Modelos de Gestão Flashcards
Porquê estudar Modelos de Gestão?
Um modelo (teoria) é uma simplificação da realidade e, por isso, para a compreender, necessitamos de uma visão com várias perspetivas.
Um modelo teórico permite-nos
_identificar variáveis que moldam a realidade
_estabelecer relações entre elas
_prever comportamentos
Modelo de Objetivos Racionais
Autores: F. Taylor; L. Gilbreth; Gant
Ideia Chave: Fixação de objetivos, produtividade
Meios/Fins: Direcção clara leva a resultados
Enfoque: Análise racional, métrica
Papel do gestor: Planificador e diretor
Teoria da Gestão Científica (Modelo de Objetivos Racionais)
Taylor - A gestão científica preconiza o estudo das atividades (tasks) de produção, da melhor forma de as organizar e serem rapidamente assimiladas pelo trabalhador para atingir uma produção eficiente.
Pressupostos da teoria da gestão científica (Taylor – Teoria da Gestão Científica - Modelo de Objetivos Racionais)
- Estudo científico dos métodos de trabalho para aumentar a eficiência da produção;
- A Gestão deve basear-se em factos e na experimentação e não em suposições ou preconceitos;
- Estudo de tempos e movimentos de cada tarefa ou atividade;
- Estandardização de processos;
- O trabalhador é sensível ao incentivo financeiro;
- É necessário encontrar o trabalhador mais adequado para cada tarefa;
- O principal objetivo da gestão deve ser assegurar a maior prosperidade para o dono da fábrica.
Os 5 Princípios da Teoria da Gestão Científica (Taylor - Modelo de Objetivos Racionais)
1 . Estudar cientificamente cada parte em que se decompõe uma tarefa e desenvolver o método ótimo para a sua execução;
- Selecionar cuidadosamente a pessoa adequada para cada tarefa, assegurando que o trabalhador tenha aptidão mental e física para a mesma;
- Formar, treinar e desenvolver o trabalhador para que desempenhe a tarefa cumprindo os procedimentos estabelecidos cientificamente.
- Dividir o trabalho e as responsabilidades de forma a que o gestor seja responsável pelo planeamento dos métodos de trabalho usando os princípios científicos e o trabalhador faça a execução correta do trabalho;
- Utilizar incentivos financeiros para assegurar que o trabalhador cumpra os métodos prescritos de trabalho.
Modelos de Processos Internos
Autores: H. Fayol; Weber Ideia-Chave: Estabilidade, continuidade Meios/Fins: Rotina leva à estabilidade Enfoque: Definição de responsabilidades e formalização Papel do gestor: Monitor e coordenador
Pressupostos Max Weber – Teoria da Burocracia
- Conceção que assenta em regras e regulamentos, na hierarquia, na divisão do trabalho e em procedimentos;
- Ênfase na necessidade de as organizações funcionarem de forma racional e não dependente de desejos arbitrários de dirigentes ou proprietários;
- Contra favorecimentos de grupos/indivíduos.
Características mais importantes da conceção burocrática (Max Weber – Teoria da Burocracia - Modelos de Processos Internos)
- Regras formais e regulamentos
- Especialização do trabalho
- Caracter impessoal
- Promoção baseada no mérito
- Hierarquia bem definida
- Estrutura de autoridade
Henri Fayol – Teoria da Gestão Administrativa - Modelos de Processos Internos
- A gestão ou administração é um corpo de conhecimentos que se pode transmitir e ensinar;
- Ênfase em princípios para coordenar as atividades internas da organização;
- Preocupação com a empresa como um todo.
funções da gestão (Henri Fayol – Teoria da Gestão Administrativa - Modelos de Processos Internos)
Previsão – estabelecer as etapas para implementar um plano de ações;
Organização – agregar e mobilizar os recursos para a implementação do plano;
Comando – liderar, selecionar e avaliar os trabalhadores para melhor implementar o plano;
Coordenação – conjugar esforços através de partilha da informação para a solução de
problemas;
Controlo – assegurar que as atividades sejam realizadas de acordo com o planeado e quando há variações, tomar as medidas corretivas necessárias.
Os 14 Princípios Gerais da Administração de Fayol (Henri Fayol – Teoria da Gestão Administrativa - Modelos de Processos Internos)
- Divisão do trabalho
- Autoridade
- Disciplina
- Unidade de comando
- Unidade de direção
- Subordinação do interesse individual ao interesse geral
- Remuneração do pessoal
- Centralização
- Cadeia de comando
- Ordem
- Equidade
- Estabilidade do pessoal
- Iniciativa
- “Esprit de corps”
Modelo de Relações Humanas
A Escola de Relações Humanas coloca o enfoque da eficiência organizacional na pessoa humana; o trabalhador é um ser social com (muitas) necessidades.
Autores: Elton Mayo; Parker Follet; C. Bernard
Ideia-Chave: Participação e coesão
Meios/Fins: Envolvimento leva ao compromisso
Enfoque: Participação, construção de consensos
Papel do gestor: Mentor e
facilitador
Mary Parker Follett (Modelo de Relações Humanas)
- A Mary P. Follet advogava a substituição da burocracias por redes onde as pessoas analisavam os seus próprios problemas e implementavam as suas soluções.
- Ela defendia que o conflito é salutar num grupo quando as pessoas trazem ideias valiosas e diferentes. Pois, o grupo resolverá o problema identificado, gerindo o conflito, e criará o que ela chama de unidade integrativa dos membros do grupo.
Elton Mayo (Modelos de Relações Humanas)
• Efetuou experiências relacionadas com melhorias de produtividade na fábrica de componentes elétricos da Western Electric em Chicago entre 1924 e 1927 e, entre 1927 e 1933 e, em 1936, conhecidas como Experiências de Hawthorne;
• Estudou o efeito das condições físicas, como a iluminação e música de ambiente, na produtividade.
De acordo com Mayo, o trabalho afeta a vida das pessoas assim como a vida pessoal afeta o trabalho, desta forma, as chefias devem pensar as pessoas de forma diferente.
O autor introduz, assim, a ideia do “social man” em oposição ao “economic man” das teorias anteriores.
Modelos de Sistemas Abertos
O Modelo dos Sistemas Abertos baseia-se na Teoria dos Sistemas e permite compreender como a envolvente externa das organizações afeta a resposta organizacional (Woodward, 1958).
Toda a organização é um sistema aberto, o que significa que a organização está permanentemente em contato com a envolvente externa e obriga-se, com flexibilidade e agilidade, adaptar-se (na oferta de produtos e serviços) à variação dos fatores externos.
Autores: Lawrence & Lorsch
Ideia-Chave: Adaptabilidade; suporte externo
Meios/Fins: Inovação contínua assegura suporte externo
Enfoque: Resolução criativa de problemas; inovação
Papel do gestor: Inovador e intermediário («broker»)