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Shiphandling > Navegação Fluvial - Cap 40 > Flashcards

Navegação Fluvial - Cap 40 Flashcards

1
Q

Segundo a morfologia, quais os 3 tipos de cursos d’água?

A
  • Rios de alto curso
  • Rios de médio curso (planalto)
  • Rios de baixo curso (planície)
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2
Q

Discrimine os rios de alto curso.

A
  • regiões altas/acidentadas
  • quedas rápidas/corredeiras
  • gradiente de nível elevado (velocidade escoamento grande)
  • margens altas
  • não são largos e nem profundos
  • navegabilidade precária
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3
Q

Discrimine os rios de médio curso (rios de planalto)

A
  • corredeiras
  • trechos com pedras e pouca profundidade
  • navegação possível (nem sempre fácil p/ embarcações maiores)
  • sucessão de estirões + ou - extensos com pouca declividade
  • estirões interrompidos por desníveis (corredeiras, quedas)
  • mais navegável que rios de alto curso
  • em época de enchente, trechos críticos tendem a oferecer menos dificuldades
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4
Q

Discrimine os rios de baixo curso ou de planície.

A
  • mais favoráveis para navegação
  • declividade suave e regular
  • razoavelmente largos
  • pequeno gradiente de nível
  • baixios podem se formar na parte convexa da curva
  • bifurcações são comuns (paranás, igarapés) formando ilhas
  • margens baixas e alagáveis
  • abrangem deltas e estuários

Rios da Amazônia

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5
Q

A navegabilidade depende do tipo de fundo do leito. Quais os tipos de fundo e suas características?

A
  • pedregoso (canal estreito e estável)
  • lama, barro, argila (formação recente, instabilidade, sinuoso, razoavelmente profundo)
  • areia (canal altamente variável entre inverno (chuva) e verão (estio), aguas baixam > corrente aumenta > rio cava leito (na Amazônia, canal de verão). Após cheia (no inverno), rio tende a nivelar)
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6
Q

Quais outras categorias de rios e suas características?

A
  • rios costeiros (perfis não regulares, não navegáveis)
  • rios da zona equatorial (mais regulares pela distribuição homogênea da chuva)
  • rios zona tropical (irregulares e navegabilidade difere de acordo com estações - “Wadi” - rios torrenciais NE semi-árido, perigosos)
  • rios zona subtropical (irregulares, sujeitos a grande cheias e estiagens)
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7
Q

Quais as 3 classes das vias navegáveis interiores?

A
  • Rios de corrente livre
  • Rios canalizados
  • Canais
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8
Q

Rios de corrente livre são naturalmente navegáveis e sem barragens. Cite os 3 processos que podem melhorar a navegabilidade.

A
  • Regularização do leito (modifica as formas naturais, alto custo, resultados limitados, usado em condições específicas)
  • Regularização da descarga (implantação de reservatório a montante do trecho navegável ou nos afluentes)
  • Dragagem (aprofundar periodicamente pontos altos do canal navegável - curtos trechos de baixa profundidade são os “passos” - trabalho permanente)
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9
Q

Que outros serviços contribuem para a navegabilidade dos rios?

A
  • carta náutica
  • balizamento
  • sistema de divulgação do nível do rio
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10
Q

Quais as duas principais características que tornam rios navegáveis?

A
  • vazão mínima (50m3/s)
  • declividade (25cm/km)
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11
Q

O que são rios canalizados?

A
  • Rios com série de barragens com eclusas - deveriam ser chamados rios represados. Se barragens são móveis, rio volta a ser de corrente livre durante as cheias. Desaparecem limitação de vazão mínima e declividade. Pode ser comparado com grande a hidrovia que é o oceano. Velocidade das águas são ínfimas nos sucessivos lagos que se formam.

Hidrovia Tietê-Paraná

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11
Q

Em rios canalizados há vários processos de transposição de níveis. Cite-os:

A
  • Eclusas (custo proibitivo além de 25m)
  • Elevadores de embarcações (trajetória vertical)
  • Plano inclinado (trajetória em declive - transversal ou longitudinal)
  • Rampa líquida (pente d’eau)
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11
Q
  • 1) Definir canais:
  • 2) Quais suas classes?
A
  • 1) Vias navegáveis interiores completamente artificiais, em oposição às vias navegáveis naturais.
  • 2) canais laterais (construído lateralmente ao rio) e canais de partilha (interligação de hidrovias ou bacias)
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12
Q

Quais trabalhos adicionais podem ser executados no leito dos rios de corrente livre para melhorar a navegabilidade?

A
  • Limpeza do leito (muitas vezes inócuo, margens instáveis - terras caídas)
  • dragagem (realizados em poucos meses do ano - 3 ou 4 meses, após enchente e antes da estiagem)
  • derrocamento (onde não houver forte declividade)
  • correção de traçado, fechamento de braços falsos
  • fixação de margens

Enchente - Dragagem (3,4 meses) - Estiagem

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13
Q

Como são denominados esses trabalhos (técnicas) adicionais?

A
  • melhoramentos menores (sem preocupação de se criarem novas condições de navegabilidade)
  • melhoramentos gerais (grande vulto - correção do traçado, curvas concordatas, largura, fixação de margens)
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14
Q

A modificação do leito original do rio (regularização ou melhoramento a corrente livre) depende da natureza do rio. Quais as duas hipóteses?

A
  • Leito rochoso (pouca erosão, corredeiras, declividade, relevo irregular) - A regularização consiste em diques de contração lateral e derrocamento. Mais seguro construir canal lateral.
  • Leito aluvionar - Baixios (que se modificam) entre dois estirões são os obstáculos. Quando 2 estirões sucessivos estão fora de alinhamento surge um “passo” - passagem crítica
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15
Q

Como são classificados os rios de corrente livre?

Navegação Rios = Águas Restritas

A
  • Rios de Navegação Oceânica (rio Amazonas = rio Mar)
  • Rios com características próprias (rio Solimões, rios da Bacia do Prata).
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16
Q

Quais fatores necessários para garantir a segurança da navegação nas hidrovias interiores?

A

1 - Documentos cartográficos (cartas náuticas ou croquis de navegação e publicações de segurança da navegação - roteiro fluvial (relevância especial), lista de faróis e sinais cegos, aviso aos navegantes, etc)
2 - Sinalização Náutica (balizamento)
3 - Sistema de divulgação do nível do Rio (balizamento)
4 - Conhecimento prático das particularidades da hidrovia
5 - Emprego de métodos e técnicas próprios da navegação fluvial
6 - Normas e regulamentos especiais para tráfego nas hidrovias
7 - Emprego de embarcações adequadas e com recursos específicos para navegação fluvial

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17
Q

Documentos cartográficos fluviais são essenciais. Quais os tipos?

A
  • Cartas Sistemáticas - parte aquática é a mais importante e oriundas de levantamento hidrográfico preciso. A escala depende das dimensões e características da hidrovia. Apresentam profundidades, isóbatas, balizamento, bancos, pedras, soçobrados, outros perigos e procura ressaltar o talvegue. Km da foz para montante, ábaco para correção das sondagens. Estabilidade relevo subfluvial <> estabilidade relevo marítimo. Devem ser permanentemente atualizadas (DHN)
  • Croquis de Navegação - Precisão menor. Oriundos de reconhecimentos hidrográficos (observações expeditas). Podem ou não apresentar profundidade.
  • Cartas de Praticagem - Semelhantes a croquis, apresentam profundidade na área do canal de navegação, sem informações batimétricas no restante do leito (estão sendo descontinuadas).
18
Q

Quais fatores definem o tipo de documento cartográfico a ser editado para determinada hidrovia?

A
  • dimensões e características da hidrovia
  • maior ou menor estabilidade do seu leito e talvegue
  • importância econômica e intensidade da navegação na hidrovia
  • interesse estratégico da hidrovia
19
Q

Sobre o balizamento:

A
  • indica continuamente a ação a empreender
  • preferência sinais fixos
  • preferência sinais cegos
  • se não possível identificar sinais cegos, deve utilizar sinais luminosos (faroletes).

Se características se assemelham ao ambiente marítimo, então sinalização marítima, senão, usa-se sinais complementares.

20
Q

Direção convencional do balizamento:

A
  • Jusante para montante (subindo o rio)
21
Q

Sinais Complementares:

Fixos, quadrangulares, laranja ou encarnado, símbolo preto

A
  • Se características da hidrovia impedirem utilização dos sinais previstos para balizamento marítimo então são usados sinais complementares.
22
Q

Balizamento lacustre:

A

Obedece direção convencional jusante para montante. Se não associados a rios navegáveis, então sentido Norte-Sul verdadeiro.

23
Q

Sistema divulgação nível dos rios:

A
  • radiodifusão
  • TV comercial
  • CP/DL/AG
  • AVGANTES
24
Q

Mesmo com documentos cartografados, é _________, para navegação fluvial segura, a presença do ______ de navegação.

A
  • imprescindível
  • prático
25
Q

Práticos sabem que:

A
  • calhas profundas podem ser localizadas pela presença de folhagem flutuando levadas pela correnteza (canal profundo segue o lixo)
  • arbustos flutuando podem ser galhos de árvore semi-submersa, devendo ser evitado para não abrir o casco.
  • precisa conhecer regimes de águas normais da hidrovia (cheia e vazante, velocidade da corrente, remansos, rebojos, redemoinhos)
26
Q

Regime do rio Amazonas

A
  • Período de enchente: novembro (11) a junho (6) - nível máximo junho (6) e julho (7)
  • Período de vazante: julho (7) a outubro (10) - nível mínimo: outubro (10) e novembro (11)

10 11 (min) ——— 6 7 (max) ——— 10 11 (min)

27
Q

________ (aglomerações de terra, capim, paus, folhas, galhos que descem no fio da corrente), são sinais de _______ (rápida subida das águas após início e durante vazante causada por degelo e aguaceiros). Podem durar horas ou dias.

A
  • balseiros
  • repiquete (vazante)
28
Q
  • Rios de água barrenta significam:
  • Rios de água preta significam:
A

Água barrenta

  • Instabilidade dos leitos, erosão fluvial marginal
  • diferenças notáveis no contorno das margens mais baixas (cheia x vazante)

Água preta

  • Maior estabilidade do leito
  • Pouca erosão fluvial
  • fundos duros e pedregosos
  • encostas íngremes e falésias marginais
  • poucas ilhas sedimentares
  • ausência de várzeas, formando nas cheias apenas igapós (matas alagadas)
29
Q

A pororoca é resultante do retardamento do fluxo da maré de ________, cujas águas ficam represadas pelas águas do rio correndo em sentido ________, que em determinado momento rompe o ______, precipitando-se rio ______. Consiste em onda de ________, com alguns ______ de altura (1,5m a 2,5m - 10 a 15 nós) e efeito destruidor, forte estrondo, seguida de ondas menores chamadas _______.

A
  • enchente
  • contrário
  • equilíbrio
  • acima
  • arrebentação
  • metros
  • banzeiros
30
Q
  • A Pororoca ocorre nas águas _____ profundas (< 7m) e estreitas da ____ de alguns rios, durante as marés de ______ e quando a enchente está a _____.
  • Altura: ___ a ___
  • Velocidade ____ a ____
  • Mais perigosa de _____a ____, com vento de ____.
A
  • pouco, foz, sizígia, meio
  • 1,5m a 2,5m
  • 10 a 15 nós
  • janeiro a junho, NE
31
Q
  • Velocidade no centro do canal são _____ que nas margens.
  • Quem navega contra corrente segue próximo a _____.
  • Quem desce o rio usa as calhas mais ______.
A
  • maiores
  • margem
  • profundas
32
Q

Passos:

A
  • Travessia, dificuldade, estreitos, trechos críticos, mudança de margem.
33
Q

Navegação de ponta a ponta, _____ o rio segue-se uma margem até formar ____, atravessa para outra margem, para evitar banco a ______, e assim por diante. Passos de _____ são exceção constituindo-se maneira própria de ser ultrapassado

A
  • descendo
  • ponta
  • jusante
  • pedra
34
Q

Volta redonda: mantém a mesma _____ em toda extensão. Navio deve manter-se sempre na margem de _____ (envolvente).

A
  • curvatura
  • fora
35
Q

Volta rápida: curva ____, geralmente decorrente de _____. Correntezas muito _____, difíceis de serem ultrapassadas.

Subindo o rio: leme 15º a 30º
Descendo o rio: leme 30°

A
  • fechada
  • sacados
  • fortes
36
Q

Sacados são braços ____ dos rios que constituíam antigas ____ tão fechadas que as margens quase se tangenciavam.

A
  • mortos
  • curvas
37
Q

Paranás ligam trechos de um mesmo rio, envolvendo _____. Usados para _____ caminho. Profundidades em geral ____ (corrente menor).

A
  • ilhas
  • encurtar
  • menor
38
Q

_____ fundear no canal chefe

A
  • Nunca
39
Q

Praias: Profundidades e declividade das extensões do leito do rio que se descobrem no período da _____, situadas na margem de ______ das curvas.

A
  • seca
  • dentro
40
Q
  • Trechos compreendidos entre 2 pontas de uma mesma praia: _____
  • Maiores profundidades ficam a quase ____ rio, do lado ____ à praia
A
  • Cambões
  • meio, oposto
41
Q
  • Trechos longos e retilíneos entre 2 praias: ____
  • Deve-se navegar no ____.
A
  • Estirões
  • meio
42
Q
  • Ilhas baixas, longas e estreitas nos estirões: ______
  • Situadas próximas e paralelas às margens do rio e coberta de vegetação _____
A
  • Uranas
  • rasteira
43
Q
  • Área onde não há correnteza ou correnteza contrária: _____
  • Localizado as margens de _____ das curvas muito fechadas (volta rápida), profundidades _____, sujo e governo _____
A
  • Remansos
  • fora, menores, difícil
44
Q
  • Na navegação fluvial o holofote é importante. Em geral embarcações possuem ___ holofotes com foco direcional, concentrado e sem ____.
    Pela regra 36 do RIPEAM pode-se orientar holofote a _____, para atrair atenção de outra embarcação.
  • Em tempo chuvoso o holofote é ______.
  • Devem ter _____ sobressalentes
  • Uso de VHF também é importante
  • Ecobatímetro com registro gráfico mais distâncias radar, identificação visual
  • Localização em relação à margem mais importante que GPS ou posição geográfica.
A
  • 2, halo, perigo
  • ineficiente
  • lâmpadas

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