Aconselhamento Genetico Pré-Natal Flashcards

1
Q

Cerca de 2 a 3% dos RN apresentam alguma anormalidade congênita descoberta ao nascimento

1 para cada 700 nascidos apresentam Síndrome de Down

A

Cerca de ___% dos RN apresentam alguma anormalidade congênita descoberta ao nascimento

1 para cada 700 nascidos apresentam Síndrome de Down

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2
Q

Cerca de 2 a 3% dos RN apresentam alguma anormalidade congênita descoberta ao nascimento

1 para cada ___ nascidos apresentam Síndrome de Down

A

Cerca de 2 a 3% dos RN apresentam alguma anormalidade congênita descoberta ao nascimento

1 para cada 700 nascidos apresentam Síndrome de Down

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3
Q

Principal causa de óbito neonatal em países desenvolvidos

A

Anomalias congênitas

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4
Q

Quantos % dos erros inatos do metabolismo são DG no pré-natal?

A

75%

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5
Q

Etiologia das anomalias congênitas

A

Podem ser por doenças genéticas ou por teratógenos

TERATÓGENOS

  • Doenças maternas (DM, Tumores virilizantes)
  • Agentes Infecciosos (Toxom rubeola, CMV, sífilis)
  • Agentes ambientais (metilmercúrio)
  • Drogas (cocaína, alcool)
  • Medicamentos (talidomida, anticonvulsivante, hormonios, IECA,cumarínicos, antioneoplásicos)

DOENÇAS GENÉTICAS

  • Distúrbios cromossomiais
  • Anomalias monogênicas (mendelianas)
  • Malformações poligênicas (multifatoriais)
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6
Q

Anomalias cromossomiais

A

Aneuploidias (doenças cromossomicas numéricas): monossomias, trissomias, triploidias, mosaicos …

Alterações estruturais de cromossomos: translocações, deleções, inversões

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7
Q

Anomalias monogênicas

A

Alterações em um único gene

Subdividas em autossômicas dominantes, autossômicas recessivas, dominantes ligadas ao X, recessivas ligadas ao X

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8
Q

Anomalias poligênicas

A

Interação de fatores genéticos (múltiplos genes) e ambientais

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9
Q

Doenças autossômicas dominantes

A

Alteração presente em apenas um membro do par de gene (heterozigose), que basta para determinar o fenótipo da doença

Tem 50% de chance de transmitir o gene ao feto e ambos os sexos são afetados igualmente

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10
Q

Doenças autossômicas recessivas

A

Só ocorrem quando ambas as cópias são afetadas (homozigose)

Maioria dos defeitos inatos do metabolismo

Os pais em geral são sadios e portadores do gene, sendo o risco de 25% em cada criança gerada pelo casal

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11
Q

Doenças recessivas ligadas ao X

A

Mais prevalentes no sexo masculino

Hemofilia A, daltonismo

50% dos filhos de mulher afetada serão afetados

50% das filhas de mulher afetada serão portadoras

Não tem transmissao de pai para filho

100% das filhas de um pai afetado serão portadoras

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12
Q

Doenças dominantes ligadas ao X

A

Mais prevalentes no sexo feminino

Mulher afetada tem 50% de chance de passar para o filho (independente do sexo)

100% dos filhos de um homem afetado serão sadios

100% das filhas de um homem afetado serão afetadas

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13
Q

Principais medidas profiláticas

A
  • Nao procriação (se alto risco): fenilcetonuria, distrofia muscular de Duchenne, FC)
  • Nao exposição: radiação ionizante, medicamento terotogenico

* No entanto, maior parte das anomalias congenitas vem de pais sadios

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14
Q

Anomalia congenita é só por doenca genetica?

A

Nao, tbm pode ser por teratogenos

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15
Q

Primeira etapa da avaliação de risco genético

A

ANAMNESE

De suma importancia (tipo de doença e grau de risco)

Avaliar

  • Idade materna
  • Raça
  • Antecendentes Familiares e OBS
  • Qualquer alteração da gravidez atual que possa id possível FR para anomalia fetal

Deve-se atentar a FRs

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16
Q

Fatores de Risco para o Desenvolvimento de Anomalias Fetais

A

DOENÇAS CROMOSSÔMICAS

  • Idade materna > 35 anos
  • Filho anterior com anomalia genetica
  • Perdas gestacionais de repetição
  • Anomalia cong em parente proximo
  • Anomalia cromossomica em um dos pais
  • Malformação multipla, sem DG etiologico e com obito
  • Historia de infertilidade
  • Marcadors alterados para cromossomopatias

DOENÇAS GENETICAS OU MULTIFATORIAIS

  • Neonato anterior acometido ou HFam
  • Doença genetica em um dos pais
  • Conssanguinidade
  • Marcadores alterados para doenças genicas
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17
Q

Idade materna e Sd de Down

A

Quanto maior a idade materna, maior o risco relativo de Sd de Down

  • 20 anos: 1/1.480
  • 45 anos: 1/35

Porem, maior parto dos nascimentos com sindrome de down é abaixo dos 35 anos (por que o numero absoluto de nascimentos é muito maior nessa faixa etaria). Por isso a idade materna isoladamente para suspeitar de risco de sd de down não é um bom parametro por que deixa de investigar muitas outras.

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18
Q

Testes de rastreamento x testes diagnósticos

A

Teste de rastreamento são testes não invasivos em população de baixo risco para identificar aqueles que são de maior risco e se beneficiariam da realização de testes dignósticos confirmatporios

* Os testes nao detectam todas anomalias e mesmo se negativos nao excluem a possibilidade

AS idnicações sao muito diferentes de rastreio e DG

Teste de rastreio não confirma DG, mas indica situação de risco maior

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19
Q

Como são divididos os testes de rastreio?

A

Biofísicos (USG)

BQ

Avaliação de DNA fetal tivre no sangue materno

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20
Q

Testes BQ

A

Coletados a partir do sangue materno

Inicialmente para doenças cromossomicas, mas hoje em dia mais abrangente

  • Dosagem de alfafetoproteina
  • Estriol
  • PAPP-A
  • hCG
21
Q

Quais testes usar para anomalias cromossomicas

A
  • Associação de testes BQ (teste duplo, triplo, quadruplo) + USG no 1T e 2T
22
Q

Teste Duplo

A

B-hCG + PAPP-A (Prot Plasm A Assoc a Gravidez)

1T (11 e 13 semanas)

Síndrome de Down: B-hCG sobre duas vezes, PAPP-A diminui 2.5 vezes

Trissomia do 18 e 13 (Edwards e Patau): PAPP-A e B-hCG diminuídos

23
Q

Teste Triplo

A

Para pacientes no 2T (que não tem teste duplo e perderam a oportunidade de realiza-lo)

a-fetoproteina, estriol, B-hCG

ALFAFETOPROTEINA

Níveis reduzidos nas trissomias (em especial do 21)

GONADOTROFINA COR

Níveis significativamente elevados no final do 1T e no 2T naqueles com trissomia do 21

Falso positivo (9-15s): 5% (gestação multipla, trofloblastica…)

Níveis muito baixos na trissomia do 18

ESTRIOL NAO-CONJUGADO

Diminuídos no 2T na trissomia do 21, assim como na trissomia do 18

24
Q

Teste Quádruplo

A

Teste triplo + inibinaA, em torno de 15 a 18 semenas (sensibilidade de 75%)

AFP + ESTRIOL NAO CONJ + hCG + INIBINA A

15 - 18 semanas

25
Q

Qual a melhor estrategia para anomalias cromossomias (testes de rastreio), mais recomendado

A

Idade Materna + USG (TN) + Teste duplo no 1T

26
Q

Quando solicitar teste duplo, triplo e quadruplo?

A

Duplo: 11 a 14 semanas

Triplo/Quadruplo: 15 a 18 semanas

27
Q

Defeitos de Tubo Neural

A

Principais: anencefalia, espinha bífida, encefaloceles

RASTREMANTO

AFP (geralmente em conjunto com outros marcadores), apresenta níveis muito elevados. Níveis maiores que 2 a 2.5 MoM apresentam risco de anomalia do tubo neural.

Geralmente com valores ate 3.5, repete-se o exame. Acima de 3.5 MoM é inquestionavel (faz-se outros exames)

* Embora possuam maior risco, a maioria não tem defeito de tubo neural

USG

Recomendada se AFP elevada

Maioria dos defeitos DG (acavalgamento dos ossos frontais, ventriculomegalia, obliteração de cisterna magna, diametro biparietal reduzido, cerebro alongado)

28
Q

Alterações do Nível de AFP

A

ELEVAÇÃO

  • Defeito de tubo neural
  • Obstrução intestinal/esofagiana
  • Cistos pilonidais
  • Teratoma
  • Defeitos de parede abdominal
  • Obstrução urinaria
  • Anormalidades renais, nefrose congenita
  • Osteogenisi imperfecta
  • Defeitos de pele congenitos
  • RN de baixo peso
  • Extrofia cloacal
  • Gestação multipla
  • Baixo peso materno
  • Subestimação da IG
  • Higroma cístico

DIMINUIÇÃO

  • Trissomias
  • Neoplasia trofob gestacional
  • Morte fetal
  • Sobrepeso materno
  • Superestimação de IG

IMPORTANTE

Toda pct com aumento de AFP deve ser submetida a USG, que nao for conclusiva, pode indicar amniocentese (dosagem de AFP no liquido amniotico e cariotipagem)

29
Q

Principais marcadores do USG

A
  • TN
  • Osso Nasal
  • Ducto Venoso
30
Q

USG solicitada de rotina entre ___ semans é chamada de exame morfológico do primeiro trimestre

A

USG solicitada de rotina entre 11-14 semans é chamada de exame morfológico do primeiro trimestre

31
Q

USG solicitada de rotina entre 11-14 semans é chamada de ________________

A

USG solicitada de rotina entre 11-14 semans é chamada de exame morfológico do primeiro trimestre

32
Q

TN

A

Utilizada para rastreamento de aneuploidias, principalmente trissomia do 21, mas também do 18 e 13.

A TN pode ser alterada em outras situações: infecções, defeito anatomico, doenças geneticas, sd de Turner…

A medida da TN aumenta com o CCN, mas em geral é considerado suspeito se > 2,5mm (enquanto maior, maior a prob de alt cromossomial)

* Valores normais não excluem a doenca

* O risco não é recalculado em exames posteriores

33
Q

Resultados Esperados dos Marcadores BQ e BF na Trissomia do 21 e do 18

A

TN (11 a 14 semanas): aumenta na T21, 18, 13

PAPP-A (11 a 13 semanas): diminui na T21, 18, 13

B-hCG (11 a 13/ 15 a 18): aumenta na T21; diminui na T13 e 18

AFP (15 a 18): diminuida na T21, diminuida na T18 (exceto se onfalocele) e variavel na T13

Estriol N-Conj (15 a 18): diminuido na T21 e 18, discretamento diminuida na T13

Inibina A (15 a 18): aumentada na T21, diminuida na T13 e 18

Osso Nasal (qlqr epoca): ausente ou hipoplasico na T21

Ducto Venoso: fluxo reverso ou asuente na T21 e 18

34
Q

Qual a recomendação apra USG de 1T?

A

Apesar de nao ser uma recomendação do MS, a USG no 1T (TN…) deve ser recomendada sempre que disponível, especialmente em população de baixo risco como método de rastreio

35
Q

Ducto Venoso

A

Comunicação que leva sangue oxg da veia umbilical para o AD, direcionado para o forame oval. É um bom vaso para avaliar função cardíaca e muitas cromossomopatias apresentam malformações do coração

Encontra-se aumento de resistencia do ducto venoso e alteração da onda A

É uma tecnica dificil e por isso não é rotineiramente empregada

36
Q

Osso Nasal

A

Tem como base o achatamento da ponte nasal, encontrado em crianças com Sd de Down

37
Q

Outros parametros USG

A

Existem outros parametros, mas isoladamente nao sao bons preditores

  • Anomalia cardíaca
  • Femur e umero curtos
  • Intestino hiperecoico
  • Foco ecogenico intracardiaco
  • Pielectasia
38
Q

DNA Fetal Livre

(Noninvasive Prenatal Testing - NIPT)

A

Tecnica mais moderna, atraves do plasma materno

É um sequenciamento de milhoes de fragmentos de DNA fetal livre na circulação materna e identificação de fragmentos em níveis maiores. Por exmeplo, excesso de cromossomo 21 fetal circulante.

Pode ser feito apartir de 10 semanas, mas o custo é muito elevado e não identifica alterações euploides (anencefalia, …), não excluindo a recomendação de USG no 1T

É teste de rastreamento e nao DG

39
Q

Testes DG

A

São invasivos, e por isso possuem mais riscos

São usados, em geral, quando os exames de rastreio estão alterados (ou outras condições)

Devem ser orientados mas a decisão é da gestante, já que tem riscos e pode ter perda fetal

Não se faz todos, escolhe um, e o melhor é de acordo com a IG e menor risco

  • Amniocentese
  • Biopsia de vilo corial
  • Cordocentese
  • Biopsia fetal
40
Q

Principais indicações de investigação invasiva

A
  • Risco aumentado em teste de rastreio
  • Risco aumentado de doença genetica ou BQ do feto
  • USG anormal, compativel com cromossopatia
  • História OBS (filho anterior afetado)
  • HFam (pais com translocação, inversao, aneuploidia, mosaicismo)
41
Q

Biópsia de Vilo Corial

A

Obtenção de amostra de tecido trofoblástico para análise genética

Em torno da 10 a 13ª semana

(resultados mais precoces)

Transcervical ou transabdominal (mais utilizado)

Principais complicações: sangramento vaginal, infecção, sensibilização rh

Abaixo de 9 semanas está contridicada devido a riscos (redução de membros, hipogenesia oromandibular)

Taxa de perda gestacional: 1 a 2 %

Em paciente Rh negativo não sensibilizado: obrigatoria imunoprofilaxia

Contraindicações relativas: sangramento vaginal, infecção genital ativa, ante ou retroflexão uterina extrema, composição corporal que dificulta visualização

42
Q

Amniocentese

A

Obtenção de líquido amniótico contendo células fetais provenientes de descamação da pele, VU e TGI. Elas são cultivadas para realização de estudo cromossomico, analise de DNA, dosagem hormonal e testes BQ

Preconiza-se USG antes para avaliar a cavidade amniotica (miomas, etc…), avaliação da vitalidae fetal, IG, número de fetos, localização da placenta e quantidade de líquido

Em geral, entre 15 e 20 semanas

(pode ser realizada em gestações mais avançadas)

Risco de perda fetal: <0.5%

Exame deve ser orientado pela USG

Profilaxia em Rh negativo nao sensibilizado

Complicações (raras): amniorrexe prematura, sangramento vaginal, infecção ovular, lesão fetal, parto prematuro, brida amniotica, isoimunização materna

É talvez o procedimento invasivo mais seguro

43
Q

Cordocentese

A

Colheita percutanea de amostra de sangue do cordão umbilical. A veia umbilical é puncionada em sua origem placentaria, guiada por USG

A partir de 18 semanas

A principal indicação é para DG e TTO de doença hemolítica perinatal e outras formas de anemia fetal

Pode ser utilizado para estudo de DNA, BQ, IgG e IgM de infecção fetal, DG de hemoglobinopatias, etc

Indicada para análise genética quando a amniocentese ou biópsia de vilo corial são inconclusivos ou nescessidade rápida de DG (24 a 48 hrs)

Dificuldades: obesas, alteração de volume do liquido amniotico, movimentação fetal excessiva

Complicações

  • Hemorragia (20 a 30%)
  • Hematoma de cordão umbilical
  • Amniorrexe prematura
  • Parto prematuro
  • Trombose de veia umbilical
  • Bradicardia fetal (5 a 10%)
  • Infecção intracav
  • Obito fetal

Risco de interrupção de gravidez: 2%

44
Q

Biópsia de Tecido Fetal

A

Biopsia por meio de guia USG

Biopsia muscular (miopatias mitocondriais, distrofias)

Biopsia cutânea (genodermatoses)

Por volta da 20ª semana

45
Q

Todo casal com alto risco deve ser oferecido exame invasivo, independente do resultado de teste de rastreio?

A

Sim

46
Q

Todo casal sem FR deve ser oferecido testes de rastreio? (BQ e BF)

A

Sim

47
Q

Principais alterações da Sd de Down no 1T

A

AFP: diminuida

HCG: aumentado

ESTRIOL: diminuido

INIBINA A: aumentada

PAPP-A: diminuida

TN: maior ou igual a 2.5mm

Osso nasal: pequeno ou ausente

Ducto Venoso: Onda A ausente ou reversa

48
Q

Testes invasivos: período indicado, perda fetal e tempo para resultado

A

BIOPSIA DE VILO CORIAL

10 a 13 semanas, perda de 1 a 2%, 3 a 7 dias para resultado

AMNIOCENTESE

Maior ou igual a 15 semanas, menos de 0.5% de perda, 1 a 2 semanas para o resultado

CORDOCENTESE

Maior que 18 semanas, perda de 2%, resultado em 1 a 3 dias