O parto Flashcards

1
Q

Gestante apresenta conjugata diagonalis com medida de 12 cm. Qual o valor da conjugata obstétrica?

A

10,5 cm

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2
Q

O plano do estreito inferior divide a pelve em grande e pequena bacia ou escavação, essa última o verdadeiro trajeto duro do parto. V ou F?

A

F

É o plano do estreito SUPERIOR.

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3
Q

Primigesta de 28 anos apresenta-se em trabalho de parto a termo. Pelvimetria clínica é realizada. Ela tem uma pelve ovalada, com o diâmetro antero-posterior do estreito pélvico maior do que o diâmetro transverso. O feto se encontra em variedade de posição occipito-direita-posterior. Qual o tipo mais provável de pelve?

A

Antropoide.

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4
Q

A bacia com estreito superior ovalado e com diâmetro ântero-posterior reduzido é a:

A

Platipelóide.

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5
Q

Quanto ao formato da bacia, qual tipo favorece à insinuação nas variedades de posição OP ou OS?

A

Antropoide.

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6
Q

O que define terceiro período do parto?

A

Saída da placenta.

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7
Q

O segundo período do parto é dividido em?

A

Fase passiva, em que há dilatação do colo, apresentação fetal alta na pelve, porém sem sensação de puxo iminente e fase ativa, em que há dilatação, apresentação baixa e sensação de puxo.

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8
Q

Em relação ao Quarto Período de Greenberg, diga a sequência correta de acontecimentos.

A

Miotamponagem – trombotamponagem – indiferença miouterina – contração uterina fixa.

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9
Q

Hipoatividade uterina caracteriza-se pela diminuição da intensidade, frequência e atividade abaixo de 100 unidades Montevidéu, acarretando em grave prejuízo materno e fetal. V ou F?

A

F

São benignas.

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10
Q

A hiperatividade costuma ser causada pelo parto obstruído ou pela ocitocina exagerada e o tratamento é decúbito dorsal com cabeceira a 30º ou emprego de inibidores. V ou F?

A

F

Distocia por hiperatividade uterina ocorre quando os elementos da contração estão acima do normal, porém não geram necessariamente um parto rápido. Subdivide-se em: Hiperatividade com obstrução, como devido à desproporção cefalopélvica, tumor de trajeto prévio, ou sinéquia do colo uterino; e Hiperatividade sem obstrução – a hiperatividade é intrínseca, levando a um parto rápido, ao que se conceitua um parto em 3 horas ou menos – desde o início do trabalho de parto até a expulsão do produto conceptual e da placenta e suas membranas.
Alternativa C: Incorreta. A hipertonia autêntica é geralmente associada ao descolamento prematuro da placenta. O tratamento se dá com esvaziamento da polidrâmnia, decúbito lateral esquerdo, dentre outros.

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11
Q

A hipertonia autêntica é causada pelo aumento anormal da frequência das contratações e o tratamento é o decúbito lateral e medicamentos inibidores. V ou F?

A

F

A hipertonia autêntica é geralmente associada ao descolamento prematuro da placenta. O tratamento se dá com esvaziamento da polidrâmnia, decúbito lateral esquerdo, dentre outros.

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12
Q

Na incoordenação de 2º grau notam-se no traçado pequenas contrações isoladas, alternadas com outras maiores que se espalham por zonas mais extensas. O parto tende a ser prolongado porque as isoladas são ineficazes e as que se estendem tem certa ação dilatadora. V ou F?

A

F

Incoordenação de segundo grau ocorre quando várias regiões do útero se contraem de forma independente, assincrônica e desordenada. As contrações são de pequena intensidade e alta frequência, o que leva à elevação do tônus uterino.

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13
Q

Na distocia cervical ativa o distúrbio é um espasmo funcional do orifício interno do colo, uma vez que não existe espasmo do orifício externo. Uma forma extrema da distocia cervical ativa é o anel de constrição que impede a distensão do istmo. V ou F?

A

V

Na distocia cervical, o colo uterino é responsável pela não progressão do parto. Pode ser classificada em ativa ou passiva. Na distocia cervical ativa (“colo ativo”) o distúrbio é funcional e restrito ao orifício interno, único setor provido de músculo. O “espasmo” funcional do orifício externo não existe, ocorrendo, nesse nível, apenas distocia cervical passiva (fibrose cicatricial, aglutinação, atresia etc.).

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14
Q

Primigesta, com 39 semanas de gestação, encontra-se em trabalho de parto há seis horas. Nas últimas três horas, manteve a dilatação cervical de 6 cm, sem que houvesse modificações no colo uterino, que se encontra medianizado e esvaecido em 50%. Quando a paciente foi internada, apresentava três contrações moderadas em 10 minutos. Nas últimas duas horas, tem apresentado dinâmica uterina de duas contrações fracas em 10 minutos. A descida do polo cefálico vem se processando de forma progressiva e agora observa-se que o polo cefálico está no plano zero de De Lee. Com base no quadro clínico, o diagnóstico e a conduta são:

A

Fase ativa prolongada, distócia funcional; deambulação e, se necessário, ocitocina.

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15
Q

Primigesta de 20 anos, sem doenças, é admitida em centro obstétrico com 38 semanas de gestação, em trabalho de parto e queixa de perda de líquido pela vagina há 1 hora. Ao exame físico: altura uterina = 33cm; dinâmica uterina = 3 contrações moderadas em 10 minutos; toque = colo médio anterior com 4 cm de dilatação, bolsa rota, apresentação em ODP, com ápice na altura das espinhas ciáticas; sem demais alterações. Vitalidade fetal normal. Neste momento, foi solicitada analgesia pela dor da paciente. Após 3 horas, em novo exame, constata-se: dinâmica uterina = 3 contrações moderadas em 10 minutos; toque = colo médio, anterior, dilatado para 6 cm, sem alteração na variedade de posição nem altura da apresentação. Considerando vitalidade fetal preservada, o diagnóstico e respectiva conduta são:

A

Distocia funcional; introdução de ocitocina (EV).

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16
Q

Eventos estressantes podem desencadear o trabalho de parto prematuro por elevação das catecolaminas. V ou F?

A

V

Nesses casos, há ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal materno e fetal, o que culmina com o aumento da produção do hormônio liberador de corticotrofina que, por sua vez, provoca a liberação de catecolaminas, estimulando os receptores alfa no útero e provoca hipercontratilidade uterina.

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17
Q

Nas células musculares miometriais a sensibilidade dolorosa é intensa no colo e corpo, nas contrações do tipo A e B. V ou F?

A

F

Nas células musculares miometriais a sensibilidade dolorosa é discreta no colo e corpo.

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18
Q

As prostaglandinas diminuem os níveis intracelulares de cálcio e com isso favorecem a contração das fibras. V ou F?

A

F

As prostaglandinas controlam o fluxo de cálcio. Elas alteram a permeabilidade da membrana celular, o que leva ao aumento dos níveis intracelulares de cálcio, favorecendo a contração das fibras miometriais.

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19
Q

A progesterona aumenta a fração livre de cálcio intracelular e eleva o limiar de excitabilidade da fibra muscular uterina. V ou F?

A

F

Progesterona é o principal hormônio da gravidez, permitindo que o miométrio apresente crescimento constante. Ele consolida as ligações do cálcio no retículo sarcoplasmático, reduzindo a fração livre disponível de cálcio intracelular e elevando o limiar de excitabilidade da fibra miometrial.

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20
Q

Secundigesta, com uma cesariana anterior há seis anos, comparece à maternidade assintomática com idade gestacional de 41 semanas e 3 dias, apresentando dados de um pré-natal de risco habitual. Ao exame físico, altura de fundo uterino de 35 cm, atividade uterina ausente e toque vaginal com índice de Bishop clássico de 3. Exame de cardiotocografia com categoria 1, índice de líquido amniótico de 5,5 cm e apresentação cefálica com dorso à esquerda. Quanto à indução do parto:

A técnica de Krause (maturação do colo uterino com colocação de sonda está indicada nessa situação. V ou F?

A

V

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21
Q

Secundigesta, com uma cesariana anterior há seis anos, comparece à maternidade assintomática com idade gestacional de 41 semanas e 3 dias, apresentando dados de um pré-natal de risco habitual. Ao exame físico, altura de fundo uterino de 35 cm, atividade uterina ausente e toque vaginal com índice de Bishop clássico de 3. Exame de cardiotocografia com categoria 1, índice de líquido amniótico de 5,5 cm e apresentação cefálica com dorso à esquerda. Quanto à indução do parto:

Misoprostol via vaginal, na dose de 25 mcg a cada 4 ou 6 horas, está indicado, pois o índice de Bishop clássico está menor que seis. V ou F?

A

F

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22
Q

Tanto o uso da sonda de Foley como o de misoprostol são opções paro o amadurecimento do colo em gestantes a termo com colo desfavorável e histórico de 1 cesariana. V ou F?

A

F

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23
Q

A indução eletiva do trabalho de parto antes de 39 semanas de gestação deve ser desencorajada quando se objetiva a redução da prematuridade tardia iatrogênica. V ou F?

A

V

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24
Q

Para induzir o parto em paciente com 22 semanas de gestação, deve-se utilizar ocitocina em dose inferior à usada em gestante no 3º trimestre. V ou F

A

F

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25
Q

Na indução do trabalho do parto com ocitocina, deve-se atentar para a ocorrência de hipertonia uterina, definida como mais de 5 contrações em 10 minutos durante 30 minutos. V ou F?

A

F

É traquissistolia.

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26
Q

Uma mulher de 32 anos. G1P0, está com 42 semanas de gestação e está tendo o parto induzido por gravidez pós-termo. Ela teve um pré-natal sem complicações . A PA é de 100/60 mmHg. A altura do fundo uterino é de 40 cm. O colo está fechado, tem 3 cm de comprimento, e consistência firme. O obstetra decide utilizar um agente de maturação cervical, o misoprostol intravaginal. Aproximadamente 2 horas após colocar o misoprostol, a paciente tem um episódio de desacelereção fetal prolongado para 80 bpm por 6 minutos. Qual das seguintes é a etiologia mais provável da desaceleração prolongada?

A

Hiperestimulação uterina.

O misoprostol, além de amadurecer o colo, também gera contratilidade uterina e não dispomos de antídoto. A taquissistolia uterina reduz os intervalos de diástole miometrial, momentos no qual há oxigenação fetal.

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27
Q

Os dilatadores higroscópicos osmóticos tiveram seu uso descontinuado por aumento das infecções de origem ascendentes no canal vaginal. V ou F?

A

F

Qualquer método mecânico incorre em maior risco de infecção ascendente. Foi descontinuado pelo advento de métodos mais efetivos.

28
Q

A prostaglandina E1 causa mais hiperestimulação uterina que a prostaglandina E2. V ou F?

A

V

29
Q

Uma técnica mecânica de indução do trabalho de parto é a colocação de um cateter transcervical, sonda de Foley, a nível do orifício cervical externo. V ou F?

A

F

É inserido a nível de orifício interno.

30
Q

Paciente com idade gestacional de 38s, em trabalho de parto, apresenta ao toque vaginal a sutura sagital da cabeça fetal próxima ao pube materno. O diagnóstico é de:

A

Assinclitismo de Litzman

Na insinuação (primeiro tempo do mecanismo do parto), ocorre a redução dos diâmetros fetais, o que, no caso da apresentação cefálica, consiste na flexão (mais frequente) ou deflexão da cabeça. Podem ocorrer também movimentos de flexão lateral, já que um dos ossos parietais atravessará o estreito superior antes do outro; essa situação é denominada de assinclitismo. Quando a linha sagital se aproxima do púbis, temos um assinclitismo posterior (de Litzman) - o feto apresenta seu parietal posterior ao canal de parto; quando a linha sagital se aproxima do sacro, temos um assinclitismo anterior (de Naegele).

31
Q

Gestante, com 39s, apresenta ao toque vaginal, feto em apresentação cefálica defletida de 2° grau. Qual o ponto de referência e a linha de orientação, respectivamente?

A

Glabela e sutura metópica.

Quanto ao grau de deflexão, a apresentação cefálica pode ser: fletida, defletida de 1o grau, defletida de 2o grau (fronte) ou defletida de 3o grau (face). O ideal é que o feto esteja em apresentação cefalica fletida para apresentar o menor diâmetro do polo cefálico ao canal de parto. Em cada uma dessas variações, o nosso ponto de referência para a variedade de posição (relação entre a apresentação e a bacia materna), a linha de orientação e o diâmetro apresentado na insinuação vão mudar:
* Fletidas - lambda (occipício) - sagital - suboccipitobregmático - 9,5 cm;
* Defletidas de 1o grau - bregma - sagitometópica - occipito-frontal e 11 a 12 cm;
* Defletidas de 2o grau - naso/glabela - metópica - occipito-mentoniano - 13,5 cm
* Defletidas de 3o grau - mento - facial - submentobregmático - 9,5 cm.

32
Q

Acerca das fases clínicas do trabalho de parto, elas são divididas em dilatação, expulsão, dequitação e primeira hora pós-parto. Em relação ao mecanismo do parto, esse divide-se em insinuação, descida, rotação interna, desprendimento cefálico, rotação externa e desprendimento das espáduas. V ou F?

A

V

33
Q

O assinclitismo pode ser classificado como anterior quando a sutura sagital encontra-se mais próxima do pube e como assinclitismo posterior quando a sutura sagital encontra-se mais próxima do sacro. V ou F?

A

F

Chamamos de anterior quando a maior parte da cabeça fetal está anterior (com a sutura sagital próxima ao sacro) e vice versa.

34
Q

A insinuação dá-se na passagem do estreito superior da pelve, com o diâmetro biparietal fetal localizado no menor diâmetro da pelve. V ou F?

A

V

35
Q

O ponto de referência para as variedades de posição na deflexão de primeiro grau é o naso. V ou F?

A

F

Naso = segundo grau. Do primeiro grau é o bregma.

36
Q

Durante o período de rotação interna, o bebê pode assumir qualquer variedade de posição e o parto obrigatoriamente ocorrer em occipito púbico (OP). V ou F?

A

F

O parto pode ocorrer em OS também!

37
Q

No decorrer do trabalho de parto, o bebê assume diferentes posições em relação à estática fetal, compreendendo, nessa ordem, os tempos de descida, insinuação, rotação externa e desprendimento de espáduas. V ou F?

A

F

Insinuação, descida, rotação interna, desprendimento do polo cefálico, rotação externa e desprendimento de espáduas!

38
Q

Sobre o mecanismo do parto, podemos afirmar que a Insinuação é definida como:

A

A passagem da maior circunferência da apresentação através do estreito superior da bacia.

39
Q

No estudo do mecanismo do parto: a) São linhas de orientação fetal: sutura sagital, metópica e sulco interglúteo.; b) O plano zero de De Lee representa o ponto de referência ósseo fetal que está no nível das espinhas isquiáticas.; c) Nas variedades occipital esquerda anterior, a rotação interna do pólo cefálico é de 135°. Pode-se assinalar como incorreto o(s) item(ns):

A

Apenas C.

O mecanismo do parto são uma série de movimentos que refletem as modificações de postura do feto. O conhecimento do mecanismo de parto é essencial para observar as apresentações fetais e reconhecer alterações na normalidade.
a)A sutura sagital é a linha de orientação para a apresentação cefálica fletida, a metotópica da apresentação cefálica defletida de primeiro e segundo grau e o sulco interglúteo da apresentação pélvica. Alternativa correta.
b) Os planos de De Lee são a posição do feto em relação às espinhas isquiáticas, sendo este o plano zero. Alternativa correta.
c) As variedades anteriores tem 45 graus de rotação, as posteriores 135 graus. Alternativa incorreta.

40
Q

Na assistência ao parto pélvico, considere os itens: a) A manobra de Mauriceau está indicada para o despreendimento do polo cefálico. b) Existem três formas de apresentação pélvica: forma completa, modo de nádegas e a forma incompleta, sendo a mais frequente a forma de nádegas. c) São condições predisponentes: polidrâmnia, prematuridade e óbito fetal. É(são) correto(s) o(s) item(ns):

A

Apenas c e a.

41
Q

No parto pélvico, a manobra de Bracht consiste em…

A

Elevação do dorso fetal em direção ao abdômen materno.

42
Q

Uma gestante seguiu todas as orientações fornecidas durante seu pré-natal. Realizou 8 consultas, e todos os exames solicitados estavam na normalidade. Manteve a pressão arterial em níveis normais e estava com IMC de 28kg/m2 na 39ªsemana de gestação,quando referiu perda de secreção mucoide, dor em baixo ventre e região lombar.Exame obstétrico: altura de fundo uterino(AU)de 36cm; batimentos cardíacos fetais (BCF): 152bpm, regular; dinâmica uterina 3/10’/30’’; movimentação fetal presente; colo uterino centralizado, amolecido, apagado cerca de 80%, pérvio 5cm, apresentação pélvica, bolsa das águas integras. A gestante desejava ter seu parto vaginal, mas agora estava temerosa devido à apresentação fetal. Analise as manobras abaixo na assistência ao período expulsivo do parto vaginal pélvico da gestante e as classifique em “V”(verdadeira) “F” (falsa). ( ) A manobra de Tiessen é recomendada para o sucesso da expulsão fetal, pois promove a condensação do ovoide fetal e a dilatação completa da cérvix uterina. ( ) A manobra de Bracht consiste em impedir o desprendimento da pelve fetal por duas ou três contrações, pressionando-se o períneo materno. ( ) A cabeça derradeira pode ser extraída por meio da manobra de Mauriceau, que consiste na pressão da região mentoniana fetal com os dedos indicador e médio de uma das mãos do assistente ao parto para flexionar a cabeça fetal e facilitar o desprendimento. ( ) O fórcipe de Piper pode ser utilizado eletivamente ou quando há dificuldade na realização da manobra de Mauriceau no desprendimento da cabeça derradeira. Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de cima para baixo:

A

VFFV

43
Q

Em relação ao uso de fórcipe, qual tem seu uso indicado, para casos de cabeça derradeira encravada em apresentações pélvicas?

A

Piper

44
Q

Maria, 26 anos, primigesta, com idade gestacional de 40 semanas está em período expulsivo do trabalho de parto. Neste momento, nota-se distócia de ombro direito. Qual das manobras está indicada para a assistência ao caso neste momento?

A

Pressão suprapúbica e hiperflexão pernas (manobra de McRoberts).

45
Q

Paciente admitida com 38 semanas de gestação, observa-se altura uterina de 42 cm. Durante o parto vaginal ocorreu distócia de ombro e o obstetra inseriu os dedos de uma das mãos na vagina, atrás do ombro anterior do feto, empurrando o ombro em direção ao tórax do feto. Esta manobra denomina-se:

A

Manobra de Rubin II.

46
Q

O parto vaginal instrumentalizado, seja com fórceps ou vácuo extrator, aumenta o risco de distócia de ombros. V ou F?

A

V

47
Q

Paciente primigesta admitida em trabalho de parto, período expulsivo, foi submetida à Manobra de Gunn – ZavanelliO’Leary para finalmente nascer o seu bebê. Em que consiste essa manobra?

A

É a recolocação da cabeça fetal na pelve materna, dentro do útero após a exteriorização na vulva e realizar a cesárea.

48
Q

Considere as distocias abaixo: I. Parada secundária da dilatação. II. Parto precipitado. III. Parada secundária da descida. Quais podem caracterizar clinicamente a presença de desproporção cefalopélvica absoluta?

A

Apenas I e III.

Afirmativa I: CORRETA. A dilatação não progride em dois toques consecutivos, intervalados em, pelo menos, 2 horas. Pode ser decorrente de desproporção cefalopélvica absoluta, quando o tamanho do feto é maior do que a bacia materna, ou relativa, quando há deflexão e o diâmetro do feto é maior, ou, ainda, nas variedades de posição transversas ou posteriores. Quando há situação de desproporção cefalopélvica absoluta, o parto via alta é a melhor alternativa. Se descartado DCP, pode ser feita amniotomia, deambulação ou analgesia.
Afirmativa II: INCORRETA. O parto precipitado (taquitócico) é aquele em que a dilatação, a descida e a expulsão fetal ocorrem em 4 horas ou menos. É causado por taquissistolia e hipersistolia, que podem ser espontâneas ou iatrogênicas, pelo uso inadequado de ocitocina. A ocorrência de um parto rápido indica que não é desproporção cefalopélvica.
Afirmativa III: CORRETA. A parada secundária de descida ocorre quando há dilatação completa e a descida não progride em 2 toques sucessivos, em pelo menos 1 hora. As contrações geralmente estão boas, e a causa mais comum é a desproporção cefalopélvica. E, nesse caso, a opção é fazer uma cesárea.

49
Q

A episiotomia está indicada se houver necessidade de abreviar o 2º período do parto em casos de condição fetal não tranquilizadora. V ou F?

A

V

50
Q

Na realização de episiotomia, deve-se dar preferência pela técnica mediana. V ou F?

A

F

51
Q

A episiotomia deve ser evitada em partos instrumentados, pois aumenta o risco de laceração do esfíncter anal. V ou F?

A

F

52
Q

Durante o parto pélvico a manobra abaixo descrita, caracterizada por movimentos vigorosos, repetitivos, tracionando-se fortemente para baixo o tronco fetal e alocando o ombro anterior no subpube é:

A

Deventer-Mueller.

53
Q

Paciente primigesta, gestação de 40 semanas e pré-natal sem intercorrências. Admitida às 6hs no centro obstétrico em fase ativa do trabalho de parto, colo 90% apagado, com dilatação de 5cm, DU-2/30”/10”. Apresentação cefálica, bolsa íntegra, BCF 140bpm. plano de De Lee -3, transverso à direita. Avaliação das 11h mostrou colo fino central, permeável para 6cm, plano De Lee zero, transverso à direita, amniorrexe com líquido claro traçado cardiotocográfico tranquilizador. Às 13h, dilatação de 7cm, De Lee +1, occipito direito anterior. Às 15h apresentava 10cm de dilatação, De Lee +2, occipito púbico. Às 19h paciente está completamente exausta e ainda se encontra com 10cm, De Lee de +2, líquido meconial fluido e BCF 100bpm, 4/40”/10”. Considerando o caso descrito, a conduta MAIS apropriada nesse momento é o:

A

Parto vaginal operatório e indicação de forceps de Simpson.

54
Q

O Ministério da Saúde do Brasil recomenda que se preencha o partograma em todos acompanhamentos dos trabalhos de parto. Sobre esse instrumento, é correto afirmar que ele é um registro gráfico da evolução do trabalho de parto, sendo preenchido desde que a gestante esteja em trabalho de parto, sendo que somente se deve traçar a linha de alerta e a de ação quando estiver na fase ativa. V ou F?

A

V

55
Q

A insinuação, nas apresentações cefálicas fletidas, é a passagem do diâmetro biparietal pelo estreito superior da bacia. V ou F?

A

V

56
Q

Considerando-se a vigilância da vitalidade fetal durante o trabalho de parto, assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE: Na assistência ao trabalho de parto de paciente de risco habitual, que se encontra em período expulsivo, a ausculta dos batimentos cardiofetais deverá ser intermitente, com o sonar doppler, a cada _______________ minutos.

A

Cinco.

57
Q

Parturiente, com idade gestacional de 38 semanas, encontra-se no período expulsivo há 30 minutos, bolsa rota espontânea no início do trabalho de parto. AP: dois partos vaginais. Exame obstétrico: altura uterina 35cm, BCF 155bpm, dinâmica uterina 4 contrações (30”/30”/45”/45”), variedade da posição em occipício esquerda anterior, altura da apresentação +2 do plano De Lee. A conduta é

A

Aguardar a evolução do parto.

58
Q

A descida fetal é mais acelerada na fase de desaceleração da dilatação cervical. V ou F?

A

V

59
Q

Na apresentação cefálica fletida o ponto de referência é o bregma, com o símbolo B. V ou F?

A

F

60
Q

Na apresentação pélvica a linha de orientação é o dorso e o ponto de referência é o quadril. V ou F?

A

F

61
Q

A fase latente do parto é representada pela dilatação cervical de 1,2 cm/hora a 1,5 cm/hora. V ou F?

A

F

62
Q

A posição fetal representa a parte fetal que ocupa o estreito superior da pelve materna. V ou F?

A

F

63
Q

No terceiro período de parto, a conduta ativa envolve o uso rotineiro de substâncias uterotônicas. V ou F?

A

V

terceiro período do parto é aquele em que ocorre o descolamento, a descida e a expulsão da placenta. A duração média é de 5 a 30 minutos após o período expulsivo. Algumas condutas são recomendadas nessa fase: administração de 10 UI de ocitocina IM após a expulsão fetal; tração controlada de cordão; Manobra de Jacob-Dublin: leve tração e torção axial da placenta para auxiliar no descolamento durante a exteriorização; revisão do canal de parto; evitar: tração intensa do cordão e compressão intensa do fundo uterino, pelo risco de inversão uterina.

64
Q

Uma gestante de 18 anos de idade, com antecedentes de G2 P0 A1, idade gestacional de 37 semanas e 1 dia, gestação gemelar dicoriônica e diamniótica, deu entrada no pronto atendimento obstétrico com quadro de amniorrexe prematura. Foi realizada ultrassonografia, que mostrou primeiro feto transverso e segundo feto pélvico. Considerando-se esse caso hipotético, é correto afirmar que, de acordo com a Classificação de Robson, trata-se de um caso classificado como Robson.

A

9

65
Q

Após um parto normal, sem complicações, o pai da criança questiona o obstetra a respeito da bossa que o bebê apresenta. A resposta mais adequada é que:

A

A bossa é um edema no couro cabeludo que deve desaparecer em 24 a 48 horas.