Mini teste 1 Flashcards
Métodos de Contenção: Porquê fazer a Contenção?
- Exame Clínico
- Cirurgia
- Transporte
- Maneio
- Segura para o animal e para a pessoa que os realiza
Formas de Defesa dos Animais
- Dentes
- Bico
- Garras
- Cabeça
- Cornos
- Patas
Perigo das manobras de Contenção para os Animais
- Estrangulamento
- Queda
- Auto traumatismo
Formas de Contenção: Em grupo vs animais isolados
Em Grupo:
* Está dependente do estado gregário dos animais
* Faz-se em rebanhos que são guiados para corredores estreitos, por onde passa um animal de cada vez
Animais Isolados:
Métodos Físico/Mecânicos
* Simples ou Suaves
* Rudes ou Violentos
Métodos Químicos
* Sedativos, tranquilizantes, hipnóticos, relaxantes musculares, anestésicos
Métodos Associados
Contenção de Cães
Físicos:
* Laço contensor
* Pinça de captura
* Aplicação de laços e açaime
* Imobilização da cabeça
* Abertura e contenção da a boca
Químico:
* Cloridrato de Medetomidina
Contenção de Gatos
Física:
* Aplicação do Laço
* Cobertura para minimizar stress
* Contenção sobre a mesa
Química:
* Cloridrato de Medetomidina
Conteção do cavalo
Físico:
* Contenção da cabeça: aziar, cabresto, cabresto de forças, cabeçada
* Contenção do membro anterior: peia
* Conteção do membro posterior
* Derrube por aproximação
* Derrube por mesa hidraulica
Químico:
* Cloridrato de detomidina
Conteção de ovinos
- Imobilizador de ovinos
- Bordão de pastor
- Conteção da cabeça
- Derrube
Contenção de bovinos
Físico:
* Conteção pelas narinas
* Tronco de contenção
* Contenção da cabeça: cabresto e cabeçada, cabeçada e arganel ou com arganel
* Contenção do membro anterior
* Contenção do membro posterior: Elevação com um bastão, método de Hess, garrote de cauda, garrote de toráx, pega pela prega do flanco, fixador de flanco, aplicação de garrote na perna, corrente à prova de coice, pinça de Schell/Bron no tendão de Aquiles, Grampo bilateral na prega do flanco, Pega combinada de caude e da prega do flanco
* Derrube de Bovinos: Método de Szabo, Método de Hertwing, Método de Jong
Químico:
* Xilazina
Equipamento Anestésico: Fonte de Gases
Para administrar o agente anestésico usam-se gases que servem de veículo. Os mais comuns são:
- Oxigénio
- protóxido de azoto
- ar medicinal
Equipamento Anestésico: Fonte de Gases
Armazenam-se em garrafas de alta ou baixa pressão?
Alta pressão - Preciso aparelho que reduza a P antes dos gases serem administrados ao pacientes – Manorredutores
Equipamento Anestésico: Fonte de Gases
Tipos de Manorredutores
- Pressão de Saída Fixa: limitam a P de saída a cerca de 3-5 bar e possuem só um mostrador
-
Pressão de Saída Variável: pode-se regular a P de saída e possuem dois manómetros:
* Um indica a quantidade de gás na garrafa (o mais próximo da garrafa)
* Outro indica a P de saída (o mais distante da garrafa)
Oxigénio Medicinal
- É o gás mais usado como veículo nas máquinas de anestesia inalatória
- É armazenado numa garrafa com pressão de 200 bar
- Deve circular no aparelho de anestesia a cerca de 3-5 bar
- Pressão certa depende do tipo de aparelho que se usa e pode variar com marca
Equipamento Anestésico: Debitómetro ou Fluxómetro
- Permite controlar o volume de gases frescos que administramos ao paciente por minuto
- Externamente apresentam diâmetro uniforme
- Internamente têm uma forma cónica
* Mais estreita na parte inferior
* Mais larga na parte superior
Tipos de Fluxómetro
- Êmbolo tipo esfera: fluxo mede-se pela parte média da esfera
- Êmbolo tipo pião/bobine: fluxo mede-se pela parte superior da bobine
Volume Tidal
- Volume de ar que o paciente movimenta em cada ciclo respiratório (inspiração e expiração)
- Calculado multiplicando o peso do paciente por uma constante entre 10 e 20 – uma vez que um paciente mobiliza entre 10 a 20 ml de ar por kg de peso vivo
Volume por minuto
- Volume de ar que o paciente movimenta durante um minuto
- Calcula-se multiplicando o Volume Tidal pela frequência respiratória
Equipamento Anestésico: Vaporizador
Aparelhos onde se produz a passagem volatilização ou evaporação dos agentes anestésicos inalatórios, que depois são arrastados pelos gases veiculantes
Posição que o vaporizador ocupa máquina anestésica condiciona outra classificação:
* Dentro do Circuito: encontram-se englobados no circuito anestésico
* Fora do Circuito: posicionam-se antes do circuito anestésico
Vaporizador Não Calibrado vs Calibrado
Não Calibrado:
* Podem ser de copo ou mecha e não são específicos para um determinado agente anestésico
* Não permite controlar a quantidade de anestésico que é administrado ao paciente
Calibrado:
* específicos para cada agente anestésico
* são produzidos para aguentarem diferentes graus de T e P sem alterarem significativamente a quantidade de gás vaporizado
* Permite um controlo perfeito da quantidade de anestésicos que são administrados ao paciente
* São mais caros que os não calibrados
Equipamento Anestésico: Circuito de Anestesia
Componente que liga a máquina anestésica ao paciente
* E que deve ser adequado ao tamanho do paciente
Todos os circuitos apresentam um balão que tem a função de:
* Expansão do volume do próprio circuito – assegurando um volume estável
* Evitar excessos de pressão
* Funcionar como um reservatório de gases
* Permitir a monitorização e a VPPI
Tipos de Circuitos de Anestesia
Circuitos Abertos
* Paciente é colocado em contacto com gases anestésicos misturados com o ar ambiente (câmaras de anestesia)
Circuitos Semi-abertos
* A eliminação de CO₂ faz-se por um excesso de gases frescos
Circuitos Semi-fechados e fechados
* Existe um sistema de eliminação do CO₂, o canister com cal sodada (Vai e vem, circular), que permite a reinalação do ar expirado
* Perdas de calor e água são menores
* A diferença entre funcionar fechado ou semi-fechado faz-se quando se usa um volume de gases frescos igual ou ligeira/ acima do volume tidal do paciente – permite (no fechado) ter a válvula respiratória fechada
Circuito de Anestesia – Circuito Circular
O que possui?
- Canister c/ cal sodada – q retém o CO₂ do ar expirado
- Válvulas unidirecionais
- impedem a mistura de gases frescos e expirados
- Promovem a circulação do ar num só sentido – formando um circuito fechado
- impedem a mistura de gases frescos e expirados
- Balão reservatório
- Válvula expiratória
Circuito de Anestesia – Circuito Circular
Vantagens e Desvantagens
Vantagens
* Mais versátil – permite anestesiar paciente com peso corporal acima dos 10-20 kg
* Mais económico – permite trabalhar c/ um volume de gases frescos igual ou ligeira/ superior ao volume tidal do animal
* Desperdiça o mínimo de gases frescos
* Menos poluente – elimina/reduz ao mínimo os gases enviados para o meio ambiente – consoante funcione fechado ou semi-fechado
Desvantagens
* Possui o > espaço morto
* Oferece a > resistência à respiração do paciente
* Por isso é preciso ter tubos e canisteres de vv diâmetros para se poder cobrir todos os pacientes do intervalo de pesos
Circuito de Anestesia – Circuito Vai e Vem
O que possui?
- Canister c/ cal sodada – q retém o CO₂ do ar expirado
- Peça por onde entram os gases frescos perto do paciente
- Balão reservatório
- Válvula expiratória
Circuito de Anestesia – Circuito Vai e Vem
Vantagens e Desvantagens
Vantagens
* Permite anestesiar pacientes c/ peso corporal entre os 10-20 kg
* Mais económico – permite trabalhar c/ um volume de gases frescos igual ou ligeira/ superior ao volume tidal do animal
* Desperdiça o mínimo de gases frescos
* Menos poluente – elimina/reduz ao mínimo os gases enviados para o meio ambiente – consoante funcione fechado ou semifechado
Desvantagens
* Possui um espaço morto razoável
* Oferece mt resistência à respiração do paciente
* Por isso só deve ser usado em paciente de 10-20 kg
Circuito de Anestesia – Magill
O que possui?
- Tubo corrugado
- Na extremidade q liga à máquina anestésica tem um balão reservatório
- Na extremidade q liga ao paciente possui válvula expiratória
Circuito de Anestesia – Magill
Desvantagens
Desvantagens
* Possui um espaço morto e oferece resistência à respiração do paciente > q o do T de Ayres
* Usado em pacientes de 3-10 kg
* Volume por minuto são altos
* Aproximadamente 2 a 2,5 vezes o volume minuto do paciente, o que o torna, ainda assim, um sistema dispendioso
Circuito de Anestesia – T de Ayres
O que possui?
- Uma peça em T perto do paciente – onde entram os gases frescos
- Balão reservatório – que é completamente aberto para o exterior
- Válvula expiratória
Circuito de Anestesia – T de Ayres
Desvantagens
- Possui um espaço morto extremamente reduzido
- Oferece a < resistência à respiração do paciente – por isso só se pode usar em paciente até 3-5 kg
- Volume por minuto são altos
- Aproximada/ 3 a 4 vezes o volume minuto do paciente
- Proporcional/ é o sistema mais dispendioso de todos
- Limita o seu uso em pacientes de < peso
Circuito de Anestesia – Bain
O que possui?
- Tubo por onde circulam os gases frescos e agente anestésico
- Este está colocado no interior dum tubo corrugado por onde saem os gases expirados – sendo um circuito coaxial
- Na extremidade q liga à máquina anestésica tem:
- um balão reservatório
- Válvula expiratória
Circuito de Anestesia – Bain
Vantagens e Desvantagens
Vantagens
* Circuito coaxial
* Gases frescos são aquecidos pelos expirados
* Saída dos gases frescos é imediatamente antes da ligação ao paciente
* Há assim mistura de gases frescos com expirados
* Volumes por minuto mais baixo
* Aproximada/ 1,5 vezes o volume minuto do paciente
* O que o torna um sistema menos dispendioso – só é possível pq há separação de gases frescos e gases expirados
Desvantagens
* Possui um espaço morto e oferece resistência à respiração do paciente semelhante ao circuito Magill
* Usado em pacientes de 5-15 kg
Equipamento Anestésico: Máscaras
- Servem para conectar o circuito anestésico ao paciente s/ ter q o entubar
Desvantagem:
* Não se consegue adaptar perfeitamente ao focinho do animal – o que leva a grandes perdas de gases
Equipamento Anestésico: Laringoscópios
Facilitam a observação do pós-boca do animal, nomeada/ a laringe – facilitando a entubação
- Laringoscópio de Lâmina Curta – fazem a abertura da epiglote por tração na base da língua
- Laringoscópio de Lâmina Reta – fazem a abertura da epiglote por abaixamento da sua ponta
(Ambos c/ fonte de luz para iluminar)
Equipamento Anestésico: Tubos Endotraqueais
Colocam-se no interior da traqueia e conetam a máquina anestésica ao ambiente
Tubos c/ Cuff:
* Cuff de alto volume e baixa pressão
* Cuff de baixo volume e alta pressão
Tubos s/ Cuff
Todos os tubos podem ser usados c/ guias – para os tornar retos e assim facilitar a entubação de alguns animais mais dificeis
- Diâmetro do tubo a colocar no paciente deve ser o > para q passe justo na laringe – mas s/ forçar a sua passagem
- Assim reduz-se ao mínimo a constrição das vias aéreas
Entubação
Vantagens e Desvantagens
Vantagens:
* Previne obstruções
* Aspirações
* Permite a realização de VPPI
* Reduz espaço morto
* Permite economizar gases
Desvantagens:
* Pode provocar laringites
* Traqueites
* Edema
* Aumento da resistência
* Obstrução por dobrar
* Encubação do esófago ou brônquio
* Laringoespasmos
* Pneumonia por aspirações
* Falta de esterilização
* Enchimento excessivo ou rutura do cuff
Monitorização da Anestesia
O que monitorizar?
Em contínuo
* Profundidade anestésica
* Funções cardiovasculares
* Funções respiratórias
* Temperatura
Em Casos Especiais
* Débito urinário (animais c/ problemas renais)
* Ionograma Sérico (níveis de Na, Cl, K são modificados em alterações GI)
* Níveis de glicémia (animais diabéticos)
* Níveis de relaxamento muscular (quando se usam bloqueadores neuromusculares)
Monitores de Anestesia vs Anestesistas
Monitores são uma grande ajuda mas nenhum monitor substitui o anestesista bem treinado e atento
Monitores mais comuns
- Respiratórios/Apneia
- Temperatura
- Monitores de Frequência cardíaca
- Pulsioxímetro
Monitores menos comuns
- Monitores de Pressão Arterial
- Doppler/oscilométrico
- Eletrocardiograma (ECG)
- Capnografia
Monitores Raros
- Pressão Arterial contínua/invasiva
- Eletroencefalograma (ECC)
- EMP
- CVP
Profundidade Anestésica:
Sistema Cardiovascular e Sistema Respiratório
- Ambos os sistemas são progressivamente deprimidos durante a anestesia
- Os métodos de monitorização destes sistemas devem ser continuamente empregues e não descuidados em favor de outros sinais de anestesia
- A evolução dos sinais e fases de anestesia dependem:
- Do fármaco usado
- Das diferenças entres espécies
- Efetuar uma monitorização manual imediatamente apos a indução:
- Deteta situações graves para a vida e permite tomar decisões rapidamente
- Conectar os outros monitores quando tudo parece que está tudo c/ a avaliação manual
- Nos casos críticos, deve-se conectar os monitores antes de induzir ou ter ajuda para ir conectando os monitores
Profundidade Anestésica:
Atividade Reflexa
São explorados os seguintes reflexos para determinar a profundidade anestésica:
* Palpebral
* Corneal
* Pupilar
* Laríngeo
* Lacrimal
* Anal
* Podal
Frequência Cardíaca
- Pode medir-se usando um estetoscópio ou eletrocardiógrafo
- Devem relacionar-se os valores medidos c/ a P Arterial
- Saber os limites para cada espécie
- Menos que 50 bpm – bradicardia (cães e gatos)
- Mais que 140 bpm (cães grandes), 180 bpm (cães pequenos) ou 240 bpm (gatos) – taquicardia
- Fora destes limites – proceder ao tx para corrigir a situação