Mini teste 1 Flashcards

1
Q

Métodos de Contenção: Porquê fazer a Contenção?

A
  • Exame Clínico
  • Cirurgia
  • Transporte
  • Maneio
  • Segura para o animal e para a pessoa que os realiza
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2
Q

Formas de Defesa dos Animais

A
  • Dentes
  • Bico
  • Garras
  • Cabeça
  • Cornos
  • Patas
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3
Q

Perigo das manobras de Contenção para os Animais

A
  • Estrangulamento
  • Queda
  • Auto traumatismo
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4
Q

Formas de Contenção: Em grupo vs animais isolados

A

Em Grupo:
* Está dependente do estado gregário dos animais
* Faz-se em rebanhos que são guiados para corredores estreitos, por onde passa um animal de cada vez

Animais Isolados:
Métodos Físico/Mecânicos
* Simples ou Suaves
* Rudes ou Violentos

Métodos Químicos
* Sedativos, tranquilizantes, hipnóticos, relaxantes musculares, anestésicos

Métodos Associados

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5
Q

Contenção de Cães

A

Físicos:
* Laço contensor
* Pinça de captura
* Aplicação de laços e açaime
* Imobilização da cabeça
* Abertura e contenção da a boca

Químico:
* Cloridrato de Medetomidina

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6
Q

Contenção de Gatos

A

Física:
* Aplicação do Laço
* Cobertura para minimizar stress
* Contenção sobre a mesa

Química:
* Cloridrato de Medetomidina

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7
Q

Conteção do cavalo

A

Físico:
* Contenção da cabeça: aziar, cabresto, cabresto de forças, cabeçada
* Contenção do membro anterior: peia
* Conteção do membro posterior
* Derrube por aproximação
* Derrube por mesa hidraulica

Químico:
* Cloridrato de detomidina

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8
Q

Conteção de ovinos

A
  • Imobilizador de ovinos
  • Bordão de pastor
  • Conteção da cabeça
  • Derrube
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9
Q

Contenção de bovinos

A

Físico:
* Conteção pelas narinas
* Tronco de contenção
* Contenção da cabeça: cabresto e cabeçada, cabeçada e arganel ou com arganel
* Contenção do membro anterior
* Contenção do membro posterior: Elevação com um bastão, método de Hess, garrote de cauda, garrote de toráx, pega pela prega do flanco, fixador de flanco, aplicação de garrote na perna, corrente à prova de coice, pinça de Schell/Bron no tendão de Aquiles, Grampo bilateral na prega do flanco, Pega combinada de caude e da prega do flanco
* Derrube de Bovinos: Método de Szabo, Método de Hertwing, Método de Jong

Químico:
* Xilazina

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10
Q

Equipamento Anestésico: Fonte de Gases
Para administrar o agente anestésico usam-se gases que servem de veículo. Os mais comuns são:

A
  • Oxigénio
  • protóxido de azoto
  • ar medicinal
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11
Q

Equipamento Anestésico: Fonte de Gases
Armazenam-se em garrafas de alta ou baixa pressão?

A

Alta pressão - Preciso aparelho que reduza a P antes dos gases serem administrados ao pacientes – Manorredutores

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12
Q

Equipamento Anestésico: Fonte de Gases
Tipos de Manorredutores

A
  • Pressão de Saída Fixa: limitam a P de saída a cerca de 3-5 bar e possuem só um mostrador
  • Pressão de Saída Variável: pode-se regular a P de saída e possuem dois manómetros:
    * Um indica a quantidade de gás na garrafa (o mais próximo da garrafa)
    * Outro indica a P de saída (o mais distante da garrafa)
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13
Q

Oxigénio Medicinal

A
  • É o gás mais usado como veículo nas máquinas de anestesia inalatória
  • É armazenado numa garrafa com pressão de 200 bar
  • Deve circular no aparelho de anestesia a cerca de 3-5 bar
  • Pressão certa depende do tipo de aparelho que se usa e pode variar com marca
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14
Q

Equipamento Anestésico: Debitómetro ou Fluxómetro

A
  • Permite controlar o volume de gases frescos que administramos ao paciente por minuto
  • Externamente apresentam diâmetro uniforme
  • Internamente têm uma forma cónica
    * Mais estreita na parte inferior
    * Mais larga na parte superior
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15
Q

Tipos de Fluxómetro

A
  • Êmbolo tipo esfera: fluxo mede-se pela parte média da esfera
  • Êmbolo tipo pião/bobine: fluxo mede-se pela parte superior da bobine
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16
Q

Volume Tidal

A
  • Volume de ar que o paciente movimenta em cada ciclo respiratório (inspiração e expiração)
  • Calculado multiplicando o peso do paciente por uma constante entre 10 e 20 – uma vez que um paciente mobiliza entre 10 a 20 ml de ar por kg de peso vivo
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17
Q

Volume por minuto

A
  • Volume de ar que o paciente movimenta durante um minuto
  • Calcula-se multiplicando o Volume Tidal pela frequência respiratória
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18
Q

Equipamento Anestésico: Vaporizador

A

Aparelhos onde se produz a passagem volatilização ou evaporação dos agentes anestésicos inalatórios, que depois são arrastados pelos gases veiculantes

Posição que o vaporizador ocupa máquina anestésica condiciona outra classificação:
* Dentro do Circuito: encontram-se englobados no circuito anestésico
* Fora do Circuito: posicionam-se antes do circuito anestésico

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19
Q

Vaporizador Não Calibrado vs Calibrado

A

Não Calibrado:
* Podem ser de copo ou mecha e não são específicos para um determinado agente anestésico
* Não permite controlar a quantidade de anestésico que é administrado ao paciente

Calibrado:
* específicos para cada agente anestésico
* são produzidos para aguentarem diferentes graus de T e P sem alterarem significativamente a quantidade de gás vaporizado
* Permite um controlo perfeito da quantidade de anestésicos que são administrados ao paciente
* São mais caros que os não calibrados

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20
Q

Equipamento Anestésico: Circuito de Anestesia

A

Componente que liga a máquina anestésica ao paciente
* E que deve ser adequado ao tamanho do paciente

Todos os circuitos apresentam um balão que tem a função de:
* Expansão do volume do próprio circuito – assegurando um volume estável
* Evitar excessos de pressão
* Funcionar como um reservatório de gases
* Permitir a monitorização e a VPPI

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21
Q

Tipos de Circuitos de Anestesia

A

Circuitos Abertos
* Paciente é colocado em contacto com gases anestésicos misturados com o ar ambiente (câmaras de anestesia)

Circuitos Semi-abertos
* A eliminação de CO₂ faz-se por um excesso de gases frescos

Circuitos Semi-fechados e fechados
* Existe um sistema de eliminação do CO₂, o canister com cal sodada (Vai e vem, circular), que permite a reinalação do ar expirado
* Perdas de calor e água são menores
* A diferença entre funcionar fechado ou semi-fechado faz-se quando se usa um volume de gases frescos igual ou ligeira/ acima do volume tidal do paciente – permite (no fechado) ter a válvula respiratória fechada

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22
Q

Circuito de Anestesia – Circuito Circular
O que possui?

A
  • Canister c/ cal sodada – q retém o CO₂ do ar expirado
  • Válvulas unidirecionais
    • impedem a mistura de gases frescos e expirados
      • Promovem a circulação do ar num só sentido – formando um circuito fechado
  • Balão reservatório
  • Válvula expiratória
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23
Q

Circuito de Anestesia – Circuito Circular
Vantagens e Desvantagens

A

Vantagens
* Mais versátil – permite anestesiar paciente com peso corporal acima dos 10-20 kg
* Mais económico – permite trabalhar c/ um volume de gases frescos igual ou ligeira/ superior ao volume tidal do animal
* Desperdiça o mínimo de gases frescos
* Menos poluente – elimina/reduz ao mínimo os gases enviados para o meio ambiente – consoante funcione fechado ou semi-fechado

Desvantagens
* Possui o > espaço morto
* Oferece a > resistência à respiração do paciente
* Por isso é preciso ter tubos e canisteres de vv diâmetros para se poder cobrir todos os pacientes do intervalo de pesos

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24
Q

Circuito de Anestesia – Circuito Vai e Vem
O que possui?

A
  • Canister c/ cal sodada – q retém o CO₂ do ar expirado
  • Peça por onde entram os gases frescos perto do paciente
  • Balão reservatório
  • Válvula expiratória
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25
Circuito de Anestesia – Circuito Vai e Vem Vantagens e Desvantagens
**Vantagens** * Permite anestesiar pacientes c/ peso corporal entre os 10-20 kg * Mais económico – permite trabalhar c/ um volume de gases frescos igual ou ligeira/ superior ao volume tidal do animal * Desperdiça o mínimo de gases frescos * Menos poluente – elimina/reduz ao mínimo os gases enviados para o meio ambiente – consoante funcione fechado ou semifechado **Desvantagens** * Possui um espaço morto razoável * Oferece mt resistência à respiração do paciente * Por isso só deve ser usado em paciente de 10-20 kg
26
Circuito de Anestesia – Magill O que possui?
* Tubo corrugado * Na extremidade q liga à máquina anestésica tem um balão reservatório * Na extremidade q liga ao paciente possui válvula expiratória
27
Circuito de Anestesia – Magill Desvantagens
**Desvantagens** * Possui um espaço morto e oferece resistência à respiração do paciente > q o do T de Ayres * Usado em pacientes de 3-10 kg * Volume por minuto são altos * Aproximadamente 2 a 2,5 vezes o volume minuto do paciente, o que o torna, ainda assim, um sistema dispendioso
28
Circuito de Anestesia – T de Ayres O que possui?
* Uma peça em T perto do paciente – onde entram os gases frescos * Balão reservatório – que é completamente aberto para o exterior * Válvula expiratória
29
Circuito de Anestesia – T de Ayres Desvantagens
* Possui um espaço morto extremamente reduzido * Oferece a < resistência à respiração do paciente – por isso só se pode usar em paciente até 3-5 kg * Volume por minuto são altos * Aproximada/ 3 a 4 vezes o volume minuto do paciente * Proporcional/ é o sistema mais dispendioso de todos * Limita o seu uso em pacientes de < peso
30
Circuito de Anestesia – Bain O que possui?
* Tubo por onde circulam os gases frescos e agente anestésico * Este está colocado no interior dum tubo corrugado por onde saem os gases expirados – sendo um circuito coaxial * Na extremidade q liga à máquina anestésica tem: * um balão reservatório * Válvula expiratória
31
Circuito de Anestesia – Bain Vantagens e Desvantagens
**Vantagens** * Circuito coaxial * Gases frescos são aquecidos pelos expirados * Saída dos gases frescos é imediatamente antes da ligação ao paciente * Há assim mistura de gases frescos com expirados * Volumes por minuto mais baixo * Aproximada/ 1,5 vezes o volume minuto do paciente * O que o torna um sistema menos dispendioso – só é possível pq há separação de gases frescos e gases expirados **Desvantagens** * Possui um espaço morto e oferece resistência à respiração do paciente semelhante ao circuito Magill * Usado em pacientes de 5-15 kg
32
Equipamento Anestésico: Máscaras
* Servem para conectar o circuito anestésico ao paciente s/ ter q o entubar **Desvantagem:** * Não se consegue adaptar perfeitamente ao focinho do animal – o que leva a grandes perdas de gases
33
Equipamento Anestésico: Laringoscópios
Facilitam a observação do pós-boca do animal, nomeada/ a laringe – facilitando a entubação * **Laringoscópio de Lâmina Curta** – fazem a abertura da epiglote por tração na base da língua * **Laringoscópio de Lâmina Reta** – fazem a abertura da epiglote por abaixamento da sua ponta (Ambos c/ fonte de luz para iluminar)
34
Equipamento Anestésico: Tubos Endotraqueais
Colocam-se no interior da traqueia e conetam a máquina anestésica ao ambiente **Tubos c/ Cuff:** * Cuff de alto volume e baixa pressão * Cuff de baixo volume e alta pressão **Tubos s/ Cuff** Todos os tubos podem ser usados c/ guias – para os tornar retos e assim facilitar a entubação de alguns animais mais dificeis * Diâmetro do tubo a colocar no paciente deve ser o > para q passe justo na laringe – mas s/ forçar a sua passagem * Assim reduz-se ao mínimo a constrição das vias aéreas
35
Entubação Vantagens e Desvantagens
**Vantagens:** * Previne obstruções * Aspirações * Permite a realização de VPPI * Reduz espaço morto * Permite economizar gases **Desvantagens:** * Pode provocar laringites * Traqueites * Edema * Aumento da resistência * Obstrução por dobrar * Encubação do esófago ou brônquio * Laringoespasmos * Pneumonia por aspirações * Falta de esterilização * Enchimento excessivo ou rutura do cuff
36
Monitorização da Anestesia O que monitorizar?
**Em contínuo** * Profundidade anestésica * Funções cardiovasculares * Funções respiratórias * Temperatura **Em Casos Especiais** * Débito urinário (animais c/ problemas renais) * Ionograma Sérico (níveis de Na, Cl, K são modificados em alterações GI) * Níveis de glicémia (animais diabéticos) * Níveis de relaxamento muscular (quando se usam bloqueadores neuromusculares)
37
Monitores de Anestesia vs Anestesistas
Monitores são uma grande ajuda mas nenhum monitor substitui o anestesista bem treinado e atento
38
Monitores mais comuns
* Respiratórios/Apneia * Temperatura * Monitores de Frequência cardíaca * Pulsioxímetro
39
Monitores menos comuns
* Monitores de Pressão Arterial * Doppler/oscilométrico * Eletrocardiograma (ECG) * Capnografia
40
Monitores Raros
* Pressão Arterial contínua/invasiva * Eletroencefalograma (ECC) * EMP * CVP
41
Profundidade Anestésica: Sistema Cardiovascular e Sistema Respiratório
* Ambos os sistemas são progressivamente deprimidos durante a anestesia * Os métodos de monitorização destes sistemas devem ser continuamente empregues e não descuidados em favor de outros sinais de anestesia * A evolução dos sinais e fases de anestesia dependem: * Do fármaco usado * Das diferenças entres espécies * Efetuar uma monitorização manual imediatamente apos a indução: * Deteta situações graves para a vida e permite tomar decisões rapidamente * Conectar os outros monitores quando tudo parece que está tudo c/ a avaliação manual * Nos casos críticos, deve-se conectar os monitores antes de induzir ou ter ajuda para ir conectando os monitores
42
Profundidade Anestésica: Atividade Reflexa
São explorados os seguintes reflexos para determinar a profundidade anestésica: * Palpebral * Corneal * Pupilar * Laríngeo * Lacrimal * Anal * Podal
43
Frequência Cardíaca
* Pode medir-se usando um estetoscópio ou eletrocardiógrafo * Devem relacionar-se os valores medidos c/ a P Arterial * Saber os limites para cada espécie * Menos que 50 bpm – bradicardia (cães e gatos) * Mais que 140 bpm (cães grandes), 180 bpm (cães pequenos) ou 240 bpm (gatos) – taquicardia * Fora destes limites – proceder ao tx para corrigir a situação
44
Determinação do Pulso por palpação de vasos periféricos
**Locais:** * Cão: A lingual e femoral * Gato: A femoral * Cavalo: A metatársica e facial * Bovino: A femoral, medial e auricular * Porco: A femoral, medial e auricular Avaliar frequência e ritmo cardíaco não mede a P sg sendo apenas um indicador da Pressão do Pulso Dificuldade: * animais muito pequenos * muito gordos * quando a P está baixa
45
Frequência Cardíaca: Monitores de Frequência Cardíaca
**Estetoscópio** * Comum * Esofágico **Pulsioximetro** * Deteta alterações na transmissão da luz, através da língua que corresponde a alterações de pulso **Eletrocardiograma (ECG)** * Deteta a frequência cardíaca, arritmias… * Alterações do traçado podem indicar hipoxia do miocárdio – não é consistente * Alguns também medição direta a P sanguínea * Muitos bons mas caros e tecnicamente mais complicados
46
A presença de ritmos anormais pode detetar-se por...
... Auscultação ou observação do eletrocardiograma (ECG)
47
A caracterização de uma arritmia requer a realização de ...
... um ECG
48
Arritmias
* Bradicardias ou taquicardias sinusais * Arritmias provocadas por focos ectópicos ventriculares, que induzem o aparecimento de VPC, taquicardia ventricular e fibrilação ventricular * Contrações atriais prematura (APC), bloqueios atrioventriculares e bloqueios de feixe de Hiss
49
Frequência Cardíaca - ECG Problemas
* Interferência elétrica (eletrocoagulação) * O sinal pode continuar mesmo quando o coração é ineficiente * Curva anormal mesmo quando o trabalho cardíaco é normal * Com as conexões * Movimentos, arrepios e deficientes conexões * Não indica o output cardíaco * Não indica a origem dos problemas cardíacos (intrínseco/extrínseco)
50
Método prático de ECG intraoperatório
Sonda esofágica com dois cabos elétricos no seu interior q se conectam externamente aos elétrodos vermelho e amarelo do eletrocardiógrafo
51
Pressão Arterial
* **Pressão Arterial Sistólica** – pressão máxima obtida no final da sístole * Depende do volume de ejeção e da elasticidade da parede arterial * **Pressão Arterial Diastólica** – pressão mínima obtida no final da diástole * Depende da circulação de retorno do sangue a nível dos capilares e sistema venoso e ainda do ritmo cardíaco * **Pressão Arterial Média** – PAM=PAD+(1/3) (PAS-PAD) * É + importante fisiologicamente, pq representa a pressão média circulante – q determina a perfusão a nível coronário e cerebral
52
Valores normais das Pressões arteriais
Não variam com a espécie! * **PAM** – 80-110 mmHg (durante anestesia devem ser sempre superiores a 60-70 mmHg) * **PAD** – 70-90 mmHg * **PAS** – 110-160 mmHg
53
Pode aparecer um pulso débil num animal normotenso?
Sim - se o ritmo cardíaco for rápido e o volume de ejeção for pequeno
54
Pode aparecer um bom pulso num animal hipotenso?
Sim - se onda pulsátil for estreita (como durante a reanimação cardio-pulmonar ou em animais c/ persistência do duto arterioso). Nestes casos a PAM está mais próxima da PAD
55
Pressão Arterial – Monitores de Pressão Arterial – Medição Indireta ou Não Invasiva Método Oscilométrico
* Baseia-se nas oscilações da agulha de um manómetro * (aparelhos comerciais q insuflam e esvaziam automaticamente e medem PAS, PAD, PAM e FC) * Leitura manual vs automática * Tempo entre leituras Locais onde é colocado o manguito para det P arterial * Braquial * Metacarpiana * Metatarsiana Dorsal * Metatarsiana Ventral * Cubital * Coccígea
56
Pressão Arterial – Monitores de Pressão Arterial – Medição Indireta ou Não Invasiva Vantagens e Desvantagens
**Vantagens** * Acordados ou anestesiados * Não invasivos * Menos dispendiosos **Desvantagens** * Podem não ser muito fiáveis * Erro técnico muito comum
57
Pressão Arterial – Monitores de Pressão Arterial – Medição Indireta ou Não Invasiva Problemas
* Preciso 1 artéria suficientemente grande e superficial para que ondas do pulso possam ser determinadas * Manguito demasiado apertado ou laxo * Posição da extremidade * Posição relativa do local de medição em relação à altura do coração * Posição e tamanho do manguito em animais muito pequenos * Correta colocação do manguito por cima da artéria * Situações de vasoconstrição e pressões muito baixas * Não revela a verdadeira pressão intra-arterial, o contorno da onda de pulso e o fluxo de sangue
58
Pressão Arterial – Monitores de Pressão Arterial – Medição Direta ou Invasiva
* Permite uma medição contínua e mais exata * Requer cateterização de uma artéria, por punção percutânea ou abordagem cx * O cateter tem que ser conectado a um sistema especifico de medição * Sendo o mais sensível uma manómetro anaeróide que não precisa de energia elétrica * O cateter pode ser conectado a um transdutor q gera um sinal elétrico correspondente ao impulso mecânico produzido pela P sg * Este é amplificado e visualizado num ecrã onde aparecem tb a PAS, PAD, PAM e FC
59
Pressão Arterial – Monitores de Pressão Arterial – Medição Direta ou Invasiva O que indica?
* Pressão intravascular do momento * Pressão sistólica, diastólica e média * Variações no ritmo
60
Pressão Arterial – Monitores de Pressão Arterial – Medição Direta ou Invasiva Problemas
* Coagulação na cânula * É preciso tempo para conectar o animal * Equipamento é caro * Não é prático para cx de rotina * Pessoal qualificado
61
Perfusão periférica – Tempo de Repleção Capilar (TRC)
* Tempo que o sangue leva a repreencher os capilares após a sua compressão capilar deve ser menor a 2 s * É determinado pelo tónus vasomotor arteriolar * Pode estar aumentado por qq processo que aumente o tónus simpático e a vasoconstrição periférica * Hipovolemia, choque hemorrágico, dor… * O prolongamento não está relacionado com a hipotensão * Uma paragem cardíaca num animal normovolémico – pode ter um TRC de 1-2 s * Um choque hipovolémico profundo pode apresentar uma PAM de 40-60 mmHg e um TRC de 3-5 s * Diferença reside na vasodilatação frente à vasoconstrição
62
Pressão Venosa Central
* Pressão interna da V Cava Cranial ou do Átrio Direito * Indica a capacidade do coração para bombear o sg que lhe chega * É tb afetada pelas alterações da P intra-pleural durante a ventilação espontânea (causa decréscimos rítmicos)
63
Pressão Venosa Central Permite avaliar o coração direito em relação...
* retorno venoso * às perdas sanguíneas * eficiência da fluidoterapia
64
Pressão Venosa Central Deve ser medida quando...
* Se suspeita de uma falha cardíaca * Se espera que se produza uma alteração rápida no volume sg (eg. Hemorragia intra-operatória)
65
Pressão Venosa Central Medida por:
Manómetro de água * Valores normais: entre 0 e 5 cm de H₂O * Valores altos: entre 15-20 cm de H₂O – implixa determinar a causa e corrigir
66
Pressão Venosa Central Aumenta em situações de...
* Venoconstrição * Vasoconstrição simpática * Hipervolemia * Inicio de falha cardíaca
67
Pressão Venosa Central Diminui em situações de...
* Vasodilatação * Hipovolémia
68
Pressão Venosa Central é afetada por vv variáveis?
Sim - Assim antes da sua interpretação devem se correlacionar todas as medidas * Ex: presença de PVC alta não contraindica administração de fluidos quando restantes parâmetros indicam hipovolémia
69
Pressão Venosa Central – Perdas Sanguíneas O que provoca a anestesia?
↓ tolerância a perda sanguíneas
70
Saudáveis toleram mais ou menos a perda de volume sanguíneo do que Idosos, doentes, anémicos?
Saudáveis toleram até 20% perda de volume sanguíneo Idosos, doentes, anémicos toleram até 10% de perdas
71
Uma queda repentina no volume de sg (devido a hemorragia grave ex.) resulta num ----a---- retorno venoso, ----b---- assim o volume sistólico. A atividade simpática ----c---- a FC, ----d---- o output cardíaco
a - baixo b - decrescendo c - aumenta d - mantendo
71
Uma queda repentina no volume de sg (devido a hemorragia grave ex.) resulta num ----a---- retorno venoso, ----b---- assim o volume sistólico. A atividade simpática ----c---- a FC, ----d---- o output cardíaco
a - baixo b - decrescendo c - aumenta d - mantendo
72
Sistema Respiratório - Monitorização Respiratória
* Oxigenação * Ventilação
73
Sistema Respiratório - Durante a anestesia geral
* Existe depressão respiratória * A PaO₂ tende a ser menor * A PaCO₂ tende a ser superior * VR/min diminui
74
Anestesia modifica a respiração de 3 formas
* Reduz resposta dos quimiorrecetores centrais sensíveis à subida de CO₂ - quanto > a profundidade anestésica, > a depressão dos recetores e > a acumulação de CO₂ * Provoca reduções do volume respiratório por minuto, por diminuição da frequência respiratória e/ou do Volume tidal * Aumenta os desequilíbrios ventilação/perfusão
75
Frequência Respiratória
* Palpação ou visualização do balão respiratório ou dos movimentos torácicos * Informa sobre * Funcionalidade das vias aéreas * Tipo de respiração e movimentos
76
Desvantagens da Frequência Respiratória
* Não permite avaliar a eficácia da distribuição das trocas gasosas * A palpação do balão pode ↑ a P nos sistemas fechados e dificultar a circulação de retorno * Só é efetuada uma observação intermitente e muitas vezes o animal está coberto por panos
77
Frequência respiratória - Métodos Sonoros
* Estetoscópio esofágico * Monitor de Apneia – informa sobre FR e apneia * Sonda – conectado entre o TE e o circuito * Deteta a respiração por calor no ar expirado * Pode ser um espaço morto muito grande para animais pequenos
78
Monitores Respiratórios ou de Apneia disponibiliza
* Ajuste de intervalos entre respirações antes de disparar o alarme * Ajuste da sensibilidade (ganho) * Pode ocorrer uma significativa depressão respiratória c/ uma frequência respiratória normal * Devido à profundidade anestésica
79
Expirometria
Determina de forma contínua e imediata o Volume Tidal, a Frequência Respiratória e o VR/min O VT normal: * Entre 10-20 ml/Kg O VR/min normal: * Entre 150-250 ml/Kg/h * Valores inferiores a 100 ml/Kg/h consideram-se inadequados e requerem suporte ventilatório
80
Gasometria
* Técnica invasiva q permite determinar: * PaO₂ * PaCO₂ * pH * Bicarbonato * Equilíbrio ácido-base * Excesso de base * Iões * Avalia a eficiência ventilatória do animal * Requer a cateterização de uma artéria * Informação não é contínua * Deve ser realizada a cada 20-30 min de anestesia * A recolha de sg deve ser efetuada em seringas heparinizadas * Evitar a oxigenação da amostra e realizar a analise de imediato
81
Capnografia - características
* Informa sobre a concentração de CO₂ no ar expirado de forma contínua - EtCO₂ * EtCO₂ - pode expressar-se em mmHg ou % (Normal: 35-45 mmHg/3,9-5,2%) * Permite extrapolar os níveis venosos da PaCO₂ de forma não invasiva * É caro – e por isso não encontrado com muita frequência
82
Capnografia - Funcionamento
* **Fase I:** expiração espaço morto * **Fase II:** mistura do gás do espaço morto e do gás alveolar * **Fase III:** gás alveolar (Et Tidal) * **Fase IV:** inspiração
83
Capnografia - o que mede?
Mede a concentração final de CO₂ expirado: * ↑ - hipoventilação, hipercapnia * ↓ - hipocapnia ou hiperventilação * Paragem cardíaca * Intubação esofágica * Fluxos inapropriados – re-inspiração de CO₂ * Apneia…
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Capnografia - caso CO₂ inesperadamente baixo
* Paragem cardíaca * Linha de amostragem descontínua ou quebrada * Cuff esvaziado * Volume tidal demasiado pequeno
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Capnografia - Falha ao ler o zero da inspiração
* Grande espaço morto * Cal Sodada esgotada * Válvula expiratória aberta * Respiração rápida e superficial
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Capnografia - Inclinação Inspiratória ou Expiratória prolongada
* Tempo inspiratório lento * Obstrução ou quebra na linha de amostragem * Taxa de amostragem do gás muito lenta * Esvaziamento em torno da conexão do circulo ou do tubo endotraqueal
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Capnografia – Informação da Forma das Ondas
**EtCO₂ > 45 mmHg - Hipoventilação:** * mt profundo * Trauma do SNC * Toxinas * Problema do circuito anestésico ou ventilador (válvulas, cal sodada, fluxo inadequado) **EtCO₂ < 30 mmHg – Hiperventilação:** * Excesso de ventilação (iatrogénico) * Problema no equipamento – fuga no circuito anestésico (eg)
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Pulsioximetria - características
* Informa de forma imediata e contínua sobre a saturação parcial arterial de hemoglobina por O₂ e a FC * Permite conhecer os níveis arteriais de O₂ de forma não invasiva * Informa sobre a onda de pulso * Necessário para medir saturação em oxigénio * Especialmente útil em animais predispostos para oxigenação insuficiente * Uso de óxido nitroso * Pneumonias * Tumores pulmonares * Bronquioscopias * Fornece informação sobre a onda de pulso * Funciona melhor na língua: pode tb ser colocada na orelha
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Pulsioximetria - Funcionamento
* Foto-emissor – foto-detetor (deteta a diferença de absorvência em cada onde de pulso) * A oxihemoglobina, hemoglobina reduzida, carboxihemaglobina e metahemoglobina absorvem diferentes comprimentos de onda * Pulsioxímetros dão uma medida de saturação parcial – pq medem apenas dois comprimentos de onda (oxihemaglobina e hemoglobina reduzida)
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Pulsioximetria - Interferências
* Vasoconstrição * Hipotermia * Pelos * Pigmentos cutâneos * Papilas gustativas cornificadas da língua dos gatos * Luz da sala de cx
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Sistema Respiratório – Cor das Membranas Mucosas
* Cianóticas * Hipoxemia * Ausência de cianose não indica necessariamente bo oxigenação * Necessita > 5g/dl hemoglobina desoxigenada para aparecerem cianóticas * Luz: subjetivo
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Temperatura
* Anestesia geral ↓ a capacidade termorreguladora do animal * A hipotermia é uma das principais causas do * ↑ da morbilidade e mortalidade em pequenos animais * Causando um ↑ do tempo de recuperação anestésica – podendo aparecer vasoconstrição e tremores * Deve ser monitorizada frequente/ * Leitura contínua usando uma sonda
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Temperatura - Temperatura de medição
* Retal * Esofágica * Os termómetros esofágicos estão disponíveis em unidades separadas ou como parte do monitor de ECG
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Temperatura - Patologias
* Hipertermia Maligna – causas genéticas * Hipertermia – uso de cobertores de ar quente * Hipotermia
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Temperatura - Equipamento de Aquecimento
* Cobertores elétricos, ar quente, água quente * usados para manter a T perto dos 37-37,5ºC * Parar todo o aquecimento fornecido ao paciente se a T for de 37,5ºC
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Glucose Sanguínea - Porquê monitorizar?
* O cérebro requer glucose como fonte de energia * Muitos sinais de hipoglicemia como fraqueza ou convulsões estão disfarçados na anestesia * Prevenção de danos neurológicos irreversíveis
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Glucose Sanguínea - Medir em:
* Neonatos e pediátricos * Diabéticos * Regulação ineficiente – stress da anestesia * Jejum – podem necessitar alterar dose de insulina * Insulinomas
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Proteção ocular
c/ lágrimas artificiais para prevenir dissecação, abrasão do córnea e úlceras
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Colocação de material almofadado nos membros
Principal/ no caso dos cavalos para prevenir o aparecimento de danos de nervos e músculos (miosites, miopatias)
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Componentes de uma boa monitorização anestésica
* Monitorizar o paciente * Monitorizar o equipamento, vaporizar e circuito anestésico * Monitorizar o que o cirurgião está a fazer * Monitorizar o equipamento monitorização
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Contenção de suínos
Físicos: * Laço de contenção Químicos: * Azaperone
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Contenção de Exóticos
Químicos: * Fluamizona * Medetomidina
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PROFUNDIDADE DA ANESTESIA
ESTÁDIO 1: Indução ou excitação voluntária ESTÁDIO 2: Excitação involuntária ESTÁDIO 3: Anestesia cirúrgica ESTÁDIO 4: Paralisia bulbar/overdose
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PROFUNDIDADE DA ANESTESIA - ESTÁDIO 1
Indução ou excitação voluntária: * Animal consciente, resiste, evita ser anestesiado, ofegante ou suspende a respiração; * Frequência respiratória e cardíaca aumentam; * Pupilas dilatadas e olho central; * Pode urinar e defecar; * Resposta exuberante a estímulos cirúrgicos.
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PROFUNDIDADE DA ANESTESIA - ESTÁDIO 2
Excitação involuntária: * Perda súbita de consciência; * Resposta reflexa aos estímulos é exagerada; * Padrão respiratório irregular; * Olho central e midríase intensa
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PROFUNDIDADE DA ANESTESIA - ESTÁDIO 3
Anestesia cirúrgica: Plano 1- anestesia superficial: * Normalização do padrão respiratório; * Suspensão da mobilidade espontânea; * Nistagmos (bovinos, equinos e coelhos) * Reflexo conjuntival e palpebral presentes; * Atenuação do reflexo corneal; * Reflexo podal presente; * Miose e globo ocular central Plano 2- anestesia média/moderada: * Perda do reflexo laríngeo; * Perda do reflexo conjuntival e palpebral; * Globo ocular rodado no cão e gato e central no cavalo; * Miose Plano 3- anestesia profunda: * Movimentos respiratórios regulares e predominantemente abdominais, mas com pausas inspiratórias * Perda dos reflexos corneal e pupilar * Midríase ou dilatação pupilar normal * Globo ocular central, sem reflexo palpebral, córnea seca- usar lágrima artificial; * Depressão cardio-respiratória Plano 4- depressão central: * Respiração superficial e irregular * Globo ocular central e midríase ligeira * Cianose e hipotensão * Pulso rápido e fraco
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PROFUNDIDADE DA ANESTESIA - ESTÁDIO 4
Paralisia bulbar/overdose: * Respiração exclusivamente abdominal e progressivamente mais irregular e superficial até que cessa * Midríase total * Cianose nítida * Pulso cada vez mais fraco e rápido * Córnea muito seca * Apneia- paragem cardíaca- morte