Modificações Gerais do Organismo Materno Flashcards

1
Q

Quais são as principais alterações cutâneas ?

A
  • Estrias: aumento do estiramento da pele e diminuição da hidratação
  • Eritema palmar: aument odo estrogênio
  • Telangiectasias: aimento do estrogênio
  • Linha nigrans: aumento do estrogênio e prg, alpem do hormônio estimulante dos melanócitos (a-MSH)
  • Cloasma: aumento de estrogênio e progesterona, alem de a-MSH
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2
Q

Alterações atróficas cutâneas

A

Estrias gravídicas (víbices)

  • Estiramento das fibras de colágeno
  • Diminuição da hidratação da pele
  • Prinipalmente abdome, mama, nádegas e coxas
  • Na gestação, costumam ser avermelhadas
  • Após o parto, geralmente são brancacentas
  • Multíparas, além das estrias da gravidez atual ,podem ser encontradas linhas de tonalidade prata, brilhantes, que representam cicatrizes de estrias de gestações anteriores
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3
Q

Alterações vasculares cutâneas

A

VD imposta pelo padrao hormonal (sobretudo devido a aumento do estrogênio)

  • Eritema Palmar: vermelhidão difusa que piora com a evolução da gravidez, até 70% das gestantes, desaparece após a gestação (maioria dos casos)
  • Telangiectasias ou angiomas ou aranhas vasculares: diminutos vasos que se ramificam de um corpo central. Pequenas elevações vermelhas na pele. Principalmente em face, pescoço,parte superior do tórax e braços. Na maioria dos casos desaparece após gestação. Incidencia: 60% brancas, 10% negras
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4
Q

Alterações pigmentares cutâneas

A

Aumento de estrogênio e progesterona, desencadeia hipertrofia do lobo intermediário da hipófise, que resulta em maior liberação de alfamelanotropina. Aumentam de acordo com exposição solar

  • Linha nigrans: pig preto-acastanhado da linha média do abd
  • Cloasma (melasma gravídico): manchas acastanhadas da face
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5
Q

Alterações cutâneas: glandulas sebáceas

A

Hipersecreção resultante da ação da progesterona

A pele da gravida se torna mais oleosa ( o que predispoe a queda capilar e aparecimento de acne)

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6
Q

Alterações Osteoarticulares

A
  • Lordose lombar e marcha anserina: paso adicional da gravidez
  • Compressões radiculares e lombalgia: alterações posturais
  • Desconforto e dormência nos MMSS: alterações posturais
  • Maior mobilidade nas articulações: embebição gravídica
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7
Q

Alterações osteoarticulares:

postura e marcha

A
  • Desestabilização do desequilíbrio materno
  • Centro de gravidade para frente
  • Atitude involuntária de lordose lombar (para corrigir o eixo corporal)
  • Ampliação da base de sustentação
  • Modificação da marcha (pela postura): marcha anserina
  • Alteram a anatomia da CV, sobretudo lombar, o que permite a ocorrência de espasmos dos músculos intervertebrais e diminuir o espaço entre as vertebras, com compressões radiculares e lombalgia
  • Desconforto postural se acentua ao final do período gestacional…
  • Dor na região cervical (flexao mantida do perscoco)
  • Desconforto e dormência nos MMSS: eventualmente um deslocamento posterior da cintura escapular pode causar pequenas trações dos nervos ulnar e mediano
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8
Q

Alterações osteoarticulares

sistema articular

A
  • Embebição gravídica: relaxamento dos ligamentos do sistema articular, todas as articulações (em especial: artc sacroilíacas, sacrococcígeas, artcs do pube)
  • A frouxidao da articulação da sínfise púbica favorece sua abertura em até 12mm
  • A disjunção fisiológica da sínfise retrona ao normal após 3 a 5 meses de pós-parto
  • O estrg aumenta vascularização e hidratação do tec conjuntivo dos ligamentos articulares
  • A progesterona e a relaxina diminuem o tônus da musculatura responsável pela estabilização dessas articulações
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9
Q

Modificações nas Mamas

A
  • Estrias: aumenta estiramento da pele e diminui hidratação da pele
  • Pigmentação da aréola primária: aumento de estrog, progst e a-MSH
  • Tubérculos de Montgomery: aumento de estrog, prog, prolactina
  • Rede de Haller: aumento de estrog, prog, prolactina
  • Sinal de Hunter: aumento do estrog, prog, alfa-MSH
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10
Q

Mastalgia

A

Um dos primeiros sintomas

Surge em torno da 5ª semana

Início por um processo de congestão (doloridas, turgidas e com volume aumentado)

Hiperplasia de elementos glandulares com proliferação dos canais galactóforos e ramificação dos ductos mamários

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11
Q

Tubérculos de Montgomery

A
  • Na 8ª semana a aréola primária se torna mais pigmentada e surgem projeções secundárias (gld mamaria ascessoria e sebácea hipertrof)
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12
Q

Rede de Haller

A
  • 16 semanas: extração do colostro e aumento de vascularização venosa (rede de Haller)
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13
Q

Sinal de Hunter

A
  • 20ª semana
  • Pigmentação dos mamilos, limites imprecisos, aréola secundária
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14
Q

Preparo da mama para lactação

A
  • Aumento de ductos intralobulares, lóbulos e alvéolos
  • Efeito de estrogênio, progesterona, hormônios placentários, hormônio lactogênio placentário (hPL), prolactina, gonadotrofina coriônica, cortisol, insulina
  • Conversão das células alveolares terminais em secretoras de leite
  • Aumento progressivo de PRL na gestação
  • Estrogênio e progesterona: aumento dos receptores de PRL, mas a progesterona dimiui a ligação de PRL com seu receptor (por isso durante a gestação não há lactação)
  • Ao final da gestação, cessão os hormônios placentários e tem predomínio da PRL: diferenciação das células pré-sec em secretórias, produção láctea
  • Os efeitos da PRL dependem da presença de cortisol, GH, insulina, tiroxina
  • Após 3 dias pós-parto, tem depuração do estg/prog, que possibilita secreção lac (apojadura)
  • O estímulo tátil da sucção ativa nervos sensoriais locais, conduzido pelas raízes dorsais da medula, pelos tratos espinotalâmicos, mesencéfalo e hipotálamo. O estímulo do núcleo paraventricular no hipotálamo conduz a liberação de ocitocina: atua em células mioepiteliais
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15
Q

Alterações do Útero

principais aspectos

A
  • Crescimento uterino: aumento de estrogênio, em menor grau de progesterona
  • Hipertrofia e hiperplasia dos ligamentos redondos, úterossacros e largos: aumento de estrogênio, em menor grau de progesterona
  • Aumento da vascularização e de linfáticos: aumento de estrogênio, em menor grau de progesterona
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16
Q

Modificações do Útero na gravidez

A
  • Tem 2 sistemas de miofibras, que sofrem hiperplasia e hipertrofia
  • Ao termino tem capacidade volumetrica 500 a 1000 vezes maior
  • Espessura da parede: nos primeiros meses torna-se mais espessa e vai afinando progressivamente, terminando com 1.5cm
  • Aumento de tec conjt e ligamentos de ssutentação uterina, de vasos sanguíneos e linfáticos (imprecindivel para desenvolvimento gradativo do fluxo úteroplacentário)
  • Principalmente devido a ação do estrogênio, com participação menor da progesterona
  • O crescimento não é simetrico (mais na reg fúndica e sítio placentário)
  • Discreta rotação do eixo para a direita

Crescimento

12s: logo acima da sínfise pub
16s: meio entre sínfise pubica e cicatriz umb
20s: cicatriz umbilical
40s: apendice xifóide

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17
Q

Modificações do colo uterino

A
  • Consistência e coloração (edema e aumenta de vascularização)
  • Amolecido e arroxeado
  • Hiperplasia e hipertrofia de glds cervicais
  • Alterações colposc[opicas normais a gravidez
  • Eversão do epitélio colunar, ectocervice friável e sangrante
  • Muco cervical: viscoso, espesso e não cristaliza (desidratado)
  • Protegido pelo Tampão Mucoso, eliminado nos dias que antecedem o parto (devido a afinamento e encurtamento)
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18
Q

Modificações das trompas

A
  • Hipertrofia das camadas musculares, aumento da vasc
  • Deslocam em direção a cavidade abdominal
  • Progesterona diminui motilidade tubária
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19
Q

Modificações dos Ovários

A
  • Maturação folicular cessa
  • Corpo Lúteo: mantem-se funcionante devido ao hCG do sinciotrofoblasto, e produz a progesterona nas primeiras seis a sete semanas (até funcionamento placentário)
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20
Q

Modificações da Vagina

A
  • Violácea (embebição gravídica)
  • Células musculares e papilas da mucosa vaginal se atrofiam
  • Aumenta de comprimento e largura
  • Colágeno fica mais separado, permite afrouxamento do tecido conjuntivo
  • Aumento de vasc + atividade glandular: aumento da secreção vaginal, aspecto leitoso (´celulas epitelias descamativas)
  • pH mais ácido (lactobacilos e glicogenio), com grande produção de ácido lático
  • Citologia vaginal: semelhante a fase luteínica do ciclo. Com a evoluão da gravidez são observadas células da camada intermediária (naviculares) e núcleos desnudos (desprovidos de citoplasma)
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21
Q

Modificações da vulva

A
  • Embebição grav
  • Violácea
  • Grandes e pequenos lábios, e meato uretral se hipertrofiam
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22
Q

Alterações respiratórias

principais pontos

A
  • Dispneia Fisiológica: aumento do consumo de O2 (20%), diminui capacidade residual funcional (25%)
  • Congestão nasal: aumento de pO2 e queda de pCO2 arterial
  • Alcalose respiratória compensada: ventila muito, e tem diminuição de bicabornato sérico
  • Dificuldade de intubação: aumento do ângulo laríngeo e edema laríngeo, edema de VA
  • Alterações na gasometria
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23
Q

Alterações anatomicas e do padrão respiratório

A

Mais pronunciadas por volta da 37ª semana, retornam ao normal após o parto

  • Caixa toráxica: aumento de 2 cm no diametro transversal
  • Elevação de 4 cm do diafragma
  • Aumento da circunferencia toráxica em 6 cm
  • Maior movimentção do diafragma e do tórax, expiração mais demorada e aumento de volume corrente. A FR e capacidade vital geralmente não alteram, o volume minuto sobe de 7.5 para 10.5 litros
  • As alt anatomicas não compensam totalmente a diminuição global do volume residual pulmonar (elevação do diafragma e diminuição da complacência ca caixa), diminuindo então a capacidade redidual funcional
  • Tudo isso gera: aumento de PaO2 e diminuição de PaCO2 no sangue materno (facilita transporte de CO2 fetal)
24
Q

Mecanismo de dispneia fisiológica referido pelas gestantes

A
  • Efeitos da progesterona no centro respiratorio SNC
  • Percepção da pct a hiperventilação da gravidez (aumento de volume corrente, diminuição da PaCO2)
25
Q

Alterações do Equilibrio Àcido- Base

A
  • Gestante hiperventila: desvio do pH para limite superior, compensado por quedo do bicarbonato sérico (26 para 22 mEq/L) [alcalose rep compensada]
  • Discreto aumento do pH: desvio da curva de Hb para esquerda (maior afinidade Hb e O2, diminuindo liberação)
  • Efeito Bohr: para compensar, o pH levemente aumentado estimula a síntese de 2,3 Difosfoglicerato (2-3 DPG), que une a Hb e impede ligação do O2, levando a diminuição da afinidade da hemácia materna por O2
  • O efeito Bohr leva para a direita a curva de dissociação da Hb, e facilita a liberação de O2 para o feto.

Dessa forma, em concentrções de O2 iguais, o feto tem maior saturação

26
Q

Modificações Hemodinâmicas

principais aspectos

A
  • Aumento do DC (40 a 50%) e FC ( 10 a 15 bpm)
  • Diminuição: pressão (10 a 15mmHg), RVP, retorno venoso, pressão capilar coloidosmótica (edema intersticial) e pressão capilar pulmonar (edema pulmonar)
  • Arritmias
  • Síndrome da hipotensão supina
  • Sopros cardíacos
  • Maior probabilidade de congestão pulmonar
27
Q

Alterações do coração

A
  • Síndorme hipercinética: alterações mais expressivas no DC e redistribuição dos fluxos regionais. A maioria das alterações incide no 1T
  • Aumento da FC (10 a 15): manutenção de DC
  • Diafragma se eleva e desloca coração para a esquerda e para cima (ápice movido lateralmente): aumento da silhueta cardíaca ao RX
  • Derrame pericárdico desprezível pode surgir numa gestação normal e contribui para aumento da silhueta
  • Sopros sistótilcos: frequente, aumento do DC e diminuição da viscosidade
  • Extrassístoles e desdobramento de B1: comuns
  • ECG não se altera significativamente, discreto desvio do eixo elétrico para esquerda
28
Q

Alterações do DC

A
  • Diminuição da PA, RVP, maior volume sanguíneo, maior peso materno e metabolismo basal
  • DC aumenta já com 5 semanas e atinge o pico em torno de 24 semanas ( 40 a 50%), daí se mantem relativamente constante

Ao final da gestação o DC é maior em 2 condições:

  • Decúbito lateral: na posição supina, o útero comprime a veia cada inferior e dificulta o retorno venoso
  • Durante trabalho de parto e puerpério: metrossístoles e redução volumétrica levam a auto-hemotransfusão e aumento do retorno venoso
  • em 6 a 8 semans pós-parto o DC retorna ao normal
29
Q

Alterações da RVP

A
  • Diminui mais acentuadamente no inicio que a termo
  • Circulação uteroplacentária, progesterona, PGs e estrogênios ( aplacenta funiona como uma fístula arteriovenosa)
  • Nível minimo alcancado até a 20ª semana, e tem retorno gradual até o termo (permanece 20% menor em comparação com pré-gestacional)
  • Existe certa refratariedade vascular a ação VC do sistema renina-angiotensina-aldosterona e da angiotensina II
  • FS regional inalterado: cerebro, fígado e músculos
  • FS aumentado: pele, rins, útero
  • FS diminuido: MMII
30
Q

Alterações da PA

A

PA = DC x RVP

  • Influencias hormonais: VD periférica (diminui RVP), refratariedade a VC
  • Mais marcamente no 2T (relação com a RVP e consequentemente o desenvolvimento placentário)
  • A pressão diastólica é mais alterada. a PAD cai em torno de 10 a 15 mmHg
  • A pressão sistólica é menos alterada (pois a queda da RVP é compensada pelo aumento do DC). PAS cai em torno de 3 a 4mmHg
31
Q

Alteração da pressão venosa

A
  • Útero comprime veias pélvicas e VCI, que dificulta o retorno venoso e aumenta em aprox 3 vezes a pressão venosa nos MMII
  • Surgimento de edema no MMII, varicosidades vulvares e hemorroidas (comum na gestação avançada)
32
Q

Hipotensão Supina

A
  • Influencia da postura na dinamica circulatoria
  • Queda significativa do DC por compressão da VCI pelo útero quando a grávida permanece em decúbito dorsal por 4 ou 5 minutos
  • A compressão desencadeia reflexo vasovagal, que leva a bradicardia, hipotensão e lipotímia ( a hipotensão + bradicardia diminui o DC em 50%)
  • Distúrbio rapidamente corrigido se a gestante é posicionada em decúbito lateral
33
Q

Alterações do FS pulmonar

A

Resistencia vascular pulmonar cai em 34%

PVC não sofre influencia

Pressão capilar da artéria pulomnar cai em 28%

34
Q

Modificações Hematológicas

principais tópicos

A
  • Hemodiluição (anemia dilucional): aumento do volume plasmático (40 a 50%) e eritrocitário (20 a 30%); diminuição da viscosidade sanguínea e do Ht (30%)
  • Melhora no quadro clínico de algumas doenças auto-imunes, ITU e pneumonias: leucocitose relativa, diminuição da quimiotaxia e aderência de leucócitos
  • Aumento na incidência de fenômenos tromboembólicos: aumento de agentes pro-coagulantes, fibrinogênio (50%) e fatores de coagulação (VII, VIII, IX, FvW)
35
Q

Alterações do volume plasmático

A
  • Aumenta cerca de 40 a 50%, a partir da 6ª semana, com pico entre 30 - 34ª semana
  • Hipervolemia, diminuição da viscosidade sanguínea (hemodiluição)
  • Hipervolemia é uma resposta compensatória as demandas do sistema hipertrofiado do útero, equilibrio pela perda de retorno venoso (compressão) e as perdas sanguíneas futuras do parto
  • A expansão do volume circulante decorre provavelmente da ação do eixo R-A-A e angitII
  • O volume retorna ao pré-gestacional em média 3 semanas após o parto
36
Q

Alterações dos eritrócitos

A
  • Aumento de 20 a 30% no número
  • Aumento da produção de eritropoetina
  • Reticulocitose leve após 20 semanas de gravidez
  • O Ht cai (30%) porque apesar do aumento de massa eritrocitaria, o aumento de volume (40 a 50%) é maior, o que também faz com que a concentração de Hb diminua progressivamente (anemia fisiológica da gestação)
  • Nos últimos meses tem queda menos significativa do Ht, principalmente nas que recebem Ferro

* Existe aumento da demanda de Fe devido ao aumento dos eritrócitos. As nescessidas são maiores no 2T. Se não houver reposição, ocorrera queda do Ht ou depleção de reservas caso não se torne anemica

* Um aumento adequado do volume sanguineo permite a perda de até 1 L de sangue durante o parto (sem queda significativa da Hb) (maior parte é perdido na primeira hora pós-parto e paciente com atonia uterina, episiotomia ampliada ou laceraç~eos perinais tem mais riscos)

  • Retornam aos valores pré-gestacionais aproximadamente 6 semanas de pós-parto
37
Q

Alteração de Leucócitos

A
  • Leucocitose relativa é frequente, principalemnte no 2T - 3T, secundária ao npumero de neutrófilos segmentados
  • Tendencia a monocitose e progressiva diminuicao de basófilos e eosinófilos
  • Contagem aceitável: até 15.000/mm3 (durante a gravidez)

* Após o parto pode chegar a 25.000 ou mais

  • As formas jovens (bastões) não aumentam de forma significativa
  • Diminuição de quimiotaxia e aderência após o 2T, o que aumenta suceptibilidade
  • Supressão de imunidade humoral e celular (evitar rejeição fetal - aloenxerto)
  • Melhora do QC de algumas doencas imunes (artrite reumatoide, p ex)
  • Redução de respostas cutâneas e de atcp, processos celulares de inflamação
  • VHS continuamente elevada (aumento de globulinas e fibrinogênio)
  • PCR: elevação discreta
  • Complemento (C3 total, C4, CH 50): aumentam significativamente a partir do 2T até o parto
38
Q

Alterações das plaquetas

A
  • Contagem levemente reduzida (hemodiluição, aumento de consumo, destruição pelo baço)
  • acima de 100.000/mm3
39
Q

Alterações dos Fatores de Coagulação

A

Grandes modificações sistemas coagulação e fibrinolítico.

Podem ser detectados aparitr do 3 mes

  • Fibrinogênio e D-dímeroÇ aumento (50%)
  • Agentes pró-coagulantes aumentados (maioria)
  • Fatores VII, VIII, IX, FvW atividades aumentadas
  • Redução do sistema fibrinolítico e fatores XI e XIII (estabilizador de fibrina), contribuindo para hipercoagulabilidade
  • Aumento da resistência aos anticoagulantes endógenos, diminuição de proteina S e cofatorC
  • Não se alteram: tempo de coagulação, antitrombina III, Fator V, proteina C

Essas alterações (+ aumento de volume) ajudam a combater os risco de hemorragia na dequitação da placenta

Produzem estado de hipercoagulabilidade, aumenta o risco de trombose venosa profunda, TEP e coagulação intravascular disseminada.

Ocorre aumento de até 5 vezes na incidência de fenomenos trombóticos (TVP,TEP) na gestação e purpério

40
Q

Alterações metabólicas

principais aspectos

A

AUMENTO: útero e conteúdo, crescimento das mamas, volume sanguíneo e líquido extravasular, alterações metb que aumentam a água celular, deposição de gorduras e proteínas; aumento absoluta das proteínas totais; secreção endógena de insulina; lipídios totais, colesterol e TGs; TBG, T3 e T4 totais

DIMINUIÇÃO: pressão coloidosmótica intersticial, aminoácidos, concentração de albumina, níveis plasmáticos de ácidos graxos, Ca, Mg, Fe, Iodo, TSH

  • Ganho ponderal de 12.5kgs
  • Retenção de água (edema)
  • Hiperinsulinemia
  • Anemia Ferropriva
  • Hipertireoidismo subclínico
41
Q

Ganho ponderal

A
  • Ganha em média 12,5 kgs
  • Aumento do útero e seu conteúdo (feto, placenta, líquido amniótico), mamas, volume sanguíneo, líquido extravascular, aumento da água celular, deposição de proteínas e gorduras
42
Q

Alterações no metabolismo hídrico

A
  • Retenção de água (em parte mediada por osmolaridade plasmática)
  • É comum encontrar edema de MMII ao final do dia (aumento da pressão venosa no território e diminuição da pressão coloidosmótica intersticial)
  • Edema generalizado: aumento subito do peso corporal, em aprox 25 a 30% das gestantes (exacerbação do processo fisiológico de retenção de sódio)
43
Q

Alteração do metabolismo protéico

A
  • Nescessidades protéicas aumentam
  • Diminuição dos aminoácidos, aumento absoluta de proteinas totais (concentração plasmática diminuida por hemodiluição)
  • Diminuição da concentração de albumina circulante
  • Queda da concentração de gamaglobulinas (menor que da albumina)
  • Aumento no teor de alfa e betaglobulinas

Para a grávida manter o balanõ nitrogenado positivo, requer consumo de 25% de proteínas do total de nutrientes

44
Q

Alteração do metabolismo de carboidratos

A
  • Gestação é potencialmente diabetogênica (vai testar o adequado funcionamento do pâncreas)
  • Normalmente a gestação tem leve hiperinsulinemia, hipoglicemia de jejum e hiperglicemia pós-pandrial
  • No início da gravides, o metabolismo de glicose é alterado por estr/progst, que estimulam a secreção de insulina e melhoram a utilização periférica de glicose
  • Na segunda metade da gestação, tem aumento de hormônios contra-insulínicos (lactogênico placentário, cortisol, ). Esses, estimulam a lipólise, que aumenta os ácidos graxos livres; e poupam a glicose pelo desenvolvimento de resistência periférica insulínica.

COnsequentemente tem-se uma diminuição da resposta insulínica a glicose, supressão da resposta ao glucagon, redução do consumo periférico de glicose.

(estado diabetogênico e aporte constante de glicose ao feto)

(hiperinsulinismo secundário compensatório)

Caso a gestante não consiga produzir esse hiperinsulinismo adequado para compensar o aumento na glicemia, desenvolverá diabetes gestacional

45
Q

Alterações do metabolismo lipídico

A
  • Aumento de lipoproteínas, lipídeos totais e apolipoproteínas
  • Colesterol aumenta em cerca de 50% e os TGs podem triplicar
  • O LDL atinge concentração máxima por volta de 36 semanas (progesterona no fígado)
  • O HDL tem concentração máxima por volta de 25 smenas
  • Os níveis plasmaticos de Ac Graxos e glicerol diminuem na primeira metade (acúmulo de gordura corporea na regiao central do corpo). Esses lip ficam disponiveis no ultimo trimestre de gestação (proteger a gestante e o feto do jejum prolongado)
  • As concentrações de lipidios reduzem após o parto devido a amamentação
46
Q

Alterações do sódio

A
  • Retenção, por aumento do líquido amniótico, expansão do líquido extracelular e crescimento fetal
  • A TFG aumenta mas a excreção de sódio não (reabsorção tubular)
  • Concentração sérica levemente diminuida (alteração de osmoregulação e menor limiar para liberação de arginina vasopressina, promovendo retenção de água)
47
Q

Alterações do Ca e Mg

A
  • Níveis plasmaticos diminuem
  • Importantes para contração uterina
  • Os níveis de calcio diminuem pela redução de albumina
48
Q

Alterações do Fe

A
  • Nescessidades de Fe aumentadas
  • Recomenda-se: todas as gestantes recebam 30 a 60 mg/d de Fe elementar (sulfato ferroso) durante 2T e 3T, durante toda lactação ou por 2 a 3 meses pós-parto em não lactantes
49
Q

Alterações do Iodo

A
  • Diminuição
  • Suplementação dietética ou medicamentosa, funcionamento da tireoide
  • A tireoide da gravida depura 2x o volume sang usual
50
Q

Modificações Endócrinas

PRL

A
  • A hipófise anterior aumenta 2 a 3 vezes de tamanho (principalmente devida a células produtoras de PRL - alfa)
  • Ascende continuamente e atinge 10 vezes o valor normal
  • Concentrações máximas no trabalho de parto
  • Declinam após o parto, liberação hormonal em pulsos que respondem ao estímulo de sucção
  • Fundamental para amamentação, mas não para gravidez
51
Q

Modificações Endócrinas

Hormônios tireoidianos

A
  • A função tireoidiana se altera principalmente por: (1)aumento das globulina carreadora de hormônios tireoidianos (TBG) e; (2) estímulo da glândula pelo hCG
  • TBG aumenta 2 vezes ,associado a estrogênio, que leva a diminuição de metabolização hepática
  • Aumento compensatório da produção de T3 e T4, visando manter concentrações
  • A concentração de T3 e T4 totais aumenta durante primeira metade, atinge plato em 20 smeans, voltando aos valores normais a partir de então
  • hCG é hormonio glicoprotéico (como TSH) que possui subunidade a em comum, e consideravel semelhança na subunidade b com TSH.

Assim, o hCG provoca leve estímulo tireoidiano. Nas fases inciais da gravidez (com hCG mais elevado) as concentrações de T3/T4 totais e livres aumentam discretamente (geralmente dentro da faixa de normalidade), acompanhada de leve queda do TSH.

O hipertireoidismo subclínico faz parte das modificações fisiológicas

  • Mais adiante da gravidez a quedo do hCG os npiveis de T3 e T4 caem e os níveis de TSH retornam ao normal
52
Q

Alterações GI

principais tópicos

A

AUMENTO: fosfatase alcalina, saturação de colesterol, vascularização gengival

DIMINUEM: peristaltismo intestinal, esvaziamento gástrico, tônus do esfíncter gastroesofágico, contração da vesícula biliar

  • Pirose
  • Constipação intestinal
  • Aumento de litíase biliar
  • Varizes hemorroidárias
  • Sangramento gengival

O útero desloca o estômago e os intestinos. O esvaziamento gástrico e trânsito intent ficam lentos. O principal responsável é a progesterona associada a um peptídeo hormonal. Tudo isso leva para surgimento de constipação e aumento na incidência de hemorroidas

Pirose, RGE decorrem da diminuição do tônus e relaxamento do EEI e aumento da pressão abd

Hiperemia e amolecimento gengival levam a sangramentos por traumatismos leves

Atividade da fosfatase alcalina duplica, enquanto outros marcadores ficam inalterados: AST, ALT, Gama-GT

Albumina plasmática reduzida

Relação albumina/globulina alterada (diminuição de globulina)

A diminuição da contração da vesícula leva a estase, que junto com o aumento da saturação de colesterol, aumenta incidencia de litíase (a progesterona provavelmetne está envolvida)

53
Q

Alterações Urinárias

principais aspectos

A

AUMENTO: TFG, Reabsorção de sódio (aldosterona), Diâmetro do ureter e da pelve renal

DIMINUIÇÃO: ureia e creatinina plasmática, reabsorção tubular de glicose, tônus vesical

  • Glicosúria fisiológica
  • Aumento da incidência de ITU
  • Aumento da frequencia urinária
  • Incontinência urinária
54
Q

Alterações dos Rins

A
  • Aumento da massa em aprox 30%, pequeno aumento do tamanho ( 1cm)
  • Hipertrofia e aumento de fluxo plasmático renal
  • Aumento da vascularização renal, diminuição da resistência vascular
  • Aumento de 50% da TFG após 6 semanas (e 60 a 80% do fluxo plasmático renal)
  • Perda de alguns nutrientes (alta TFG) como aminoácidos e vitaminas hidrossolúveis
  • Clearence de creatinina
  • Glicosúria por diminuição da capacidade de reabsorção tubular e incremento de filtração glomerular
  • Sistema coletor sofre dilatação em até 80% das gestantes, a partir da segunda metade da gestação, com dilatação ureteral e pielocalicial mais à direita
55
Q

Alterações dos Ureteres

A
  • Sofrem compressão ou obstrução (utero, congestão do plexo venoso ovariano - mais frquente a direita devido a dextrorotação do útero e veia ovariana direita, que cruza o ureter)
  • Progesterona contribui com relaxamento da musculatura lisa e redução de peristalse
  • Hidronefrose e dilatação do ureter podem persistir por 3 a 4 meses após o parto
56
Q

Alterações da bexiga

A
  • Elevação do trígono vesical
  • Diminuição do Tônus vesical