Manifestações e Diagnósticos Flashcards
V/F
A maior parte das manifestações de cancro advém do tumor 1º
Verdadeiro (em doentes mais avançados, acabam por ter manifestações das metástases)
De que derivam as manifestações de cancro nos estádios mais avançados ?
Localização das metástases e SParaneoplásicos
V/F
Os SParaneo não são os mais frequentes a nível de manifestações
Verdadeiro
Locais mais frequentemente invadidos por metástases
Fígado, pulmão, osso, cérebro e pele
Locais preferênciaais de metastização do C Mama hormonodependente, Próstata e Cólon
Mama hormonodependente - osso
Próstata - osso
Cólon - pulmão e fígado
Mutação associada a cancro do cólon com metastização exuberante
B-raf (mas normalmente não se pede cintigrafia óssea, por não ser um local preferencial)
Cancro que metastiza sem preferências
Melanoma
Sintomas/sinais mais comuns de metastização cerebral
Cefaleias, convulsões, sinais focais e alterações do comportamento (convulsões - cortical); (marcha - cerebelar)
ECD para metastização SNC
TC-CE e RM
Causa mais frequente de dor no doente oncológico
Dor óssea por metastização óssea (pode ser a apresentação; forte, persistente, acorda a meio da noite)
Outras manifestações clínicas de metástases ósseas
Fraturas patológicas; hipercalcémia (menos frequente); Compressão medular
ECD para metástases ósseas
Rx do esqueleto; cintigrafia óssea; TAC - coluna
Sintomas de metástases pulmonares
Dispneia; hemoptises; tosse
V/F
A maior parte dos doentes com metástases pulmonares têm sintomas
Falso (a maior parte só é diagnosticado em ECD)
Que outro tipo de proliferação neoplásica pode ocorrer no pulmão ?
Linfangiose carcinomatosa (linfáticos ingurgitados de células neoplásicas)
Tipo de cancro que metasttiza frequentemente para os pulmões
Sarcomas
V/F
Perante suspeita de derrame pleural de etiologia maligna, deve ser realizada toracocentese e análise do líquido
Verdadeiro
V/F
A citologia negativa do líquido plural exclui a etiologia neoplásica
Falso (é comum ser negativo o resultado)
Nos derrame com primeira citologia negativa, quantos têm segunda positiva ?
25%
Que outro exame se pode realizar perante suspeita de derrame neoplásico ?
Biópsia pleural
Tipo de derrame neoplásico
Exsudado (por vezes com sangue)
Estratégia para derrame pleural pequeno e assintomático
Tx sistémica; toracocentese
Estratégia para derrame pleural volumoso e sintomático
Sempre toracocentese; O2; Se recorrente e bom PS –> Pleurodese química
V/F
A presença de metástases hepáticas costuma ser sintomática
Falso (assintomática)
V/F
Os sintomas de metástases hepáticas costumam ser inespecíficos
Verdadeiro
Sintomas de metástases hepáticas
Febre; dor nos quadrantes superiores; aumento do volume abdominal; icterícia; enfartamento pós-prandial
Qual o lobo do fígado mais afetado perante enfartamento pós-prandial ?
Lobo esquerdo (empurra o estômago)
V/F
A hipercalcémia pode dar estado confusional
Verdadeiro
Metástases hepáticas na TAC
Hipodensas (assim como na RM)
V/F
A presença de colestase por metástases hepáticas (compressão biliar) limita a terapêutica
Verdadeiro
3 cancros mais frequentes de metastização peritoneal
Ovário; cólon; estômago
A ascite é frequente em que dois tipos de metastização ?
Peritoneal e hepática
Causas fisiopatológicas de ascite
Desequilíbrio entre a secreção de proteínas e a reabsorção linfática; aumento do VEGF, com extravasamento; aumento da permeabilidade por citrinas das células malignas
V/F
A presença de dores muito intensas com baixo volume ascítico pode dever-se a carcinomatose peritoneal, mais celular e proteica
Verdadeiro
Infiltração hepática típica do cancro do ovário
De fora para dentro (afeta mais a cápsula por propagação peritoneal)
V/F
As metástases cutâneas à distância são muito raras
Verdadeiro
Formas mais comuns de metástases cutâneas
Em trânsito; local da cicatriz da cirurgia
O que corresponde ao sinal de Sister Mary Joseph ?
Nódulo palpável na cicatriz umbilical de metastização pélvica ou abdominal
V/F
A pele também é alvo de síndromes paraneoplásicos e efeitos secundários da Tx
Verdadeiro
Manifestações cutâneas da Tx oncológica
Rash todo o corpo; hiperqueratose; equimoses e petéquias por trombocitopénia; infeções cutâneas
V/F
O Performance Status relaciona-se com o prognóstico do doente
Verdadeiro
V/F
UM doente com menos metástases e com PS2 tem melhor prognóstico que um doente com mais metástases e PS0
Falso
Com que outro índice se relaciona o PS
Índice de Karnofsky (relaciona de 0 a 100 a saúde do doente; 100 - máxima saúde; 0 - pior saúde)
Número de escalas do PS
0 a 4 (5 escalas)
PS0
Atividade normal sem restrições
PS1
Alguma restrição; consegue trabalhos leves
PS2
> 50% do tempo levantado (faz autocuidados)
PS3
> 50% do tempo acamado (autocuidados limitados)
PS4
Sempre acamado; sem capacidade de autocuidados total
V/F
No PS2, o doente ainda é capaz de auto-cuidados
Verdadeiro
V/F
No PS3 ainda é suficientemente capaz de autocuidados
Falso (autocuidados limitados)
Síndromes Paraneoplásicos
Manifestações que evoluem simultaneamente com a neoplasia mas que não se devem diretamente à ação temporal direta
SP dermatológicas
Polimiosite/dermatomiosite e Síndrome de Bazex
Que músculos são afetados pelas miosites autoimunes ?
Músculos proximais (junto ao tronco - ombros, bacia, coxas
Manifestações cutâneas na dermatomiosite
Rash eritematoso; edema palpebral; descamação cutânea (ungueal, pex)
3 tumores mais frequentemente associados a miosites
Pulmão, mama e ovário
V/F
A poli/dermatomiosite normalmente antecede o surgimento do tumor 1º
Verdadeiro (até 2A)
V/F
As SPN não dependem do estado de atividade/regressão do tumor
Falso (dependem|)
V/F
O tratamento do tumor não tem efeito sobre as SPN
Falso (o tx do tumor diminui as SPN)
V/F
O síndrome de Bazex é mais raro que as Poli/dermatomiosites
Verdadeiro
Locais afetados pelo síndrome de Bazex e de que forma ?
Extremidades dos membros (palmo-plantar); hiperqueratose - pele espessa e descamativa
Tipo histológico mais associado ao síndrome de Bazex
Carcinoma epidermóide (TGI ou pulmão)
Proporção de casos de SCushing de causa paraneoplásica
5-10% (produção tumoral de ACTH ou CRF –> hipercortisolismo)
Tipo de tumores mais associados a SCushing
Neuroendócrinos (CPeqCel e carcinóide brônquico)
V/F
O SCushing costuma surgir depois do Dx de cancro
Falso (antes)
Que produção hormonal ectópica é que está associada a ginecomastia ?
hCG
2 cancros associados a ginecomastia
Testículo e pulmão
V/F
A hipoglicémia é uma SPN frequente
Rara (mais em idosos com cancros avançados)
Que fator está aumentado na hipoglicémia PN ?
IGF-2
Tumores mais asscociados a hipoglicémia
Sarcomas e mesoteliomas
Que fatores estão aumentados na SCarcinóide ?
Catecolaminas, como a serotonina
Consequências clínicas do SCarcinóide
Insuficiência cardíaca direita (fibroelastose do endocárdio) com insuficiência tricúspide; (se brônquico –> afeta cavidades esquerdas); diarreia; broncospasmo; flush facial
Tx para síndrome carcinóide
Análogos da somatostatina
Tumores associados a SIADH
CPeqCel e próstata avançados
V/F
A desmeclociclina pode ser usada na Tx do SIADH
Verdadeiro
Consequências clínicas de SIADH
Hiponatrémia e alterações neurológicas
Critérios de SIADH
Hiponatrémia (<135); osmolalidade diminuída (<280); osmolalidade urinária aumentada (>500); Na urinário aumentado (>20)
Muitas das SPN neurológicas dependem da produção de que fatores ?
Anticorpos
Retinopatia PN - Ac e tipo de cancro
Anti-car e CPulmão
V/F
A degenerescência cerebelosa cortical sub-aguda é frequente
Verdadeiro
Tipos de cancro e Ac mais associados a DPC
Mama e ovário - Ac-Yo
CPeqCel - anti-Hu
LHodgkin - anti-Tr
Polineuropatia dismeilinizante - Ac e tipos de cancro
anti-mag; Linfomas, mieloma, carcinoma gástrico
V/F
O síndrome de Eaton Lambert tem um início agudo e normalmente acontece só depois do diagnóstico
Falso (insidioso e precede o diagnóstico)
Sintomas associados ao SMEL
Fraqueza muscular (+ proximal e membros inferiores; fadiga; disfunção autonómica; miastenia gravis)
Tipos de cancro mais associados a SMEL
CPeqCel; mama e próstata
Fatores que despoletam o SPN
Anticorpos para os canais de cálcio que interferem com a libertação de acetilcolina
Cancros mais associados a eritrocitose por produção de EPO
Carcinoma de células renais é o mais associado; hepatoma; hemangioblastoma do cerebelo (Wilms; hemangiomas)
Para além do aumento da EPO, o que contribui também para o hematócrito >55% ?
Redução do volume plasmático e alteração do fluxo renal e do SRAA
Causas de granulocitose não PN no doente oncológico
Infeção ou Tx com corticóides
V/F
A granulocitose PN é bastante comum
Verdadeiro
Tipos de cancro mais associados a granulocitose PN e fatores produzidos
Tubo digestivo e Pulmão (G-CSF; IL-6)
Que células estão mais aumentadas na granulocitose PN ?
Neutrófilos
V/F
A trombocitose está associada aos mesmos tipos de cancro que a granulocitose
Verdadeiro (pela produção de TPO e IL-6)
Tipos de cancro e fator produzido em caso de eosinofilia PN ?
Linfomas; produção de IL-5
Fatores e tipos de cancro mais associados a síndrome de Trousseau (hipercoaguabilidade e trombose)
Fator tecidual; Fator V; mucinas
Cancro do pâncreas, pulmão e tubo digestivo
A que se deve a ocorrência de CID em doentes oncológicos
Estados de hipercoaguabilidade com microangiopatia trombótica, com destruição plaquetária não imune
Tipos de cancro associados a CID
Tubo digestivo (adenocarcinomas) com invasão da medula óssea
Valores laboratoriais na CID
Aumento do aPTT, PT e d-dímeros
Tx para CID oncológica
Heparina
O que é necessários saber num doente com uma manifestação oncológica de urgência ?
1º - Saber se tem diagnóstico prévio de neoplasia ou não; saber a duração e o modo de instalação
Causas de TEP em doentes com cancro
PN (pâncreas; oncogene c-met); complicação Tx - tamoxifeno e progestagénios
Que exame confirma o diagnóstico de tamponamento cardíaco ?
Ecocardiograma
Tipos de cancro mais associados a tamponamento
Mama, pulmão, melanomas, linfomas e leucemias
O TEP pode ser manifestação inicial de que cancros ?
Pulmão; Pâncreas; Estômago
V/F
O TEP em doentes oncológicos costuma apresentar grandes alterações no EO
Falso (poucas alterações)
Sinais e sintomas de tamponamento no doente com cancro
Baixo débito e hipoperfusão; pulso paradoxal; ingurgitamento, dispneia sem estase pulmonar
V/F
O tamponamento dá frequentemente dispneia com estase pulmonar
Falso (sem estase pulmonar)
Tipo de pulso associado ao tamponamento
Pulso paradoxal
Tx do tamponamento
Pericardiocentese - 5º EIC; paraesternal esquerdo 3-5 cm; fluidos (+ dobutamina)
V/F
Após pericardiocentese, deve manter-se drenagem pericárdio por 48-72h
Verdadeiro
Percentagem de casos de SVC de causa neoplásica
80%
Tipos de cancro mais associados a SVC
Mama, pulmão e linfomas
Sintomas mais associados a SVC
Cefaleias que agravam com o decúbito; edema da face e cervical; ingurgitamento na face
Causas neoplásicas e SVC e distinção
Compressão ou invasão/trombose da VCS
Distinção ao levantar os braços acima da aurícula esquerda –> se compressão não se deixava de ver o ingurgitamento com a elevação dos braços.
Sintomas de compressão de instalação crónica
Tosse, cansaço, dispneia de esforço e circulação colateral torácica
V/F
A direção do fluxo na circulação colateral é igual à da hipertensão portal
Falso (não se direcionando para a cicatriz umbilical; direção lateral e de baixo para cima)
Tx para SVC
Radio, quimioterapia, dexametasona
Tipo de tosse na atelectasia
Seca e persistente
Modo de aparecimento da dispneia na atelectasia
Súbita com fadiga
Causas de atelectasia no doente com cancro
Tumor endobrônquico ou metátese endobrônquica (cancro da mama, pex)
V/F
A compressão medular é sempre uma emergência médica/cirúrgica
Verdadeiro
Tipos de cancro em que a compressão medular é frequente
Mama, pulmão, próstata, rim, mieloma múltiplo
V/F
O diagnóstico de compressão medular é sobretudo clínico
Verdadeiro
Sintomas de compressão medular
Dor no local da compressão nas costas, progressiva que piora com a manobra de valsava; fraqueza muscular é o mais frequente (sobretudo proximal e simétrica) e depois perda de sensibilidade (propriocetiva - posterior); tardio - incontinência
Região da coluna mais frequentemente envolvida
Torácica (- envolvida: cervical)
Síndrome de cauda equina
Abaixo de L1/L2; afeta os membros inferiores e período
Atuação Tx
Cirurgia se não houver diagnóstico prévio; Radioterapia para tumores conhecidos radiossensíveis; Dores - cortisona ou dexametasona (100 + 8-10 6/6)
Tipos de cancro mais associados a hipercalcémia
Pulmão, mama, mieloma múltiplo (cabeça e pescoço, rim)
Tipo histológico de cancro do pulmão mais associado a hipercalcémia
Carcinoma de células escamosas
V/F
A hipercalcémia é mais frequente em doentes com metástases ósseas
Verdadeiro (80% dos casos)
Mecanismo fisiopatologico da hipercalcémia oncológica
Produção ectópica de PTH-rp e osteólise óssea metastática
Percentagem de neoplasias associadas a hipercalcémia
10%
Valores de hipercalcémia
Ca sério >2,6
Ca ionizado >1,23
Sintomas de hipercalcémia
Polidipsia, poliria, obstipação; náuseas e IRenal
Tx de hipercalcémia
Hidratação: soro fisiológico (250mL/h)
Bifosfonatos IV (1º) - ácido zoledrónico e pamidronato
Denosumab (sc) –> resistente (após 5 dias de bifosfonatos)
Possível calcitonina (agudo; para redução rápida)
Tipos e tumores que dão mais frequente hiperuricémia
Tumores pouco diferenciados, muito prolifertivos (linfomas e leucemias) e com doença extensa (metastática)
V/F
A hiperuricémia só costuma ocorrer em idosos
Falso (acontece em jovens)
Outras análises alteradas frequentemente com hiperuricémia
Aumento da LDH e leucocitose
Manifestações de hiperuricémia
IRenal obstrutiva por cristais; alt. do estado da consciência; vómitos, pericardite, convulsões.
Tx da hiperuricémia
Hidratar ev; Alcalinização da urina com bicarbonato de sódio; alopurinol (300-600); rasburicase
Quando devem ser começados o alopurinol e a rasburicase ?
1-2 dias antes da quimioterapia (rasburicase - se oligúria)
V/F
Na hiperuricémia há tentativa de diminuir o pH da urina para diminuir a formação de cristais
Falso (alcalinizar a urina)
V/F
O síndrome de lise tumoral é uma emergência médica
Verdadeiro
Doentes em risco de SLT
Doentes jovens (<25A); sexo masculino; aumento da LDH; Doença extensa e proliferativa
V/F
O SLT acontece sobretudo de forma espontânea em casos de risco
Falso (sobretudo após a quimioterapia)
Prevenção do SLT
Alopurinol ev (150)
Sintomas/sinais/complicações do SLT
Hiperuricémia, hiperfosfatémia, hipercaliémia, hipocalcémia, IRenal aguda, com possível falência multiorgânica
V/F
No SLT há hipercaliémia e hipercalcémia
Falso (hipercaliémia e hipocalcémia)
Qual a urgência oncológica mais frequente ?
Síndrome febril em doente com neutropénia
Em que doentes acontece mais frequente o síndrome febril ?
Consequências da terapêutica; doentes quase curados a fazer Tx adjuvante
Como costuma estar a contagem de neutrófilos no síndrome febril ?
<500 mm3
Sintomas de síndrome febril
Febre (axilar >37,5), calafrios, prostração, palidez, sépsis
V/F
Nos doentes com síndrome febril costuma haver sinais inflamatórios exuberantes, localizares da infeção
Falso
V/F
Nos doentes com cancro com PAC, costuma haver condensação exuberante
Falso (se neutropénia febril)
O que pode acontecer associado à neutropénia e que confere gravidade ?
Mucosite (tiflite se invadir a parede intestinal e possível rotura)
V/F
No doente com cancro não é tão importante descobrir a causa da dor
Falso
Percentagem dos doentes oncológicos com dor significativa
60% (25% morrem com dor por aliviar)
Tipos de dor no doente com cancro
Nocicetiva (dano tecidual)
Dor neuropática
Mista
Qual o tipo de dor mais frequente nos doentes com cancro ?
Dor neuropática
Tipo de dor óssea
Mista
V/F
A dor óssea é uma dor somática, constante, por metástases ósseas
Verdadeiro
Características da dor neuropática
Paroxística; choques e queimadura (plexopatia; pós-herpética)
Características da dor mediada pelo Simpático
Queimadura com edema local
V/F
A dor somática é mal localizada
Falso (localizada)
V/F
A dor visceral (ex: adenocarcinoma do apêndice) é acompanhada de náuseas
Verdadeiro
V/F
Por vezes devem ser usados dois opióides em simultâneo para a dor oncológica
Falso (não se deve usar dois opióides em simultâneo)
V/F
É muito importante rever o esquema terapêutico
Verdadeiro
Intervalos de administração de Tx para a dor
Regulares
Última linha Tx para dor difusa
NO; hipofisectomia
Última linha Tx para dor localizada
Bloqueio nervoso neurolítico; cordotomia
O paracetamol está indicado especificamente para que tipo de dor ?
Dor visceral
Tx não-opiáceos
Paracetamol, metamizol, clonixina
AAS, diclofenac, naproxeno, nimesulide
Opióides fracos
Dextroproxifeno (600)
Codeína (240) e dihidrocodeína
Tramadol (400)
Opiáceos fortes
Morfina; buprenorfina; fentanil
Efeitos adversos dos opióides
Obstipação (sene; lactulose); Náuseas e vómitos (metoclopramida); sonolência - primeiros 7 dias; boca seca, retenção urinária e mi-clonais
Sinal de intoxicação por opióides
Mioclonias
Fármacos co-adjuvantes para efeitos adversos da Tx oncológica
Corticóides - dexametasona
Anti-convulsionantes - Carbamazepina e gabapentina
Antidepressivos - amitriptilina
Relaxantes musculares, ansiolíticos, bifosfonatos
Causas de vómitos no doente com cancro
Quimio, radio, metástases no cerebelo, obstrução intestinal, morfina
Distinguir vómitos por morfina vs. oclusão
Através dos ruídos hidroaéreos –> muito agudos na oclusão