NEURO Sinais Focais no Adulto Jovem Flashcards
Caso clínico:
Mulher de 28A com parestesias em “picada de alfinete” em todo o membro inferior direito. Marcha ligeiramente comprometida. Sintomas desapareceram numa semana.
Na TC, ligeira protusão de disco vertebral.
Lesão da medula espinhal. Os sintomas não podem ser explicados por uma ligeira protusão do disco vertebral.
Esclerose múltipla.
Função:
Tracto espinho-talâmico anterior e lateral;
Corno posterior fascículo grácil e cuneato;
Corno anterior.
Anterior spinothalamic tract: crude touch.
Lateral spinothalamic tract: pain and temperature.
Corno posterior: pressão, vibração, sensibilidade fina e proprioceptiva. F. grácil: tronco inferior e membros inferiores. F. cuneato: tronco superior e membros superiores.
Corno anterior: movimento voluntário.
Alterações sensitivas das mononeuropatias
Mononeuropathies may involve disorders of the upper extremity (eg, carpal tunnel syndrome) or
lower extremity. The patient may be
awakened with nighttime pain, with a history of shaking the hand or flicking the
wrist in an attempt to alleviate the discomfort.
Alterações sensitivas das radiculopatias
Radiculopathies classically present with mild sensory loss in the distribution of a dermatome or myotome. Paroxysmal severe lancinating pain is common, exacerbada por tossir ou assoar.
Alterações sensitivas das polineuropatias
Stocking-glove sensory loss is characteristic of a length-dependent axonal polyneuropathy.
Alterações sensitivas nas lesões da medula espinhal
Sensory level.
Alterações sensitivas nas lesões do tronco cerebral
Hemihipoestesia and cranial nerves are usually also involved. There may be sensory loss of the face that is opposite that of the body
Alterações sensitivas nas lesões do tálamo
Hemihipoestesia contralateral
Alterações sensitivas nas lesões corticais
Hemihipoestesia e perda de sensibilidade facial contralateral
+ aphasia, neglect, abnormalities of graphesthesia,
stereognosis, two-point discrimination, extinction, dependendo da área cortical afectada.
Radiculopatia L5
Mais comum;
Dor lombar, perna lateral e pé;
Hipoestesia perna lateral e dorso do pé.
Fraqueza na dorsiflexão do pé, extensão dos dedos, inversão e eversão.
Radiculopatia S1
Dor perna posterior e pé;
Hipoestesia na perna posterior e pé lateral;
Fraqueza na flexão plantar.
Causas de sinais focais transitórias (5)
AIT, Enxaqueca com aura, Crise epiléptica, Desmielinização SNC, Alterações metabólicas
Sinais focais na aura da enxaqueca
Positivos, 1 modalidade, progressão lenta em min, seguidos frequentemente por perda de função.
Sinais focais na crise epiléptica
Positivos, 1 modalidade, progressão rápida em seg, podem ser seguidos por estado ictal (não esquecer paralisia de Todd!)
Sinais focais no AIT
Negativos, várias modalidades ao mesmo tempo
Sinais focais na desmielinização do SNC
Em dias ou semanas
Caso clínico:
Mulher de 30A, visão turva do olho direito há 3 dias. progressiva. Ao mesmo tempo, dor retro-ocular, exacerbada pelo movimento do olho.
Neurite óptica direita
MCD na neurite óptica (3)
Diagnóstico clínico;
Avaliação por exame oftalmológico, com defeito pupilar relativo aferente;
Fundoscopia, 1/3 dos pacientes tem edema do disco;
RM com gadolínio para confirmação (nervo hiperintenso) e av. risco de esclerose múltipla subsequente.
Prognóstico de doente com neurite óptica
1 A até recuperar a acuidade visual, mas muitas vezes persiste perda de percepção da cor, comparativamente com o outro olho.
O que acontece a um doente com nevrite óptica se tomar metilprednisolona ou aumentar a temperatura corporal (fenómeno de Uhthoff)?
Agravam os sintomas.
Causas de perda visual transitória (5)
Vascular, aura da enxaqueca, epilepsia, patologia da retina, desmielinização
Isquémia ocular por doença oclusiva da carótida cervical
- Clínica
- Etiologia
- Prognóstico (é factor de risco para…)
Causa mais comum de perda visual monocular (anterior ao quiasma óptico);
De seg até 15 min;
Por tromboembolismo ou hipoperfusão;
Factor de risco para AVC.
Causas de perda visual biocular
Posteriores ao quiasma óptico:
Aura (+ comum);
Isquémia vértebro-basilar;
Epilepsia (raro).
Aura visual clássica
Fortification spectra
Epilepsia: alucinações visuais occipitais
brightly colored circles or spherical patterns that may be multiplied or grow in size
Principais causas imunológicas da nevrite óptica (3)
Esclerose múltipla, isolada, sarcoidose
Caso clínico:
Mulher de 38 A, com diplopia horizontal, incapaz de adução do olho esquerdo e com nistagmo na abdução do olho direito. AP de esclerose múltipla.
Diagnóstico
Oftalmoplegia internuclear por lesão do fascículo medial longitudinal do tronco cerebral no lado esquerdo.
Oftalmoplegia internuclear
- Clínica
- Patofisiologia
- Etiologia (5)
Diplopia horizontal, incapaz de adução do olho ipsilateral à lesão e com nistagmo na abdução do olho contralateral.
Lesão do fascículo medial longitudinal do tronco cerebral (ponte ou mesencéfalo caudal +).
A lesion in the MLF blocks the connection between contralateral sixth nerve nucleus and the ipsilateral third nerve nucleus.
Causado por esclerose múltipla, isquémia da ponte, glioma da ponte, lesões inflamatórias, miastenia gravis
Caso clínico
Fraqueza ipsilateral;
Marcha espástica, reflexos aumentados, Babinski + ipsilaterais;
Reduzida propriocepção ipsilateral
Perda da sensibilidade térmica contralateral.
Síndrome de Brown-Séquard (lesão de metade da medula espinhal)
Sinal de Lhermitte
electric shock radiating down the spine or into the limbs most often after flexion of the neck (não esquecer que é frequente na esclerose múltipla!)
Patofisiologia da neuromielite óptica
Astrocitopatia auto-imune
AC anti-aquaporina4
Tratamento da neuromielite óptica
Chronic treatment: Imumunosuppressive drugs (eg. azathioprine) + steroids
Relapse treatment: 1) Methylprednisolone; 2) IV immunoglobulin, plasma exchange
MCD na neurite óptica
RM: lesões T2 em pelo menos 3 níveis contíguos da medula espinhal;
LCR: pleocitose com neutrofilia, sem banda oligoclonal.