Mini teste 2 Flashcards
Entubação Endotraqueal
Material Necessário
- Tubos endotraqueais
- Laringoscópio
Tubo Endotraqueal
Tipos
- Maggil (borracha ou PVC)
- Murphy (PVC ou silicone)
- Cole
Tubo Endotraqueal
Maggil (borracha ou PVC)
Caracteriza-se por possuir um “cuff”, que quando insuflado produz oclusão do espaço existente entre a mucosa traqueal e o tubo
Tubo Endotraqueal
Murphy (PVC ou silicone)
Possui uma abertura numas das extremidades, chamada de “olho de murphy” que permite a passagem de gases no caso de obstrução da abertura do tubo
* (ex: secreções das vias aéreas)
Constituintes:
* Válvula de insuflação
* Balão reservatório
* Ligação ao circuito anestésico
* “Cuff”
* Olho de Murphy
Tubo Endotraqueal
Cole
Tubo rígido muito resistente que não possui “cuff”
Devem ser selecionados de acordo com o diâmetro da laringe do animal, para promover a oclusão adequada das vias aéreas
Tubo Endotraqueal
Diâmetro
Estão disponíveis em diâmetros variáveis
A unidade de medida é o mm
A escolha do tubo depende da espécie animal e do peso
Tubo de > diâmetro que passe facilmente através da porção mais estreita das vias aéreas
Tubo Endotraqueal
Comprimento
Deve medir-se o tubo desde a ponto do focinho (incisivos) até à entrada do tórax (altura da sexta vértebra cervical)
Pode ser cortado se necessário
Laringoscópio
Espéculo metálico ou plástico
* c/ iluminação para facilitar a visualização da laringe
Podem ter lâminas retas ou curvas e comprimento variável
* Lâminas numeradas de 0 a 5
* Wisconsin (retas)/Macintosh (curvas)
É possível visualizar as cartilagens aritenoides e observar as condições de entubação
* visualização de tumores
* edema
* hemorragia
* outras alterações q possam dificultar a entubação
Uso é
* Obrigatório: felinos e suínos
* Não se usa: bovinos e equino
Entubação no Cão
- Selecionar o diâmetro e o comprimento do tubo
- Avaliar a integridade do tubo
- Decúbito: lateral/esternal (raramente dorsal)
- Ajudante segura no maxilar superior e estende a cabeça e pescoço
- Anestesista traciona a língua, posiciona o laringoscópio na base da língua e visualiza das cartilagens aritenoides e a integridade da laringe
- Introduz o tubo endotraqueal através das cartilagens aritenoides e cordas vocais até que o conetor plástico na extremidade oposta alcance os incisivos dos animal
- Insuflar “cuff” (máx 35 mmHg)
- Fixar o tubo ao maxilar superior ou inferior, ou entre orelhas com uma ligadura
- Ligar o animal ao circuito anestésico
Entubação no Cão
Do and Don’t
Nunca introduzir um tubo de forma cega: Acabará por ser introduzido no esófago e não na traqueia
Entubação Correta: Visualização do tubo à medida que ele entra na laringe
Entubação no Cão
Recuperação da Anestesia
- Preparação para extubar
- Desapertar fio
- Desinsuflar “Cuff”
- Esperar que animal tenha reflexos
- Extubar antes que animal morda o tubo
Entubação no Gato
São mais difíceis de entubar que os cães
* Devido ao reduzido tamanho das estruturas
* Apresentam reflexo laríngeo mais intenso que os caninos
É recomendado a instilação de lidocaína na glote após a indução da anestesia e antes da entubação
* Lidocaína para prevenção do laringoespasmo (esperar 30-60 s)
* Técnica semelhante à descrita para os cães
Entubação nos Suínos
- Entre as espécies mais difíceis de entubar
- Devem ser colocados em decúbito dorsal
- Preciso um laringoescópio c/ lâmina reta e longa (nº5)
- Como possuem um divertículo laríngeo – após a entrada c/ tubo endotraqueal na glote – este deve ser rodado 180º, depois avançado na traqueia
- Laringe deve ser instilada c/ lidocaína
- O uso de um estilete dentro do tubo endotraqueal facilita a entubação
Entubação nos Equinos
Realizada c/ facilidade após a indução da anestesia e o posicionamento do animal em decúbito lateral
Lavar a cavidade oral antes da passagem do tubo para evitar que restos de alimento não sejam introduzidos na traqueia
Tubo deve ser lubrificado com gel ou água
* Evitar géis de anestésicos locais – podem produzir relaxamento exagerado do palato e das cartilagens aritneóides durante a recuperação e causar obstrução das vias aéreas superiores
O tubo endotraqueal é introduzida até à região das aritenoides e rodado 180º para permitir a introdução mais fácil na traqueia
Entubação nos Bovinos
Auxiliada com uma das mãos que, após ser introduzida na cavidade oral, deve localizar a epiglote e direcionar o tubo endotraqueal para a traqueia
Entubação nos Coelhos
Entubação
* Cega
* Visualização direta da laringe (laringoscópio ou otoscópio)
Tubos endotraqueais
* s/ “cuff” – para animais com menos de 600g
* c/ “cuff” – coelhos > 5 kg
Entubação Endotraqueal
Vantagens
- Previne a aspiração de material estranho (saliva, conteúdo gástrica,…)
- Permite a realização de ventilação pulmonar assistida
- Permite economizar gases anestésicos e uma < poluição atmosférica
Entubação Endotraqueal
Desvantagens
Se o diâmetro do tubo endotraqueal é pequeno demais em relação ao animal
* ↑ da resistência à respiração - hipoventilação
Se o “cuff” está demasiado insuflado ou durante muito tempo
* Necrose da traqueia
* Mais tarde o animal vai apresentar sinais de traqueíte
Se tubo é muito longo
* Pode ser entubado um brônquio principal
* Um pulmão irá colapsar
* Pode-se desenvolver cianose
* Animal pode acordar
Tubo endotraqueal pode provocar obstrução das vias aéreas
* Tubo pode-se dobrar
* O “cuff” está demasiado insuflado e esmaga o lúmen do tubo
* Tubo mal limpo depois de uma anestesia (muco e secreções secas acumulam-se no interior do tubo)
Trauma da Laringe e Traqueia
* Pode produzir laringite/traqueíte
* O trauma da laringe pode predispor o animal ao laringoespamo ou formação de granulomas
Transferência de Infeções
Anestesia Local e Regional
Definição
- Perda reversível da sensibilidade numa região corporal limitada, c/ efeitos mínimos no resto do corpo através da aplicação local de soluções anestésicas
- O efeito pode ser conseguido após administração local do agente ou através da injeção perineural em troncos nervosos principais
Anestesia Local e Regional
Precauções essenciais
- Uso de soluções, seringas e agulhas esterilizadas
- Boa antissepsia no local da injeção
- Evitar a injeção intravascular acidental
Anestesia Local e Regional
Agentes Anestésicos
- inibem os processos de excitação e condução nos nervos periféricos
- inibem a geração e condução de impulsos através do bloqueio da permeabilidade dos canais de sódio da membrana das células nervosas
- interferem c/ os processos que geram o potencial de ação
- Um bloqueio total dos impulsos nervosos, em fibras nervosas de constituição idêntica, requer uma dose de anestésico local que é proporcional ao diâmetro do tronco nervoso
Anestesia Local e Regional
A ação do anestésico local ocorre:
- Nas Fibras amielínicas - ao longo de toda a superfície da membrana axonal
- Nas Fibras mielínicas - unicamente nos nós de Ranvier
- Por este motivo é necessário mais anestésico para conseguir idêntico grau de bloqueio nas fibras mielínicas
Anestesia Local e Regional
Classificação das Anestesias Locais
(ordem crescente)
1. Anestesia Tópica
2. Anestesia Infiltrativa Superficial
* Intradérmica
* Subcutânea
3. Anestesia Infiltrativa Profunda
* De Campo
* Em L Invertido
4. Anestesia Regional
a. Perineural
1. Troncular
2. Paravertebral
* Proximal – Técnica de Farquharson
* Distas – Técnica de Magda
b. Epidural
c. Endovenosa
5. Anestesia Intra-articular
Vantagem da Anestesia Regional relativamente à anestesia infiltrativa profunda?
- O anestésico exerce a sua ação longe da ferida cirurgica, logo não interfere com os fenómenos de cicatrização
- < dose de anestésico local por unidade de volume corporal anestesiada
- Possibilidade de prolongar a incisão cirúrgica sem necessidade de um novo bloqueio anestésico
Anestesia Local e Regional
Cão e Gato
Nestes a simplicidade e segurança das técnicas modernas de anestesia geral, fazem com que a anestesia/analgesia loco-regional se aplique só ocasional/ e para procedimentos de cirurgia menor
São contudo de grande utilidade quando não possuímos tecnologia para realizar anestesias gerais ou quando a condição do paciente ou o processo de que padece, contrariam o seu uso
Anestesia Local e Regional
Cão e Gato
Anestesia de Superfície
É realizada através da colocação do anestésico local na superfície corporal ou em contacto direto com as mucosas existentes no organismo
Anestesia Local e Regional
Cão e Gato
Anestesia por infiltração
- Consiste em injetar o anestésico local intradérmico e/ou subcutâneo junto da área em que vamos trabalhar.
- Pode-se fazer por pontos ou por linhas
- Não se deve infiltrar tecidos inflamados ou infetados
Anestesia Local e Regional
Cão e Gato
Anestesia de Campo
Forma de anestesia que tem como objetivo delimitar uma região por “paredes” de anestésico, de forma a que se possa trabalhar nessa área
Anestesia Local e Regional
Cão e Gato
Anestesia Endovenosa Parcial
- Feita pela colocação de anestésico numa veia periférica de um membro, no qual foi colocado previamente um garrote
- Membro deve ser previamente ligado de forma a ↓ o volume sg local
- Após a punção, deve-se deixar sair o volume de sg igual ao volume anestésico a ser injetado
- Após a administração o anestésico difunde-se para todo o membro distal ao garrote – aproveitando a rede vascular periférica
- O garrote pode ser mantido até 1 hora – altura em que se liberta gradual/ de forma a permitir uma entrada gradual do anestésico e dos metabolitos tóxicos em circulação
Anestesia Local e Regional
Cão e Gato
Anestesia Troncular
- No cão, os bloqueios nervosos tronculares são feitos principalmente nalguns nervos existentes na cabeça
- Usual/ para realização de intervenções oculares e dentárias.
- Realizados através da colocação perineural de uma peq quantidade de anestésico local – q impede a condução do impulso nervoso
- Principais nervos a ser dessensibilizados são:
- Nervo mandibular
- Nervo mentoniano
- Nervo maxilar
- Nervo infraorbitário
Anestesia Local e Regional
Cão e Gato
Bloqueio do plexo braquial
- O bloqueio do plexo braquial é uma técnica frequentemente usada em cães
- Deposição do agente anestésico medial/ à articulação escapulo-umeral: local de passagem dos nervos
* radial
* ulnar
* mediano
* musculocutâneo
* axilar - Permite uma anestesia de cerca de 2 h c/ efeito máximo ao fim de 10 min
Anestesia Local e Regional
Cão e Gato
Anestesia Epidural
- Realizada através da colocação de anestésico local no espaço epidural, de forma a bloquear as raízes nervosas que emergem da coluna vertebral
- No cão a medula espinal termina a nível da L6, por isso é seguro fazer a anestesia no espaço lombosagrado
Anestesia Local e Regional
Cão e Gato
Anestesia Epidural: Metodologia
- Inserir uma agulha espinal no espaço lombosagrado c/ ângulo de 90% c/ o plano horizontal. Movimentar a agulha
pressionando até atingir o chão do canal vertebral - Retirar a agulha 5mm e injetar anestésico (1 ml lidocaína/4,5kg)
- Se anestésico tiver de atingir T2 admin 1ml/3,4 kg
- Não deve haver resistência durante a injeção e não deve surgir nunca sg ao fazer o refluxo
- Permite anestesia até 120 min – efeito máximo aos 20 min
Anestesia Local e Regional
Equino
Anestesia da Cabeça: Nervo Auriculopalpebral
- Quando anestesiado impede a contração voluntária das pálpebras s/ perda da sensibilidade
- Usado normal/ para permitir tx no olho e impedir espasmos palpebrais
- Pode ser dessensibilizado a nível do ponto mais dorsal da arcada zigomática (5 ml de lidocaína)
Anestesia Local e Regional
Equino
Anestesia da Cabeça: Nervo Supraorbital/Frontal
- Quando anestesiado permite dessensibilizar parte da pálpebra superior e parte da região rostral da cabeça (sobre osso frontal)
- A técnica é realizada cerca de 1 cm dentro do forâmen supraorbital do osso frontal (2 ml de lidocaína)
Anestesia Local e Regional
Equino
Anestesia da Cabeça: Nervo Infraorbitário
- Quando anestesiado permite a analgesia do lábio superior e região nasal (externa)
- O seu bloqueio realiza-se quando este emerge do forâmen infraorbitário (5 ml lidocaína)
- Se a agulha for inserida dentro do forâmen, pelo menos 3,5 cm, a injeção permite dessensibilizar ramos rostrais do Nervo Maxilar – permitindo a extração dos dentes até ao 1º molar
Anestesia Local e Regional
Equino
Anestesia da Cabeça: Nervo Mentoniano
- Quando anestesiado permite a analgesia do lábio inferior
- O seu bloqueio realiza-se quando este emerge do forâmen mentoniano (5 ml lidocaína)
- Se a agulha for inserida dentro do foramem, em direção ventro-medial a injeção (10 ml lidocaína) permite sensibilizar ramos do Nervo alveolar mandibular – permite a extração dos dentes até ao 3º prémolar
Anestesia Local e Regional
Equino
Anestesia Distal dos membros
(diagnóstico claudicações)
Realizada através de anestesia intraarticular
* Em cada uma das articulações suspeitas
Se 10 min após a administração o animal não claudicar
* Então na articulação anestesiada existe alguma situação patológica responsável pela dor
Realizar uma antiassépsia rigorosa
* E antes da injeção anestésica deve ser removido igual volume de líquido sinovial
A punção realiza-se após flexão total da articulação
A anestesia dos nervos digitais
* Permite o dx da claudicação por bloqueio seletivo da sensibilidade de distal para proximal
* Atuando em cada um dos ramos mais distais dos nervos periféricos dos membros
Deve ser realizada em 1º lugar
* Nas terminações distais e após cada administração torna-se necessário realizar uma pausa de 10-15 min – de forma a poder-se observar se a claudicação persiste
A técnica consiste na administração subcutânea de 2-3 ml de lidocaína no local exato de passagem de cada um dos nervos a bloquear
Quanto < for a experiência e os conhecimentos anatómicos
* > o volume de anestésico deve ser administrado de forma a permitir a difusão do agente até ao nervo em questão
Anestesia Local e Regional
Equino
Anestesia Distal dos membros
No membro anterior dessensibiliza-se:
- N palmar digital superficial – ramo anterior (lateral e medial)
- N palmar digital superficial – ramo posterior (lateral e medial)
- N abaxial sesamoide – (lateral e medial)
- N palmar – (lateral e medial)
- N palmar metacarpiano – (lateral e medial)
Anestesia Local e Regional
Equino
Anestesia Distal dos membros
No membro posterior dessensibiliza-se:
- N plantar digital superficial – ramo anterior (lateral e medial)
- N plantar digital superficial – ramo posterior (lateral e medial)
- N abaxial sesamoide – (lateral e medial)
- N plantar – (lateral e medial)
- N plantar metatarsiano – (lateral e medial)
Anestesia Local e Regional
Equino
Anestesia para Laparotomia
Em equinos a laparotomia pode em certos casos dispensar a anestesia geral podendo ser realizada uma anestesia local ou regional em conjunto c/ sedação e contenção apropriado
Anestesia Local e Regional
Equino
Anestesia local infiltrativa
- É a técnica mais simples
- Consiste na infiltração em linhas em redor da zona onde se pretende realizar a incisão
- Para um cavalo de 500 kg, a dose máx será de 6 g de lidocaína (300 ml lidocaína)
- Pode atrasar a cicatrização local e é mais dispendiosa
Anestesia Local e Regional
Equino
Anestesia paravertebral toracolombar
Consiste na dessensibilização dos ramos dorsais e ventrais do T18, L1 e L2
* Permite eliminar as sensações dolorosas na pele, músculo e peritoneu
Os ramos dorsais:
* São dessensibilizados através da administração subcutânea de 15 ml lidocaínas
* Entre T18-L1, L1-L2 e L2-L3 – a cerca de 10 cm da linha média
Os ramos ventrais
* São dessensibilizados no msm local, inserindo a agulha na vertical até atingir o peritoneu
* Após sentir a perda de resistência dos tecidos – recua-se a agulha para uma posição retroperitoneal e depositam-se novamente 15 ml lidocaína em cada local de injeção
* Esta técnica permite < gasto de anestésico e proporciona uma anestesia mais uniforme quando bem executada
Anestesia Local e Regional
Equino
Anestesia epidural caudal
Técnica q permite a anestesia da
* cauda, reto, cólon distal, bexiga e órgãos genitais
* É necessário proceder a uma boa anti-sepsia do local
Pode ser feita uma dessensibilização prévia da pele no local da punção c/ 1,5 ml lidocaína de forma a facilitar a introdução da agulha espinal
Local de injeção:
* 1º espaço intercaudal (Ca1-Ca2)
* palpado facilmente por ser a 1ª depressão caudal/ ao sacro
* É a 1ª articulação móvel da cauda
Metodologia:
Inserção de agulha espinal c/ um ângulo de 30º c/ o plano horizontal até atingir o chão do canal vertebral
A agulha é então retirada
* cerca de 0,5 cm
* é injetado o anestésico (5-7 ml lidocaína para eq de 500 kg)
* Não deve haver resistência durante injeção e não deve surgir nunca sg ao fazer o refluxo
* Permite a anestesia até 90 min, c/ efeito máx aos 10-30 min
* Esta anestesia não inibe a motilidade uterina
* Pode ser realizada por cateterização do espaço epidural
Anestesia Local e Regional
Ruminantes
Muitos procedimentos cirurgicos são executados c/ segurança usando uma combinação de contenção
* Física
* Sedação média ou tranquilizante
* Anestesia local ou regional
Com a realização de cirurgia em pé, o que é bom para muitos procedimentos cirurgia
* Reduzimos a incidência de timpanismo
* Salivação
* Regurgitação
* Relacionada c/ o decúbito e as lesões nervosas ou musculares
Anestesia Local e Regional
Ruminantes
Anestesia da Cabeça
Analgesia da Pálpebra
É realizada colocando cerca de 10 ml lidocaína subcutaneamente e em múltiplos pontos a cerca de 0,5 cm da margem dorsal e ventral da pálpebra
Anestesia Local e Regional
Ruminantes
Anestesia da Cabeça
Nervo auriculopalpebral
- Quando anestesiado impede a contração voluntária das pálpebras, s/ perda da sensibilidade
- Usado usual/ para permitir tx no olho e impedir espasmos palpebrais
- Pode ser dessensibilizado a nível do ponto mais dorsal da arcada zigomática – junto à base dos Ms auricular (5-10 ml lidocaína)
Anestesia Local e Regional
Ruminantes
Anestesia da Cabeça
Nervo infraorbitário
- Quando anestesiado permite a analgesia do lábio superior e região nasal (externa)
- O seu bloqueio realiza-se quando este emerge do forâmen infraorbitário (5-10 ml lidocaína)
Anestesia Local e Regional
Ruminantes
Anestesia da Cabeça
Nervo Cornual
- Quando anestesiado (ramo das porções zigomaticotemporais da div oftálmica do nervo trigémio) permite a analgesia do corno e da base deste nos grandes ruminantes
- O seu bloqueio realiza-se cerca de 2,5 cm anterior à base do corno e lateral/ ao bordo temporal do osso frontal – dirigindo a agulha ventromedial/ (5 a 10 ml lidocaína)
Anestesia Local e Regional
Nos pequenos ruminantes
Anestesia da Cabeça
- Temos os ramos cornuais dos nervos zigomaticotemporal e troclear
- O seu bloqueio realiza-se no ponto médio da linha q une o canto lateral do olho e a base lateral do corno e no ponto médio da linha que une o canto medial do olho e a base medial do corno – (2-3 ml lidocaína)
Anestesia Local e Regional
Ruminantes
Anestesia para enucleação
Consegue-se analgesia do olho e órbita, bem como a imobilização do globo ocular
Anestesia Local e Regional
Ruminantes
Anestesia para enucleação: Técnica de injeção retrobulbar
- Usa-se as pálpebras superior e inferior ou o canto lateral ou medial do olho
- Para grandes ruminantes - Usar agulhas de 7-12 cm: 10-15 ml de lidocaína
- Para pequenos ruminantes - Usar agulhas de 4 cm: 5 ml lidocaína
Anestesia Local e Regional
Ruminantes
Anestesia para enucleação: Técnica de Peterson
- Processo supraorbital , arcada zigomática e processo coronoide
- Usar agulha de 14G a servir de cânula onde inserimos uma agulha de 18G de 10-12 cm – colocar 15 ml de lidocaína
- Dessensibilzia as áreas cutâneas inervadas pelos N oftálmico, maxilar e mandibular
Anestesia Local e Regional
Ruminantes
Anestesia para Laparotomia: Anestesia por infiltração
- Consiste da administração de lidocaína no local onde se vai executar a incisão – abarcando todos os tecidos
- 10-100 ml lidocaína – consoante a spc e área a ser dessensibilizada
- Máx de 250 ml em Bov
- Máxi de 10 ml em PeqRum
Anestesia Local e Regional
Ruminantes
Anestesia para Laparotomia: Anestesia em “L” invertido
- Consiste na execução de duas linhas q abarcam todas as camadas de tecidos
- Uma dorsocaudal à última costela
- Outra ventrolateral às apófises transversas
- Usando até 100 ml de lidocaína
Anestesia Local e Regional
Ruminantes
Anestesia Paravertebral: Técnica Proximal
- Dessensibiliza-se os nervos espinhais T13, L1 e L2
- Coloca-se agulha de 4-15 cm e 18G,
perpendicular à pele
* e 5cm da linha média (Bov)
* e 3cm da linha média (PeqRum) - Junto ao bordo cranial de L1, L2 e L3 respetiva/
- Injetar 5-10ml de lidocaína (Bov)
- Injetar 3 ml de lidocaína (PeqRum)
Anestesia Local e Regional
Ruminantes
Anestesia Paravertebral: Técnica Distal (Magda)
- Dessensibiliza-se os nervos dorsais e ventrais dos N T13, L1 e L2
*Usa-se agulha de 8cm e 18G
Para dessensibilizar-se ramos dorsais
* Colocar agulha dorsal/ à apófise transversa de L1, L2 e L4 – respetiva/
* Injetar 5 ml lidocaína
Para dessensibilizar-se ramos ventrais
* Colocar agulha ventral/ à apófise transversa de L1, L2 e L4
* Injetar 10-20 ml lidocaína
Anestesia Local e Regional
Ruminantes
Anestesia Epidural
Epidural Baixa permite anestesiar
* Cauda
* Reto períneo
* Ânus
* Órgãos genitais
Epidural Alta permite anestesiar
* Estruturas caudal/ ao diafragma
Importante proceder a uma boa antissepsia do local
Anestesia Local e Regional
Grandes Ruminantes
Anestesia Epidural
Local de injeção:
* espaço sacrocaudal (S5-Ca1) - 1ª depressão caudal/ ao sacro
* 1º espaço intercaudal (Ca1-Ca2) - 1ª articulação móvel da cauda
Procedimento
* Inserir agulha espinal no plano médio, perpendicular/ ao plano horizontal até atingir chão do canal vertebral
* Retirar agulha 0,5 cm e injetar lidocaína
* (1/5ml por cada 100 kg) – epidural baixa/alta
* Não deve existir resistência durante injeção nem deve surgir sg
Inicio do efeito anestésico: 5-20 min após admim
Duração: 30-150 min
Pode ser feita por cateterização do espaço epidural
Anestesia Local e Regional
Pequenos Ruminantes
Anestesia Epidural
Muito semelhante aos grandes ruminantes.
Local de injeção:
* Epidural baixa
* espaço sacrocaudal (S5-Ca1)
* 1º espaço intercaudal (Ca1-Ca2)
* Epidural alta – espaço lombosagrado (L7-S1)
Procedimento
* Inserir agulha espinal no plano médio, perpendicular/ ao plano horizontal até atingir chão do canal vertebral
* Retirar agulha 0,5 cm e injetar lidocaína
* (0,5-1ml por cada 50 kg) - epidural baixa
* (1ml por cada 4,5 kg) – epidural alta
* Não deve existir resistência durante injeção nem deve surgir sg
Inicio do efeito anestésico:
*Baixa: 5-20 min após
*Alta: 3-5 min após
Duração: 2 h
Pode ser feita por cateterização do espaço epidural
Anestesia Local e Regional
Ruminantes
Anestesia Paravertebral Sagrada
Técnica permite anestesiar
* Cauda,
* Reto,
* Períneo,
* Anus,
* Órgãos genitais
Anestesiar bilateralmente
* Na fêmea: o 3º, 4º e 5º Nn espinhais
* No macho: 4º e 5º Nn espinhais
Procedimento
* Injetar 5-10 ml lidocaína junto da saída do forâmen por onde saem os respetivos nervos
* A cerca de 1-1,5 cm da linha média
* Ao nível da articulação sacrocaudal para S5 (C), S4 (a 3 cm cranial/ - B) e S3 (a 6 cm cranial/ - A)
Efeito: 10 min após
Duração: 2 h
Anestesia Local e Regional
Ruminantes
Anestesia do N Pudendo Interno
Técnica permite
* Nas fêmeas: alivio da dor devido a prolapso uterino ou vaginal
* Nos machos: anestesia e relaxamento do pénis
* Ambos: anestesia da cauda, reto, períneo, ânus e órgãos genitais
Procedimento
* Identificar o N Pudendo Interno e ramos musculares do N Caudal do Reto por palpação retal
* Com outra mão colocar na pele um agulha de 14G a servir de cânula – inserir uma agulha espinal de 8 cm e 18G na direção do nosso dedo até estarmos medial/ ao lig sacroisquiático
* Inserir 20-25 ml de lidocaína
Efeito: 10-20 min após
Duração: 2-4h
Anestesia Local e Regional
Ruminantes
Anestesia do Úbere e Tetos
Quando se quer realizar xc do úbere
* Ter em atenção a enervação deste
* Quartos anteriores são enervados pelos N L1, L2 e L3
* Quartos posteriors são enervados pelos N S2, S3 e S4
* N L4 enerva a zona de transição
Anestesia do N Perineal
* Provoca analgesia da P mais caudal do úbere e períneo – permite a reparação de lacerações nesta área como a remoção de tetos supranumerários
* Técnica fácil/ executada:
* Injetar 5 ml lidocaína nos tec subcutâneo e subfaciais no arco isquiático – cerca de 2 cm da linha média
Técnicas:
* Bloqueio em Anel do Teto
* Bloqueio em “V” invertido do teto
* Infusão da Cisterna do teto
Anestesia Local e Regional
Ruminantes
Anestesia das Extremidade
Bloqueio em Anel:
* Infiltração do anestésico desde a pele até ao osso – ao redor de toda a pata – ao nível da junção
dos terços proximais e médios dos metatarsos e metacarpos
* c/ 15 ml lidocaína
Anestesia Endovenosa Regional
* Colocação de anestésico numa veia periférica de um membro, no qual foi colocado previamente um garrote
* (acima ou abaixo do tarso, cima do cotovelo ou acima ou abaixo do carpo)
* Membro dever ser previamente ligado de forma a ↓ o volume sg local e de preferência c/ animal em decúbito lateral
* Após punção – deixar sair volume de sg igual ao administrado
* Em Bovinos: 10-30 ml lidocaína/em PeqRum: 3-10 ml
* Anestésico difunde-se para todo o membro distal ao garrote – aproveitando rede vascular periférico
* Garrote pode ser mantido até 1h – altura em que se liberta gradual/ de forma a permitir uma entrada gradual do anestésico e dos metabolitos tóxicos em circulação
Anestesia Local e Regional
Suínos
Procedimentos pouco usados em suínos
* Exceto anestesia endovenosa regional (3-10 ml lidocaína) e anestesia epidural
Anestesia Local e Regional
Suínos
Anestesia Epidural Lombosagrada
Para:
* cesarianas,
* resolução de prolapsos (retais, vaginais ou uterinos),
* reparação de hérnias (umbilicais, escrotais ou inguinais)
* Cirurgia (do pénis, prepúcio e membros posteriores)
Efeito: bloqueia raízes nervosas q emergem da coluna vertebral
Local: espaço lombosagrado – é mt alargado
Procedimento
* Inserção da agulha na linha média e caudal/ a uma linha transversa traçada entre as asas do íleo
* quando estas não são palpáveis usar como referência uma linha vertical que passa pelas rótulas
* Inserir uma agulha espinhal c/ ângulo de 10º da linha média vertical através dos tecidos até se sentir um ligeiro “pop”
* Injetar 1 ml de lidocaína por cada 4,5kg (taxa de 1ml/2-3sg)
Inicio: 10 min após
Duração: 2 h
Protocolos Anestésicos
Fatores a ter em conta na elaboração do Protocolo Anestésico
- Espécie do Animal
- Fases da Anestesia
- Condições do animal
- Fármacos disponíveis
- Tipo de intervenção a realizar
- Experiência e competências
- Doses dos fármacos
- Cálculo da dose a administrar ao animal
Protocolos Anestésicos
Estruturação do Protocolo
Abordagem geral – definição dos principais desafios colocados na elaboração do PA
* Pré-anestesia
* Indução
* Manutenção
* Suporte
Protocolo Anestésico para Cirurgia de Conveniência
Indicações: Abordagem Geral
Maximizar o conforto do animal através da minimização do stress e da dor
Protocolo Anestésico para Cirurgia de Conveniência
Indicações: Medicações pré-anestésicas
-
Cão
- Morfina – combinada com acepromazina ou medetomidina
- Hidromorfona – combinada com acepromazina ou medetomidina
-
Gato
- Butorfanol – combinada com medetomidina
Protocolo Anestésico para Cirurgia de Conveniência
Indicações: Indução
Muitas escolhas
- Ketamina e valium, propofol, tiopental, telazol
Protocolo Anestésico para Cirurgia de Conveniência
Indicações: Manutenção
Halotano, isoflurano e sevoflurano
Protocolo Anestésico para Cirurgia de Conveniência
Indicações: Suporte
Fluidos endovenosos estão recomendados para qualquer animal anestesiado
Protocolo Anestésico para Cirurgia de Conveniência
Precauções
Medicações pré-anestésicas
* Evitar acepromazina ou usar um dose final baixa se existir historial de convulsões
Indução
* Evitar ketamina se historial de convulsões
Manutenção
* Nada específico
Suporte
* Observar animais com atenção – frequente/ o animal que se menos espera q tenha um problema – é o que tem uma fatalidade q surge de surpresa
Protocolo Anestésico para Doente Cardíaco
Indicações: Abordagem Geral
Minimizar a depressão do miocárdio, a demanda/stress do miocárdio e a irritação do miocárdio
Protocolo Anestésico para Doente Cardíaco
Indicações: Medicações pré-anestésicas
- Hidromofona, Fentanil ou oximorfona + Midazolam (IM)
- Diazepam pode ser substituto do midazolam – (é menos absorvido se administrado IM)
Protocolo Anestésico para Doente Cardíaco
Indicações: Indução
- Etomidato: 1ª escolha para induzir pacientes cardíacos
-
Hidromorfona, fentanil ou oximorfina + benzodiazepina (IV)
* Monitorizar intensamente a FC
* Considerar o uso de anticolinérgicos se notar-se uma tendência para a bradicardia e se a P sg
descer abaixo dos 90 mmHg -
Ketamina + diazepam/midazolam (IV)
* Escolha razoável se estimulação simpática não for considerada como stress inapropriado
* Aumento da FC aumenta a necessidade de O₂ por parte do miocárdio
* Evitar o seu uso em animais c/ cardiomiopatia hipertrófica (HCM)- Ketamina e Midazolam são absorvidos eficaz/ quando administrados IM
- É uma vantagem para controlar um gato agressivo c/ patologia cardíaca – podem ser combinados c/ butorfanol para ↑ o efeito sedativo
-
Propofol
- Para alguns doentes cardíacos
- Mais útil da HCM
- Evitar em animais com Cardiomiopatia dilatada ou outros animais c/ contratilidade miocárdica diminuída
- Pré-medicar animal c/ diazepam (IV) e considerar administrar lidocaína após inicio da administração com propofol – reduz dose total de propofol
Protocolo Anestésico para Doente Cardíaco
Indicações: Manutenção
Isoflurano/Sevoflurano
* Preferíveis que halotano uma vez que são menos arritmogénicos
* Mas, se desenvolver-se uma arritmia significativa durante a administração c/ isoflurano/sevoflurano – a troca c/ halotano pode resolver ou reduzir a severidade da arritmia
Protocolo Anestésico para Doente Cardíaco
Indicações: Suporte
- Fluidos endovenosos
- Pode ser necessário tratar patologia
Protocolo Anestésico para Doente Cardíaco
Precauções
Medicações pré-anestésicas
* Pré-oxigenar se não for muito stressante
* Anticolinérgico – não recomendados de forma rotineira
* As taquicardias podem ↑ as necessidades em O₂ por parte do miocárdio, tendo assim efeitos nefastos
Indução
* Evitar Tiopental
* Provoca > irritação miocárdica do que outras escolhas
* Pode causar ritmo cardíaco bigémino q pode ter um efeito benéfico
Manutenção
* Halotano – pode ser mais arritmogénico que o isoflurano ou sevoflurano
Suporte
* Fluidos
* pode ser preciso usar taxas mais elevadas do que as de manutenção
* Uma administração muito agressiva – pode criar uma sobrecarga de volume e edema pulmonar
Protocolo Anestésico para Doentes de Alto Risco
Indicações: Abordagem Geral
Minimizar de forma geral o efeito sistémico
Protocolo Anestésico para Doentes de Alto Risco
Indicações: Medicações pré-anestésica
-
Cão
- Oximorfona, hidromorfona, metadona ou Fentanil (IM)
- Podem ser combinadas com Midazolam (IV/IM) ou Diazepam (IV)
-
Gato
- Hidromorfona + Midazolam (IM)
- Butorfanol + Midazolam (IM)
-
Ketamina + Butorfanol e Midazolam (IM) – útil em gatos debilitados agressivos
- Não usar ketamina se suspeita de patologia intracaniana ou stress miocárdico é uma precaução
Protocolo Anestésico para Doentes de Alto Risco
Indicações: Indução
pré-oxigenar animal se não for muito stressante
- Hidromorfona, oximorfona ou fentanil + diazepam (IV) – mais apropriado para cães
- Propofol
- Ketamina + diazepam
- Alternativa para gatos debilitados que podem tolerar os efeitos miocárdicos da ketamin
Protocolo Anestésico para Doentes de Alto Risco
Indicações: Manutenção
- Isoflurano/Sevoflurano
- Hidromorfona ou oximorfona + Diazepam
- Repetir hidromorfona/oximorfona a cada 20-30 min/ diazepam a cada 40-60 min
- Mais apropriado para canídeos
Protocolo Anestésico para Doentes de Alto Risco
Indicações: Suporte
- Fluidos – manter hidratação é muito importante
- Administração de coloides seguidos de dobutamina – se preciso – para controlar pressão sanguínea
Protocolo Anestésico para Doentes de Alto Risco
Precauções: Medicações Pré-anestésicas
Sulfato de morfina - pode causar náusea, hipotensão transitória
Protocolo Anestésico para Doentes de Alto Risco
Precauções: Indução
Evitar administração rápida de propofol
* causa apneia, depressão miocárdica e hipotensão
Evitar ketamina se suspeita de Patologia intracraniana ou doença miocárdica significativa
Protocolo Anestésico para Doentes de Alto Risco
Precauções: Manutenção
Se pressão sanguínea não estabiliza durante admin de Isso/Sevoflurano – considerar administração intermitente de bólus de hidromorfona/oximorfona + diazepam
Protocolo Anestésico para Doentes de Alto Risco
Precauções: Suporte
Focar em
* Controlo da pressão sanguínea
* Manter T corporal – coordenar aplicação de aquecimento do animal da sala
* Manter uma ventilação adequada – altamente recomendado monitorizar o EtCO₂
Protocolo Anestésico para Neonatos/Pediátricos
Indicações: ** Abordagem Geral**
- São considerados de alto risco animais com menos de 12 semanas
- reserva cardíaca pequena - output cardíaco está muito mais dependente da FC
- Demanda de O₂ muito mais alta e vias respiratórias pequenas, levando a um risco acrescido de hipoxia
- Geral/ precisam de baixas doses de sedativos, tranquilizantes e anestésicos injetáveis
- Funções renal e hepática não estão ainda maturas e vão prolongar o clearance dos fármacos
- Geral/ desaconselhado o uso de AINEs em animais com menos de 12 sem de idade
- Predispostos à hipoglicémia
- Jejum: só de 4h
- Alimentar animais dentro das 1ªs 2-3 da recuperação
Protocolo Anestésico para Neonatos/Pediátricos
Indicações: Medicações Pré-anestésicas
-
Opióides + benzodiazepinas
- Pré-anestésicos eficazes
- são recomendados anticolinérgicos para ajudar a manter a FC e o consequente output em níveis adequados – é
preferível o glicopirrolato
à atropina
- Evitar Acepromazina, α₂-agonistas, medetomidina e xilazina
Protocolo Anestésico para Neonatos/Pediátricos
Indicações: Indução
- Pré-oxigenar quando for possível
- Usar agentes de indução standard se houver acesso venoso
- Administrar cuidadosamente até se ter efeito pretendido
- Propofol é uma boa escolha
- Indução c/ máscara – quando não há acesso venoso
- Muito recomendável a intubação quando possível
Protocolo Anestésico para Neonatos/Pediátricos
Indicações: Manutenção
- Isoflurano/sevoflurano
- Sistemas sem re-inalação são recomendados para animais neonatos
Protocolo Anestésico para Neonatos/Pediátricos
Indicações: Suporte
- Suporte de Fluidos é importante
- Neonatos são mais sensíveis à sobrecarga c/ fluídos
- Se cateter IV standard não for uma opção – o melhor é administração intraóssea
- Monitorizar T corporal – providenciar uma fonte de aquecimento suplementar segura
Protocolo Anestésico para Neonatos/Pediátricos
Precauções: Medicações Pré-anestésicas
- Não é recomendada a administração de acepromazina, xilazina e medotomidina
- Manter as doses de todos os agentes no limite mínimo das dosagens
Protocolo Anestésico para Neonatos/Pediátricos
Precauções: Indução
Administrar cuidadosamente até atingir o efeito desejado
Protocolo Anestésico para Neonatos/Pediátricos
Precauções: Manutenção
O sistema circular não está recomendado
Protocolo Anestésico para Neonatos/Pediátricos
Precauções: Suporte
Não usar sacos de arroz aquecidos no micro-ondas – o seu uso tem sido associado a queimaduras extensas de 3º grau nestes animais
ESCALA DOR MODIFICADA FLACC
Face
0- nenhuma expressão particular
1- careta ocasional, desinteresse
2- caretas frequentes, mandíbula cerrada
ESCALA DOR MODIFICADA FLACC
Membros
0- posição normal ou relaxado
1- tensos, desconfortáveis
2- claudicar
ESCALA DOR MODIFICADA FLACC
Atividade
0- posição normal, sossegado
1- retorcer-se, sem posição, tenso
2- arqueado, rígido ou caprichoso
ESCALA DOR MODIFICADA FLACC
Vocalização
0- ausente (acordado ou a dormir)
1- gemido ou lamúria
2- choro continuo e gritos
ESCALA DOR MODIFICADA FLACC
Estado mental
0- contente, relaxado
1- reconfortado pelo toque, abraços ou palavras, distraível
2- difícil de consolar ou confortar, desconfiado
DOR
É uma sensação e experiência emocional desagradável associada a um dano tecidular atual ou potencial.
Consequências da dor
- Aumenta a resposta ao stress
- Aumenta o catabolismo;
- Diminui o consumo de alimentos;
- Altera o padrão respiratório;
- Autotraumatismo;
- Altera o sono e o descanso;
- Atraso na recuperação.