher ou desbridamento artroscópico

76
Q

Qual o arco funcional do cotovelo e sua ADM?

A

0-150° de flexoextensão (30-130° funcionais)
0-50° de pronossupinação

77
Q

Qual a epidemiologia da tendinite calcária?

A

Marina Ruy Barbosa + Danielle Winits 10/10
Mulher, 30-60a, 10% da população, 10% bilateral, no membro dominante

78
Q

Quais as fases de evolução da tendinite calcária?

A

Sarkar-Uhthoff
1. Pré-calcificação: oligossintomático + metaplasia fibrocartilaginosa
2. Calcificação: formação (depósito de cálcio) → repouso → reabsorção (DOR, pasta de dente)
3. Pós-calcificação (granulação): colágeno III → colágeno I

79
Q

Qual o local mais comum de acometimento pela tendinite calcária?

A

Tendão do SE

80
Q

Qual o achado da tendinite calcária na RM?

A

Hipossinal em T1 e T2

81
Q

Quando está indicado o tratamento cirúrgico na tendinite calcária?

A

Falha do tratamento conservador após 6 meses

artroscópico ou barbotagem

82
Q

Qual o achado diagnóstico da tendinite calcária?

A

Testes de impacto positivos sem perda de força

83
Q

Qual o achado patológico da capsulite adesiva?

A

Sinovite inflamatória → proliferação fibroblástica

84
Q

Qual a epidemiologia da capsulite adesiva?

A

Fátima Bernardes HIPER
2% da população, sendo 70% em mulheres de >50 anos, no membro não dominante, com 20% de bilateralidade
Hiperglicemia + Hipertireoidismo + Hiperlipidemia + Hiperansiosa

85
Q

Quais os critérios diagnósticos de capsulite adesiva?

A

Critérios de Codman

Dor noturna insidiosa com RX normal
Perda ativa e passiva de RE (>50%) e flexão (<100°)

86
Q

Qual a ordem de limitação da ADM pela capsulite adesiva?

A

Ombro congelado - RIFLE

Perda de rotação interna → flexão → RE

87
Q

Quais os achados de imagem da capsulite adesiva?

A

Estreitamento do intervalo rotador na RM com menor volume articular na artroRM

88
Q

Por que dizemos ter medo da manipulação cirúrgica de pacientes com capsulite adesiva que falharam no tto conservador?

A

FEAR: flexoextensão → adução-abdução → RE-RI

Risco de fratura do úmero proximal

89
Q

Qual o mecanismo de trauma do SLAP descrito por Burkhart?

A

Peel-back durante o movimento de arremesso

90
Q

Qual o mecanismo de trauma macrotraumático para SLAP?

A

Por tração do membro ou compressão axial

91
Q

Como é feito o teste labral dinâmico?

A

O teste de O’Driscoll para avaliar SLAP é realizado com ABER: abdução de 90-120° com o membro em RE máxima, produzindo dor ou estalido

92
Q

Como é feito o teste Biceps Load?

A

Semelhante ao teste de O’Driscoll para SLAP, é realizado em ABER: abdução de 90° e RE máxima, solicitando a flexão do cotovelo contra resistência

*Lembrar do Muzy

93
Q

O que significa dor nas duas fases do teste de O’Brien?

A

Pode ser uma lesão da AAC

94
Q

Qual a diferença na RM entre o recesso labral e a SLAP?

A

O hipersinal do líquido articular se dirige ao ápice do labrum na SLAP

95
Q

Qual o diagnóstico padrão-ouro de SLAP?

A

Artroscopia

96
Q

Qual o tipo I da classificação de Snyder?

A

SLAP visto na artroscopia com lábio inserido na glenoide, mas com aspecto degenerativo/frangeado

97
Q

Qual o tipo II da classificação de Snyder?

A

SLAP visto na artroscopia com destacamento do lábio glenoidal superior do tubérculo supraglenoidal

98
Q

Qual o tipo III da classificação de Snyder?

A

SLAP visto na artroscopia com lesão em alça de balde (longitudinal) envolvendo a porção superior do lábio

99
Q

Qual o tipo IV da classificação de Snyder?

A

SLAP visto na artroscopia com lesão em alça de balde envolvendo a porção superior do lábio e a origem do CLB

100
Q

Qual o tipo V da classificação de Snyder? (mod Maffet)

A

SLAP visto na artroscopia + Bankart

101
Q

Qual o mnemônico da classificação de SLAP?

A

Para Snyder: FRADE BALBI
1. Frangeamento
2. Destacamento
3. Alça de balde
4. Alça de balde com ceps

102
Q

Quais critérios artroscópicos para o diagnóstico do SLAP?

A

Hemorragia +
Destacamento (> 5mm) +
Alterações da cartilagem superior

103
Q

O que é o peel back test?

A

Teste intraoperatório artroscópico para SLAP em que a tração é liberada e o membro é colocado em ABER

104
Q

Qual o tratamento para SLAP?

A

Inicialmente conservador, cirúrgico se falha após 3-6 meses

105
Q

Qual o tratamento cirúrgico para SLAP tipo I de Snyder?

A

Desbridamento

106
Q

Qual o tratamento cirúrgico para SLAP tipo II de Snyder?

A

Tenotomia e tenodese ou reparo

107
Q

Qual o tratamento cirúrgico para SLAP tipo III de Snyder?

A

Ressecar a alça de balde

108
Q

Qual o tratamento cirúrgico para SLAP tipo IV de Snyder?

A

Ressecar a alça de balde e tenotomia/tenodese/reparo do CLB se lesão >30%

109
Q

Quando é indicada o reparo ao invés da tenotomia/tenodese do CLB na SLAP?

A

Pacientes >40 anos

110
Q

Quando a tenotomia do CLB na SLAP pode ser realizada sem tenodese?

A

Pacientes > 60 anos, sem queixa estética ou importância para a perda de força

111
Q

Qual superfície do úmero proximal é coberta por cartilagem?

A

160°

112
Q

Qual o valor normal do ângulo cervicodiafisário no úmero proximal?

A

135°

113
Q

Qual a diferença de altura entre a tuberosidade maior e a cabeça umeral?

A

A cabeça é cerca de 10mm superior à TM

114
Q

Qual o valor normal de versão umeral no plano AP?

A

Campbell 0-55°
Motta 30°

115
Q

Qual o valor normal de versão da glenoide no plano AP?

A

-7° a 20°

116
Q

O que é a linha de Friedman?

A

Traçada ao longo do eixo longo da escápula, do ápice da borda medial ao ponto médio da fossa glenoidal
Sua perpendicular é o plano de neutralidade da glenoide

117
Q

Qual o valor normal da anteversão escapular?

A

45° de anteversão em relação ao plano coronal

118
Q

Como se calcula o offset lateral do ombro?

A

Distância entre linha vertical lateral ao processo coracoide e linha lateral à tuberosidade maior

119
Q

Como se calcula o offset medial do ombro?

A

Distância entre o eixo longo da diáfise e uma paralela passando pelo centro de rotação da cabeça umeral no AP Grashey
VN 4 à 14 mm

120
Q

Como se calcula o offset posterior do ombro?

A

Distância entre o eixo longo da diáfise umeral e uma paralela passando pelo centro de rotação da cabeça umeral no perfil escapular
VN -2 à 10mm

121
Q

Quando se deve solicitar ENMG no planejamento pré-operatório de artroplastias do ombro?

A

Avaliação do N. axilar na suspeita de lesão neurológica

122
Q

O que se busca avaliar na TC no planejamento pré-operatório de artroplastias do ombro?

A

Avaliar o estoque ósseo glenoidal e sua retroversão
EXAME OBRIGATÓRIO

123
Q

Qual tipo de componente glenoidal tem maiores taxas de complicações?

A

Metal backed

124
Q

Qual tipo componente glenoidal tem menores taxas de radioluscência?

A

Pegged com 15% de radioluscência

125
Q

Qual tipo de componente glenoidal tem melhores resultados na AR?

A

Keeled com 45% de radioluscência

126
Q

O que é o rocking horse do componente glenoidal?

A

Tilt do componente glenoidal com translação AP da cabeça umeral que ocorre quanto maior a diferença de raio glenoide-cabeça

127
Q

Até qual grau de retroversão glenoidal se pode corrigir com fresagem excêntrica?

A

Até 10° de retroversão

128
Q

Após qual grau de retroversão glenoidal se contraindica o implante glenoidal?

A

Superior a 20°

129
Q

Quais são as melhores indicações para a hemiartroplastia do ombro?

A

Osteonecrose em pacientes jovens
Contra-indicação à total (falta de estóque ósseo glenoidal; >20° retroversão)
Luxações posteriores com > 50% de perda óssea umeral

130
Q

Por que a ARO é melhor indicada para fraturas 3-4 partes do idoso / fraturas-luxações / head-split?

A

Porque os resultados da hemiartroplastia são imprevisíveis

131
Q

Quando se pode realizar uma hemiartroplastia para lesão do MR?

A

Integridade do arco coracoacromial + flexão > 90°

Utilizar hemiartroplastia CTA

132
Q

Quais são as contraindicações à artroplastia de recapeamento do ombro?

A

Fratura do úmero proximal
Estoque ósseo umeral <60%

133
Q

Qual a principal complicação da artroplastia total anatômica do ombro?

A

Soltura: >1.5 mm de radioluscência ou mobilidade (assintomático)

> Instabilidade > Fratura

134
Q

Qual a principal complicação intraoperatória das artroplastias do ombro?

A

Fraturas diafisárias do úmero

135
Q

Qual a classificação para a principal complicação intraoperatória das artroplastias do ombro?

A

Classificação de Wright e Cofield para fraturas diáfisárias periprotéticas

136
Q

Qual o tipo A da classificação de Wright-Cofield e seu tratamento?

A

Fratura diafisária periprotética do úmero ao nível da haste: haste maior e cerclagem

137
Q

Qual o tipo B da classificação de Wright-Cofield e seu tratamento?

A

Fratura diafisária periprotética do úmero ao nível da ponta da haste
1. Sem sinais de instabilidade: pinça de confeiteiro ou placa bloqueada + cerclagem
2. Com sinais de instabilidade: revisão de implante e cerclagem

138
Q

Qual o tipo C da classificação de Wright-Cofield e seu tratamento?

A

Fratura diafisária periprotética do úmero após o nível da haste: pinça de confeiteiro ou placa bloqueada + cerclagem

139
Q

Quais os graus da classificação de Nerot?

A

Avalia o notching após ARO
1. Desgaste até o colo glenoidal
2. Abaixo do parafuso inferior
3. Acima do parafuso inferior
4. Na base plate
5. Soltura

140
Q

Qual a complicação única que pode decorrer das ARO?

A

Fratura tardia do acrômio por sobretensionamento do deltoide (overstuffing)

141
Q

Qual o principal agente etiológico, sintoma e incidência da infecção das artroplastias do ombro?

A

Dor é o principal sintoma da infecção que ocorre em cerca de 2% dos casos, principalmente pelo C. acnes

142
Q

Quando se pode reter o componente umeral no caso de infecção da artroplastia do ombro?

A

Infecção precoce (3-6 semanas) e agente Gram+
Desbridamento + troca da cabeça

143
Q

Quais as indicações para artrodeses do ombro?

A

Contra-indicações às artroplastias

Lesão neurológica com paralisia flácida
Lesão do deltoide
TB com incongruência articular
Falhas graves das artroplastias

144
Q

Quais as contraindicações para artrodeses do ombro?

A

Artropatia de Charcot (risco de PSA)
Artrodese ipsilateral do cotovelo
Artrodese contralateral do ombro

145
Q

Qual ADM do ombro é possível após artrodeses?

A

60° de elevação pela escápulo-torácica

146
Q

Qual a posição de Rowe para artrodese do ombro?

A

20° Ab / 30° F / 40° RI

“aperto de mão”

147
Q

Qual a principal complicação das artrodeses do ombro?

A

Precoce: infecção (placas)
Tardia: PSA (parafuso) ou fratura (placas)

148
Q

Como e qual é o portal para o reparo das lesões SLAP?

A

Portal de Wilmington, 1 cm anterior e 1 cm lateral à margem póstero-lateral do acrômio

149
Q

O que é o teste de Mimori?

A

Avaliação do SLAP: ombro abduzido 90º e RE máxima, a positividade é a piora da dor da supinação para a pronação do antebraço

150
Q

Como é a inserção do bíceps no antebraço?

A

Feita medialmente em cerca de 90° na tuberosidade do rádio
Cabeça longa é mais supinadora e tem inserção mais proximal
Cabeça curta é mais flexora e tem inserção mais distal

151
Q

Quais testes especiais do exame físico para tendinopatia do CLB?

A

Teste de Speed
Dor à palpação da goteira bicipital
Teste de Yergason

152
Q

Qual achado na RM da tendinopatia do CLB?

A

Hiperssinal em T2, visto ao redor do tendão no corte axial (sulco) ou intratendíneo no sagital (intervalo rotador)

153
Q

Quando está indicado o tratamento cirúrgico para lesões do bíceps?

A

Pacientes jovens, ativos, de alta demanda que se queixem da eventual deformidade e perda de força

154
Q

Qual a principal teoria da ruptura proximal do CLB?

A

Teoria microtraumática de repetição em pacientes >40 anos

155
Q

Qual a lesão associada mais comum à ruptura proximal do CLB?

A

Lesão do M. subescapular

156
Q

Qual a diferença de deformidade pelo local da lesão do bíceps?

A

Ruptura do CLB: deformidade em Popeye (massa distal)
Ruptura distal do bíceps: deformidade em Popeye Reverso (massa proximal)

157
Q

Qual o padrão-ouro de tenodese do CLB?

A

Infra-peitoral para não posicionar no sulco intertubercular e prevenir futuras instabilidades ou tendinites

158
Q

Qual a lesão mais comum do bíceps?

A

Ruptura do CLB (50%)

159
Q

Qual a epidemiologia e mecanismo de trauma de rupturas do bíceps distal?

A

Membro dominante de homens 30-50 anos durante atividades com peso
Contração súbita contra resistência no cotovelo em flexão de 90°