MEDICINA LEGAL Flashcards

1
Q

posição anatômica

A

A cabeça, o olhar e os dedos voltados para frente, os braços ao lado do corpo, com as palmas voltadas anteriormente, e os membros inferiores próximos, com os pés paralelos.

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2
Q

classificação do local do crime quanto a preservação

A

Local idôneo (preservado ou não violado): é aquele no qual os Peritos encontram os vestígios da mesma forma que foram deixados na ação delituosa, ou seja, não sofreram quaisquer alterações após a consumação do fato.

Local inidôneo (não preservado ou violado): é aquele que, quando da chegada dos peritos, encontra-se alterado o estado das coisas, ou seja, sofreu alguma alteração após a ocorrência do fato, sendo chamado também de local violado.

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3
Q

local do crime Quanto à disposição dos vestígios:

A

Local imediato: é considerado o local propriamente dito, ou seja, o local onde ocorreu o fato e comumente se encontra o corpo da vítima.

Local mediato: compreende as adjacências da área reservada ao ambiente imediato, ou seja, toda a área além da demarcada como área imediata. Nesta área é comum a constatação de marcas de pegadas, rastros de veículos, coisas ou objetos caídos quando de luta corporal, instrumentos utilizados na prática do crime etc.

Local relacionado: é aquele que tem relação do mesmo fato em outros locais, por exemplo, em outros locais são encontrados objetos que tenham relação com o fato ocorrido naquela área.

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4
Q

local do crime Quanto à natureza do fato criminoso:

A

Local de Homicídio
Local de Suicídio
Local de Crime de Trânsito
Local de Arrombamento
Local de Incêndio
Local de Explosão
Local de Dano
Local de crime contra o Meio Ambiente

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5
Q

confissão do acusado e corpo de delito

A

Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado”. A confissão será divisível e retratável. Isto é, o réu poderá retificar sua confissão, e fazê-la apenas em parte do que anteriormente havia confessado

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6
Q

principios fundamentais da criminilastica

A

Observação, análise, interpretação, descrição e documentação

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7
Q

postulados da criminilastica

A
  1. O CONTEÚDO DE UM LAUDO PERICIAL CRIMINALÍSTICO É INVARIANTE COM RELAÇÃO AO PERITO QUE O PRODUZIU
  2. AS CONCLUSÕES DE UMA PERÍCIA CRIMINALÍSTICA SÃO INDEPENDENTES DOS MEIOS UTILIZADOS PARA ALCANÇÁ-LAS:
  3. A PERÍCIA CRIMINALÍSTICA É INDEPENDENTE DO TEMPO
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8
Q

Lesões causadas por eletricidade natural/cósmica/Raios:

A
  • FULMINAÇÃO = morte
  • FULGURAÇÃO= lesão, mas sem morte
    Marca ou sinal de Lichtenberg.
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9
Q

Lesões causadas por eletricidade ARTIFICAL/industrial:

A
  • ELETROPLESSÃO= Lesão, mas sem morte
  • ELETROCUSSÃO= Morte
    Marca de JELLINECK
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10
Q

manchas hipostaticas

A

logo após a morte, após zerada a pressão intravascular, ocorre fenomeno de acumulo de sangue nas areas de declive do corpo. surgem o livor hipostatico ou livor mortis.

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11
Q

rigidez cadavérica

A

2-3 h apos a morte, durando ate 12 h.

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12
Q

processamento (cadeia de custodia)

A

O exame pericial em si, manipulação do vestígio de acordo com a metodologia adequada as suas características.

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13
Q

reconhecimento (cadeia de custodia)

A

O exame pericial em si, manipulação do vestígio de acordo com a metodologia adequada as suas características.

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14
Q

ossos para coleta de DNA

A

ossos longos, como femur, fibula ou tibia. pelo menos de dois locais distintos

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15
Q

orlas no corpo após disparo de arma de fogo

A

1) Orla de queimadura ou chamuscamento - acontece pela proximidade dos gases quentes com a pele e pelos.
2) Orla de esfumaçamento ou tisnado - fuligem, grânulos de pólvora combusta. São mais leves, portanto, têm menor alcance.
3) Orla de tatuagem - grânulos de pólvora incombusta. Por serem mais pesados, atingem distâncias maiores - Pois é a orla que tem maior alcance, ou seja, ainda persiste em distâncias maiores entre a arma e o alvo.

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16
Q

coeficiente balistico

A

Valor numérico que representa a habilidade de um projétil em vencer a resistência do ar. Coeficiente Balístico traduz-se como um coeficiente que define a eficiência aerodinâmica do projétil.

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17
Q

velocidade dos projeteis de arma de fogo

A

considerada baixa quando inferior a 300m/s, média daí até 600m/s, e alta acima desse limite.

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18
Q

sulcos de enforcamento e estrangulamento

A

Enforcamento: Sulco é oblíquo ascendente com profundidade desigual e interrupção no nó do instrumento utilizado.
Estrangulamento: Sulco transversal horizontal com profundidade homogênea e contínuo.

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19
Q

caracteristicas de feridas contusas

A

Forma estrelada, sinuosa ou retilínea
–> Retração das bordas
–> Bordas equimosas, escoriadas e irregulares
–> Fundo irregular
–> Pontes de tecidos unindo as bordas
–> Ângulo tendendo a obtusidade
–> Rotura de Vísceras
–> Luxações, fraturas e entorses
–> Integridade de vasos, tendões e nervos

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20
Q

todo contato deixa uma marca, frase de…

A

EDMOND LOCARD

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21
Q

teste de virchow (necropsia)

A

os órgãos são retirados um a um, são pesados e examinados separadamente. A abertura do tórax e abdome é a padrão (biacrômio esterno pubiana) e a do crânio, também (bimastóidea vertical). Após o exame dos órgãos, eles são colocados novamente dentro do cadáver.

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22
Q

fixadores quimicos para tecidos biológicos

A

(1) fixadores coagulantes ou desnaturantes e (2) fixadores não coagulantes ou aditivos,

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23
Q

solução fixadora para o encefalo

A

solução de formol a 20% para imersão

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24
Q

procedimentos de descalcificação de tecido osseo

A
  1. A peça a ser descalcificada não deve ter mais do que 5 mm de espessura.
  2. O volume da mistura descalcificadora deve ser de dez a vinte vezes as dimensões da peça a ser descalcificada.
  3. A mistura descalcificadora deve ser substituída a cada 24 horas.
  4. Ao término da descalcificação, deve-se neutralizar os tecidos com uma solução alcalina de sulfato de sódio (Na2SO4) a 5% por 24 horas
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25
Q

asfixias por constrição cervical

A
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26
Q

morte subita

A

ocorre de forma inesperada e brusca, em um indivíduo de aparente bom estado de saúde, sempre de causa interna ou patológica, sem portanto qualquer influência externa ou violenta”

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27
Q

Morte mediata

A

é a que possibilita à vítima sobrevivência de algumas horas, mas que lhe proporcionou alguma forma de providência. No CID-10, seria aquela que ocorre em menos de vinte e quatro horas do início dos sintomas, não explicada de outra forma

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28
Q

morte agônica

A

é aquela que se arrasta por dias ou semanas após a eclosão de sua causa básica

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29
Q

instalação do alcoolismo em quatro fases

A

I — fase pré-alcoólica, sintomática ou fase alfa de Jellineck; II — fase prodrômica ou beta de Jellineck; III — fase crucial ou gama; IV — fase crônica

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30
Q

espostejamento

A

o mesmo que esquartejamento

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31
Q

degola, esgolamento e decapitação

A

degola: incisa ou corto-contusa pela parte cervical posterior;
esgolamento: pela parte anterior, lateral ou antero-lateral;
decapitação: corto-contusa com separaçao da cabeça e da cervical.

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32
Q

comoriencia

A

morte simultanea de duas ou mais pessoas. no direito civil, tem importancia para pessoas de mesma familia.

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33
Q

escoriação

A

ação contundente. em 24 h seca e forma crosta (no vivo); Escoriações no post mortem formam uma placa apergaminhada devido a evaporação tegumentar. 🔮escoriações tipo estigmas ungueais são ocasionadas pelas unhas.

34
Q

impotencia coeundi

A

Disfunção sexual (masculina ou feminina) ou disfunção erétil, refere-se à impotência para a cópula. Ex: ausência de pênis, malformações, elefantíase escrota

35
Q

impotencia generandi

A

é a incapacidade de fecundar (é a esterilidade masculina). Pode ser instrumental (há espermatozoide, mas não consegue ser produzido de forma eficaz) ou funcional (não há espermatozóide, fisiológica pela idade ou patológica como na azoospermia

36
Q

Fundamentos biológicos de identificação

A
  1. Perenidade: capacidade de resistir à ação do tempo. Permanece durante toda a vida e, inclusive, após a morte. Ex: esqueleto.
  2. Unicidade: elementos específicos do indivíduo.
  3. Imutabilidade: as características não se alteram ao longo do tempo.
  4. Praticabilidade: deve dispor de elementos de fácil obtenção e que não seja difícil de registrar.
  5. Classificabilidade: metodologia específica que garanta facilidade e rapidez na busca dos registros.
37
Q

sinal de devergie

A

posição do boxeador ou sinal do saltimbanco. Trata-se de um fenômeno post mortem, no qual há retração dos tecidos devido à carbonização.
*não é rigidez cadavérica
* braços em flexão.

38
Q

fases da embriaguez

A

Primeira fase (fase do macaco),caracterizada por excitação e desinibição. Nessa fase o indivíduo fica mais eufórico, bem humorado, com aumento da energia.
🦁Segunda fase (fase do leão), caracterizada por confusão mental e agitação. Nessa fase há alteração da marcha (cambaleante), mostrando-se irritado e com maior possibilidade de agressões.
. 🐷Terceira fase (fase do porco), há rebaixamento do nível de consciência, o indivíduo não reage mais aos estímulos ambientais normais, está mais propenso a sofrer abusos ou cometer crimes omissivos. Pode evoluir para o coma e a morte.

39
Q

Síndrome de Silverman-Caffey: também denominada de síndrome de Caffey-Kamp

A

síndrome da criança espancada. Refere-se ao conjunto de lesões externas e internas encontradas em crianças submetidas a espancamentos de forma periódica e reiterada. crianças hiperativas podem apresentar lesoes semelhantes
*fraturas osseas em diferentes estagios de consolidação podem ser um sinal
*mais comum de 0-4 anos;

40
Q

perido de incerteza de tourdes

A

é o intervalo de tempo em que não é possível determinar de forma categórica a ocorrência da morte do indivíduo analisando apenas os sinais imediatos (por exemplo, relaxamento muscular e perda da consciência).

41
Q

rosa de tiro de cevidalli

A

É formada pela dispersão progressivamente cônica dos projéteis até incidirem sobre o alvo. Quanto MAIOR a rosa de tiro MAIS DISTANTE foi o disparo.

42
Q

mancha verde abdominal

A

fase CROMÁTICA da putrefação.
Tem início na fossa ilíaca DIREITA , devido à proximidade desta região com o ceco (parte do intestino grosso contígua à parede abdominal). . ✍🏻Em regra, surge 18 horas após a morte, difundindo-se por todo abdômen, tórax, cabeça e membros. A tonalidade escurece com o avanço da putrefação
* Nos afogados, inicia-se pela cabeça e parte superior do tórax devido à posição do cadáver e ao início da putrefação pelas vias respiratórias.

43
Q

erotomania

A

Transtorno delirante persistente no qual o indivíduo sofre de uma crença exagerada de que outra pessoa está perdidamente apaixonada por ele. Também conhecida como síndrome de Clèrambault e, por alguns autores, considerada a “hipérbole do amor platônico”.

44
Q

Circulação póstuma de Brouardel:

A

Aparece na fase GASOSA (enfisematosa) da putrefação, entre 3 a 5 dias (alguns autores referem sua aparição em 2 dias) após a morte. A produção dos gases da putrefação leva a compressão cardiovascular dos grandes vasos para a periferia, que se tornam salientes e ficam nitidamente visíveis sob a pele.

45
Q

cogumelo de espuma

A

saída de líquido serossanguinolento pela boca e narinas em formato de cogumelo. Formado pela entrada de líquido nas vias aéreas e por posterior expulsão do ar e muco. ✍🏻Ocorre nos indivíduos que REAGIRAM a morte e cujos cadáveres foram RETIRADOS RECENTEMENTE da água. 💥📌O cogumelo de espuma NÃO é sinal patognomônico de afogamento
* pode ser encontrado em outras causas de asfixia mecânica; EAP ou morte após grandes convulsões

46
Q

lesões por precipitação

A

queda de predios, de estruturas de grande altitude ou acidentes com paraquedismo. nao tem relavancia cutanea e sim interna, principalmente nas visceras ocas e ossos.

47
Q

lesões mecanicas atuam por….

A

pressão, percussão, tração, torção,
compressão, descompressão, explosão, deslizamento e contrachoque.

48
Q

lesão perfurante

A

exterioriza em forma de ponto; abertura estreita, raro sangramento.

49
Q

leis de filhos e langer

A

primeira lei de Filhos: as soluções de continuidade dessas feridas assemelham-se às
produzidas por instrumento de dois gumes ou tomam a aparência de “casa de botão”;
✓ segunda lei de Filhos: quando essas feridas se mostram em uma mesma região onde as
linhas de força tenham um só sentido, seu maior eixo tem sempre a mesma direção;
✓ lei de Langer: na confluência de regiões de linhas de forças diferentes, a extremidade da
lesão toma o aspecto de ponta de seta, de triângulo, ou mesmo de quadrilátero.

50
Q

feridas em acordeão

A

a profundidade de penetração ser maior que o próprio comprimento
da arma quando esta, por exemplo, atinge uma região onde haja depressibilidade dos tecidos superficiais

51
Q

equimose

A

avermelhada. Depois, com o correr do tempo, ela se apresenta vermelho-escura, violácea, azulada,
esverdeada e, finalmente, amarelada, desaparecendo, em média, entre 15 e 20 dias. Sequencia do espectro equimótico de “Legrand du
Saulle”

52
Q

hematoma

A
  • o maior extravasamento de sangue de um vaso bastante calibroso e a sua não
    difusão nas malhas dos tecidos moles dão, em consequência, um hematoma. Formam-se,
    no interior dos tecidos, verdadeiras cavidades, onde surge uma coleção sanguínea. flutua à palpação.
53
Q

bossa sanguinea

A
  • diferencia-se do hematoma por apresentar-se sempre sobre um plano
    ósseo e pela sua saliência bem pronunciada na superfície cutânea. É muito comum nos
    traumatismos do couro cabeludo e é vulgarmente conhecida por “galo
54
Q

sugilação

A

equimoses em pequenos grãos;

55
Q

fratura por martelo lesão perpendicular

A

“fratura perfurante” ou
“fratura em vazador” ou “fratura em saca-bocados” de Strassmann

56
Q

sinal do mapa-múndi de Carrara

A

afundamento parcial e uniforme com inúmeras fissuras, em forma de arcos e
meridianos

57
Q

sinal em “terraza” de Hoffmann

A

tangencialmente, produz uma fratura de forma triangular com a base
aderida à porção óssea vizinha e com o vértice solto e dirigido para dentro da cavidade craniana

58
Q

zona de tatuagem

A

formada pelos resíduos maiores (sólidos) de pólvora incombusta ou parcialmente comburida e pequenos fragmentos que se desprendem do projétil que, ao atingirem o alvo, nele se incrustam ao redor do orifício de entrada. se for um tiro com menos de 50 cm, dificilmente deixará a marca.

59
Q

sinal de Benassi ou de Benassi-Cueli

A

Nos tiros dados no crânio, costelas e escápulas, principalmente quando a
arma está sobre a pele, pode-se encontrar um halo fuliginoso na lâmina externa do osso referente ao
orifício de entrada. tiros encostados, que não fazem zona de tatuagem.

60
Q

sinal de funil de bonnet

A

ocorre no disparo efetuado contra o crânio que, em virtude da sua camada dupla, desestabiliza o projétil ao atingi-lo, formando um orifício em formato de cone (funil), com base maior na camada mais interna e menor na camada externa (entrada do projétil).

61
Q

A orla de enxugo ou orla de Chavigny

A

é explicado pela passagem do projétil através
dos tecidos, atritando e contundindo,
limpando neles suas impurezas. É
concêntrico, nos tiros perpendiculares, ou
em meia-lua, nos oblíquos

62
Q

Aréola equimótica

A

é representada por uma
zona superficial e relativamente difusa,
decorrente da sufusão hemorrágica oriunda
da ruptura de pequenos vasos localizados nas
vizinhanças do ferimento.

63
Q

zona de esfumaçamento

A

é decorrente do
depósito deixado pela fuligem que
circunscreve a ferida de entrada, formado
pelos resíduos finos e impalpáveis da pólvora
combusta. É também chamada de zona de
falsa tatuagem, pois, lavando-se, ela
desaparece

64
Q

zona de chamuscamento

A

tem como responsável a
ação superaquecida dos gases que atingem e
queimam o alvo. Nas regiões cobertas de
pelos, há um verdadeiro chamuscamento
mostrando-os crestados, entortilhados e
quebradiços. O França chama também de
zona de queimadura.

65
Q

infante nascido

A

acabou de nascer, mas não respirou ou recebeu nenhum cuidado especial.

66
Q

sufocação indireta

A

Um dos sinais mais importantes é a máscara equimótica da face, também conhecida como congestão cefalocervical ou máscara equimótica de Morestin, produzida pelo refluxo sanguíneo da veia cava superior em face da compressão torácica. Os pulmões mostram-se distendidos (sinal de Valentin), congestos, com sufusões hemorrágicas subpleurais. O fígado é congesto e o sangue do coração, escuro e fluído.

67
Q

asfixias por modifacação do meio ambiente

A

asfixia por confinamento; asfixia por monóxido de carbono e asfixia por outros vícios de ambiente advindos de determinados gases

68
Q

aborto eugenico

A

é aquele que visa à interrupção da gravidez em casos de fetos defeituosos ou com possibilidade de o serem.

69
Q

teste de icard

A

permite verificar se os gases presentes no cadáver originaram-se do processo de putrefação, já que, quando o gás reage com papel impregnado de acetato de chumbo, ele fica com a cor negra.

70
Q

docimasia hidrostática pulmonar de galeno

A

O pulmão fetal é compacto e sua densidade oscila entre 1,040 e 1,092. Com a respiração e a consequente expansão alveolar, seu peso permanece o mesmo, mas seu volume aumenta acentuadamente, chegando sua densidade a 0,70 ou 0,80. Naturalmente, o pulmão que não respirou não flutuará, pois é mais pesado que a água, cuja densidade é em torno de 1,0. O mesmo não se verifica com aquele que respirou, pois sobrenadará.

71
Q

efeitos secundarios das lesões por PAF

A

Zona de tatuagem, de esfumaçamento, de chamuscamento e de queimadura.

72
Q

1 grau de geladura

A

lesão caracterizada pela palidez ou rubefação local e aspecto anserino da pele.

73
Q

2 grau de geladura

A

eritema e formação de bolhas ou flictenas de conteúdo claro e hemorrágico

74
Q

3 grau de geladura

A

necrose dos tecidos moles com formação de crostas enegrecidas, aderentes e espessas.

75
Q

4 grau de geladura

A

gangrena ou desarticulação. relato dos chamados “pés de trincheira”

76
Q

mal das montanhas

A

perturbações ao corpo devido a diminuição da pressão atmosferica.

77
Q

fundamentos biologicos e tecnicos que tornam um metodo de reconhecimento de identidade aceitavel

A

unicidade (individualidade), imutabilidade, perenidade (resiste ao tempo), praticabilidade (não complexo), classificabilidade (metodologia no arquivamento para gerar rapidez na busca).

78
Q

tipos de atestado

A
  • oficioso (atividade privada, menos formal)
  • administrativo (finalidade junto a repartição publica)
  • judicial (expedido por solicitação de juiz)
79
Q

perda auditiva por ruido

A

perda auditiva neurossensorial, com lesão irreversível do órgão de Cortina orelha interna, e que pode ser agravada por exposição a solventes orgânicos;

80
Q

caruncula mirtiforme

A

proeminencia arredondada e irregular, secundaria a cicatrização do himen apos primeiras relações sexuais.

81
Q

rigidez cadaverica

A

inicia no miocardio e diafragma, depois cabeça e cervical (1-2 h) > MMSS (2-4h)> musculos toracicos e abdominais (4-6 h) > MMII (6-8h).

82
Q

lei de nysten

A

A flacidez muscular, pelo desaparecimento do rigor mortis, aparece progressivamente na mesma sequência, iniciando-se, portanto, pela mandíbula e pela nuca, surgindo em torno de 36 a 48 h depois da morte. Nos recém-nascidos, a flacidez se verifica mais precocemente.