Neonatologia Flashcards

1
Q

Displasia congênita de quadril: confirmação diagnóstica?

A

US de quadril

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2
Q

Conduta em RN de mães com sífilis não tratada/tratada inadequadamente

A
  • Solicitar VDRL, hemograma, RX de ossos longos e punção lombar.
  • Se alterações/sintomas: tratar com penicilina cristalina ou procaína por 10 dias
  • Se neurossífilis: tratar com penicilina cristalina por 10 dias
  • Se não houver alterções/sintomas: penicilina benzatina DU + acompanhamento ou penicilina benzatina/procaína por 10 dias
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3
Q

A sífilis secundária pode ser tratada ambulatorialmente e a sífilis terciárida deve ser tratada em ambiente hospitalar. Verdadeiro ou falso?

A

FALSO
A sífilis secundária deve ter tratamento intra-hospitalar com observação de pelo menos 24 horas devido a Reação de Jarich-Herxheimer (morte intensa de treponemas)

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4
Q

Valores de pleocitose e hiperproteinorraquia em crianças X RN

A

Pleocitose em criança: > 5 células
Pleocitose em RN: > 25 células

Hiperproteinorraquia em criança: > 40
Hiperproteinorraquia em RN: > 190

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5
Q

No choque séptico é necessário iniciar o ATB até…

A

1 hora.

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6
Q

Tratamento da CMV congênita

A

Ganciclovir

Foscarnet

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7
Q

Manifestação clínica precoce característica da sífilis congênita

A

Pseudoparalisia de Parrot

É uma periostite/osteocondrite em que o RN sente muita dor principalmente quando vai ao colo dos pais

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8
Q

Sinais de corioamnionite (3) e conduta

A
  • Sinais: febre materna periparto, leucocitose materna > 18.000 e alteração da consistência uterina
  • Conduta: exames simples + indiciar ATB
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9
Q

Fatores de risco para infecção neonatal bacteriana de início precoce (5)

A
  • Febre materna
  • Ruptura de membrana > 18 horas
  • Prematuridade
  • ITU materna
  • Colonização por estrepto grupo A
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10
Q

Tratamento de RN de mãe com sífilis não tratada/tratada inadequadamente sem alterações/sintomas

A
  • Penicilina benzatina DU + acompanhamento ou penicilina cristalina/ procaína por 10 dias, caso não tenha como garantir o tratamento
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11
Q

Definição de choque séptico

A

Quadro de sepse associado a disfunção cardiovascular que não responde à expansão de volume.

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12
Q

Via de administração da adrenalina na reanimação neonatal?

A

Traqueal (apenas 1x)

Intravenosa (restante)

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13
Q

Quando fazer o teste do coraçãozinho?

A

Entre 24 e 48 horas de vida

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14
Q

A tríade clássica de Sabin indica _______ e é composta por _____, _____ e ______.

A

Toxoplasmose

  • Coriorretinite
  • Hidrocefalia
  • Calcificações cerebrais grosseiras e difusas
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15
Q

Os exames sorológicos treponêmicos não são capazes de diferenciar doença ativa e memória. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro: persistem positivos após o tratamento

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16
Q

Inotrópico de escolha em crianças

A

Dopamina (CI em adultos)

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17
Q

O principal agente da infecção bacteriana neonatal de início tardio é…

A

Estafilococos coagulase-negativo (S. epidermidis)

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18
Q

Valor da taquipneia no neonato

A

FR > 60irpm

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19
Q

ATB de amplo espectro na sepse neonatal

A

Ampicilina + Gentamicina

Se meningite: Ampicilina + Cefotaxima

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20
Q

90% das infecções congênitas por CMV

A

Assintomática

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21
Q

Cite dois inodilatadores utilizados no tratamento do choque séptico em pediatria

A

Milrinona

Inamirinona

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22
Q

Tratamento de RN de mãe com sífilis não tratada/tratada inadequadamente sem neurossífilis e VDRL positivo

A

Tratar com penicilina cristalina ou procaína por 10 dias

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23
Q

Qual é o sinal de eficácia da ventilação na reanimação neonatal?

A

Aumento da FC > 100bpm

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24
Q

6 manifestações tardias da sífilis congênita

A
  • Tíbia em lâmina de sabre
  • Frontiolite (fronte olímpica)
  • Nariz em sela
  • Dentes de Hutchinson
  • Ceratite intersticial da córnea
  • Surdez neurossensorial
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25
Q

Conduta para RN de mães que necessitaram e utilizaram ATB antes do parto

A

Observação por 48 horas sem exames complementares

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26
Q

Tratamento do RN com toxoplasmose congênita

A

Sulfadiazina
Pirimetamina
Ácido folínico

Por 1 ano

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27
Q

RCIU assimétrico: causas

A

Início tardio (3T)

  • Insuficiência placentária
  • Pré-eclâmpsia
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28
Q

Sinais de infecção neonatal por Chlamydia ou Neisseria gonorhoeae

A
  • Conjuntivite

- Otite (clamidia)

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29
Q

Na reanimação neonatal, qual é a FiO2 para RN < 34 semanas?

A

Iniciar com 30%

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30
Q

Tratamento da gestante com toxoplasmose

A

1T: Espiramicina (passa pela placenta não é teratogênico)

2 e 3T: Sulfadiazina + pirimetamina

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31
Q

Dois critérios para sepse no RN

A

Síndrome da resposta inflamatória sistêmica + infecção comprovada ou suspeita

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32
Q

O que é a Reação de Jarich-Herxheimer na sífilis?

A

Uma reação causada pela morte intensa de treponemas durante o tratamento e é a justificativa do tempo de observação hospitalar após o tratamento.

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33
Q

Pulso femoral diminuído na avaliação inicial do RN: principal diagnóstico?

A

Coarctação da aorta

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34
Q

Mesmo passando pela placenta, o tratamento da gestante com toxoplasmose no 1º trimestre pode ser feito com espiramicina. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

A espiramicina passa pela placenta, porém não é teratogênica

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35
Q

Caso haja necessidade de ventilação mecânica em crianças, a sedação deve ser feita com ____ + ______ e NÃO com ________.

A

Quetamina + Atropina

Etomidato (eleva a mortalidade)

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36
Q

Em quanto tempo acontece a negativação do VDRL na sífilis:

  • Primária
  • Secundária
  • Congênita
A
  • 1 ano
  • 2 anos
  • 2 anos
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37
Q

Meio de transmissão da sífilis congênita

A

Hematogênica

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38
Q

A sífilis terciária é tratada com ____ (dose/doses) de __________.

A

3 doses de penicilina benzatina com intervalo de 1 semana

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39
Q

Conduta em RN de mãe com sífilis adequadamente tratada

A
  • Solicitar VDRL
  • Se VDRL + > VDRL materno e/ou com alterações clínicas: - Fazer hemograma, RX de ossos
    longos e punção lombar
  • LCR negativo: Benz/Proc, 10 dias
  • LCR positivo: Cristalina, 10 dias
  • Se VDRL + < VDRL materno e assintomático:
    • Acomapanhamento clínico
  • Se não conseguir acompanhar, investigar com exames e realizar 10 dias de penicilina.
  • Se VDRL não reagente e assintomático:
    • Acompanhamento clínico
  • Se não conseguir, fazer penicilina benzatina DU
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40
Q

Critérios para SIRS (Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica)

A

Dois dos abaixo, sendo pelo menos um deles 1 ou 2.

    1. Variação da temperatura na 1ª a 4ª hora de vida
    1. Variação da contagem de leucócitos (leucocitose/leucopenia/ > 10% de neutrófilos imaturos)
    1. Taquicardia sem febre
    1. Taquipneia sem sibilo
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41
Q

Quando fazer o teste do olhinho?

A

Em qualquer momento antes da alta

Refazer por 3 anos

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42
Q

Principal agente etiológico da infecção por herpes vírus congênito

A

HSV-2 (infecta genitália e neonatos)

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43
Q

Principal sequela da CMV congênita

A

Perda auditiva neurossensorial

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44
Q

Verdadeiro ou falso: deve-se aspirar pacientes com síndrome de aspiração meconial antes de ventilar

A

FALSO

Não precisa aspirar, é necessário estabelecer a ventilação o mais rápido possível

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45
Q

Como prevenir oftalmia gonocócica no RN?

A

Eritromicina pomada 0,5%

Tetraciclina 1%

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46
Q

3 clínicas principais da rubéola congênita

<3

A

Catarata
Acometimento cardíaco (miocardite / defeitos estruturais)
Surdez

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47
Q

Laboratório da HAC: glicemia, sódio, potássio,

A
  • Hipoglicemia
  • Hipercalemia
  • Hiponatremia
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48
Q

RN de mães que necessitaram de ATB antes do parto devem permanecer em observação por 48 horas, com exames complementares simples. Verdadeiro ou falso?

A

Falso

É necessário permanecer de observação, porém não é necessário realizar exames.

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49
Q

Primeira conduta na triagem positiva para HAC no teste do pezinho?

A

Dosar sódio e potássio (diferenciar forma não perdedora de sal/perdedora de sal)

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50
Q

Conduta para RN com sinal de sepse

A

Pacotão de exames (incluindo punção lombar) + ATB de amplo espectro (ampi + genta ou ampi + cefotaxima se for meningite)

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51
Q

Profilaxia intraparto de infecção bacteriana: o que é e quando fazer?

A

Screening de infecção por GBS entre 35 e 37 semanas.

Positivo: penicilina/ampicilina IV 4h antes do parto
2ª opção: cefazolina

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52
Q

Mecanismo pelo qual o VDRL dá falsos negativos

A

Efeito pró-zona: presença de muitos anticorpos e a reação não acontece

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53
Q

Clampeamento tardio do cordão umbilical

Indicações (2)

A
  • RN a termo: 1 a 3 minutos

- RN pré-termo com boa vitalidade: 30 a 60 seg

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54
Q

Principais agentes etiológicos de uma infecção neonatal de início precoce (2)

A
  • Streptococcus agalactiae grupo B

- E. coli

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55
Q

Indicações para profilaxia de infecção bacteriana intraparto (4)

A
  • Swab positivo
  • Paciente sem resultado de swab
  • Bacteriúria por GBS durante gestação
  • HP de sepse por GBS durante gestação
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56
Q

Não é indicado fazer profilaxia intra-parto para GBS em pacientes com cesária eletiva com membrana íntegra, mesmo se o swab for positivo. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro!

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57
Q

Massa abdominal no RN: principal hipótese

A

Malformações renais

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58
Q

Quase ___% dos RN com toxoplasmose congênita terão lesões oculares ao longo da vida

A

100%

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59
Q

Sepse grave: _____ + ______ + _______.

A

Infecção comprovada ou suspeita + SIRS + 1 disfunção orgânica

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60
Q

Expansão volêmica no choque séptico

A

20mL/kg de cristaloide ou coloide em 5 minutos

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61
Q

LCR na neurossífilis do RN:

______ (aumento/queda) da celularidade
______ (aumento/queda) da proteínorraquia
______ (positivo/pode ser negativo) do VDRL

A
  • Aumento da celularidade (> 25)

- Aumento da proteínorraquia (>190)

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62
Q

3 medicações de rotina ao nascimento

A
  • Colírio de nitrato de prata (contra oftalmia gonocócica)
  • Dose IM de Vitamina K
  • 1ª dose vacina anti-hepB
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63
Q

Manobra de Barlow e Ortolani: sinais para qual doença?

A

Displasia congênita de quadril

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64
Q

TTO da meningite em RN

A

Ampicilina + cefotaxima (cefalosporina de 3G)

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65
Q

As manifestações clínicas da sífilis congênita podem ser divididas em _______ e _______.

A

Precoce (antes dos 2 anos)

Tardias (após os 2 anos)

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66
Q

Como é feita a triagem para fibrose cística?

E a confirmação?

A

Através da dosagem de imunotripsina reativa

Confirmação:
< 30 dias = coletar nova amostra
> 30 dias = fazer teste de cloro no suor / teste genético

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67
Q

Paciente com swab negativo para GBS antes do parto + fator de risco para infecção bacteriana. Indicado realizar profilaxia?

A

Não, se o swab estiver negativo não faz.

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68
Q

ATB de primeira escolha e alternativo para sífilis

A

Penicilina / Ceftriaxona

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69
Q

Fonte do principal agente de infecção bacteriana neonatal tardia:

A

Mãos contaminadas e invasões

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70
Q

Displasia congênita de quadril: quais os principais sinais?

A

Manobra de Barlow e Ortolani

Torcicolo congênito

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71
Q

Verdadeiro ou falso?

A CMV congênita pode cursar com calcificações intracranianas difusas e grosseiras

A

FALSO

As calcificações da CMV são periventriculares

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72
Q

TTO da meningite em RN

A

Ampicilina + cefotaxima (cefalosporina de 3G)

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73
Q

TTO da Clamídia em RN e possível complicação do tratamento

A

Eritromicina (VO)

Pode levar a estenose hipertrófica do piloro

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74
Q

Alternativa para o choque refratário ao tratamento

A

ECMO

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75
Q

Qual o tipo de HAC é mais comum?

A

Forma clássica não perdedora de sal

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76
Q

Medicamentos no choque quente com PA normal

A

Noradrenalina

Vasopressina

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77
Q

Sempre solicitar exame de _____ na gestante com sífilis.

A

HIV

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78
Q

3 exames sorológicos treponêmicos

A
  • ELISA
  • TPHA
  • FTA-Abs
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79
Q

Os exames sorológicos treponêmicos só podem ser feitos após ___ meses de vida.

A

18 meses.

Há passagem transplacentária e permanecem positivos na criança até 18 meses.

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80
Q

4 pontos chave da abordagem à criança séptica

A
  1. Ressuscitação agressiva com fluidos e inotrópicos na 1ª hora
  2. Meta na UTI: SvcO2 > 70%
  3. Hb ≥ 10g/dL
  4. Índice cardíaco: 3,3 a 6L/min/m2
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81
Q

Diferencie as calcificações intracranianas da CMV e da toxoplasmose

A

CMV: calcificações intracranianas periventriculares

TOXO: calcificações intracranianas difusas e grosseiras

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82
Q

Pseudoparalisia de Parrot é uma manifestação tardia da sífilis congênita. Verdadeiro ou falso?

A

FALSO

É uma manifestação precoce (antes dos 2 anos)

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83
Q

Confirmação da posição da cânula na intubação traqueal?

A

Capnógrafo colorimétrico

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84
Q

RCIU simétrico: causas

A

Início precoce (1T)

  • Desnutrição intrauterina
  • Alterações cromossômicas
  • Infecções de 1T
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85
Q

Critérios para tratamento adequado de sífilis na gestante (6)

A
  • Completo
  • Adequado ao estágio
  • 30 dias antes do parto
  • Parceiro tratado independente do VDRL
  • Queda dos títulos
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86
Q

Conduta para RN de mães que necessitaram porém não utilizaram ATB antes do parto

A

Se bom estado geral e bolsa rota < 18 horas: observação por 48h sem exames.

Caso contrário: observação por 48h, com exames simples

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87
Q

Escala de Apgar (5 parâmetros)

A
  • Frequência cardíaca
  • Esforço respiratório (choro)
  • Tônus muscular
  • Irritabilidade reflexa
  • Cor (pálido = cianótico = 0)
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88
Q

Morte por choque séptico em pediatria se dá por ________ e ________.

A

Hipovolemia e baixo débito cardíaco

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89
Q

Manifestação óssea precoce da sífilis congênita

A

Pseudoparalisia de Parrot

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90
Q

Verdadeiro ou falso: A escala de Apgar é utilizada para indicar a reanimação neonatal

A

FALSO

Apenas permite avaliar a resposta às manobras de reanimação

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91
Q

Em quanto tempo deve ser iniciada a VPP na reanimação neonatal?

A

Até 60 segundos (golden minute)

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92
Q

Pseudoparalisia de Parrot: o que é e qual doença indica?

A

É uma periostite/osteocondrite em que o RN sente muita dor principalmente quando vai ao colo dos pais

Indica sífilis congênita (manifestação precoce)

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93
Q

Baixo peso ao nascer

A

< 2500g

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94
Q

Fatores de risco para infecções bacterianas neonatais (6)

A
  • Ruptura de membrana > 18 horas
  • Prematuridade
  • Corioamnionite
  • Doenças de base
  • Procedimentos invasivos
  • Ressuscitação neonatal
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95
Q

O VDRL é um exame sorológico não treponêmico para sífilis. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

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96
Q

Quando fazer o teste do pezinho?

A

Após 48h de vida

de preferência entre o 3º e o 5ºdia

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97
Q

Medicamentos no choque frio com PA baixa

A

Adrenalina/noradrenalina/dobutamina
Milrinona
Enoximone

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98
Q

Contraindicação para o teste do coraçãozinho:

A

Idade gestacional ≤ 34 semanas

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99
Q

A sífilis primária, secundária ou latente com < 1 ano de evolução é tratada com ____ (dose/doses) de _______.

A

1 dose de penicilina benzatina

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100
Q

Um quadro de meningoencefalite com EEG/RNM evidenciando lesão temporal é sugestivo de…

A

Herpes vírus

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101
Q

Três principais agentes de infecção neonatal bacteriana tardia

A
  • S. epidermidis
  • Chlamydia
  • Neisseria Gonorhoeae
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102
Q

Medicamentos no choque frio com PA normal

A

Vasodilatadores
Inodilatado
Levosimendan

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103
Q

Manifestação óssea tardia da sífilis congênita

A

Tíbia em lâmina de sabre (periostite ou Pseudoparalisia de Parrot não tratada)

104
Q

Agente etiológico do “Mal dos 7 dias”

A

Clostridium tetani

Tétano neonatal

105
Q

Conduta para gestante HIV positiva (1) e para o RN (4)

A

Gestante: AZT (IV) 4 horas antes do parto

RN: Ligadura imediata do cordão
AZT até 6 semanas de vida
Aleitamento materno contraindicado
Profilaxia de P. jiroveci com sulfametoxazol-trimetropim entre 5 a 6 semanas de vida

106
Q

Conduta em RN de mãe com HBS-Ag IgM+

A

Vacinação + Imunoglobulina

107
Q

RN de mães com diagnóstico de varicela de ___ dias antes até ___ dias depois devem receber imunoglobulina para varicela-zoster.

A

5 dias antes

2 dias depois

108
Q

Quando ocorre a anemia fisiológica do RN?

A

Entre 6 e 8 semanas de vida.

109
Q

Fisiopatologia da anemia fisiológica do RN? (4)

A
  • Início da produção efetiva de Hb do adulto
  • Queda da hemoglobina fetal
  • Redução da hipoxemia tecidual
  • Redução da eritropoietina
110
Q

Fisiopatologia da doença hemorrágica do RN? (2)

A

Falta de vitamina K livre na mãe

Ausência de flora intestinal bacteriana produtora de vitamina K

111
Q

Fatores da coagulação dependentes de vitamina K?

A

2, 7, 9 e 10

112
Q

Prevenção da doença hemorrágica do RN?

A

Vitamina K, 1mg, IM, ao nascer

113
Q

RN com hematêmese ou hematoquezia no 2 ao 3º dia de vida, a principal hipótese diagnóstica e a confirmação diagnóstica é…

A

Síndrome do Sangue Deglutido

Teste de Apt (diferencia sangue fetal e materno)

114
Q

O que é o Teste de Apt?

A

É o teste diagnóstico para Síndrome do Sangue Deglutido. Diferencia se o sangue presente é do RN ou da mãe.

115
Q

Diagnóstico da Síndrome do Sangue Deglutido

A

Teste de Apt

116
Q

Critérios de policitemia neonatal

A

Hematócrito central > 65%

117
Q

Fatores de risco para policitemia neonatal (3)

A
  • Mãe diabética
  • RN PIG
  • Sofrimento intrauterino
118
Q

Na policitemia neonatal, a ______ leva ao _______ que resulta em hematócrito > __%

A

Hipóxia fetal crônica
Aumento da eritropoietina
65

119
Q

Critérios de tratamento na policitemia neonatal

A
  • Ht central ≥ 70%

- Sinais de hiperviscosidade (anorexia, letargia, hiperbilirrubinemia, hipoglicemia, trombocitopenia)

120
Q

Tratamento da policitemia neonatal

A

Exsanguineotransfusão parcial com SF a 0,9%

121
Q

Principal causa de hipoglicemia neonatal

A

Hiperinsulinismo (devido a hiperglicemia materna)

122
Q

Uma das principais manifestações da hipoglicemia neonatal é o estresse respiratório. Verdadeiro ou falso? Por que?

A

Verdadeiro

Hiperglicemia leva a queda do cortisol que leva a queda da produção de surfactante.

123
Q

Valores mínimos de glicemia após
A. 1 a 3 horas de vida
B. 3 a 24 horas de vida
C. Após 24 horas de vida

A

A. 35mg/dL
B. 40mg/dL
C. 45mg/dL

124
Q

Fatores de risco do RN para hipoglicemia neonatal (4)

A
  • RN com hiperinsulinismo
  • Prematuros
  • Aumento das demandas metabólicas
  • Causas genéticas
125
Q

Conduta para RN assintomático com glicemia entre 45 e 25mg/dL (2)

A
  • Alimentar precocemente

- Repetir glicemia em 30-60 minutos

126
Q

Conduta para RN sintomático ou glicemia menor que 25mg/dL (4)

A
  • Bolus com 2mL/kg de SG a 10% IV
  • Manter hidratação venosa com TIG de 6mg/kg/min
  • Iniciar alimentação enteral precocemente
  • Repetir glicemia em 30 minutos
127
Q

RN apresentou glicemia menor que 25mg/dL e sinais de hipoglicemia. Foi ofertado bolus de SG 10% e hidratação venosa com TIG de 6mg/kg/min, no entanto após 30 minutos a glicemia permaneceu abaixo de 45mg/dL.

Conduta?

A

Aumentar a TIG até 12mg/kg/min

Utilizar corticoide ou glucagon

128
Q

Anticorpo dosado na mãe na suspeita de incompatibilidade RH

A

Anti-D

129
Q

Tratamento intra-útero de anemia hemolítica por incompatibilidade Rh. Indicações de tratamento e conduta?

A

Hidropsia ou anemia fetal (Ht < 30%)

Transfusão sanguínea pela veia umbilical

130
Q

Tratamento do RN com anemia hemolítica por incompatibilidade Rh

A

Transfusão de sangue O- cruzado com sangue materno

Caso necessário: exsanguinotransfusão total

131
Q

Diferencie Coombs direto do indireto?

A

Coombs direto avalia a presença de anticorpo ligado à hemácia, geralmente utilizado para anemias hemolíticas no RN.

Coombs indireto avalia a presença de anticorpo no soro, geralmente utilizado para avaliar a sensibilidade da mãe.

132
Q

Diagnóstico pré-natal de incompatibilidade Rh (2)

A

Dosar IgG anti-D da mãe

Amniocentese: bilirrubina em excesso

133
Q

Prevenção para incompatibilidade Rh? Quando?

A

RhoGAM (2 doses)
1ª dose entr 28 e 32 semanas
2ª dose 72 horas antes do parto

134
Q

Um teste de Coombs direto negativo afasta o diagnóstico de incompatibilidade Rh. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

135
Q

Um teste de Coombs direto negativo afasta o diagnóstico de incompatibilidade ABO. Verdadeiro ou falso?

A

FALSO

A doença pode acontecer mesmo com o teste negativo.

136
Q

Critérios para incompatibilidade ABO

A

Mãe O e filho A ou B.

137
Q

Ig_ passa pela placenta, Ig_ não passa pela placenta.

A

IgG

IgM

138
Q

A incompatibilidade ABO não é grave e geralmente é assintomática, podendo dar icterícia durante as primeiras 24h de vida. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

139
Q

Manifestação da incompatibilidade ABO e tratamento

A

Icterícia não grave nas primeiras 24h

Fototerapia
Exsanguinotransfusão total (em caso de kernicterus): sangue O

140
Q

Diagnóstico diferencial para RN com hemólise, icterícia, hepatoesplenomegalia com Coombs direto negativo.

A

Infecções congênitas

141
Q

Fenômeno que ocorre quando há incompatibilidade Rh e ABO

A

Proteção da sensibilização materna pelo Rh.

A hemácia é destruída pela incompatibilidade ABO antes da sensibilização Rh.

142
Q

Qual dos tipos de bilirrubina é neurotóxica?

A

Indireta.

Pode levar a kernicterus.

143
Q

Aumento de bilirrubina direta é sinal de doença grave. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro.

144
Q

Causas de aumento de bilirrubina indireta (3)

A
  1. Aumento da oferta do heme (hemólise)
    - Anemia hemolítica isoimune
    - Deficiência de G6PD
    - Esferocitose
    - Hematomas (cefalohematoma)
    - Policitemia
    - Icterícia do leite materno
  2. Drogas que desligam a bilirrubina da albumina
    - Sulfonamidas
    - Ácido fusídico
    - Aspirina
  3. Defeitos genéticos da glucuronil-transferase
    - Crigler Najjar I
    - Crigler Najjar II
    - Gilbert
    - Hipotireoidismo congênito
145
Q

Causas de icterícia por aumento da oferta do heme (6)

A
  • Anemia hemolítica isoimune
  • Deficiência de G6PD
  • Esferocitose
  • Hematomas (cefalohematoma)
  • Policitemia
  • Icterícia do leite materno
146
Q

Drogas que desligam a bilirrubina da albumina (3)

A
  • Sulfonamidas
  • Ácido fusídico
  • Aspirina
147
Q

Defeitos genéticos da glucuronil-transferase (4)

A
  • Crigler Najjar I (ausência da enzima)
  • Crigler Najjar II (redução da enzima)
  • Gilbert (redução da atividade)
  • Hipotireoidismo congênito (lentificação da enzima)
148
Q

Hipotireoidismo congênito pode levar ao aumento da bilirrubina direta. Verdadeiro ou falso?

A

Falso.

Pode levar ao aumento da bilirrubina indireta por lentificar a atividade da enzima conjugadora (glucuronil-transferase)

149
Q

Como o fenobarbital influencia na icterícia?

A

O fenobarbital estimula a ação da glucuronil-transferase, melhorando a icterícia em caso de Crigler Najjar tipo II ou Gilbert.

Não funciona para Crigler Najjar tipo I (ausência da enzima)

150
Q

Valores elevados de BRT

A

≥ 12mg/dL

151
Q

Papel das enzimas intestinais no metabolismo de bilirrubina

A

Beta-glucuronidase desconjuga a bilirrubina direta, aumentando a circulação entero-hepática da BRI.

152
Q

Características da icterícia fisiológica (4)

A
  • Geralmente entre 2-3º dia de vida
  • Taxa de aumento < 5mg/dL em 24 horas
  • Geralmente até a zona 2 (metade superior do abdome)
  • Até 10 dias
153
Q

Causas da icterícia fisiológica (5)

A
  • Hematócrito alto ao nascer
  • Curto tempo de vida da HF
  • Atividade lenta da glucuronil-transferase
  • Falta de bactérias no intestino
  • Eliminação intestinal lenta
154
Q

Sinais de alarme na icterícia neonatal (6)

A
  • Primeiras 24h de vida
  • Após 2 semanas de vida
  • Taxa de aumento > 5mg/dL em 24h
  • BR > 12 (RN a termo)
  • BR > 10-14 (RN prematuro)
  • BRD > 2mg/dL ou > 20% da total
155
Q

Valor alto de BRD

A

Maior que 2mg/dL

156
Q

A icterícia do aleitamento materno ocorre ___ 1ª semana de vida, devido a ________.

A

Durante; Hipoalimentação que leva a baixa liberação de mecônio e a maior ação da beta-glucuronidase no intestino que degrada BRD.

157
Q

A icterícia do leite materno ocorre ___ 1ª semana de vida, devido a _______.

A

Após.

Presença de beta-glucuronidase no leite que degrada a BRD.

158
Q

Tratamento da icterícia do leite materno

A
  • Suspender o aleitamento materno
  • Iniciar fórmula
  • Retomar o aleitamento materno após 48 horas
159
Q

A icterícia do aleitamento materno ocorre por hipoalimentação e apresenta melhora com suplementação de glicose por VO. Verdadeiro ou falso?

A

FALSO!

A suplementação com glicose piora o quadro.

160
Q

Conduta após a fototerapia.

A

Monitorar BR até 24h.

161
Q

A cor da pele do recém-nascido em fototerapia não é confiável para estimar o nível sérico da bilirrubina. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro.

162
Q

Classificação da hemorragia intraventricular neonatal (5)

A

Grau I: hemorragia restrita à matriz germinativa
Grau II: hemorragia intraventricular sem dilatação ventricular
Grau III: hemorragia com dilatação ventricular
Grau IV: hemorragia intraparenquimatosa

163
Q

3 fatores predisponentes para hemorragia intraventricular neonatal

A

Prematuridade
Estresse respiratório
Hipotensão

164
Q

Exames diagnósticos da hemorragia intraventricular neonatal (3)

A

USG transfontanela
TC
RNM

165
Q

Duas principais complicações da hemorragia intraventricular neonatal

A

Hidrocefalia

Leucomalácea periventricular (gera displegia espástica no futuro)

166
Q

Principal condição neurológica relacionada à distócia de ombro

A

Paralisia braquial

167
Q

Paralisia de Erb-Duchenne: raízes acometidas e principal sinal

A
Raizes altas (C5-C6)
Sinal de gorjeta de garçom
168
Q

RN com distócia de ombro ao parto, apresentando adução e rotação interna do braço e pronação do antebraço (sinal de Gorjeta de Garçom).

Diagnóstico?

A

Paralisia de Erb-Duchenne

169
Q

Paralisia de Klumpke:
O que é?
Quais as raízes cometidas?
Qual o sinal?

A

Uma paralisia braquial relacionada à distocia de ombro

Raízes baixas (C7-C8)

Paralisia da mão, sem reflexo de preensão palmar.

170
Q

RN com distocia de ombro ao nascimento, apresentando ausência de preensão palmar.

Diagnóstico?

A

Paralisia de Klumpke

171
Q

Sinal de Claude Barnerd-Horner: 3 características

A

Miose
Ptose palpebral ipsilateral
Enoftalmia

172
Q

RN nascido com fórceps não consegue fechar o olho direito.

Possível diagnóstico?

A

Paralisia do nervo facial ipsilateral

173
Q

Principal causa de convulsão neonatal

A

Encefalopatia hipóxico-isquêmica

174
Q

As convulsões neonatais costumam ser tônico-clônicas generalizadas. Verdadeiro ou falso?

A

Falso

175
Q

Exames laboratoriais importantes a serem solicitados em um quadro de convulsão neonatal (5)

A
Glicemia
Cálcio
Magnésio
Sódio
Ureia
176
Q

Tratamento de convulsões neonatais

A

Fenobarbital

177
Q

O que é piridoxina?

A

Vitamina B6. Muito necessária para formação de GABA.

178
Q

3 fases do mecanismo de lesão hipóxico-isquêmica

A

Fase aguda
Fase de latência (até 6 horas)
Fase tardia (de 6h a 2 dias)

179
Q

Quando é indicada a realização da hipotermia terapêutica neonatal?

A

Em até 6 horas de vida (fase de latência)

180
Q

Critérios de indicação para a realização da hipotermia terapêutica neonatal (3 categorias)

A
  1. Evidência de asfixia
    - Acidose em gasometria arterial
    - História de evento perinatal
    - Apgar ≤ 5 no 10’
    - Necessidade de ventilação após 10’
  2. Evidência de encefalopatia em até 6 horas
    - Convulsão
    - Alteração do nível de consciência/atividade/
    postura/tônus/reflexos
    - Alterações autonômicas
  3. Dados do RN
    - IG ≥ 35 semanas
    - Peso ≥ 1800g
181
Q

A hipotermia terapêutica neonatal é indicada para IG ≥ ___ semanas.

A

35 semanas

182
Q

A hipotermia terapêutica neonatal é indicada para peso ≥ _____g.

A

1800g

183
Q

Evidências de asfixia para indicação da hipotermia terapêutica neonatal (4)

A
  • Acidose em gasometria arterial
  • História de evento perinatal
  • Apgar ≤ 5 no 10’
  • Necessidade de ventilação após 10’
184
Q

A hemorragia intraventricular neonatal ocorre de forma precoce, até o 3º dia de vida. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

185
Q

Escafocefalia ou dólicocefalia: fechamento de qual sutura?

A

Sagital

186
Q

Trigonocefalia: fechamento de qual sutura?

A

Metópica

187
Q

Plagiocefalia: fechamento de qual sutura?

A

Coronal unilateral ou lambdoide

188
Q

Braquicefalia: fechamento de qual sutura

A

Coronal bilateral

189
Q

Tríade do mecanismo da enterocolite necrosante perinatal

A

Isquemia intestinal
Alimentação (substrato metabólico)
Micro-organismos

190
Q

Diagnóstico de enterocolite necrosante no RN

A

RX com pneumatose intestinal (ar dentro da parede intestinal).

191
Q

Classificação da enterocolite necrosante pelo RX

A

Suspeita: RX com edema de parede de alças

ECN definida: RX com pneumatose intestinal

Complicada: RX com perfuração intestinal (pneumoperitôneo)

192
Q

Conduta na enterocolite necrosante

A
  1. Dieta zero
  2. SOG aberta
  3. Colher hemocultura
  4. Iniciar ATB: ampi + genta + metronidazol
193
Q

RN com peso normal ao nascer, não eliminou mecônio nas primeiras 48h e evolui com abdome distentido e vômito.

Hipótese diagnóstica?

A

Íleo meconial

194
Q

Doença de Hirschsprung:
O que é?
Qual o sinal no RX?
Qual o sinal no exame físico?

A

É a aganglionose intestinal, com falta de inervação adequada do reto-sigmóide.

RX constratado: cone de transição

Toque retal em “dedo de luva” e liberação explosiva de fezes à retirada.

195
Q

Onfacelite: o que é? tratamento?

A

Inflamação da pele e tecidos moles próximo ao coto umbilical.

Oxacilina (S. aureus) e amicacina

196
Q

A apneia idiopática da prematuridade ocorre devido a ____________.

A

Imaturidade do centro respiratório do RN prematuro

197
Q

A apneia idiopática da prematuridade não aumenta o risco de morte súbita do lactente.

Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

198
Q

Características de apneia grave (3)

A
  • Duração > 20 segundos
  • Cianose central
  • Bradicardia
199
Q

Tratamento da apneia idiopática do RN

A

Aminofilina ou cafeína

CPAP nasal

200
Q

A apneia idiopática da prematuridade tem resolução espontânea com ____ semanas.

A

36 semanas

201
Q

RN de 28 semanas que apresenta taquidispneia minutos após o nascimento.

Hipótese diagnóstica?

A

Doença da membrana hialina.

202
Q

A produção de surfactante começa a aumentar a partir de ___ semanas de gestação.

A

35 semanas

203
Q

RX da doença da membrana hialina

A

Infiltrado reticulonodular com aerobroncogramas

204
Q

Tratamento da doença da membrana hialina

A

CPAP nasal (principalmente)
Surfactante pela traqueia
Ventilação mecânica

205
Q

Complicação do oferecimento de líquidos IV para pacientes com doença da membrana hialina e sua prevenção

A

Caso seja em excesso, pode causar PCA e displasia broncopulmonar

Prevenção: Vitamina A

206
Q

Principal idade gestacional de incidência da doença da membrana hialina

A

32 a 36 semanas

207
Q

Perfil epidemiológico dos RN com taquipneia transitória do RN.

A

Prematuros nascidos por cesariana em data limítrofe.

208
Q

Patogênese da doença da membrana hialina X taquipneia transitória do RN

A

DMH: deficiência de surfactante

TTRN: dificuldade de absorver o líquido pulmonar

209
Q

Prevenção da doença da membrana hialina em prematuros

A

Betametasona 48h antes do parto (caso RN entre 24 e 34 semanas)

210
Q

As cardiopatias congênitas acianóticas são as mais comuns. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

211
Q

Quais são as cardiopatias congênitas acianóticas de hiperfluxo pulmonar (5)?

A
  • CIV
  • CIA
  • Defeito do septo AV
  • PCA
  • Síndrome da Cimitarra
212
Q

Quais são as cardiopatias congênitas acianóticas obstrutivas (4)?

A
  • Estenose pulmonar
  • Estenose aórtica
  • Coarctação da aorta
  • Prolapso mitral
213
Q

Cardiopatia congênita mais comum?

A

CIV

214
Q

Evolução fisiopatológica da CIV

A

Shunt E-D -> SOBRECARGA VOLUMÉTRICA VE -> aumento da pressão nas arteríolas pulmonares -> síndrome de Eisenmenger (hipertrofia das arteriolas) -> hipertensão pulmonar -> SOBRECARGA PRESSÓRICA DE VD

215
Q

O que é a Síndrome de Eisenmenger?

A

É o fenômeno de hipertrofia das camadas íntima e média das arteríolas pulmonares devido hiperfluxo pulmonar causado por algumas cardiopatias, como a CIV.

216
Q

Como é o sopro da CIV?

A

Sopro holossistólico de regurgitação na borda esternal inferior esquerda irradiando para a direita (sopro em faixa)

217
Q

Como é o prognóstico da CIV?

A

80% fecham espontaneamente e 20% necessitam de fechamento cirúrgico

218
Q

Como é o sopro da CIA?

A

Desdobramento fixo de B2 + sopro ejetivo em foco pulmonar suave e raro.

219
Q

Como é o prognóstico da CIA?

A

A CIA é geralmente assintomática, podendo causar cianose ao chorar.

O prognóstico depende do tamanho da comunicação, sendo que abaixo de 8 mm fecha espontaneamente.

220
Q

Qual é a principal cardiopatia acianótica na Síndrome de Down?

A

Defeito do septo atrioventricular (CIA + CIV)

221
Q

A PCA e a estenose pulmonar é relacionada à qual infecção gestacional?

A

Rubéola

222
Q

Como ocorre o fechamento do canal arterial?

A
  • Fechamento funcional: ocorre entre 10 e 15 horas de vida através de espasmos musculares.
  • Fechamento anatômico: ocorre em até 3 semanas, por necrose tecidual.
223
Q

Dois fatores que levam ao fechamento do canal arterial?

A
  1. Queda do nível de prostaglandinas produzidas pela placenta
  2. Oxigênio
224
Q

Evolução fisiopatológica da PCA

A

Persistência do canal arterial - shunt da aorta para a artéria pulmonar - hiperfluxo pulmonar - SOBRECARGA VOLUMÉTRICA DE VE - síndrome de Eisenmenger - SOBRECARGA PRESSÓRICA DE VD

225
Q

Como é o sopro da PCA?

A

Sopro contínuo em foco pulmonar em MAQUINARIA com estalidos múltiplos.

Pode irradiar para as costas

226
Q

Tratamento da PCA?

A

Indometacina ou ibuprofeno (em até 28 dias)

Fechamento cirúrgico ou com cateterismo

227
Q

O que é a síndrome da Cimitarra?

A

Cardiopatia congênita acianótica de hiperfluxo pulmonar na qual algumas veias pulmonares não desembocam no AE.

228
Q

Como é o sopro da estenose pulmonar?

A

Sopro sistólico de ejeção em FP + B2 hipofonética (v. pulmonar não fecha direito).

Pode irradiar para fúrcula.

Melhor audível com o diafragma e com o paciente sentado.

229
Q

A estenose aórtica geralmente é assintomática, porém pode levar à morte súbita. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

230
Q

A estenose pulmonar raramente é assintomática. Verdadeiro ou falso?

A

Falso

231
Q

Como é o sopro da estenose aórtica?

A

Sopro sistólico de ejeção em FA com irradiação para fúrcula e carótida.

Melhor audível com diafragma e com o paciente sentado.

232
Q

O RX da estenose pulmonar mostra um aumento do índice cardiotorácico. Verdadeiro ou falso?

A

Falso.

Geralmente mostra hipertrofia de VD e não dilatação.

233
Q

O RX da estenose aórtica mostra um aumento do índice cardiotorácico. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro.

234
Q

A coarctação da aorta geralmente está associada a síndrome de ______ e à ____.

A

Turner, CIV.

235
Q

Clínica da coarctação da aorta

A

Diferença de pressão entre MMSS e MMII.
Hipertensão
Pulso fraco em MMII
Choque cardiogênico quando há o fechamento do canal arterial

236
Q

Tratamento da coarctação da aorta

A

Valvoplastia com balão

Cirurgia

237
Q

4 malformações da Tetralogia de Fallot

A
  • Estenose pulmonar
  • Hipertrofia do VD
  • CIV
  • Dextroposição de aorta
238
Q

Tratamento das crises hipercianóticas da Tetralogia de Fallot

A
  1. O2
  2. Posição genopeitoral
  3. Morfina (vasodilatação)
  4. Bicarbonato IV (acidose respiratória)
  5. Fenilefrina (aumenta RVS)
  6. Propranolol IV (cronotrópico positivo)
239
Q

Quais são as 3 principais complicações da tetralogia de Fallot?

A
Policitemia (< 2 anos)
Abscesso cerebral (> 2 anos)
Endocardite
240
Q

RX da tetralogia de Fallot?

A

Coração em bota/tamanco holandês.

241
Q

Qual a cardiopatia cianótica mais comum?

A

Transposição de grandes vasos

242
Q

RX da transposição dos grandes vasos?

A

Coração em ovo deitado.

243
Q

É necessário realizar profilaxia para endocardite apenas em cardiopatias congênitas cianóticas. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro.

244
Q

Uma manifestação comum da persistência do canal arterial é a pressão arterial convergente. Verdadeiro ou falso?

A

Falso.

É comum apresentar pressão arterial divergente.

245
Q

Uma das primeiras manifestações da PCA é o ____ ____.

Ocorre ____ da amplitude de pulso, PA _____ e sinais de ____ no primeiro mês.

A
  • Precórdio hiperdinâmico
  • Aumento da amplitude do pulso
  • PA divergente
  • Sinais de ICC no primeiro mês
246
Q

A atresia tricúspide é uma cardiopatia congênita cianótica. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

247
Q

Quais são as cardiopatias congênitas cianóticas de hipofluxo pulmonar (2)?

A
  • Tetralogia de Fallot

- Anomalia de Ebstein (Insuficiência tricúspide)

248
Q

Quais são as cardiopatias congênitas cianóticas de hiperfluxo pulmonar (4)?

A
  • Transposição de grades vasos
  • Atresia tricúspide
  • Retorno venoso pulmonar anômalo
  • S. do coração esquerdo hipoplásico
249
Q

Qual a cardiopatia congênita mais comum na Síndrome de Alagille?

A

Estenose pulmonar

250
Q

Qual a cardiopatia mais comum na rubéola congênita?

A

PCA

251
Q

Quais são os 4 fatores de risco para a Doença da Membrana Hialina?

A

PAMDeMia

  • Prematuridade < 34 sem
  • Asfixia
  • Masculino
  • DM materno
252
Q

Principal medida no tratamento da Doença da Membrana Hialina?

A

CPAP nasal

253
Q

Verdadeiro ou falso?

Hepatite A materna não é contraindicação para o aleitamento materno.

A

Verdadeiro.

Deve-se ofertar imunoglobulina anti-HAV para a criança.

254
Q

Verdadeiro ou falso?

Doença de Chagas aguda materna não é contraindicação para o aleitamento materno.

A

Falso.

O T. cruzi passa pelo leite.

255
Q

Como deve ser feita a suplementação de ferro?

A

RN a termo: 1mg/kg/dia, do 3ºmês ao 2º ano.

RN prematuro > 1500g: 2mg/kg/dia, do 30º dia até 1 ano + 1mg/kg/dia até o 2º ano

RN prematura < 1500g: 3mg/kg/dia, do 30º dia até 1 ano + 1mg/kg/dia até o 2º ano

RN prematuro < 1000g: 4mg/kg/dia, do 30º dia até 1 ano + 1mg/kg/dia até o 2º ano

256
Q

Qual a recomendação para a suplementação de vitamina D?

A

RN a termo: 400UI/d até 1 ano + 600UI/d até 2 anos

RN prematuro, caso > 1500g: 400UI/d até 1 ano

257
Q

Verdadeiro ou falso?

Pacientes que recebem mais de 500mL/d de fórmula não necessitam de suplementação de ferro

A

Verdadeiro