Manifestações e Diagnósticos Flashcards

1
Q

V/F

A maior parte das manifestações de cancro advém do tumor 1º

A

Verdadeiro (em doentes mais avançados, acabam por ter manifestações das metástases)

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2
Q

De que derivam as manifestações de cancro nos estádios mais avançados ?

A

Localização das metástases e SParaneoplásicos

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3
Q

V/F

Os SParaneo não são os mais frequentes a nível de manifestações

A

Verdadeiro

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4
Q

Locais mais frequentemente invadidos por metástases

A

Fígado, pulmão, osso, cérebro e pele

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5
Q

Locais preferênciaais de metastização do C Mama hormonodependente, Próstata e Cólon

A

Mama hormonodependente - osso
Próstata - osso
Cólon - pulmão e fígado

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6
Q

Mutação associada a cancro do cólon com metastização exuberante

A

B-raf (mas normalmente não se pede cintigrafia óssea, por não ser um local preferencial)

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7
Q

Cancro que metastiza sem preferências

A

Melanoma

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8
Q

Sintomas/sinais mais comuns de metastização cerebral

A

Cefaleias, convulsões, sinais focais e alterações do comportamento (convulsões - cortical); (marcha - cerebelar)

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9
Q

ECD para metastização SNC

A

TC-CE e RM

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10
Q

Causa mais frequente de dor no doente oncológico

A

Dor óssea por metastização óssea (pode ser a apresentação; forte, persistente, acorda a meio da noite)

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11
Q

Outras manifestações clínicas de metástases ósseas

A

Fraturas patológicas; hipercalcémia (menos frequente); Compressão medular

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12
Q

ECD para metástases ósseas

A

Rx do esqueleto; cintigrafia óssea; TAC - coluna

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13
Q

Sintomas de metástases pulmonares

A

Dispneia; hemoptises; tosse

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14
Q

V/F

A maior parte dos doentes com metástases pulmonares têm sintomas

A

Falso (a maior parte só é diagnosticado em ECD)

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15
Q

Que outro tipo de proliferação neoplásica pode ocorrer no pulmão ?

A

Linfangiose carcinomatosa (linfáticos ingurgitados de células neoplásicas)

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16
Q

Tipo de cancro que metasttiza frequentemente para os pulmões

A

Sarcomas

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17
Q

V/F

Perante suspeita de derrame pleural de etiologia maligna, deve ser realizada toracocentese e análise do líquido

A

Verdadeiro

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18
Q

V/F

A citologia negativa do líquido plural exclui a etiologia neoplásica

A

Falso (é comum ser negativo o resultado)

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19
Q

Nos derrame com primeira citologia negativa, quantos têm segunda positiva ?

A

25%

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20
Q

Que outro exame se pode realizar perante suspeita de derrame neoplásico ?

A

Biópsia pleural

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21
Q

Tipo de derrame neoplásico

A

Exsudado (por vezes com sangue)

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22
Q

Estratégia para derrame pleural pequeno e assintomático

A

Tx sistémica; toracocentese

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23
Q

Estratégia para derrame pleural volumoso e sintomático

A

Sempre toracocentese; O2; Se recorrente e bom PS –> Pleurodese química

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24
Q

V/F

A presença de metástases hepáticas costuma ser sintomática

A

Falso (assintomática)

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25
Q

V/F

Os sintomas de metástases hepáticas costumam ser inespecíficos

A

Verdadeiro

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26
Q

Sintomas de metástases hepáticas

A

Febre; dor nos quadrantes superiores; aumento do volume abdominal; icterícia; enfartamento pós-prandial

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27
Q

Qual o lobo do fígado mais afetado perante enfartamento pós-prandial ?

A

Lobo esquerdo (empurra o estômago)

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28
Q

V/F

A hipercalcémia pode dar estado confusional

A

Verdadeiro

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29
Q

Metástases hepáticas na TAC

A

Hipodensas (assim como na RM)

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30
Q

V/F

A presença de colestase por metástases hepáticas (compressão biliar) limita a terapêutica

A

Verdadeiro

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31
Q

3 cancros mais frequentes de metastização peritoneal

A

Ovário; cólon; estômago

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32
Q

A ascite é frequente em que dois tipos de metastização ?

A

Peritoneal e hepática

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33
Q

Causas fisiopatológicas de ascite

A

Desequilíbrio entre a secreção de proteínas e a reabsorção linfática; aumento do VEGF, com extravasamento; aumento da permeabilidade por citrinas das células malignas

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34
Q

V/F
A presença de dores muito intensas com baixo volume ascítico pode dever-se a carcinomatose peritoneal, mais celular e proteica

A

Verdadeiro

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35
Q

Infiltração hepática típica do cancro do ovário

A

De fora para dentro (afeta mais a cápsula por propagação peritoneal)

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36
Q

V/F

As metástases cutâneas à distância são muito raras

A

Verdadeiro

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37
Q

Formas mais comuns de metástases cutâneas

A

Em trânsito; local da cicatriz da cirurgia

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38
Q

O que corresponde ao sinal de Sister Mary Joseph ?

A

Nódulo palpável na cicatriz umbilical de metastização pélvica ou abdominal

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39
Q

V/F

A pele também é alvo de síndromes paraneoplásicos e efeitos secundários da Tx

A

Verdadeiro

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40
Q

Manifestações cutâneas da Tx oncológica

A

Rash todo o corpo; hiperqueratose; equimoses e petéquias por trombocitopénia; infeções cutâneas

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41
Q

V/F

O Performance Status relaciona-se com o prognóstico do doente

A

Verdadeiro

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42
Q

V/F

UM doente com menos metástases e com PS2 tem melhor prognóstico que um doente com mais metástases e PS0

A

Falso

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43
Q

Com que outro índice se relaciona o PS

A

Índice de Karnofsky (relaciona de 0 a 100 a saúde do doente; 100 - máxima saúde; 0 - pior saúde)

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44
Q

Número de escalas do PS

A

0 a 4 (5 escalas)

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45
Q

PS0

A

Atividade normal sem restrições

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46
Q

PS1

A

Alguma restrição; consegue trabalhos leves

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47
Q

PS2

A

> 50% do tempo levantado (faz autocuidados)

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48
Q

PS3

A

> 50% do tempo acamado (autocuidados limitados)

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49
Q

PS4

A

Sempre acamado; sem capacidade de autocuidados total

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50
Q

V/F

No PS2, o doente ainda é capaz de auto-cuidados

A

Verdadeiro

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51
Q

V/F

No PS3 ainda é suficientemente capaz de autocuidados

A

Falso (autocuidados limitados)

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52
Q

Síndromes Paraneoplásicos

A

Manifestações que evoluem simultaneamente com a neoplasia mas que não se devem diretamente à ação temporal direta

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53
Q

SP dermatológicas

A

Polimiosite/dermatomiosite e Síndrome de Bazex

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54
Q

Que músculos são afetados pelas miosites autoimunes ?

A

Músculos proximais (junto ao tronco - ombros, bacia, coxas

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55
Q

Manifestações cutâneas na dermatomiosite

A

Rash eritematoso; edema palpebral; descamação cutânea (ungueal, pex)

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56
Q

3 tumores mais frequentemente associados a miosites

A

Pulmão, mama e ovário

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57
Q

V/F

A poli/dermatomiosite normalmente antecede o surgimento do tumor 1º

A

Verdadeiro (até 2A)

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58
Q

V/F

As SPN não dependem do estado de atividade/regressão do tumor

A

Falso (dependem|)

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59
Q

V/F

O tratamento do tumor não tem efeito sobre as SPN

A

Falso (o tx do tumor diminui as SPN)

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60
Q

V/F

O síndrome de Bazex é mais raro que as Poli/dermatomiosites

A

Verdadeiro

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61
Q

Locais afetados pelo síndrome de Bazex e de que forma ?

A

Extremidades dos membros (palmo-plantar); hiperqueratose - pele espessa e descamativa

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62
Q

Tipo histológico mais associado ao síndrome de Bazex

A

Carcinoma epidermóide (TGI ou pulmão)

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63
Q

Proporção de casos de SCushing de causa paraneoplásica

A

5-10% (produção tumoral de ACTH ou CRF –> hipercortisolismo)

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64
Q

Tipo de tumores mais associados a SCushing

A

Neuroendócrinos (CPeqCel e carcinóide brônquico)

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65
Q

V/F

O SCushing costuma surgir depois do Dx de cancro

A

Falso (antes)

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66
Q

Que produção hormonal ectópica é que está associada a ginecomastia ?

A

hCG

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67
Q

2 cancros associados a ginecomastia

A

Testículo e pulmão

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68
Q

V/F

A hipoglicémia é uma SPN frequente

A

Rara (mais em idosos com cancros avançados)

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69
Q

Que fator está aumentado na hipoglicémia PN ?

A

IGF-2

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70
Q

Tumores mais asscociados a hipoglicémia

A

Sarcomas e mesoteliomas

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71
Q

Que fatores estão aumentados na SCarcinóide ?

A

Catecolaminas, como a serotonina

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72
Q

Consequências clínicas do SCarcinóide

A

Insuficiência cardíaca direita (fibroelastose do endocárdio) com insuficiência tricúspide; (se brônquico –> afeta cavidades esquerdas); diarreia; broncospasmo; flush facial

73
Q

Tx para síndrome carcinóide

A

Análogos da somatostatina

74
Q

Tumores associados a SIADH

A

CPeqCel e próstata avançados

75
Q

V/F

A desmeclociclina pode ser usada na Tx do SIADH

A

Verdadeiro

76
Q

Consequências clínicas de SIADH

A

Hiponatrémia e alterações neurológicas

77
Q

Critérios de SIADH

A

Hiponatrémia (<135); osmolalidade diminuída (<280); osmolalidade urinária aumentada (>500); Na urinário aumentado (>20)

78
Q

Muitas das SPN neurológicas dependem da produção de que fatores ?

A

Anticorpos

79
Q

Retinopatia PN - Ac e tipo de cancro

A

Anti-car e CPulmão

80
Q

V/F

A degenerescência cerebelosa cortical sub-aguda é frequente

A

Verdadeiro

81
Q

Tipos de cancro e Ac mais associados a DPC

A

Mama e ovário - Ac-Yo
CPeqCel - anti-Hu
LHodgkin - anti-Tr

82
Q

Polineuropatia dismeilinizante - Ac e tipos de cancro

A

anti-mag; Linfomas, mieloma, carcinoma gástrico

83
Q

V/F

O síndrome de Eaton Lambert tem um início agudo e normalmente acontece só depois do diagnóstico

A

Falso (insidioso e precede o diagnóstico)

84
Q

Sintomas associados ao SMEL

A

Fraqueza muscular (+ proximal e membros inferiores; fadiga; disfunção autonómica; miastenia gravis)

85
Q

Tipos de cancro mais associados a SMEL

A

CPeqCel; mama e próstata

86
Q

Fatores que despoletam o SPN

A

Anticorpos para os canais de cálcio que interferem com a libertação de acetilcolina

87
Q

Cancros mais associados a eritrocitose por produção de EPO

A

Carcinoma de células renais é o mais associado; hepatoma; hemangioblastoma do cerebelo (Wilms; hemangiomas)

88
Q

Para além do aumento da EPO, o que contribui também para o hematócrito >55% ?

A

Redução do volume plasmático e alteração do fluxo renal e do SRAA

89
Q

Causas de granulocitose não PN no doente oncológico

A

Infeção ou Tx com corticóides

90
Q

V/F

A granulocitose PN é bastante comum

A

Verdadeiro

91
Q

Tipos de cancro mais associados a granulocitose PN e fatores produzidos

A

Tubo digestivo e Pulmão (G-CSF; IL-6)

92
Q

Que células estão mais aumentadas na granulocitose PN ?

A

Neutrófilos

93
Q

V/F

A trombocitose está associada aos mesmos tipos de cancro que a granulocitose

A

Verdadeiro (pela produção de TPO e IL-6)

94
Q

Tipos de cancro e fator produzido em caso de eosinofilia PN ?

A

Linfomas; produção de IL-5

95
Q

Fatores e tipos de cancro mais associados a síndrome de Trousseau (hipercoaguabilidade e trombose)

A

Fator tecidual; Fator V; mucinas

Cancro do pâncreas, pulmão e tubo digestivo

96
Q

A que se deve a ocorrência de CID em doentes oncológicos

A

Estados de hipercoaguabilidade com microangiopatia trombótica, com destruição plaquetária não imune

97
Q

Tipos de cancro associados a CID

A

Tubo digestivo (adenocarcinomas) com invasão da medula óssea

98
Q

Valores laboratoriais na CID

A

Aumento do aPTT, PT e d-dímeros

99
Q

Tx para CID oncológica

A

Heparina

100
Q

O que é necessários saber num doente com uma manifestação oncológica de urgência ?

A

1º - Saber se tem diagnóstico prévio de neoplasia ou não; saber a duração e o modo de instalação

101
Q

Causas de TEP em doentes com cancro

A

PN (pâncreas; oncogene c-met); complicação Tx - tamoxifeno e progestagénios

102
Q

Que exame confirma o diagnóstico de tamponamento cardíaco ?

A

Ecocardiograma

103
Q

Tipos de cancro mais associados a tamponamento

A

Mama, pulmão, melanomas, linfomas e leucemias

104
Q

O TEP pode ser manifestação inicial de que cancros ?

A

Pulmão; Pâncreas; Estômago

105
Q

V/F

O TEP em doentes oncológicos costuma apresentar grandes alterações no EO

A

Falso (poucas alterações)

106
Q

Sinais e sintomas de tamponamento no doente com cancro

A

Baixo débito e hipoperfusão; pulso paradoxal; ingurgitamento, dispneia sem estase pulmonar

107
Q

V/F

O tamponamento dá frequentemente dispneia com estase pulmonar

A

Falso (sem estase pulmonar)

108
Q

Tipo de pulso associado ao tamponamento

A

Pulso paradoxal

109
Q

Tx do tamponamento

A

Pericardiocentese - 5º EIC; paraesternal esquerdo 3-5 cm; fluidos (+ dobutamina)

110
Q

V/F

Após pericardiocentese, deve manter-se drenagem pericárdio por 48-72h

A

Verdadeiro

111
Q

Percentagem de casos de SVC de causa neoplásica

A

80%

112
Q

Tipos de cancro mais associados a SVC

A

Mama, pulmão e linfomas

113
Q

Sintomas mais associados a SVC

A

Cefaleias que agravam com o decúbito; edema da face e cervical; ingurgitamento na face

114
Q

Causas neoplásicas e SVC e distinção

A

Compressão ou invasão/trombose da VCS
Distinção ao levantar os braços acima da aurícula esquerda –> se compressão não se deixava de ver o ingurgitamento com a elevação dos braços.

115
Q

Sintomas de compressão de instalação crónica

A

Tosse, cansaço, dispneia de esforço e circulação colateral torácica

116
Q

V/F

A direção do fluxo na circulação colateral é igual à da hipertensão portal

A

Falso (não se direcionando para a cicatriz umbilical; direção lateral e de baixo para cima)

117
Q

Tx para SVC

A

Radio, quimioterapia, dexametasona

118
Q

Tipo de tosse na atelectasia

A

Seca e persistente

119
Q

Modo de aparecimento da dispneia na atelectasia

A

Súbita com fadiga

120
Q

Causas de atelectasia no doente com cancro

A

Tumor endobrônquico ou metátese endobrônquica (cancro da mama, pex)

121
Q

V/F

A compressão medular é sempre uma emergência médica/cirúrgica

A

Verdadeiro

122
Q

Tipos de cancro em que a compressão medular é frequente

A

Mama, pulmão, próstata, rim, mieloma múltiplo

123
Q

V/F

O diagnóstico de compressão medular é sobretudo clínico

A

Verdadeiro

124
Q

Sintomas de compressão medular

A

Dor no local da compressão nas costas, progressiva que piora com a manobra de valsava; fraqueza muscular é o mais frequente (sobretudo proximal e simétrica) e depois perda de sensibilidade (propriocetiva - posterior); tardio - incontinência

125
Q

Região da coluna mais frequentemente envolvida

A

Torácica (- envolvida: cervical)

126
Q

Síndrome de cauda equina

A

Abaixo de L1/L2; afeta os membros inferiores e período

127
Q

Atuação Tx

A

Cirurgia se não houver diagnóstico prévio; Radioterapia para tumores conhecidos radiossensíveis; Dores - cortisona ou dexametasona (100 + 8-10 6/6)

128
Q

Tipos de cancro mais associados a hipercalcémia

A

Pulmão, mama, mieloma múltiplo (cabeça e pescoço, rim)

129
Q

Tipo histológico de cancro do pulmão mais associado a hipercalcémia

A

Carcinoma de células escamosas

130
Q

V/F

A hipercalcémia é mais frequente em doentes com metástases ósseas

A

Verdadeiro (80% dos casos)

131
Q

Mecanismo fisiopatologico da hipercalcémia oncológica

A

Produção ectópica de PTH-rp e osteólise óssea metastática

132
Q

Percentagem de neoplasias associadas a hipercalcémia

A

10%

133
Q

Valores de hipercalcémia

A

Ca sério >2,6

Ca ionizado >1,23

134
Q

Sintomas de hipercalcémia

A

Polidipsia, poliria, obstipação; náuseas e IRenal

135
Q

Tx de hipercalcémia

A

Hidratação: soro fisiológico (250mL/h)
Bifosfonatos IV (1º) - ácido zoledrónico e pamidronato
Denosumab (sc) –> resistente (após 5 dias de bifosfonatos)
Possível calcitonina (agudo; para redução rápida)

136
Q

Tipos e tumores que dão mais frequente hiperuricémia

A

Tumores pouco diferenciados, muito prolifertivos (linfomas e leucemias) e com doença extensa (metastática)

137
Q

V/F

A hiperuricémia só costuma ocorrer em idosos

A

Falso (acontece em jovens)

138
Q

Outras análises alteradas frequentemente com hiperuricémia

A

Aumento da LDH e leucocitose

139
Q

Manifestações de hiperuricémia

A

IRenal obstrutiva por cristais; alt. do estado da consciência; vómitos, pericardite, convulsões.

140
Q

Tx da hiperuricémia

A

Hidratar ev; Alcalinização da urina com bicarbonato de sódio; alopurinol (300-600); rasburicase

141
Q

Quando devem ser começados o alopurinol e a rasburicase ?

A

1-2 dias antes da quimioterapia (rasburicase - se oligúria)

142
Q

V/F

Na hiperuricémia há tentativa de diminuir o pH da urina para diminuir a formação de cristais

A

Falso (alcalinizar a urina)

143
Q

V/F

O síndrome de lise tumoral é uma emergência médica

A

Verdadeiro

144
Q

Doentes em risco de SLT

A

Doentes jovens (<25A); sexo masculino; aumento da LDH; Doença extensa e proliferativa

145
Q

V/F

O SLT acontece sobretudo de forma espontânea em casos de risco

A

Falso (sobretudo após a quimioterapia)

146
Q

Prevenção do SLT

A

Alopurinol ev (150)

147
Q

Sintomas/sinais/complicações do SLT

A

Hiperuricémia, hiperfosfatémia, hipercaliémia, hipocalcémia, IRenal aguda, com possível falência multiorgânica

148
Q

V/F

No SLT há hipercaliémia e hipercalcémia

A

Falso (hipercaliémia e hipocalcémia)

149
Q

Qual a urgência oncológica mais frequente ?

A

Síndrome febril em doente com neutropénia

150
Q

Em que doentes acontece mais frequente o síndrome febril ?

A

Consequências da terapêutica; doentes quase curados a fazer Tx adjuvante

151
Q

Como costuma estar a contagem de neutrófilos no síndrome febril ?

A

<500 mm3

152
Q

Sintomas de síndrome febril

A

Febre (axilar >37,5), calafrios, prostração, palidez, sépsis

153
Q

V/F

Nos doentes com síndrome febril costuma haver sinais inflamatórios exuberantes, localizares da infeção

A

Falso

154
Q

V/F

Nos doentes com cancro com PAC, costuma haver condensação exuberante

A

Falso (se neutropénia febril)

155
Q

O que pode acontecer associado à neutropénia e que confere gravidade ?

A

Mucosite (tiflite se invadir a parede intestinal e possível rotura)

156
Q

V/F

No doente com cancro não é tão importante descobrir a causa da dor

A

Falso

157
Q

Percentagem dos doentes oncológicos com dor significativa

A

60% (25% morrem com dor por aliviar)

158
Q

Tipos de dor no doente com cancro

A

Nocicetiva (dano tecidual)
Dor neuropática
Mista

159
Q

Qual o tipo de dor mais frequente nos doentes com cancro ?

A

Dor neuropática

160
Q

Tipo de dor óssea

A

Mista

161
Q

V/F

A dor óssea é uma dor somática, constante, por metástases ósseas

A

Verdadeiro

162
Q

Características da dor neuropática

A

Paroxística; choques e queimadura (plexopatia; pós-herpética)

163
Q

Características da dor mediada pelo Simpático

A

Queimadura com edema local

164
Q

V/F

A dor somática é mal localizada

A

Falso (localizada)

165
Q

V/F

A dor visceral (ex: adenocarcinoma do apêndice) é acompanhada de náuseas

A

Verdadeiro

166
Q

V/F

Por vezes devem ser usados dois opióides em simultâneo para a dor oncológica

A

Falso (não se deve usar dois opióides em simultâneo)

167
Q

V/F

É muito importante rever o esquema terapêutico

A

Verdadeiro

168
Q

Intervalos de administração de Tx para a dor

A

Regulares

169
Q

Última linha Tx para dor difusa

A

NO; hipofisectomia

170
Q

Última linha Tx para dor localizada

A

Bloqueio nervoso neurolítico; cordotomia

171
Q

O paracetamol está indicado especificamente para que tipo de dor ?

A

Dor visceral

172
Q

Tx não-opiáceos

A

Paracetamol, metamizol, clonixina

AAS, diclofenac, naproxeno, nimesulide

173
Q

Opióides fracos

A

Dextroproxifeno (600)
Codeína (240) e dihidrocodeína
Tramadol (400)

174
Q

Opiáceos fortes

A

Morfina; buprenorfina; fentanil

175
Q

Efeitos adversos dos opióides

A

Obstipação (sene; lactulose); Náuseas e vómitos (metoclopramida); sonolência - primeiros 7 dias; boca seca, retenção urinária e mi-clonais

176
Q

Sinal de intoxicação por opióides

A

Mioclonias

177
Q

Fármacos co-adjuvantes para efeitos adversos da Tx oncológica

A

Corticóides - dexametasona
Anti-convulsionantes - Carbamazepina e gabapentina
Antidepressivos - amitriptilina
Relaxantes musculares, ansiolíticos, bifosfonatos

178
Q

Causas de vómitos no doente com cancro

A

Quimio, radio, metástases no cerebelo, obstrução intestinal, morfina

179
Q

Distinguir vómitos por morfina vs. oclusão

A

Através dos ruídos hidroaéreos –> muito agudos na oclusão