Neisseria, Brucella, Haemophilus, Bordetella Flashcards

bactérias fastidiosas, com exigências especiais de cultura e crescimento lento; associadas a Doenças Declaração Obrigatória (DDO)

1
Q

diplococos Gram (-), lados achatados

  • imóveis, não esporulados
  • oxidase (+)
  • catalase (+)
  • exigentes: 5-10% CO2
A

género Neisseria

características gerais

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2
Q
  • cápsula polissacárida (serogrupos)
  • Pili (adesão, transf de genes, motilidade)
  • sobrevive dentro de fagócitos
  • LOS- atividade de endotoxina
  • IgA protéase
  • beta-lactamases (espécie gonorrhoeae)
A

Neisseria

Mecanismos de patogenicidade

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3
Q

meningitidis, gonorrhoeae

A

espécies Neisseria patogénicas para o homem

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4
Q

sicca, cinérea, mucosa

A

espécies Neisseria não patogénicas para o Homem

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5
Q
  • Homem- hospedeiro natural
  • coloniza aparelho respiratório superior (10% pop)
  • portadores assintomáticos
  • transmissão droplets- contacto próximo
A

Neisseria meningitidis

epidemiologia

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6
Q

13 serogrupos (Ag da cápsula)-A, B, C, W-135, Y causam 90% casos

A

Neisseria meningitidis

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7
Q

d. endémica em África, prevalente no sub-Sahara

A

cintura da meningite: d. meningocócica epidémica

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8
Q
  • 75% meningite
  • início abrupto 60% casos sintomas <24h
  • petéquias
  • CID, com destruição adrenais (S. Waterhouse-Friderichsen)
  • sequelas: consequência das complicações vasculares- gangrena extremidades
A

Neisseria meningitidis

clínica

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9
Q

-colheita LCR- exame citoquímico, Gram (-), cultura meio líquido, gelose sangue e gelose chocolate (37ºC, 5-10% CO2), colónias redondas, lisas, convexas, cinzentas

A

Neisseria meningitidis

diagnóstico laboratorial

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10
Q

-colheita sangue- hemocultura, hemograma, parâmetros infeção (PCR, procalcitonina)

A

Neisseria meningitidis

diagnóstico laboratorial

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11
Q

provas de identificação laboratorial:

  • oxidase (+)
  • catálase (+)
A

Neisseria meningitidis

diagnóstico laboratorial

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12
Q

fármacos que atravessam BHE

  • penicilina
  • cefalosporinas
  • corticoides
A

Neisseria meningitidis

tratamento

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13
Q
  • quem: contactos próximos últimos 7 dias à doença, contactos transitórios (possíveis exposições às secreções respiratórias)
  • quando: primeiras 24h após diagnóstico
  • como: rifampicina, ciprofloxacina
A

Neisseria meningitidis

profilaxia

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14
Q

vacina polissacarida para serogrupos A, C, Y, W-135

Portugal: conjugada para C e B- para grupos de risco

A

Neisseria meningitidis

vacinação

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15
Q
  • um dos agentes mais frequentes de IST
  • infeção localizada as mucosas nos locais iniciais de exposição (colo uterino, faringe, região ano-retal, uretra)
  • associação frequente com outras IST
A

Neisseria gonorrhoeae

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16
Q

cocos Gram (-) pequenos, em pares ou isolados

  • aeróbios estritos,
  • imóveis
  • não esporulados
  • não capsulados
  • parasitas obrigatórios intra cell (SRE)
  • oxidase, catálase, urease e nitrato (+)
  • não fermentam carbohidratos
  • crescimento lento em cultura (>1 semana)
  • exigentes: 5-10% CO2
A

género Brucella

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17
Q

melitensis, abortus, suis, canis

A

espécies Brucella patogénicas para o Homem

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18
Q
  • Lipopolissacarido de superf (LPS)
  • fagocitado e replicação nestes
  • disseminação hematogénea e transporte para SRE
  • secreção proteica pelas bactérias
A

Brucella

mecanismos de patogenicidade

19
Q
  • contacto direto (abortus)
  • aerossóis
  • via digestiva (melitensis)
A

Brucella

transmissão

20
Q

-Febre de malta/ ondulante

doença aguda:

  • astenia anorexia, cefaleias, mialgias
  • leucopénia, linfocitose, anemia
  • focalização GI, osteoarticular, respiratório;

doença crónica (3-6 meses após tratamento):
-foco infecioso persistente

A

Brucella

clínica

21
Q

isolamento do agente:

  • amostra: sangue medular ou periférico/ LCR
  • incubação 15/21 dias: avisar laboratório
A

Brucella

diagnóstico laboratorial

22
Q

Hemocultura: gold stantard- sensibilidade 40-70%

A

Brucella

diagnóstico laboratorial

23
Q

Serologia:

  • rosa bengala (pesquisa IgG)
  • huddleson, Wright (pesquisa IgM, IgG)- aglutinação aumenta após 2 semanas, e diminui ao fim de 3 meses
A

Brucella

diagnóstico laboratorial

24
Q

tetraciclina + rifampicina > 6 semanas

A

Brucella

tratamento

25
Q
  • eliminação e abate de animais doentes
  • vacina animal
  • lacticínios pasteurizados
  • profissão de risco: proteção
A

Brucella

profilaxia

26
Q
  • bacilos/ cocobacilos pleiomórficos
  • Gram (-)
  • colonizam aparelho respiratório superior
  • aeróbios/ anaeróbios facultativos, imóveis
  • exigentes: 5-10% CO2
  • requerem fator X e fator V
A

género Haemophilus

27
Q

influenzae, parainfluenzae, ducreyi, aeyptius, aphrophilus, paraphrophilus

A

espécies Haemophilus patogénicas para o Homem

28
Q
  • cápsula polissacárida anti-fagocitária
  • reação inflamatória meníngea
  • IgA1 protéase promove colonização das mucosas
A

Haemophilus

mecanismos de patogenicidade

29
Q
  • causa infeções respiratórias altas nas crianças

- causa pneumonia nos adultos (DPOC+++)

A

Haemophilus influenzae

30
Q

IST, úlcera dolorosa com adenopatia inguinal (DD com sífilis e herpes simplex)

A

Haemophilus ducreyi

31
Q

conjuntivite aguda purulenta

A

Haemophilus aegyptius

32
Q

endocardite

A

Haemophilus aphrophilus

33
Q

exame bacteriológico direto: Gram (-) pleiomórficos

A

Haemophilus

diagnóstico laboratorial

34
Q

exame cultural: gelose chocolate (fator V e X) 37ºC 5-10% CO2

com S. aureus (excreta fator V para o meio e permite crescimento)

A

Haemophilus

diagnóstico laboratorial

35
Q
  • meningite e epiglotite- cefalosporinas 3ª geração

- sinusite e otite- amoxicilina, cefalosporinas, macrólidos

A

Haemophilus

tratamento

36
Q

imunização ativa (vacina conjugada Hib-PRP) no PVN

A

Haemophilus

profilaxia

37
Q
  • bacilos/ cocobacilos mt pequenos
  • Gram (-)
  • aeróbio estrito
  • não fermentador (oxida a.a.)
  • sem cápsula
A

género Bordetella

38
Q

pertússis, parapertussis, bronchiseptica, holmesii

A

espécies Bordetella patogénicas para Homem

39
Q
  • adesinas (lig aos cílios trato respiratório e superf macrófagos)- permitem sobrevivência
  • toxinas- pertússis (exotoxina A-B aumenta [AMPc] e conseq secreção respiratória e muco); Adenil ciclase (aumenta [AMPc], e inibe fagocitose)
A

Bordetella pertússis e parapertussis

mecanismos de patogenicidade

40
Q

DOENÇA DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA

  • PNV e vacinação na gravidez (maior carga <2 meses)
  • homem é único reservatório
  • endémica (mortes de crianças não vacinadas)
A

Bordetella

epidemiologia

41
Q

a-transmissão: inalação de partículas)
-período de incubação 7-10 dias, com 3 fases evolução
1.fase catarral (rinorreia, febre, anorexia, tosse, espirros)
2-fase paroxística (tosse intensa, silvo inspiratório, vómitos, exaustão)
3. convalescença (recuperação gradual, tosse menos intensa, suscep a outras complicações)

A

Bordetella

clínica

42
Q
  • amostra: exsudado NASOfaríngeo colhido na fase catarral (zaragatoa alginato de cálcio)
  • cultura: baixa sensibilidade, meio Regan-Lowe (incubação 35ºC em câmara húmida)
  • teste de amplificação ácidos nucleicos (maior sensibilidade)
  • serologia: deteção IgG anti-pertussis toxin (soro fase aguda e convalescença)
A

Bordetella

diagnóstico laboratorial

43
Q
  • medidas de suporte: O2, alimentação, hidratação, aspiração de secreções
  • AB: diminui duração doença e transmissão em contacto (macrólidos)
A

Bordetella

tratamento

44
Q
  • isolamento até 5 dias tratamento
  • azitromicina nos contactos
  • imunização ativa (PNV 5 doses e na gravidez)
A

Bordetella

profilaxia