NEURO III Flashcards

1
Q

Os receptores para dor são quais, e onde estes estão localizados

A

Terminacoes nervosas livres Superfície da pele, parede das arterias, periósteo, superfícies articulares, foice e tentório da abobada craniana

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2
Q

Cite substancias que estimulam a dor química, assim como substâncias que aumentam a excitabilidade das terminacoes nervosas da dor

A

Bradicinina, serotonina, histamina, íons potássio, ácidos, acetilcolina e enzimas proteoliticas Prostaglandinas e substancia P

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3
Q

Classifique a natureza adaptativa dos receptores para dor e sua importância

A

Os receptores para dor se adaptam muito pouco e algumas vezes nunca se adaptam. Importante pois mantem o individuo consciente do estimulo lesivo enquanto ele não cessa

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4
Q

O que hiperalgesia

A

Aumento da sensibilidade dos receptores para dor. Em algumas situações a excitação das fibras nervosa aumenta progressivamente ate o cessamento do estimulo

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5
Q

A relação entre a intensidade do dano tecidual e a intensidade da dor, direta ou parábola com caída

A

Direta

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6
Q

Qual a PRINCIPAL substância química relaciona a estimulacao da dor

A

Bradicinina

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7
Q

Qual o mecanismo da dor após isquemia de tecidos

A

Há o acumulo de ácido lático nos tecidos por consequencia de respiração anaeróbia, o que gera de forma secundaria, bradicinina e enzimas proteoliticas

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8
Q

Quais os fatores que levam a dor após espasmo muscular

A

Estimulação dos receptores mecanossensiveis pelo próprio espamo Constrição dos vasos sanguíneos, causando isquemia, e consequente liberacao de ácido lático, bradicinina….

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9
Q

Quais as características das fibras periféricas para dor águda e para dor crônica

A

Dor aguda - Fibras nervosas ADelta do tipo pequeno, com velocidade entre 6 e 30 m/s Dor lenta - Fibras do tipo C, com velocidade entre 0,5 e 2 m/s

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10
Q

Trato neoespinotalamico

A

Dor rápida Fibras ADelta terminam na lamina I da medula (neurotransmissor glutamato) Cruzam na comissão anterior da medula e ascendem pelas colunas anterolaterais Núcleos posteriores e ventrobasais do talamo (juntamente com o lemnisco medial), assim como a MINORIA, termina em núcleos reticulares

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11
Q

Trato paleoespinotalamico

A

Dor lenta Fibras periferias do tipo C (glutamato e substancia P) Lâminas II e III dos cornos dorsais (substancia gelatinosa), interneuronios, lamina V Cruzam na comissura anterior da medula e ascendem por colunas anterolaterais Entre 1/10 e 1/4 das fibras chegam no talamo, o resto se projeta em núcleos reticulares, na área tectal do mesencefalo e na região cinzenta periaquedutal. Daí dessas regiões vários neuronios realizarão sinapses no talamo, no hipotalamo e outras regioes basais do encéfalo

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12
Q

Qual a relação entre glutamato e a substancia P com a sensação dupla de dor

A

O glutamato atua instantaneamente, com duração de poucos segundos. Já a substancia P demora período de segundos ou mesmo minutos para ser liberada e atuar

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13
Q

Qual a capacidade do sistema nervoso central localizar a dor rápida e a dor lenta no corpo

A

As vias da dor crônica sao mais ramificadas, tornando sua localização mais difícil que da dor rápida. Entretanto, mesmo essa ultima, quando receptores táteis não sao estimuladas simultaneamente é mal localizada, com distancia do foco da dor de ate 10 cm

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14
Q

Qual o papel de centros subcorticais e do cortex na avaliação da dor

A

O cortex desempenha um papel importante na interpretação da dor, entretanto os impulsos que se projetam para centros subcorticais torna essa região a principal na percepção da dor

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15
Q

Quais os procedimentos cirúrgicos para interrupção das vias dolorosas

A

Cauterização de núcleos intralaminares do talamo, o que geralmente alivia a dor crônica, mas mantem a dor aguda Cordotomia, procedimento que consiste em um corte no quadrante anterolateral oposto ao da dor, para interromper a via sensorial anterolateral. Problemas: não funciona com dores na parte superior do corpo, pois muitas desses neuronios só cruzam na região do encéfalo, e há o retorno da dor, após a sensibilização de vias alternativas

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16
Q

Qual a relação entre dor e insônia

A

A dor estimula eletricamente núcleos reticulares e intralaminares do talamo, regioes também responsáveis pelo “sistema de alerta”

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17
Q

Quais os componentes do sistema da analgesia

A

Áreas periventriculares e da substancia cinzenta periaquedutal, que circundam o aqueduto de Sylvius, e regioes do terceiro e do quarto ventrículo As áreas anteriores enviam neuronios para: Núcleo magno da rafe e núcleo reticular paragigantocelular, localizados lateralmente no bulbo Daí os neuronios são transmitidos pelas colunas dorsolaterais da medula para: complexo inibitório da dor localizado nos cornos dorsais da medula espinal. Nesse local, os sinais de analgesia podem bloquear a dor antes de ela ser transmitida para o encéfalo

18
Q

Quando a dor já chega nos centros superiores, quais estruturas cuja estimulacao causa analgesia

A

Área cinzenta periaquedutal, núcleo magno da rafe, núcleos periventriculares do hipotalamo e fasciculo prosencefalico medial, também no hipotalamo

19
Q

Quais os dois principais neurotransmissores envolvidos na analgesia

A

Encefalina e serotonina

20
Q

Como funciona a serotonina no sistema de analgesia no nível da medula espinal e como funciona sua secreção

A

As fibras provenientes de núcleos da rafe enviam sinais aos cornos dorsais da medula para a secreção de serotonina. A serotonina estimula os neuronios da medula a produzirem encefalina. A encefalina, por sua vez, causa inibição pré e pós-sináptica das fibras tipo C e tipo ADelta. TAMBÉM BLOQUEIA REFLEXOS LOCAIS, COMO O REFLEXO DE RETIRADA

21
Q

Relacione acunpultra com inibição da dor

A

A estimulacao de fibras do tipo ADelta gerada nos receptores táteis periféricos causa inibição lateral de fibras da dor

22
Q

O que é dor referida e qual mecanismo a gera

A

Dor que é sentida em tecidos distantes do tecido causador da dor. Por exemplo, a dor em órgãos viscerais, geralmente é referida na superfície da área corporal. Ramos das fibras para a dor visceral fazem sinapse nos mesmos neuronios de segunda ordem que recebem os sinais dolorosos da pele

23
Q

Dor visceral, fibras que as transmitem, peculiaridade

A

Dor originada em vísceras, as quais tem receptores sensoriais exclusivos para dor Fibras do tipo C, portanto transmitem o tipo persistente de dor Dano no tecido visceral causa dor ínfima, enquanto dor difusa, a exemplo de causada por isquemia, causa dor extrema

24
Q

Como a dor parietal é causada pela dor visceral

A

O peritônio, pleura e pericárdio parietal sao tecidos com extensa inervação dolorosa, e o processo que inicia nas viscerais acaba se disseminando para esses tecidos. Portanto, a dor parietal sobre a víscera é muitas vezes aguda

25
Q

Via visceral referida e via parietal direta, definicao, diferenças, etc

A

A dor visceral verdadeira é transmitida pela via visceral referida, cujas sensações sao referidas para a superfície corporal. A DOR GERALMENTE É REFERIDA NO DERMÁTOMO DE ORIGEM DO ÓRGÃO VISCERAL NO CORAÇÃO. Já a dor parietal é sentida diretamente sobre a área dolorosa, pelo fato das vias ascendentes serem diretas. Consequência: A dor oriunda de vísceras frequentemente se localiza em duas áreas na superfície do corpo ao mesmo tempo

26
Q

Quais as principais substancias opioides naturais

A

B-Endorfina, Leuencefalina, metencefalina e dinorfina

27
Q

Quais os três tipos de receptores térmicos e onde se localizam e proporção entre eles

A

Receptor para frio Receptor para calor Receptor para dor Se localizam imediatamente abaixo da pele Existem entre 3 a 10x mais receptores para frio do que para calor

28
Q

Características dos receptores para calor

A

Terminações nervosas livres, cuja fibra de condução é do tipo C

29
Q

Características do receptor para frio

A

Tipo especial de terminação nervosa mielinizada fina, cuja fibra de condução é do tipo ADelta

30
Q

Porque em extremos de temperatura, a sensação passa a ser parecida

A

Porque há o estimulo apenas dos receptores frio-dor e calor-dor. Além disso, o calor e o frio extremos podem lesar terminações contrarias.

31
Q

O que gera mais choque de temperatura, alterações ou temperatura constante e o porque

A

Alterações na temperatura, porque apesar dos receptores não se adaptarem 100%, ainda se adaptam

32
Q

Como alterações de temperatura geram potencial receptor

A

As alterações de temperatura alteram a velocidade metabólica das células. Ou seja, não se trata de efeito físico direto

33
Q

Qual a importância da somacao espacial nas sensações térmicas

A

Extrema, uma vez que alterações bruscas de áreas ínfimas, por exemplo, não geram sensacoes térmicas significantes

34
Q

Transmissão dos sinais térmicos no sistema nervoso

A

Os sinais ascendem, de forma geral, de forma paralela as vias da dor. Ao entrar na medula, os sinais cursam por alguns segmentos de forma ascendente ou descendente no trato de Lissauer, terminando nas laminas I II III da coluna dorsal. Ascendem pelos trato sensorial anterolateral oposto Fazem sinapse nos núcleos reticulares no complexo ventrobasal do talamo, portanto a participação do cortex cerebral na percepção da dor é mínima

35
Q

Como o sistema vestibular atua sobre os musculos antigravitacionais

A

Enviam eferencias excitatorias atraves dos tratos vestibulo espinal lateral e vestibulo espinal lateral

36
Q

Como é a anatomia das maculas

A
  • Cristais de calcio denominados estatoconias
  • Celulas ciliadas, compostas por varios estereocilios e um ciniocilio, unidos por ligação filamentosa
  • O peso das estatoconias curva os cilios na direção da tração gravitacional
37
Q

Como ocorre a geração de potencial de ação nas maculas (e quando não ocorre)

A
  • Quando os cilios se curvam na direção do ciniocilio, devido aos filamentos, ocorre o afastamento dos estereocilios do corpo celular, o que resulta na abertura de canais capazes de conduzir ions positivos. Há entao, um influxo de ions para o interior de celula de liquido endolinfatico circunjacente, resultando em despolarização da membrana e geração de potencial de ação
  • Quando os cilios se curvam na direção do estereocilio, entretnto, há o fechamento desses canais e a hiperpolarização do receptor
38
Q

Como é a anatomia e a fisiologia dos canais semicirculares

A
  • Existem tres canais circulares, anterior, posterior e lateral que ficam dispostos em angulos retos entre si
  • Cada canal é cheio de endolinfa e uma extremidade alargada, a ampola
  • Quando a cabeça gira, a endolinfa se projeta sobre a ampola, deformando a cupula, estrutura composta por tecido gelatinoso frouxo
  • Na cupula, projetam-se cinocilios da crista ampular, e o giro da cebeça em uma direção causa despolarização das celulas ciliadas naquela direção e hiperpolarização na direção oposta
  • Os sinais então são enviados pelas celulas ciliadas ao nervo vestibular, informando sobre a alteração da rotação da cabeça e a velocidade nos planos do espaço
39
Q

Qual a relação entre o movimento ocular e o sistema vestibular

A
  • Componente lento do nistagmo - Quando a cabeça gira de súbito em uma direção e sinais dos canais semicirculares fazem com que os olhos virem na direção contrária
  • Componente rápido do nistagmo - Após a atingir o limite de movimento lateral da cabeça, os olhos giram na mesma direção do movimento
  • Nistagmo pós-rotacional - Após parada abrupta do movimento lateral da cabeça, os olhos giram na direção contraria ao movimento inicial
  • Reflexos transmitidos pelos nucleos vestibulares e pelo fasciculo longitudinal medial para os nucleos oculomotores
40
Q

Diferença entre arco reflexo simples e complexo

A
  • Simples - Reflexo se origina na medula espinal
  • Complexo - O prosencefalo também está envolvido
41
Q
A