MENINGITE BACTERIANA Flashcards

1
Q

EPIDEMIOLOGIA

Qual é a faixa etária mais acometida pela meningite bacteriana?

A

Faixa etária: crianças (1 mês a 5 anos) ~ 90%

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6
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7
Q
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8
Q
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9
Q
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10
Q
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11
Q
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12
Q
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13
Q
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14
Q
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15
Q

ETIOLOGIA

Quais são as 3 principais etiologias de meningite em recém nascidos e no lactente de até 3 meses?

A

Etiologias no recém-nascido e no lactente até 3 meses

  • Streptococcus agalactiae (estreptococo do grupo B)
  • Listeria monocytogenes
  • Gram -: Escherichia coli (principal), Enterobacter spp., Klebsiella pneumoniae, Salmonella enteritidis
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16
Q

ETIOLOGIA

Como se dá majoritariamente a aquisição dessa bactéria em recém nascidos e lactente de até 3 meses?

A

Infecção em recém nascidos e até 3 meses: momento do parto, devido à colonização da mucosa vaginal

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17
Q

ETIOLOGIA

Quais são as 3 principais etiologias de meningite dos 3 meses aos 18 anos?

A

Etiologias dos 3 meses aos 18 anos

  • Neisseria Meningitidis (meningococo)
  • Streptococcus pneumoniae (pneumococo)
  • Haemophilus influenzae tipo b (Hib): vacinação anti-Hib ↓ meningite por esse agente
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18
Q

ETIOLOGIA

Quais são as 3 principais etiologias de meningite dos 18 aos 50 anos?

A

Etiologias dos 18 aos 50 anos

  • Streptococcus pneumoniae (pneumococo): + frequente
  • Neisseria Meningitidis (meningococo)
  • Haemophilus influenzae tipo b (Hib): - frequente
  • *Dica:**
  • 3 meses aos 18 anos: meningococo > pneumococo
  • 18 anos aos 50 anos: pneumococo > meningococo
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19
Q

ETIOLOGIA

Quais são as 3 principais etiologias de meningite em acima dos 50 anos?

A

Etiologias em acima dos 50 anos

  • Streptococcus pneumoniae (pneumococo)
  • Listeria monocytogene
  • Gram - entéricos: Escherichia coli (principal), Enterobacter spp., Klebsiella pneumoniae, Salmonella enteritidis
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20
Q

ETIOLOGIA

Qual é o agente relacionado com quadros clínicos + graves e maior letalidade?

A

Gravidade e letalidade

  • Streptococcus pneumoniae: + grave, letalidade ~ 15 a 30%
  • Neisseria meningitidis: letalidade ~ 5 a 15%
  • Haemophilus influenzae tipo b: letalidade ~ 5 a 15%
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21
Q

ETIOLOGIA

Quais são os 2 agentes que mais deixam sequelas?

A

Sequelas

  • Streptococcus pneumoniae: ↑ gravidade → + sequelas
  • Haemophilus influenzae tipo b: ↓ gravidade, mas costuma deixar sequelas + do que o meningococo (ex.: surdez neurossensorial)
  • Neisseria meningitidis: raramente deixa sequelas
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22
Q

ETIOLOGIA

Qual é a condição + significativa e as outras 9 que ↑ o risco de meningite pneumocóccica?

A

Fatores de risco para meningite pneumocóccica

  • Pneumonia: + significativo, ~ 25% dos pacientes
  • Sinusite
  • Otite média aguda ou crônica
  • Alcoolismo
  • DM
  • Esplenectomia
  • Hipogamaglobulinemia
  • Trauma cranioencefálico com fratura de base de crânio e fístula liquórica (rinorreia de liquor)
  • Anemia falciforme
  • Deficiência de complemento.
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23
Q

ETIOLOGIA

Quais são os 2 principais agentes de meningite em idosos?

A

Agentes em idosos

  • Streptococcus pneumoniae (pneumococo): 1º
  • Listeria monocytogenes: 2º
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24
Q

ETIOLOGIA

Qual é o agente + comum de meningite em pacientes com alteração da imunidade celular (transplantados, doença malígna, terapia imunossupressora e gravidez 26ª a 30ª semanas)?

A

Agente em pacientes com alteração na imunidade celular

  • Listeria monocytogenes: + comum em linfoma e transplantados e 2º + comum em idosos
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25
Q

ETIOLOGIAS

Quais são os 3 principais agentes relacionados a meningite após procedimentos neurocirúrgicos?

A

Etiologias após neurocirurgias

  • Staphylococcus epidermidis (1º) e Staphylococcus aureus (2º): derivação ventriculoperitoneal (hidrocefalia) e instalação de dispositivos subcutâneos (quimioterapia intratecal)
  • Bacilos Gram -: craniectomia
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26
Q

ETIOLOGIAS

Qual é o agente relacionado a meningite em alcóolatras, diabéticos, pacientes com ITU crônica ou estrongiloidíase disseminada?

A

Agente em alcóolatras, diabéticos, ITU crônica ou estrongiloidíase disseminada: Bacilos Gram -

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27
Q

ETIOLOGIAS

Quais sãos os 2 principais agentes de meningite pós punção lombar?

A

Agentes pós puncão lombar

  • Staphylococcus aureus
  • Pseudomonas aeruginosa
28
Q

CLÍNICA

Quais são as 3 síndromes concomitantes que caracterizam a apresentação clínica das meningites bacterianas agudas?

A

Síndromes das meningites bacterianas agudas: 2 juntas é muito sugestivo

  • Síndrome toxêmica
  • Síndrome de irritação meníngea
  • Síndrome de hipertensão intracraniana
29
Q

CLÍNICA

Quais são as 3 alterações inespecíficas mais comuns em crianças pequenas e principalmente em lactentes?

A

Alterações inespecíficas em crianças pequenas e lactentes: sem sinais de irritação meníngea em ~ 50%

  • Choro intenso e persistente
  • Agitação
  • Recusa alimentar
30
Q

CLÍNICA

Tendo em vista as alterações inespecíficas em crianças pequenas e lactentes e a consequente baixa suspeição de meningite aguda, qual deve ser a conduta nesses casos em relação a uma mera possibilidade?

A

Conduta em crianças: punção lombar diagnóstica (PL) em qualquer possibilidade

31
Q

CLÍNICA
SÍNDROME TOXÊMICA

Quais são os 3 principais sinais/sintomas da síndrome toxêmica?

A

Sintomas da síndrome toxêmica

  • Febre alta
  • Mal-estar geral ou prostração: agitação psicomotora é - comum
  • Quadro confusional
32
Q

CLÍNICA
SÍNDROME TOXÊMICA

Qual sinal associado a temperatura é relativamente comum?

A

Sinal de Faget: dissociação pulso-temperatura → muita febre para pouca taquicardia

33
Q

CLÍNICA
SÍNDROME TOXÊMICA

Qual sinal toxêmico é especifico do meningococo?

A

Rash cutâneo: ~ 40 a 60% das meningites meningocócicas

  • Mecanismo: dano endotelial nos capilares da derme pela “semeadura” local do meningococo → petéquias e equimoses
34
Q

CLÍNICA
SÍNDROME DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA

Quais são os 4 pincipais sinais de irritação meníngea?

A

Sinais de irritação meníngea

  • Rigidez de nuca
  • Sinal de Kerning
  • Sinal de Brudzinski
  • Sinal do desconforto lombar
35
Q

CLÍNICA
SÍNDROME DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA

O que causa a rigidez de nuca?

A

Rigidez de nuca: contratura reflexa da musculatura cervical posterior

36
Q

CLÍNICA
SÍNDROME DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA

Como avaliar a rigidez de nuca?

A

Avaliação da rigidez de nuca: fletir o pescoço em decúbito dorsal → dificuldade na manobra por contratura reflexa da musculatura cervical posterior

37
Q

CLÍNICA
SÍNDROME DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA

Quais são as 2 formas de avaliar o sinal de Kerning?

A

Avaliação do Sinal de Kernig

  • Decúbito dorsal eleva-se o tronco, fletindo-o sobre a bacia → flexão da perna sobre a coxa, e da coxa sobre a bacia
  • Decúbito dorsal e flete-se a coxa sobre o quadril e o joelho sobre a coxa → dor ao estender a perna do paciente
38
Q

CLÍNICA
SÍNDROME DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA

Como avaliar o sinal de Brudzinski?

A

Avaliação do sinal de Brudzinski: flexão da cabeça → flexão involuntária da perna sobre a coxa e da coxa sobre a bacia

39
Q

CLÍNICA
SÍNDROME DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA

Como avaliar o sinal do desconforto lombar?

A

Avaliação do desconforto lombar: decúbito dorsal e flexiona 1 joelho → examinador coloca sua mão na região plantar ipsilateral, exercendo resistência, e pede ao paciente que empurre com força → sensação de “choque elétrico” na região lombar.

40
Q

CLÍNICA
SÍNDROME DE HIPERTENSÃO INTRACRANIANA

Quais são os 6 principais sinais/sintomas de uma síndrome de hipertensão intracraniana?

A

Sinais/sintomas da síndrome de hipertensão intracraniana

  • Cefaleia holocraniana intensa
  • Náuseas
  • Vômitos
  • Fotofobia
  • Confusão mental: muito comum
  • Crises convulsivas: ~ 30-40%
41
Q

CLÍNICA
SÍNDROME DE HIPERTENSÃO INTRACRANIANA

Quais são as 2 formas que o vômito pode se apresentar?

A

Apresentações dos vômitos

  • Vômitos precedidos por náuseas
  • Vômitos “em jato” sem náuseas antecedentes
42
Q

CLÍNICA
SÍNDROME DE HIPERTENSÃO INTRACRANIANA

Geralmente a crise convulsiva quando é focal pode indicar ocorrência de que tipo de lesões?

A

Crises convulsivas focais: lesões vasculares (vasculite) complicadas por trombose e infarto isquêmico do parênquima cerebral

43
Q
A
44
Q
A
45
Q
A
46
Q
A
47
Q
A
48
Q
A
49
Q
A
50
Q
A
51
Q

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Qual o intervalo entre as vertebras da coluna em que pode-se realizar a punção liquórica e quais são os 3 espaços + indicados?

A

Punção liquórica: região lombar, entre L1 e S1

  • Espaços + indicados: L3-L4, L4-L5 ou L5-S1.
52
Q

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Qual é a unica contraindicação absoluta à punção liquórica?

A

Contraindicação à punção liquórica: infecção no local na punção (piodermite)

53
Q

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
ESTUDO DO LCR

Qual é a posição para medir a pressão de abertura (Opening pressure)?

A

Posição para medir a pressão de abertura: decúbito lateral.

54
Q

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
ESTUDO DO LCR

Qual é o valor normal da pressão de abertura em adultos e em > de 3 meses e qual é o valor na meningite bacteriana?

A

Valores de pressão de abertura normais em adultos e > 3 meses: < 18 cmH2O (5 a 18), ~ 15 no fundo de saco lombar e ~ 10 na cisterna magna

Valores de pressão de abertura na meningite bacteriana em adultos e > 3 meses: > 18 cmH2O em ~ 90% dos casos

55
Q

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
ESTUDO DO LCR

Qual é a coloração normal do líquor?

A

Coloração do líquor normal: límpido e incolor, ~ a “água de rocha”

56
Q

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
ESTUDO DO LCR

Qual é a coloração do líquor na meningite bacteriana?

A

Coloração do líquor na meningite bacteriana: turvo e purulento

  • ↑ Elementos figurados (células) → turvação
  • Neutrófilos degenerados → turvo e purulento
57
Q

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
ESTUDO DO LCR

Qual é a causa de xantocromia do líquor?

A

Causa de xantocromia verdadeira: hemorragia subaracnoidea → lise de hemácias por + de 4 horas

58
Q

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
ESTUDO DO LCR

Como diferenciar se a xantocromia é verdadeira ou se é devido a um acidente de punção?

A

Xantocromia verdadeira: LCR não se torna límpido após centrifugação

Acidente de punção: LCR, inicialmente xantocrômico, torna-se límpido após centrifugação.

59
Q

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
ESTUDO DO LCR - CONTAGEM DE CÉLULAS

Quais são os 2 tipos de contagem de células realizados?

A

Contagem de células: esfregaço corados

  • Contagem global: total de células/mm³
  • Contagem específica: diferencial dessas células (neutrófilos, eosinófilos, monócitos, linfócitos)
60
Q

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
ESTUDO DO LCR - CONTAGEM DE CÉLULAS

Quais são os 2 tipos de células e quantas células possuem no liquor normal de > 3 meses e adultos e no líquor normal de recém nascidos?

A

Contagem de células em líquor normal: linfócitos e monócitos

  • > 3 meses e adultos: até 4 células/mm³
  • < 3 meses: 0 a 15 células/mm³
61
Q

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
ESTUDO DO LCR - CONTAGEM DE CÉLULAS

Quantas células possuem no liquor em casos de meningite bacteriana, e qual é a célula predominante em meningites agudas e quais são as 2 predominantes em meningites subagudas e crônicas?

A

Contagem de células na meningite bacteriana: > 500 células/mm³

  • Meningites agudas: + neutrófilos (~ 70%)
  • Meningites subagudas e crônicas: + linfócitos e eosinófilos
62
Q

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
ESTUDO DO LCR - BIOQUÍMICO

O que se avalia no estudo bioquímico do líquor?

A

Estudo bioquímico do líquor: dosagem de glicose, proteínas, cloretos, ureia, etc

63
Q

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
ESTUDO DO LCR - BIOQUÍMICO

Qual é o método + confiável para avaliar a glicose do líquor?

A

Relação glicose liquórica/glicose do soro: > 0,4

64
Q

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
ESTUDO DO LCR - BIOQUÍMICO

Quais são os valores normais da glicose no LCR de > 3 meses e adultos e em recém nascidos?

A

Valores normais da glicose: glicose no LCR é > do que 2/3 do valor do sangue

  • > 3 meses e adultos: 50 a 80mg/100ml
  • < 3 meses: 42 a 78mg/100ml
65
Q
A