MC - Preventiva Flashcards

1
Q
  1. O que é Acurácia ?
  2. Qual a formula ?
A
  1. Proporção de acertos no teste.
  2. A + D / A + B + C + D ou
    VP + VN / A + B + C + D
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2
Q
  1. O que é Sensibilidade ?
  2. Qual a Formula ?
  3. Quando utilizar um teste muito Sensível ?
  4. O que são Testes em Paralelo ?
  5. Um teste com 98% de sensibilidade está dizendo:
A
  1. Detectar os verdadeiros positivos nos doentes. Chance do teste ser positivo dentre os doentes.
  2. A / A + C ou
    VP / VP + FN
  3. No teste muito sensível; confio no resultado negativo. Pois há muito pouco falso negativo e muito verdadeiro positivo. São utilizados principalmente em Rastreamento (Banco de sangue; alta letalidade; epidemia … são exemplos que devem excluir doenças).
  4. Realizar muitos testes para confiar mais no resultado. Aumenta a sensibilidade.
  5. 2% dos indivíduos que tem essa doença terão resultados negativos para essa doença.
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3
Q
  1. O que é especificidade ?
  2. Qual a Formula ?
  3. Quando Utilizar um teste muito Específico ?
  4. O que são Testes em série ?
A
  1. Detectar o verdadeiro negativo nos não doentes. É a chance do teste ser negativo nos não doentes.
  2. D / B + D ou
    VN / FP + VN
  3. No teste muito específico; confio no resultado positivo. Pois há pouco falso positivo e muito verdadeiro negativo. São utilizados principalmente para Confirmar diagnósticos (trauma psicológico; iatrogenia).
  4. Realizar testes em sequencia para aumentar a especificidade. Aumenta a especificidade.
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4
Q

Sensibilidade e Especificidade mudam de acordo com a população estudada ou diferentes prevalencias ? Quais são suas características ?

A

Não se alteram.
- São características inerentes ao testes.
- não mudam com a população.
- Influem na escolha do teste.

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5
Q
  1. O que são Valores Preditivos ?
  2. O que é Valor Preditivo Positivo ? Qual a Formula ?
  3. O que é Valor Preditivo Negativo ? Qual a Formula ?
  4. A prevalência é uma Probabilidade pré-teste.
    a. Quanto maior a Prevalência ?
    b. Quanto menor a Prevalência ?
A
  1. São probabilidades pós teste.
  2. Chance do teste positivo estar certo.
    A / A + B ou VP / VP + FP
  3. Chance do teste
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6
Q

Sobre a Curva ROC:
1. O que é ?
2. O teste com maior área é o teste com …
3. O teste cuja a curva mais se aproxime do canto … é o melhor teste.
4. Linha horizontal significa ? Linha vertical ?
5. Um teste no canto superior direito tem ?
6. Um teste no canto inferior esquerdo tem ?

A
  1. É a forma de representar a relação entre a sensibilidade e especificidade de um teste diagnóstico.
  2. Com maior acurácia.
  3. Superior Esquerdo
  4. Horizontal: Especificidade
    Vertical: Sensibildade
  5. Alta sensibilidade e baixa especificidade
  6. Alta especificidade e baixa sensibilidade
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7
Q

Monte a tabela Dos Testes diagnósticos:

A

S. N.

+. A. B.

-. C. D.
Total

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8
Q

Estudos Epidemiológicos:
1. Individuado e Agregado?
2. Observacional e Intervenção?
3. Transversal e Longitudinal?

A
    • Individuado: Analisa cada indivíduo da população.
    • Agregado: Analisa toda a população de uma vez.
    • Observacional: Observação das variáveis existentes.
    • Intervenção: Observação de variáveis introduzidas deliberadamente.
    • Transversal:
      Não existe acompanhamento.
      Risco de desfecho mostrados no mesmo momento.
      “FOTO”.
      EX: paciente fuma e tem câncer - não sei qual veio primeiro.
    • Longitudinal:
      Existe acompanhamento.
      Risco e desfecho mostrados em momentos diferentes.
      “FILME”.
      EX: paciente tem câncer e fuma desde os 12 anos.
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9
Q

Estudos Epidemiológicos:
1. AGREGADO/OBSERVAÇÃO/TRANSVERSAL.
2. AGREGADO/OBSERVAÇÃO/LONGITUDINAL.
3. AGREGADO/INTERTVENÇÃO/LONGITUDINAL.
4. INDIVÍDUO/OBSERVAÇÃO/TRANSVERSAL.
5. INDIVÍDUO/OBSERVAÇÃO/LONGITUDINAL.
6. INDIVÍDUO/INTERVENÇÃO/LONGITUDINAL.

A
  1. ECOLÓGICO.
  2. SÉRIE TEMPORAL.
  3. ENSAIO COMUNITÁRIO.
  4. TRANSVERSAL/INQUÉRITO.
  5. COORTE/CASO CONTROLE.
  6. ENSAIO CLINICO.
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10
Q
  1. Sobre o estudo Ecológico:
    Características. Vantagens e Desvantagens.
  2. Oque é o Estudo Serie temporal.
  3. Sobre o Estudo Transversal:
    Características. Vantagens e Desvantagens.
A
    • Agregado/Observacional/Transversal.
    • Aborda uma área geográfica.
    • Usa dados secundários (Ex: DATASUS).
    • Vantagens: Fácil, Barato e Gera hipóteses.
    • Desvantagens: Não confirma hipóteses. Sujeito a falácia ecológica (individualizar um achado coletivo).
      EX: COMPARAR IDH DO BR COM O COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNO.
  1. É um estudo ecológico que vê vários estudos ecológicos em vários anos.
    3.
    - Individuado/Observacional/Transversal.
    - Não determina a incidência dos agravos. Vê os doentes (prevalência).
    - Vantagens: Fácil. Barato. Gera hipóteses.
    - Desvantagens: Não Confirma hipóteses. Causalidade reversa.
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11
Q
  1. Sobre o Estudo de Coorte:
    Características. Desenho. Vantagens e Desvantagens.
  2. Sobre o Estudo de Caso-Controle:
    Características. Desenho. Vantagens e Desvantagens.
A

1.
- Individuado/Observacional/Longitudinal Prospectivo.
- Risco ———–> Desfecho.
- Desenho:
FR ———————> Doente.
———————> Ñ doente.
S/ FR ———————> Doente.
———————> Ñ doente.
- Vantagens:
Define Risco. Determina Incidência.
Analisa vários desfechos (DOENÇAS).
Bom para risco raro (Estudo sai do Risco).
- Desvantagens:
Caros. Longos. Perda de seguimento.
Ruim para doença rara.
Viés de Seleção.
Viés de confusão (CAFÉ X CANCER).
2.
- Individuado/Observacional/Longitudinal Retrospectivo.
- Risco <—————— Desfecho.
- Desenho:
Casos (doentes) ———————> risco.
———————> s/ risco.
Controles (ñ doentes)———————> risco.
———————> s/ risco.
- Vantagens:
Barato. Rápido. Bom p/ Doença rara.
ANALISA VÁRIOS RISCOS.
- Desvantagens:
Difícil formar grupo controle (variáveis tem que ser iguais).
Não define risco, só estima.
Ruim para risco raro.
Viés de memória.
Ex: estudo 2015: aumento de casos de RN com microcefalia no nordeste.
caso (mães com filhos nascidos com micro no hospital naquela época)
x
controle (mães com filhos nascidos na mesma época saudáveis).
foram visto que as mães que tiveram filhos com micro tiveram Zica na gestação.

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12
Q
  1. Sobre o Estudo de Ensaio Clínico:
    Características. Desenho. Vantagens e Desvantagens.
  2. Quais as características para evitar os Vieses do ensaio clinico.
  3. Para evitar oque?
  4. Quais são as fases:
A
    • Individuado/Intervenção/Longitudinal Prospectivo.
    • Risco ————> desfecho.
    • Desenho:
      Substancia ———————> efeito presente.
      ———————> efeito ausente.
      Placebo ou Padrão ———————> efeito presente.
      ———————> efeito ausente.
    • Vantagens:
      Consegue controlar os fatores.
      Melhor para testar medicamentos.
    • Desvantagens:
      Caro, ética, complexos e longos.
      Efeito Hawthorne (mudança por estar sendo observado/mudar comportamento).
      Viés de seleção/confusão.
      2.
    • Controlado: Dois Grupos ( experimento x Placebo).
    • Randomização (Tornar os grupos comparáveis): Grupos formados de forma aleatória.
    • Mascaramento: Aberto (se tiver cirurgia no estudo por exemplo). Simples-cego. Duplo-cego. Triplo-cego.
  1. Evita:
    -Viés de intervenção.
    - Seleção/confusão.
    - Aferição.
    4.
    FASE 1: SADIOS, SEGURANÇA. AVALIAR A FARMACOCINETICA.
    FASE 2: POPULAÇÃO ALVO, AVALIAR EFICACIA. DOSE.
    FASE 3: ENSAIOS MULTICENTRICOS.
    FASE 4: VIGILÂNCIA PÓS-COMERCIALIZAÇÃO.
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13
Q
  1. Sobre o Ensaio Comunitário/Comunidade:
    Características:
  2. Revisão Sistemática:
    Características. Qualitativa e Quantitativa. Vantagens e Desvantagens.
  3. Nível de evidencia (1 a 5) e Nível de evidencia Oxford (1 a 5).
  4. Coorte Histórica.
A
    • Intervenção/Agregado.
    • Vacina.
      2.
    • Revisão de diversos estudos com o mesmo desenho e sobre o mesmo termo.
    • Revisão Sist. Qualitativa: Você não permite analise estatística dos estudos.
    • Revisão Sist. Quantitativa ou Meta-analise: permite analise estatística dos estudos.
    • Vantagens:
      Síntese de informação. Barato. Rápido.
    • Desvantagens:
      Viés de publicação.
      Divergência entre os estudos.
  1. 1 - Ensaio Clínico.
    2 - Coorte.
    3 - Caso-Controle.
    4 - Série de casos (descritivos; s/ controle; doenças raras).
    5 - Opinião do especialista.
    OXFORD:
    1 - 1A: Revisão sistemática de ensaio / 1B: Ensaio.
    2 - 2A: RS de coorte / 2B: Coorte / 2C: Ecológico.
    3 - 3A: RS de caso-controle / 3B: Caso-controle.
    4 - SÉRIE DE CASOS.
    5 - Opinião do especialista.

4.
Coorte : parte do fator de risco para o desfecho.
Histórica: a seleção dos grupos e os resultados aconteceram no passado.

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14
Q

Analise:
1. Frequência (Quantidade de doença): Incidência/Prevalência.
2. Associação:
A) Transversal: Qual é a relação entre as prevalências de CA de Esôfago entre fumantes e não fumantes? Oque isso significa?
TABAGISMO CA DE ESOFAGO TOTAL
SIM NÃO
SIM 200 100 300
NÃO 100 100 200
TOTAL 300 200 500
B) Caso-Controle: Qual é a chance de pneumoconiose em foi exposto ao jateamento? Oque isso significa?
JATEAMENTO PNEUMOCONIOSE TOTAL
SIM NÃO
SIM 100 (a) 300 (b) 400
NÃO 20 (c) 480 (d) 500
TOTAL 120 780 900
C) Coorte: Qual é o risco de CA de pulmão em quem fuma? Oque isso significa?
FUMANTE CA DE PULMÃO TOTAL
SIM NÃO
SIM 90 10 100
NÃO 5 95 100
TOTAL 95 105 200

A
  1. Incidência: Coorte/Ensaio.
    Prevalência: Transversal.
  2. A)
    RAZÃO DE PREVALENCIA (RP): PREVALENCIA EXP/PREVALENCIA Ñ EXP
    RP: 200/300 / 100/200
    RP: 1,3
    SIGNIFICA: A PREVALENCIA DE QUEM FUMA É 1,3X OU 30% MAIOR DE QUEM Ñ FUMA.
    B)
    ODDS RATIO (OR): AD/BC
    OR: 100X480 / 300X30
    OR:8
    SIGNIFICA: A CHANCE DE UMA PESSOA QUE SE EXPOS AO JATEAMENTO TER PNEUMOCONIOSE É 8X MAIOR.
    C)
    RISCO RELATIVO (RR): INCIDENCIA EXP / INCIDENCIA Ñ EXP
    RR: 90/100 / 5/100
    RR: 18
    O RISCO DE UMA PESSOA DESENVOLVER CA DE PULMÃO É 18 X MAIOR EM QUEM FUMA.
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15
Q

Analise:
D) Ensaio Clinico:
Qual foi o risco de morte em quem foi exposto a nova droga?
Qual foi a redução do risco de morte em quem foi exposto a nova droga?
Qual foi a redução absoluta do risco de morte em quem foi exposto a nova droga?
Quantos pacientes são necessários tratar com a nova droga para evitar a morte?
GRUPO EFEITO TOTAL
MORTE SOBREVIVÊNCIA
NOVA DROGA 15 85 100
CONTROLE 20 80 100
TOTAL 35 165 200

A

D)
RISCO RELATIVO (RR): INCIDENCIA EXP / INCIDENCIA Ñ EXP
RR: 15/100 / 20/100
RR: 0,75
O RISCO DE MORTE FOI 25% MENOR EM QUEM FOI EXP A NOVA DROGA.

REDUÇÃO DO RISCO RELATIVO (RRR): 1 - RR
RRR: 1 - 0,75
RRR: 25%.

REDUÇÃO ABSOLUTA DO RISCO (RAR): INC CONTROLE - INC EXPOSTO
RAR: 20% - 15%: 5%
SIGNIFICA QUE 5% EU EVITO A MORTE EM 5 PESSOAS A CADA 100 TRATADOS.

NUMERO NECESSARIO AO TRATAMENTO (NNT): 1/RAR
NNT: 1/5%
RAR: 20%
É NECESSARIO TRATAR 20 PESSOAS PARA EVITAR UMA MORTE.

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16
Q

INTERPRETAÇÃO (RP, OR E RR):
=1
>1
<1

A

=1 : SEM ASSOCIAÇÃO.
>1 : FATOR DE RISCO.
<1 : FATOR DE PROTEÇÃO.

17
Q

Estatística:
1. Erro Sistemático (VIÉS):
2. Erro Aleatório (ACASO):
3. IC 95% - Interpretação.
Estudo de coorte com RR=3,4 e IC 95% (2,4 E 7,6).
4.
1. RR: 4 IC 95% (3,3 - 5,1)
2. RR: 6 IC 95% (0,9 - 9,4)
3. RR: 8 IC 95% (5,7 - 10,9)
4. RR: 8 IC 95% (4,7 - 9,9)
A) qual estudo eu não confio?
B) qual estudo foi mais preciso?
C) houve diferença estatística entre 1 e 3?
D) houve diferença estatística entre 1 e 4?
5.
Interpretação de Meta Analise: (FOREST-PLOT)
*Olhar imagem no celular (FAVORITADO).
A) qual estudo trabalhou com mais gente.
B) quais estudos não confio.
C) qual a conclusão do estudo.

A

1.
-Seleção.
-Aferição.
-Confundimento.
2.
-p<0,05 (5%)
-IC 95%.
3.
Ao repetir 100x o estudo, em 95% o RR esteve entre o valor de 2,4 e 7,6 ou seja, o IC englobou o RR e não englobou o valor 1.
4.
A) 2
B) 1 (INTERVALO + ESTREITO)
C) SIM. O RR DEVE ESTAR NO INTERVALO DO OUTRO E OS INTERVALOS DEVEM SE SOBREPOR.
D)NÃO.
5.
A) 2. Maior QUADRADO + GENTE E + PESO NA META
B) 3, 5 e 6
C) fator de proteção com significância estática (RR <1 e dentro do intervalo de confiança).