Consequências dos tratamentos oncológicos Flashcards
V/F
O tratamento neoadjuvante melhora a sobrevida
Verdadeiro
Como é classificada a gravidade dos efeitos adversos de quimioterapia ?
Classificação CTCAE
Quantos graus tem a escala CTCAE ?
5 (1-5)
A que corresponde o grau 5
Morte por efeito adverso
Grau 4
Perigo de vida –> intervenção urgente
Grau 1
Ligeiro assintomático –> só vigilância
Grau 2
Moderado; atitudes mínimas não invasivas
Grau 3
Grave e clinicamente significativo –> Hospitalização; interfere nas AVD
A partir de que grau está indicada hospitalização ?
Grau 3
V/F
Tanto o tratamento né-adjuvante como o adjuvante têm intuito curativo
Verdadeiro
Órgão mais afetados por efeitos adversos
TGI e mucosas, pele, medula óssea, pulmão, CV
Algumas informações da HC importantes para efeito adverso de tratamento oncológico
Existência de Catéter Intravenoso implantado (risco infeccioso); Data do último tratamento; infeções prévias; complicações
V/F
No doente que potencialmente apresente complicação de tratamento oncológico e com sintomas de infeção respiratória deve fazer sempre Rx de tórax
Verdadeiro
Reação infusional
Reação que ocorre na altura da perfusão, de forma inesperada e que não é explicada pela toxicidade do fármacos.
V/F
Perante uma reação infusional é necessário suspender a Tx
Falso (deve-se parar a infusão até a reação passar e depois reiniciar a velocidade mais baixa)
Reacção alérgica a Tx oncológica
Reação de sensibilidade que provoca uma reação imunológica no hospedeiro
Abordagem à reação alérgica a Tx oncológica
Se for ligeira, pode-se parar apenas a Tx e fazer tratamento sintomático, reiniciando depois.
Se moderada a grave –> Necessidade de fazer dessensibilização do fármacos após consulta de imunoalergo, expondo lentamente e administrando Tx de controlo
V/F
A ocorrência de uma reação alérgica moderada a graveimplica que o doente não tome mais a Tx
Falso (pode fazer dessensibilização)
Com que fármacos ocorre sobretudo a mielossupressão ?
Citostáticos (quimioterapia) ; (Tx biológica)
A partir de que valor de plaquetas a trombocitopénia é sintomática ?
50000
Quando se trata a trombocitopénia com transfusão de plaquetas ?
Quando é sintomática (<50000)
A partir de que valor de plaquetas a trombocitopénia pode dar hemorragias graves ?
20000
Qual o subtipo de leucopénia mais frequente ?
Neutropénia
Em quantos graus CTCAE se classifica a neutropénia ?
1-4
Grau 1
> 1500
Grau 4
<500
Grau 2
1500-1000
Grau 3
1000-500
Neutropénia febril
Neutropénia de grau 4 (<500) ou grau 3 mas expectável grau 4 em menos de 48 h acompanhada de febre (TºOral 38,3º numa medição isolada ou 38º durante 1 hora)
V/F
A neutropénia febril é uma urgência oncológica
Verdadeiro
Após identificação de NF, o que deve ser feito ?
Estratificação do risco através do MASCC Score
Dois ECD a realizar em todos os doentes
Hemoculturas; Rx de tórax
Tipo de microorganismo mais frequentemente envolvido na infeção
Bactérias gram +
Etiologia frequente de mucosites
Reativação do herpes (20-30%)
Etiologia infecciosa provável se NF>8 dias
Infeção fúngica
V/F
Quanto maior o valor de MASCC, maior é o risco
Falso (maior valor –> menor risco)
O que se considera alto risco ?
MASCC <21; NF prolongada (7d); <100; comorbilidades (hipoPA; pneumonia)
Estratégias em doente com alto risco
Internamento e AB endovenoso
1º - Monoterapia (Pip/Taz; cefalosporina; meropenem)
2º - AB dupla (+ aminoglicosídeo)
Quando fazer AB dupla ?
NF prolongada; Risco de Pseudomonas e KPC
V/F
A estratégia em monoterapia e AB dupla têm igual eficácia
Verdadeiro
V/F
Em caso de NF deve ser iniciada AB empírica
Verdadeiro
Doentes de baixo risco
MASCC >21; NF breve <7 dias; >100; Rx tórax normal; sem insuficiência renal ou hepática; sem comorbilidades; recuperação rápida da função medular
AB em caso de doentes de baixo risco
Amoxi/clav ou Ciprofloxacina (se alergia: clindamicina)
Quando é possível trocar para via oral em doentes de baixo risco ?
Apiréticos há mais de 48 horas
A que estão frequentemente associadas as infeções fúngicas e virais ?
Mucosite
AB específica para infeções de CVC e celulite ou Intra-abdominais
CVC/Celulite –> Vancomicina (MRSA)
Intra-abdominais –> Metronidazol (anaeróbios)
Casos em que está indicada a profilaxia com G-CSF
Risco alto de NF após quimioterapia (>20%; dose dense)
Ciclos prévios com NF (iniciar ao 2º-4º dia)
TMO
V/F
Ao realizar Quimio+radio em simultâneo não deve ser administrado G-CSF
Verdadeiro (pode induzir neoplasia hematológica)
Indicações para G-CSF no tratamento da NF
Sépsis; >65A; <100; >10 dias; pneumonia ou infeção documentada; infeção fúngica; episódio anterior e febre surgir durante a hospitalização
Qual o fármaco de C-GSF mais usado ? E quando iniciar ?
Filgrastim (iniciado só um dia depois do início dos sintomas, mas possivelmente mais tarde)
V/F
O G-CSF toma-se sempre após a quimioterapia
Verdadeiro
Diferenças do PEG-filgrastim
Tem conjugado covalente que prolonga a sua atividade por ter menor depuração renal
Em que situações é preferido o PEG ?
Em situações de profilaxia e não para tratar a NF já instalada
V/F
Se o doente já tomou PEG um dia após a quimioterapia, pode ser administrado depois o filgrastim
Falso (não se devem usar concomitantemente –> aumento excessivo de neutrófilos face a outras linhagens)
V/F
O PEG pode ser usado para NF já instalada
Falso (não deve ser usado)
Em que altura se manifestam os efeitos secundários do G-CSF ?
Nas primeiras 24 horas após o tratamento
V/F
Os principais efeitos adversos do G-CSF são muito graves
Falso (não muito graves)
Quais os principais efeitos adversos do G-CSF ?
Febre; dor óssea; mialgias e alergia
Efeitos adversos mais graves e raros
Rotura de Baço; SMD e LMA
V/F
Os citostáticos ativam recetores periféricos e centrais de gatilho para o vómito que ativam depois o centro do vómito
Verdadeiro
Recetores principais do centro do vómito
5HT3; NK1; DA
Causas a excluir de náuseas e vómitos na doença oncológica
Metastização cerebral; metastização hepática; oclusão intestinal alta; oclusão intestinal baixa (suboclusão)
Como fazer a profilaxia das náuseas e vómitos ?
Antes e depois do tratamento oncológico
Graus de Náusea
1 a 3
1: Perda de apetite, sem alterações da ingestão
2: Diminuição da ingestão, sem alteração ponderar ou desidratação
3: Ingestão inadequada (calorias ou líquidos); nutrição entérica, parentérica, hospitalização
A partir de que grau de náusea é necessária nutrição entérica/parentérica/hospitalização ?
Grau 3