Nefro Volume Extra Flashcards

1
Q

Quais alterações patológicas são encontradas na Nefrosclerose benigna?

A

Espessamento da íntima e hipertrofia da média das artérias arqueadas e interlobulares, arteriolosclerose hialina das arteríolas aferentes, nefrite intersticial crônica, glomerulosclerose global focal e GEFS nos glomérulos restantes.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Quais as alterações patológicas encontradas na Nefrosclerose maligna?

A

Necrose fibrinoide e arteriolosclerose hiperplásica nas artérias interlobulares e arteríolas aferentes, glomerulonefrite necrosante, trombose glomerular e, macroscopicamente, petéquias renais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Qual o quadro clínico da Nefrosclerose benigna?

A

Elevação da creatinina em hipertensos de longa data, IR de progressão lenta, proteinúria <1,5g/dia, hematúria microscópica, redução do tamanho renal e lesão em outros órgãos (HVE, retinopatia leve).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Quando realizar biopsia renal em pacientes possível Nefrosclerose benigna?

A

Paciente com proteinúria >1,5 g/dia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Quais os principais diagnósticos diferenciais de Nefrosclerose hipertensiva benigna?

A

Glomerulopatias primárias (proteinúria >1,5g/dia) e estenose de artéria renal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Qual o quadro clínico da Nefrosclerose hipertensiva maligna?

A

Elevação abrupta e muito grave a pressão arterial, insuficiência renal, hematúria macroscópica (com dismorfismo/cilindros hemáticos), proteinúria nefrótica, anemia hemolítica microangiopática e lesões em outros órgãos (retinopatia grave, encefalopatia, EAP).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Quais os principais diagnósticos diferenciais da Nefrosclerose hipertensiva maligna?

A

Crise renal da esclerodermia, SHU e GNDA (não apresenta anemia hemolítica).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Tratamento da Nefrosclerose benigna:

A

Controle pressórico, com meta de PA<130/80 mmHg. Um IECA/BRA sempre deve estar presente se houver proteinúria.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Tratamento da nefrosclerose maligna:

A

Controle pressórico com nitroprussiato de sódio visando reduzir PA em até 25% em 2- 6 horas (meta: PAD entre 100-105 mmHg). Depois ir introduzindo medicação VO visando PA <130/80mmHg em 2-3 meses.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Qual o principal anticorpo relacionado à nefrite lúpica?

A

Anti-DNAds

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Quadro clínico e tratamento do paciente com nefrite lúpica classe I:

A

Paciente assintomático. Não necessita de tratamento específico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quadro clínico e tratamento do paciente com nefrite lúpica classe II:

A

Proteinúria leve, hematúria dismófica e cilindrúria. Não necessita de tratamento específico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Quadro clínico e tratamento do paciente com nefrite lúpica grau III:

A

Proteinúria acentuada/síndrome nefrótica, hematúria dismórfica, cilindrúria e HAS. Prednisona em baixas doses.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Qual a conduta em um paciente com nefrite lúpica grau III que não respondeu à prednisona em baixas doses?

A

Biópsia renal (pode ser grau III grave ou grau IV leve).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Quadro clínico do paciente com nefrite lúpica classe IV:

A

Proteinúria acentuada/síndroe nefrótica, hematúria dismórfica, cilindrúria e insuficiência renal / GNRP.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Tratamento da nefrite lúpia classe III grave/classe IV:

A

Prednisona em altas doses + ciclofosfamida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Qual a conduta em um paciente lúpico apresentando síndrome nefrótica com escórias normais ou com elevação lentamente progressiva, sem outras alterações laboratoriais?

A

Realizar biópsia renal (pode ser nefrite classe III, classe IV leve ou classe V)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Quadro clínico e tratamento de paciente com nefrite lúpica grau V:

A

Síndrome nefrótica (por glomerulopatia membranosa). Prednisona em altas doses.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Qual o quadro clínico e tratamento da crise renal esclerodérmica?

A

Hipertensão acelerada maligna, geralmente em pacientes com a forma cutânea disseminada da esclerodermia. Tratamento com Captopril (doses progressivamente maiores). Não utilizar prednisona/imunossupressores.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Qual a principal forma de lesão renal causada pela síndrome de Sjogren?

A

Nefrite intersticial crônica, cursando com Síndrome de Fanconi, ATR tipo I e DI nefrogênico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Qual a doença renal mais classicamente relacionada à artrite reumatoide?

A

Amiloidose secundária.

22
Q

Quais as principais formas de lesão renal causadas pela endocardite infecciosa?

A

Glomerulonefrite por deposição de imunocomplexos, embolia séptica, NTA e nefrite intersticial aguda.

23
Q

Qual o quadro clínico da glomerulonefrite pós endocardite infecciosa?

A

Síndrome nefrítica pós infecciosa com hipocomplementemia (redução de C3, C4 e CH50).

24
Q

Quais as doenças infecciosas que mais comumente podem cursar com glomerulonefrite por deposição de imunocomplexos?

A

Endocardite infecciosa, osteomielite, abscessos viscerais e empiema pleural.

25
Qual a manifestação renal da leptospirose?
IRA não oligúrica com hipocalemia.
26
Qual a principal lesão renal causada pela sífilis congênita?
Nefropatia membranosa.
27
Quais as formas de lesão renal estão associadas à hepatite B?
Nefropatia membranosa (crianças), GNMP (adultos), PAN e nefropatia por IgA.
28
Qual a glomerulopatia comumente associada à hepatite C?
GNMP por depósito de crioglobulinas.
29
Quais as principais causas de IRA em pacientes com HIV?
NTA, NIA, nefropatia obstrutiva e GEFS colapsante (nefropatia do HIV).
30
Qual a principal forma de glomerulopatia nos adultos com HIV?
GEFS colapsante.
31
Quadro clínico e tratamento da GEFS colapsante:
Síndrome nefrótica em pacientes com HIV (geralmente com CD4 baixo) + rins de tamanho aumentado na USG. Tratamento com TARV + IECA/BRA.
32
Qual a principal forma de glomerulopatia em crianças com HIV?
Glomerulonefrite mesangial difusa
33
Quadro clínico da glomerulonefrite mesangial difusa:
Síndrome nefrótica em crianças com HIV + rins de tamanho normal na USG.
34
Principal forma de lesão renal associada à malária por P. falciparum:
NTA
35
Principal causa de lesão renal associada à malária por P. malariae:
Síndrome nefrótica (GNMP)
36
Quais as principais causas de IRA na gestação?
NTA, IRA pré-renal, SHU, PTT, síndrome HELLP e necrose cortical aguda.
37
Quais as principais causas de NTA na gestação?
Hemorragias (placenta prévia, DPP, hemorragias periparto), sepse e pré-eclâmpsia grave.
38
Quais as principais causas de necrose cortical aguda na gestação?
DPP, placenta prévia, morte intrauterina prolongada e embolia amniótica.
39
Características fisiopatológicas da nefropatia diabética fase I:
Espessamento da membrana basal glomerular, hiperfiltração e hipertrofia glomerular.
40
Tratamento da nefropatia diabética fase I:
Controle glicêmico rigoroso (HbA1c <7%), IECA/BRA se hipertenso e controle de comorbidades.
41
Características fisiopatológicas da nefropatia diabética grau II:
Expansão acelular da matriz mesangial (com distorção da membrana basal?) e microalbuminúria (30-300 mg/dia).
42
Tratamento da nefropatia diabética fase II:
Controle glicêmico rigoroso (HbA1c <7%), IECA/BRA e controle de comorbidades.
43
Características fisiopatológicas da nefropatia diabética fase III:
Glomerulosclerose difusa ou nodular (nódulos de Kimmelstiel-Wilson), colapso capilar + distorção podocitária, arteriolosclerose (aferente/eferente) e proteinúria franca.
44
Quadro clínico do paciente com nefropatia diabética fase III:
Aumento de episódios de hipoglicemia, edema periférico, HAS, queda da TFG, síndrome nefrótica e retinopatia.
45
Tratamento da nefropatia diabética fase III:
Controle rigoroso da PA (manter <130/80 mmHg), IECA/BRA, estatinas e restrição proteica (0,8 g/kg/dia).
46
Quadro clínico da nefropatia diabética fase IV:
HAS, elevação da ureia e creatinina, elevação do potássio, TFG <40, síndrome nefrótica e anemia.
47
Tratamento da nefropatia diabética fase IV:
Controle rigoroso da PA (manter <130/80 mmHg), IECA/BRA (cuidado se creatinina >3), estatinas, restrição proteica (0,8 g/kg/dia) e controle dos distúrbios hidroeletrolíticos e anemia relacionados à DRC.
48
Características clínicas e fisiopatológicas da nefropatia diabética fase V:
Esclerose glomerular, fibrose tubulointersticial e síndrome urêmica.
49
Tratamento da nefropatia diabética fase V:
Terapia de substituição renal.
50
Como deve ser feito o rastreio de nefropatia diabética?
Primeiro EAS + pesquisa de microalbuminúria + creatinina, depois microalbuminúria + creatinina anualmente, iniciados no momento do diagnóstico de DM2 ou 5 anos após o diagnóstico de DM1.
51
Quais as indicações de biópsia renal no paciente com nefropatia diabética?
Proteinúria antes de 5 anos de evolução do DM1, hematúria dismófica / cilindros celulares, ausência de retinopatia diabética na fase III, rins de tamanho reduzido ou evolução rápida para insuficiência renal.