Mão Flashcards

1
Q

Conceitue a luxação perilunar

A

Quarto tempo de Mayfield com extrusão volar do semilunar

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Q

Quais as opções possíveis de cirurgias de salvamento para o punho em SLAC?

A

Artrodese 4 cantos
Carpectomia proximal (↓ força, ↑ mobilidade)
Artrodese total (↑ força, ↓ mobilidade)

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3
Q

Quais as modalidades de tratamento cirúrgico disponíveis para os estágios 2 e 3 de Eaton-Littler?

A

Artroplastia de substituição
Artroplastia de ressecção (trapezectomia com suspensoplastia): encurta o raio e ↓ força
Artrodese (em desuso)

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4
Q

Qual a classificação de Rizartrose?

A

Eaton & Littler

Grau I: estreitamento CMC
Grau II: estreitamento CMC + osteófito <2 mm
Grau III: estreitamento CMC + osteófito >2 mm
Grau IV: artrose STT

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5
Q

Quais os valores normais do ângulo escafolunar?

A

Entre 30-60°

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6
Q

Quais os valores normais do ângulo capitatolunar?

A

Inferior a 20°

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7
Q

Qual a classificação de Geissler?

A

Instabilidade cárpica vista na artroscopia

1: Distensão ligamentar
2: Incongruência SL
3: Passa o probe
4: Passa o artroscópio 2.7mm

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8
Q

Qual a classificação de Larsen para instabilidade cárpica?

A

Quanto a cronicidade: aguda, subaguda e crônica
Quanto a periodicidade: pré-dinâmica, dinâmica e estática
Quanto a direção: DISI, VISI

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9
Q

Qual estágio de Mayfield produz DISI?

A

Estágio I: lesão do escafosemilunar (dorsal) → flexão do escafoide

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10
Q

Quais os achados radiográficos da DISI no RX PA?

A

Sinal do anel (flexão do escafoide)
Terry Thomas

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11
Q

Quais os achados radiográficos da DISI no RX P?

A

Ângulo escafosemilunar > 60°

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12
Q

Qual estágio de Mayfield produz VISI?

A

Estágio III: lesão do semilunopiramidal (volar) → extensão do semilunar

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13
Q

Qual achado clínico da DISI?

A

Sinal de Watson (+)

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14
Q

Qual achado clínico da VISI?

A

Sinais de Watson, Kleiman e Reagan (+)

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15
Q

Quais os achados radiográficos da VISI no RX PA?

A

Quebra dos arcos de Gilula
Sinal do Anel
Terry Thomas

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16
Q

Quais os achados radiográficos da DISI no RX P?

A

Ângulo escafosemilunar < 30°

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17
Q

Qual o tratamento da DISI/VISI aguda?

A

Fixação dos ligamentos rompidos com FK e reconstrução desses

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18
Q

Qual o tratamento da DISI crônica?

A

Se redutíveis, reconstrução com enxerto do FRC (Brunelli) ou ERCC (Almquist)

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19
Q

Qual o tratamento da VISI crônica?

A

Artrodese semilunopiramidal

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20
Q

Qual o tratamento das luxações perilunares?

A

Manobra de Tavernier ou redução aberta

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21
Q

Qual o ligamento acometido após desenvolver Rizartrose?

A

Ligamento volar oblíquo

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22
Q

Qual a deformidade “compensatória” do polegar na rizartrose?

A

Polegar em zigue-zague
Adução e hiperextensão

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23
Q

Qual a epidemiologia da rizartrose?

A

Mulheres (15:1) brancas, trabalhadoras manuais, com bilateralidade

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24
Q

Por que a reconstrução ligamentar está indicada na rizartrose apenas no estágio 1 de Eaton-Littler?

A

Nos próximos estágios já temos avanço da artrose

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25
Q

Em qual estágio está indicada a osteotomia extensora para Rizartrose?

A

Estágio 1

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26
Q

Em qual estágio está indicada a artrodese 1CMC para Rizartrose?

A

Estágios 2 e 3

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27
Q

Qual a epidemiologia da doença de Kienböck?

A

Lembrar do encanador

Membro dominante do homem jovem trabalhador manual

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28
Q

Qual a associação da altura ulnar com a doença de Kienböck?

A

Ulna minus, apesar de ser menos comum, está associado a 80% dos casos

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29
Q

Qual o pior formato e vascularização do semilunar que o predisponham à doença de Kienböck?

A

Vascularização em I com formato triangular (20% da população)

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30
Q

Qual a classificação para doença de Kienböck?

A

Estadiamento de Licthman

Grau I: sem alterações no RX
Grau II: esclerose do semilunar
Grau III: colapso do semilunar
IIIA: sem instabilidade cárpica
IIIB: com instabilidade cárpica (flexão do escafoide, Terry Thomas)
Grau IV: artrose cárpica

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31
Q

Como se encontra o semilunar na RM da doença de Kienböck?

A

Hipossinal em T1
Hipersinal em T2

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32
Q

Quais as opções de tratamento cirúrgico para a doença de Kienböck?

A

Procedimentos conservadores até o grau IIIA
Procedimentos de salvação para graus IIIB e IV

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33
Q

Quais os procedimentos conservadores para a doença de Kienböck?

A

Descompressivos (encurtamento do rádio, alongamento da ulna, encurtamento do capitato)
Osteogênicos (enxerto vascularizado pela 4,5ICRSA)

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34
Q

Quais os procdimentos de salvação para a doença de Kienböck?

A

Carpectomia proximal (↑ mobilidade, ↓ força)

Artrodese escafocapitato e triescafo (↑ força, ↓ mobilidade)
Artrodese total (↑ força, ↓ mobilidade)

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35
Q

Qual a epidemiologia da doença de Dupuytren?

A

Lembrar do Obelix

Homem branco europeu com > 40 anos, sobrepeso e etilismo
Acometimento assimétrico mais comum no 4-5QD

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36
Q

Quais estruturas formam a corda central?

A

Banda pré-tendínea e banda central

37
Q

Quais estruturas formam a corda lateral na doença de Dupuytren?

A

Bainha digital lateral e ligamento natatório

38
Q

Quais estruturas formam a corda espiral na doença de Dupuytren?

A

Banda pré-tendínea, banda central, bainha digital lateral e ligamento de Grayson

39
Q

Quais as doenças associadas à doença de Dupuytren?

A

5% Ledderhose (plantar) e 3% Peyronie (peniana)

40
Q

Qual o achado clínico na doença de Dupuytren?

A

Teste de Hueston (table top test) positivo
Flexão da IFP >30°
Nódulos de Garrot

41
Q

O que é a classificação de Tubiana?

A

Somatória da contratura da MF + IFP
Estágio 1: 0-45°
Estágio 2: 45-90°
Estágio 3: 90-135°
Estágio 4: > 135°

42
Q

Qual a principal complicação do tratamento cirúrgico da doença de Dupuytren?

A

Hematoma (17%) e recidiva (50%)

43
Q

Em qual fase da doença de Dupuytren as cordas são formadas?

A

Fase residual de Luck

44
Q

Quais as fases da doença de Dupuytren?

A

Luck classificou em proliferativa → involutiva → residual

45
Q

Qual colágeno prolifera na doença de Dupuytren?

A

Colágeno tipo III

46
Q

Quais são os fatores de risco com associação à recorrência no tratamento cirúrgico da doença de Dupuytren?

A

Jovens HF+ com lesões associadas

47
Q

Como se dá a nutrição dos tendões flexores da mão?

A

Pelo líquido sinovial e paratendão, pelos vasos intraósseos e também pelas vínculas

* FLP não tem vínculas

48
Q

Quais são as áreas isquêmicas dos tendões flexores?

A

Sob a polia A2 o FDP e FDS e sob a polia A4 o tendão FDP

49
Q

Quais as três fases da cicatrização dos tendões?

A

Inflamatória: 48-72h
Fibroblástica: 5 dias - 4 semanas
Remodelação: 4 semanas - 3 meses

50
Q

Qual a principal teoria para a formação de aderências?

A

Das formas de cicatrização fibroblástica intrínseca e extrínseca do tendão, a extrínseca pode estar associada à formação de aderências

51
Q

Por que no teste de Appley devemos imobilizar os quirodáctilos adjacentes?

A

Na ausência do tendão FDS íntegro, o FDP pode fletir a IFP. Com os quirodáctilos adjacentes imobilizados, o FDP tem sua ação impedida.

52
Q

Quais as características de Strickland para uma sutura tendínea ideal?

A
  1. Região com facilidade para sutura
  2. Nós seguros
  3. Nós sem tensão
  4. Gap mínimo entre os cotos
  5. Mínima interferência na vascularização
  6. Nós com resistência suficiente para permitir mobilidade precoce
  7. Sutura com, no mínimo, 4 passadas
  8. Sutura do epitendão
53
Q

Qual região do tendão tem melhor vascularização?

A

Dorsal

54
Q

Qual fio deve ser utilizado para a sutura de tendões e epitendões?

A

3-0: antebraço, palma, dedos largos
4-0: dedos menores
5-0: epitendão

Nylon 3-0 (52% mais forte) que 4-0 (66% mais forte) que 5-0

55
Q

Em qual situação é indicada a sutura tipo Pulvertaft?

A

Sutura de tendões de diâmetro diferente

56
Q

Qual a classificação temporal dos reparos tendíneos?

A

Reparo primário: 12 - 24h
Reparo primário retardado: 24h - 10 dias
Reparo secundário: 10 dias - 4 semanas
Reparo secundário tardio: > 4 semanas

57
Q

Qual o tratamento das lesões tendíneas parciais?

A

Se envolver >60% da espessura: tratar como lesão completa
Se envolver <60% e impedir deslizamento: realizar desbridamento

58
Q

Quais as zonas flexoras de Verdan?

A

ZI: distal à inserção do FDS
ZII: entre inserção do FDS e polia A1
ZIII: entre polia A1 e LTC
ZIV: túnel do carpo
ZV: proximal ao túnel do carpo

59
Q

Quais as zonas flexoras de Verdan no polegar?

A

TI: distal à IF
TII: entre IF e MF
TIII: entre MF e 1MTC
TIV: túnel do carpo
TV: proximal ao túnel do carpo

60
Q

Quando deve ser realizada a sutura do tipo pull-out de lesões da zona I flexora?

A

Lesões com coto distal <1 cm

61
Q

Por que devemos evitar o tensionamento excessivo na sutura de lesões da zona I flexora?

A

Para evitar o efeito quadriga, quando o quirodáctilo suturado flete primeiro e impede a flexão completa dos adjacentes

62
Q

Qual a classificação de Leddy-Packer?

A

Lesões da zona I flexora
Tipo 1: retração até a palma, todas vínculas lesadas
Tipo 2: retração até a IFP
Tipo 3: avulsão óssea, retração até IFD, sem lesão de vínculas

63
Q

O que é o jersey finger?

A

Lesão fechada da zona I flexora, comum no 4° QD de atletas homens com 20-40 anos

64
Q

Com quanto tempo pode ser indicada a tenólise após abordagem cirúrgica da zona II flexora?

A

Após 4 meses de um reparo primário, ou após 6 semanas se for utilizado enxerto

65
Q

O que é o efeito lumbrical plus?

A

Acontece quando o reparo das lesões do FDP na zona 3 não fornecem tensão suficiente para contrapor a ação extensora dos lumbricais na IFP

66
Q

Quais estruturas estão contidas na zona IV flexora?

A

10 estruturas estão contidas no túnel do carpo:
N. mediano e tendão do FLP
Tendão do 3 e 4 FDS
Tendão do 2 e 5 FDS
Tendão dos 2, 3, 4 e 5 FDP

67
Q

Como deve ser feita a reabilitação de tenorrafia dos flexores?

A

Imobilização dorsal em intrínseco plus permitindo flexão passiva e extensão ativa até o limite da tala por 4 semanas

68
Q

Qual a recomendação para reabilitação de tenorrafia dos flexores em crianças?

A

Incluir o cotovelo na imobilização e não iniciar ADM precoce

* Melhores resultados se >10a

69
Q

Quando deve ser realizado o reparo secundário de lesões isoladas do FDS?

A

Na presença de hiperextensão da IFP

70
Q

Como deve ser tratada uma lesão crônica isolada do FDP?

A

Igual à zona I flexora

71
Q

Como deve ser o reparo secundário de uma lesão crônica do FDS e FDP?

A

Enxerto em 1 ou 2 estágios (Paneva-Holevich)

72
Q

Qual o local de inserção dos tendões do 2° compartimento extensor do punho?

A

ERLC: base do 2° MTC
ERCC: base do 3° MTC

73
Q

Qual a disposição anatômica dos tendões no 4° compartimento extensor do punho?

A

O tendão extensor comum do indicador é radial ao tendão extensor próprio do indicador

74
Q

Como são distribuídas as zonas extensoras de Verdan?

A

Zonas ímpares estão sobre articulações
Zonas pares sobre diáfises

75
Q

Como são as zonas extensoras de Verdan no polegar?

A

TI: sobre a IF
TII: sobre a FP
TIII: sobre a MF
TIV: sobre o 1MTC (punho)

76
Q

Qual a deformidade por uma lesão da zona I extensora?

A

Dedo em martelo

77
Q

Qual estrutura lesada em uma lesão zona I extensora?

A

Tendão extensor terminal

78
Q

Descreva a classificação para a zona I extensora que descreve lesões cutâneas.

A

Classificação de Doyle
Tipo I: lesão fechada com/sem avulsão
Tipo II: lesão aberta com laceração
Tipo III: lesão aberta com perda de substância
Tipo IV: fraturas
- Tipo IVa: lesão fisária
- Tipo IVb: avulsão articular 20-50%
- Tipo IVc: fratura articular >50% com subluxação

79
Q

Descreva a classificação da ixcola para a zona I extensora.

A

Classificação de Albertoni
Tipo A1: lesão tendínea com IFD <30° de flexão
Tipo A2: lesão tendínea >30°
Tipo B1: avulsão tendínea <30°
Tipo B2: avulsão tendínea >30°
Tipo C1: fratura <30°
Tipo C2: fratura >30°
Tipo D1: lesão fisária
Tipo D2: fx-lux fisária

80
Q

O que é a fratura de Seymour?

A

Fratura-luxação fisária da zona I extensora (Albertoni D2) com interposição da matriz ungueal

81
Q

Qual o tratamento para lesões da zona I extensora com menos de 30° de flexão da IFD?

A

Imobilização da IFD com split ou tala dorsal por 6 a 8 semanas

82
Q

Qual o tratamento para lesões da zona I extensora com mais de 30° de flexão da IFD?

A

Técnica de Ishiguro com dois FK (impedindo a retração do tendão e bloqueando a IFD)

83
Q

Qual o tratamento para lesões crônicas da zona I extensora?

A

Técnica de Brooks-Graner: dermotenodese e fixação com FK

84
Q

Qual a deformidade por uma lesão da zona III extensora?

A

Dedo em botoeira

85
Q

Qual o tratamento para lesões agudas fechadas da zona III extensora?

A

Conservador com órtese em gafanhoto

86
Q

Qual o tratamento para lesões agudas abertas da zona III extensora?

A

Exploração + tenorrafia

87
Q

Qual o tratamento para lesões crônicas da zona III extensora?

A

Reconstrução do tendão se a deformidade for flexível, ou artrodese se rígida

88
Q

Por que lesões da zona V extensora têm maior risco de artrite séptica?

A

Nas “lesões por mordida” a MF está fletida e a lesão pode se estender para a cápsula articular, o que não é visualizado com a MF em extensão

89
Q

Qual a banda sagital mais lesada em traumas fechados na zona V extensora?

A

Banda sagital radial do 3°QD

tendão subluxa para ulnar