Manifestações e Diagnósticos Flashcards

1
Q

V/F

A maior parte das manifestações de cancro advém do tumor 1º

A

Verdadeiro (em doentes mais avançados, acabam por ter manifestações das metástases)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

De que derivam as manifestações de cancro nos estádios mais avançados ?

A

Localização das metástases e SParaneoplásicos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

V/F

Os SParaneo não são os mais frequentes a nível de manifestações

A

Verdadeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Locais mais frequentemente invadidos por metástases

A

Fígado, pulmão, osso, cérebro e pele

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Locais preferênciaais de metastização do C Mama hormonodependente, Próstata e Cólon

A

Mama hormonodependente - osso
Próstata - osso
Cólon - pulmão e fígado

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Mutação associada a cancro do cólon com metastização exuberante

A

B-raf (mas normalmente não se pede cintigrafia óssea, por não ser um local preferencial)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Cancro que metastiza sem preferências

A

Melanoma

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Sintomas/sinais mais comuns de metastização cerebral

A

Cefaleias, convulsões, sinais focais e alterações do comportamento (convulsões - cortical); (marcha - cerebelar)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

ECD para metastização SNC

A

TC-CE e RM

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Causa mais frequente de dor no doente oncológico

A

Dor óssea por metastização óssea (pode ser a apresentação; forte, persistente, acorda a meio da noite)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Outras manifestações clínicas de metástases ósseas

A

Fraturas patológicas; hipercalcémia (menos frequente); Compressão medular

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

ECD para metástases ósseas

A

Rx do esqueleto; cintigrafia óssea; TAC - coluna

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Sintomas de metástases pulmonares

A

Dispneia; hemoptises; tosse

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

V/F

A maior parte dos doentes com metástases pulmonares têm sintomas

A

Falso (a maior parte só é diagnosticado em ECD)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Que outro tipo de proliferação neoplásica pode ocorrer no pulmão ?

A

Linfangiose carcinomatosa (linfáticos ingurgitados de células neoplásicas)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Tipo de cancro que metasttiza frequentemente para os pulmões

A

Sarcomas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

V/F

Perante suspeita de derrame pleural de etiologia maligna, deve ser realizada toracocentese e análise do líquido

A

Verdadeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

V/F

A citologia negativa do líquido plural exclui a etiologia neoplásica

A

Falso (é comum ser negativo o resultado)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Nos derrame com primeira citologia negativa, quantos têm segunda positiva ?

A

25%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Que outro exame se pode realizar perante suspeita de derrame neoplásico ?

A

Biópsia pleural

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Tipo de derrame neoplásico

A

Exsudado (por vezes com sangue)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Estratégia para derrame pleural pequeno e assintomático

A

Tx sistémica; toracocentese

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Estratégia para derrame pleural volumoso e sintomático

A

Sempre toracocentese; O2; Se recorrente e bom PS –> Pleurodese química

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

V/F

A presença de metástases hepáticas costuma ser sintomática

A

Falso (assintomática)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
V/F | Os sintomas de metástases hepáticas costumam ser inespecíficos
Verdadeiro
26
Sintomas de metástases hepáticas
Febre; dor nos quadrantes superiores; aumento do volume abdominal; icterícia; enfartamento pós-prandial
27
Qual o lobo do fígado mais afetado perante enfartamento pós-prandial ?
Lobo esquerdo (empurra o estômago)
28
V/F | A hipercalcémia pode dar estado confusional
Verdadeiro
29
Metástases hepáticas na TAC
Hipodensas (assim como na RM)
30
V/F | A presença de colestase por metástases hepáticas (compressão biliar) limita a terapêutica
Verdadeiro
31
3 cancros mais frequentes de metastização peritoneal
Ovário; cólon; estômago
32
A ascite é frequente em que dois tipos de metastização ?
Peritoneal e hepática
33
Causas fisiopatológicas de ascite
Desequilíbrio entre a secreção de proteínas e a reabsorção linfática; aumento do VEGF, com extravasamento; aumento da permeabilidade por citrinas das células malignas
34
V/F A presença de dores muito intensas com baixo volume ascítico pode dever-se a carcinomatose peritoneal, mais celular e proteica
Verdadeiro
35
Infiltração hepática típica do cancro do ovário
De fora para dentro (afeta mais a cápsula por propagação peritoneal)
36
V/F | As metástases cutâneas à distância são muito raras
Verdadeiro
37
Formas mais comuns de metástases cutâneas
Em trânsito; local da cicatriz da cirurgia
38
O que corresponde ao sinal de Sister Mary Joseph ?
Nódulo palpável na cicatriz umbilical de metastização pélvica ou abdominal
39
V/F | A pele também é alvo de síndromes paraneoplásicos e efeitos secundários da Tx
Verdadeiro
40
Manifestações cutâneas da Tx oncológica
Rash todo o corpo; hiperqueratose; equimoses e petéquias por trombocitopénia; infeções cutâneas
41
V/F | O Performance Status relaciona-se com o prognóstico do doente
Verdadeiro
42
V/F | UM doente com menos metástases e com PS2 tem melhor prognóstico que um doente com mais metástases e PS0
Falso
43
Com que outro índice se relaciona o PS
Índice de Karnofsky (relaciona de 0 a 100 a saúde do doente; 100 - máxima saúde; 0 - pior saúde)
44
Número de escalas do PS
0 a 4 (5 escalas)
45
PS0
Atividade normal sem restrições
46
PS1
Alguma restrição; consegue trabalhos leves
47
PS2
>50% do tempo levantado (faz autocuidados)
48
PS3
>50% do tempo acamado (autocuidados limitados)
49
PS4
Sempre acamado; sem capacidade de autocuidados total
50
V/F | No PS2, o doente ainda é capaz de auto-cuidados
Verdadeiro
51
V/F | No PS3 ainda é suficientemente capaz de autocuidados
Falso (autocuidados limitados)
52
Síndromes Paraneoplásicos
Manifestações que evoluem simultaneamente com a neoplasia mas que não se devem diretamente à ação temporal direta
53
SP dermatológicas
Polimiosite/dermatomiosite e Síndrome de Bazex
54
Que músculos são afetados pelas miosites autoimunes ?
Músculos proximais (junto ao tronco - ombros, bacia, coxas
55
Manifestações cutâneas na dermatomiosite
Rash eritematoso; edema palpebral; descamação cutânea (ungueal, pex)
56
3 tumores mais frequentemente associados a miosites
Pulmão, mama e ovário
57
V/F | A poli/dermatomiosite normalmente antecede o surgimento do tumor 1º
Verdadeiro (até 2A)
58
V/F | As SPN não dependem do estado de atividade/regressão do tumor
Falso (dependem|)
59
V/F | O tratamento do tumor não tem efeito sobre as SPN
Falso (o tx do tumor diminui as SPN)
60
V/F | O síndrome de Bazex é mais raro que as Poli/dermatomiosites
Verdadeiro
61
Locais afetados pelo síndrome de Bazex e de que forma ?
Extremidades dos membros (palmo-plantar); hiperqueratose - pele espessa e descamativa
62
Tipo histológico mais associado ao síndrome de Bazex
Carcinoma epidermóide (TGI ou pulmão)
63
Proporção de casos de SCushing de causa paraneoplásica
5-10% (produção tumoral de ACTH ou CRF --> hipercortisolismo)
64
Tipo de tumores mais associados a SCushing
Neuroendócrinos (CPeqCel e carcinóide brônquico)
65
V/F | O SCushing costuma surgir depois do Dx de cancro
Falso (antes)
66
Que produção hormonal ectópica é que está associada a ginecomastia ?
hCG
67
2 cancros associados a ginecomastia
Testículo e pulmão
68
V/F | A hipoglicémia é uma SPN frequente
Rara (mais em idosos com cancros avançados)
69
Que fator está aumentado na hipoglicémia PN ?
IGF-2
70
Tumores mais asscociados a hipoglicémia
Sarcomas e mesoteliomas
71
Que fatores estão aumentados na SCarcinóide ?
Catecolaminas, como a serotonina
72
Consequências clínicas do SCarcinóide
Insuficiência cardíaca direita (fibroelastose do endocárdio) com insuficiência tricúspide; (se brônquico --> afeta cavidades esquerdas); diarreia; broncospasmo; flush facial
73
Tx para síndrome carcinóide
Análogos da somatostatina
74
Tumores associados a SIADH
CPeqCel e próstata avançados
75
V/F | A desmeclociclina pode ser usada na Tx do SIADH
Verdadeiro
76
Consequências clínicas de SIADH
Hiponatrémia e alterações neurológicas
77
Critérios de SIADH
Hiponatrémia (<135); osmolalidade diminuída (<280); osmolalidade urinária aumentada (>500); Na urinário aumentado (>20)
78
Muitas das SPN neurológicas dependem da produção de que fatores ?
Anticorpos
79
Retinopatia PN - Ac e tipo de cancro
Anti-car e CPulmão
80
V/F | A degenerescência cerebelosa cortical sub-aguda é frequente
Verdadeiro
81
Tipos de cancro e Ac mais associados a DPC
Mama e ovário - Ac-Yo CPeqCel - anti-Hu LHodgkin - anti-Tr
82
Polineuropatia dismeilinizante - Ac e tipos de cancro
anti-mag; Linfomas, mieloma, carcinoma gástrico
83
V/F | O síndrome de Eaton Lambert tem um início agudo e normalmente acontece só depois do diagnóstico
Falso (insidioso e precede o diagnóstico)
84
Sintomas associados ao SMEL
Fraqueza muscular (+ proximal e membros inferiores; fadiga; disfunção autonómica; miastenia gravis)
85
Tipos de cancro mais associados a SMEL
CPeqCel; mama e próstata
86
Fatores que despoletam o SPN
Anticorpos para os canais de cálcio que interferem com a libertação de acetilcolina
87
Cancros mais associados a eritrocitose por produção de EPO
Carcinoma de células renais é o mais associado; hepatoma; hemangioblastoma do cerebelo (Wilms; hemangiomas)
88
Para além do aumento da EPO, o que contribui também para o hematócrito >55% ?
Redução do volume plasmático e alteração do fluxo renal e do SRAA
89
Causas de granulocitose não PN no doente oncológico
Infeção ou Tx com corticóides
90
V/F | A granulocitose PN é bastante comum
Verdadeiro
91
Tipos de cancro mais associados a granulocitose PN e fatores produzidos
Tubo digestivo e Pulmão (G-CSF; IL-6)
92
Que células estão mais aumentadas na granulocitose PN ?
Neutrófilos
93
V/F | A trombocitose está associada aos mesmos tipos de cancro que a granulocitose
Verdadeiro (pela produção de TPO e IL-6)
94
Tipos de cancro e fator produzido em caso de eosinofilia PN ?
Linfomas; produção de IL-5
95
Fatores e tipos de cancro mais associados a síndrome de Trousseau (hipercoaguabilidade e trombose)
Fator tecidual; Fator V; mucinas | Cancro do pâncreas, pulmão e tubo digestivo
96
A que se deve a ocorrência de CID em doentes oncológicos
Estados de hipercoaguabilidade com microangiopatia trombótica, com destruição plaquetária não imune
97
Tipos de cancro associados a CID
Tubo digestivo (adenocarcinomas) com invasão da medula óssea
98
Valores laboratoriais na CID
Aumento do aPTT, PT e d-dímeros
99
Tx para CID oncológica
Heparina
100
O que é necessários saber num doente com uma manifestação oncológica de urgência ?
1º - Saber se tem diagnóstico prévio de neoplasia ou não; saber a duração e o modo de instalação
101
Causas de TEP em doentes com cancro
PN (pâncreas; oncogene c-met); complicação Tx - tamoxifeno e progestagénios
102
Que exame confirma o diagnóstico de tamponamento cardíaco ?
Ecocardiograma
103
Tipos de cancro mais associados a tamponamento
Mama, pulmão, melanomas, linfomas e leucemias
104
O TEP pode ser manifestação inicial de que cancros ?
Pulmão; Pâncreas; Estômago
105
V/F | O TEP em doentes oncológicos costuma apresentar grandes alterações no EO
Falso (poucas alterações)
106
Sinais e sintomas de tamponamento no doente com cancro
Baixo débito e hipoperfusão; pulso paradoxal; ingurgitamento, dispneia sem estase pulmonar
107
V/F | O tamponamento dá frequentemente dispneia com estase pulmonar
Falso (sem estase pulmonar)
108
Tipo de pulso associado ao tamponamento
Pulso paradoxal
109
Tx do tamponamento
Pericardiocentese - 5º EIC; paraesternal esquerdo 3-5 cm; fluidos (+ dobutamina)
110
V/F | Após pericardiocentese, deve manter-se drenagem pericárdio por 48-72h
Verdadeiro
111
Percentagem de casos de SVC de causa neoplásica
80%
112
Tipos de cancro mais associados a SVC
Mama, pulmão e linfomas
113
Sintomas mais associados a SVC
Cefaleias que agravam com o decúbito; edema da face e cervical; ingurgitamento na face
114
Causas neoplásicas e SVC e distinção
Compressão ou invasão/trombose da VCS Distinção ao levantar os braços acima da aurícula esquerda --> se compressão não se deixava de ver o ingurgitamento com a elevação dos braços.
115
Sintomas de compressão de instalação crónica
Tosse, cansaço, dispneia de esforço e circulação colateral torácica
116
V/F | A direção do fluxo na circulação colateral é igual à da hipertensão portal
Falso (não se direcionando para a cicatriz umbilical; direção lateral e de baixo para cima)
117
Tx para SVC
Radio, quimioterapia, dexametasona
118
Tipo de tosse na atelectasia
Seca e persistente
119
Modo de aparecimento da dispneia na atelectasia
Súbita com fadiga
120
Causas de atelectasia no doente com cancro
Tumor endobrônquico ou metátese endobrônquica (cancro da mama, pex)
121
V/F | A compressão medular é sempre uma emergência médica/cirúrgica
Verdadeiro
122
Tipos de cancro em que a compressão medular é frequente
Mama, pulmão, próstata, rim, mieloma múltiplo
123
V/F | O diagnóstico de compressão medular é sobretudo clínico
Verdadeiro
124
Sintomas de compressão medular
Dor no local da compressão nas costas, progressiva que piora com a manobra de valsava; fraqueza muscular é o mais frequente (sobretudo proximal e simétrica) e depois perda de sensibilidade (propriocetiva - posterior); tardio - incontinência
125
Região da coluna mais frequentemente envolvida
Torácica (- envolvida: cervical)
126
Síndrome de cauda equina
Abaixo de L1/L2; afeta os membros inferiores e período
127
Atuação Tx
Cirurgia se não houver diagnóstico prévio; Radioterapia para tumores conhecidos radiossensíveis; Dores - cortisona ou dexametasona (100 + 8-10 6/6)
128
Tipos de cancro mais associados a hipercalcémia
Pulmão, mama, mieloma múltiplo (cabeça e pescoço, rim)
129
Tipo histológico de cancro do pulmão mais associado a hipercalcémia
Carcinoma de células escamosas
130
V/F | A hipercalcémia é mais frequente em doentes com metástases ósseas
Verdadeiro (80% dos casos)
131
Mecanismo fisiopatologico da hipercalcémia oncológica
Produção ectópica de PTH-rp e osteólise óssea metastática
132
Percentagem de neoplasias associadas a hipercalcémia
10%
133
Valores de hipercalcémia
Ca sério >2,6 | Ca ionizado >1,23
134
Sintomas de hipercalcémia
Polidipsia, poliria, obstipação; náuseas e IRenal
135
Tx de hipercalcémia
Hidratação: soro fisiológico (250mL/h) Bifosfonatos IV (1º) - ácido zoledrónico e pamidronato Denosumab (sc) --> resistente (após 5 dias de bifosfonatos) Possível calcitonina (agudo; para redução rápida)
136
Tipos e tumores que dão mais frequente hiperuricémia
Tumores pouco diferenciados, muito prolifertivos (linfomas e leucemias) e com doença extensa (metastática)
137
V/F | A hiperuricémia só costuma ocorrer em idosos
Falso (acontece em jovens)
138
Outras análises alteradas frequentemente com hiperuricémia
Aumento da LDH e leucocitose
139
Manifestações de hiperuricémia
IRenal obstrutiva por cristais; alt. do estado da consciência; vómitos, pericardite, convulsões.
140
Tx da hiperuricémia
Hidratar ev; Alcalinização da urina com bicarbonato de sódio; alopurinol (300-600); rasburicase
141
Quando devem ser começados o alopurinol e a rasburicase ?
1-2 dias antes da quimioterapia (rasburicase - se oligúria)
142
V/F | Na hiperuricémia há tentativa de diminuir o pH da urina para diminuir a formação de cristais
Falso (alcalinizar a urina)
143
V/F | O síndrome de lise tumoral é uma emergência médica
Verdadeiro
144
Doentes em risco de SLT
Doentes jovens (<25A); sexo masculino; aumento da LDH; Doença extensa e proliferativa
145
V/F | O SLT acontece sobretudo de forma espontânea em casos de risco
Falso (sobretudo após a quimioterapia)
146
Prevenção do SLT
Alopurinol ev (150)
147
Sintomas/sinais/complicações do SLT
Hiperuricémia, hiperfosfatémia, hipercaliémia, hipocalcémia, IRenal aguda, com possível falência multiorgânica
148
V/F | No SLT há hipercaliémia e hipercalcémia
Falso (hipercaliémia e hipocalcémia)
149
Qual a urgência oncológica mais frequente ?
Síndrome febril em doente com neutropénia
150
Em que doentes acontece mais frequente o síndrome febril ?
Consequências da terapêutica; doentes quase curados a fazer Tx adjuvante
151
Como costuma estar a contagem de neutrófilos no síndrome febril ?
<500 mm3
152
Sintomas de síndrome febril
Febre (axilar >37,5), calafrios, prostração, palidez, sépsis
153
V/F | Nos doentes com síndrome febril costuma haver sinais inflamatórios exuberantes, localizares da infeção
Falso
154
V/F | Nos doentes com cancro com PAC, costuma haver condensação exuberante
Falso (se neutropénia febril)
155
O que pode acontecer associado à neutropénia e que confere gravidade ?
Mucosite (tiflite se invadir a parede intestinal e possível rotura)
156
V/F | No doente com cancro não é tão importante descobrir a causa da dor
Falso
157
Percentagem dos doentes oncológicos com dor significativa
60% (25% morrem com dor por aliviar)
158
Tipos de dor no doente com cancro
Nocicetiva (dano tecidual) Dor neuropática Mista
159
Qual o tipo de dor mais frequente nos doentes com cancro ?
Dor neuropática
160
Tipo de dor óssea
Mista
161
V/F | A dor óssea é uma dor somática, constante, por metástases ósseas
Verdadeiro
162
Características da dor neuropática
Paroxística; choques e queimadura (plexopatia; pós-herpética)
163
Características da dor mediada pelo Simpático
Queimadura com edema local
164
V/F | A dor somática é mal localizada
Falso (localizada)
165
V/F | A dor visceral (ex: adenocarcinoma do apêndice) é acompanhada de náuseas
Verdadeiro
166
V/F | Por vezes devem ser usados dois opióides em simultâneo para a dor oncológica
Falso (não se deve usar dois opióides em simultâneo)
167
V/F | É muito importante rever o esquema terapêutico
Verdadeiro
168
Intervalos de administração de Tx para a dor
Regulares
169
Última linha Tx para dor difusa
NO; hipofisectomia
170
Última linha Tx para dor localizada
Bloqueio nervoso neurolítico; cordotomia
171
O paracetamol está indicado especificamente para que tipo de dor ?
Dor visceral
172
Tx não-opiáceos
Paracetamol, metamizol, clonixina | AAS, diclofenac, naproxeno, nimesulide
173
Opióides fracos
Dextroproxifeno (600) Codeína (240) e dihidrocodeína Tramadol (400)
174
Opiáceos fortes
Morfina; buprenorfina; fentanil
175
Efeitos adversos dos opióides
Obstipação (sene; lactulose); Náuseas e vómitos (metoclopramida); sonolência - primeiros 7 dias; boca seca, retenção urinária e mi-clonais
176
Sinal de intoxicação por opióides
Mioclonias
177
Fármacos co-adjuvantes para efeitos adversos da Tx oncológica
Corticóides - dexametasona Anti-convulsionantes - Carbamazepina e gabapentina Antidepressivos - amitriptilina Relaxantes musculares, ansiolíticos, bifosfonatos
178
Causas de vómitos no doente com cancro
Quimio, radio, metástases no cerebelo, obstrução intestinal, morfina
179
Distinguir vómitos por morfina vs. oclusão
Através dos ruídos hidroaéreos --> muito agudos na oclusão