Macroeconomia Flashcards

1
Q

Cite os quatro determinantes da produtividade de um país.

A

Capital físico, capital humano, recursos naturais e tecnologia.

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2
Q

Capital humano é o conhecimento e habilidades que os trabalhadores adquirem por meio de educação, treinamento e experiência. Esse tipo de capital não é um fator de produção produzido.

A

Errado. É um fator de produção produzido também.

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3
Q

Em relação a crescimento e políticas públicas, o que é a tese dos rendimentos decrescentes?

A

Que numa economia com baixo nível de capital, uma unidade extra de capital provoca grande aumento na produção. Numa economia avançada, a unidade extra provoca pequeno aumento na produção.

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4
Q

Tudo o mais constante, países mais pobres tendem a crescer mais rapidamente do que países que partem de um patamar rico. Qual o nome desse “efeito”?

A

Efeito de alcance.

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5
Q

Por causa dos rendimentos decrescentes, um aumento na poupança de um país leva a um maior crescimento somente no
( ) longo prazo
( ) curto prazo

A

No curto prazo.

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6
Q

Numa economia fechada, poupança (S) = investimento (I).

A

Certo.

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7
Q

Essa identidade macroeconômica se dá pela receita tributária do governo menos suas despesas. Qual é ela?

A

Poupança pública.

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8
Q

Um juro alto torna o que mais atrativo: poupança ou investimento?

A

Poupança. Está mais caro emprestar dinheiro para investir.

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9
Q

Como se calcula o juro real a partir do nominal?

A

Juro real = juro nominal menos inflação.

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10
Q

Se o governo incentiva a poupança dos cidadãos por uma determinada política tributária, o que acontece com a taxa de juros e com o investimento?

A

Reduz a taxa de juros e estimula o investimento.

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11
Q

Se o governo incentiva os investimentos dos cidadãos por uma determinada política tributária, o que acontece com a taxa de juros e a poupança?

A

Aumenta a taxa de juros, o que estimula a poupança.

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12
Q

Se o governo passa por um déficit orçamentário, qual o efeito sobre a taxa de juros e o investimento?

A

Num déficit, a poupança torna-se negativa, o que faz o governo emprestar dinheiro, o que reduz a oferta para empréstimos na economia. Isso aumenta os juros e reduz o investimento.

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13
Q

Se o governo passar por um superávit orçamentário, qual o efeito sobre a taxa de juros e o investimento?

A

A poupança é positiva, logo a curva da oferta por empréstimos se expande. Isso diminui os juros e estimula o investimento.

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14
Q

A taxa de desemprego chamada _____ é a taxa normal em torno da qual a taxa de desemprego real flutua.

A

Desemprego natural.

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15
Q

O desemprego ____ surge por causa do tempo que os trabalhadores precisam para encontrar empregos que melhor se adaptem às suas preferências e/ou habilidades.

A

Desemprego friccional.

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16
Q

O desemprego estrutural pode ocorrer por dois motivos. Quais?

A
  • mais demanda por trabalho do que oferta;

- salários acima do equilíbrio entre oferta e demanda.

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17
Q

Dentre os tipos de desemprego, qual é de longo prazo e problemático para economia?

A

O estrutural.

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18
Q

Apesar de bastante comum, o desemprego friccional é evitável através de políticas públicas que aumentem a demanda agregada.

A

Errado. Ele é inevitável, seja por fatores conjunturais, seja por mudanças nas preferências dos consumidores.

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19
Q

O seguro-desemprego é uma política pública que ajuda a diminuir o emprego friccional.

A

Errado. Ajuda a aumentar, pois as pessoas tendem a usar mais tempo para encontrar o emprego adequado.

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20
Q

Um salário-mínimo acima ou abaixo do equilíbrio entre oferta e demanda gera desemprego?

A

Acima.

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21
Q

No Brasil, o desemprego é medido pela razão entre desocupados e força de trabalho.

A

Certo.

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22
Q

Qual é a tese central da política do “salário de eficiência”?

A

Que salários mais altos geram mais produtividade.

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23
Q

O dólar é uma moeda-mercadoria ou uma moeda de curso forçado?

A

De curso forçado. É imposta pelo Estado e aceita por convenção social.

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24
Q

Uma moeda-mercadoria é aquela que tem valor intrínseco, como o cigarro entre os prisioneiros na II guerra mundial.

A

Certo.

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25
Q

Cite as três funções da moeda.

A

Meio de troca, unidade de conta e reserva de valor.

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26
Q

A facilidade de conversão de uma moeda em reserva de valor é chamada liquidez.

A

Errado. É a facilidade de conversão em meio de troca.

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27
Q

Se um banco é obrigado a manter 20% de reserva sobre todos os valores nele depositados, qual é o multiplicador da moeda?

A

M = 1/R = 1/0,20 = 5.

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28
Q

Qual é a relação entre % de reserva de um banco e multiplicador da moeda?

A

Quanto maior o % da reserva, menos oferta de moeda logo menor o multiplicador (M = 1/R).

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29
Q

Cite os três principais instrumentos de política monetária do BACEN.

A

Operações de mercado aberto; depósitos compulsórios e taxa de redesconto.

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30
Q

Explique como a venda/compra de operações no mercado aberto pelo BACEN influencia na oferta de moeda na economia.

A

Se o BACEN vende títulos, ele diminui a oferta de moeda na economia.
Se o BACEN compra títulos, ele aumenta a oferta de moeda na economia.

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31
Q

O BACEN “obriga” os bancos comerciais a reservarem parte dos seus depósitos, o chamado depósito compulsório. Como isso influencia na demanda/oferta de moeda na economia?

A

Um maior percentual de depósito compulsório diminui a oferta monetária.
Um menor percentual de depósito compulsório aumenta a oferta monetária.

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32
Q

Explique como a taxa de redesconto exercida pelo BACEN influencia na oferta e demanda de moeda em uma economia.

A

Quanto maior a taxa de redesconto, menor a oferta de moeda.

Quanto menor a taxa de redesconto, maior a oferta de moeda.

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33
Q

No Brasil, a oferta de moeda depende exclusivamente da política monetária do BACEN.

A

Errado. Depende do comportamento dos bancos e dos depositantes também.

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34
Q

No longo prazo, o nível geral de preços se ajusta ao nível em que a oferta e a demanda de moeda se igualam.

A

Certo. É a teoria clássica.

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35
Q

Pela teoria quantitativa da moeda, o nível de preços determina a quantidade de moeda disponível numa economia.

A

Errado. A quantidade de moeda disponível determina o nível de preços (a inflação).

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36
Q

Uma política monetária expansionista gera que efeitos sobre o nível de preços?

A

Aumenta (+ demanda por bens, + demanda por moeda, até se equilibrar de novo).

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37
Q

O que diz a teoria da neutralidade monetária da teoria clássica?

A

Que a quantidade de moeda numa economia só afeta as variáveis nominais (como o preço) e não as reais (como a produção) no longo prazo.

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38
Q

O que é a dicotomia clássica para a teoria clássica?

A

Que as variáveis numa economia podem ser nominais (afetadas pela oferta monetária) ou reais (não afetadas no longo prazo pela oferta monetária).

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39
Q

Qual é a fórmula de cálculo da velocidade da moeda numa economia?

A
V = PIB nominal/quantidade de moeda ou
V = produção x preço/qtde de moeda
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40
Q

Para a teoria clássica, a velocidade da moeda é bastante oscilante ao longo do tempo.

A

Errado. Ela é relativamente estável.

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41
Q

Para a teoria clássica, no longo prazo, o que determina a produção não é a oferta de moeda. É o que então?

A

É o trabalho, o capital humano, o capital físico, os recursos naturais e a tecnologia.

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42
Q

Esse “efeito” é o ajuste na proporção de um para um da taxas de juro nominal à taxa de inflação, já que ambas são variáveis nominais afetadas pela política monetária do BACEN. Qual o nome desse efeito?

A

É o efeito Fisher.

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43
Q

O que é o custo “sola de sapato” causado pela inflação?

A

É o custo de deixar mais dinheiro no banco do que na carteira. É grave em caso de hiperinflações.

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44
Q

Por que uma hiperinflação pode causar redistribuição arbitrária de riqueza?

A

Se alguém pega um empréstimo que vence em dez anos e houver uma hiperinflação, o empréstimo será pago com muita facilidade e essa pessoa vai ficar mais rica. Se houver uma puta deflação, ela vai ficar mais pobre e penar para pagar o empréstimo.

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45
Q

Investimento externo líquido é a compra de ativos estrangeiros por residentes menos a compra de ativos internos por estrangeiros.

A

Certo.

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46
Q

Um investimento externo líquido positivo significa dinheiro entrando ou saindo do Brasil?

A

Saindo (brasileiros comprando mais ativos estrangeiros do que gringos comprando ativos brasileiros).

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47
Q

Enquanto as exportações líquidas dizem respeito a bens e serviços, o investimento externo líquido diz respeito ao fluxo de capital.

A

Certo.

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48
Q

Num superávit da balança comercial, o que acontece com exportação líquida e investimento externo líquido?

A

EL = IEL > 0, o $ está saindo do país.

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49
Q

Num déficit da balança comercial, o que acontece com exportação líquida e investimento externo líquido?

A

EL = IEL < 0, o $ está entrando no país.

50
Q

Qual a relação entre poupança, exportações líquidas e investimento externo líquido?

A

S = I + IEL.

51
Q

Num superávit comercial, a poupança é negativa ou positiva? E num déficit?

A

Positiva no superávit e negativa no déficit.

52
Q

Como se calcula o câmbio real a partir do câmbio nominal?

A

Câmbio real = câmbio nominal x preço interno/preço externo.

53
Q

O câmbio nominal entre o dólar e o real independe do nível de preços entre EUA e Brasil.

A

Errado. Depende sim: um aumento de preços no Brasil deprecia o real; uma queda de preços no Brasil aprecia o real.

54
Q

O que diz a teoria da paridade do poder de compra?

A

Que determinada quantidade de moeda deve ser capaz de comprar a mesma quantidade de bens em todos os países.

55
Q

Pela teoria da paridade do poder de compra, uma unidade de moeda deve ter o mesmo valor real em qualquer país.

A

Certo.

56
Q

Explique a relação entre oferta monetária, nível de preços e apreciação cambial.

A

Quanto mais oferta monetária, maior o nível de preços e o câmbio se deprecia.
Quanto menos oferta monetária, menor o nível de preços e mais o cambio se aprecia.

57
Q

Se a taxa de juros no Brasil é 7% e na Argentina é 15%, em qual país os investidores estrangeiros vão injetar $?

A

Na Argentina.

58
Q

Qual a relação entre taxa de juros de um país e seu investimento estrangeiro líquido?

A

+ juros, + gringos comprando ativos do país, logo um IEL menor.

59
Q

Explique o efeito de uma taxa de câmbio apreciada sobre o nível de preços, exportações, importações e demanda pela moeda estrangeira.

A

O câmbio apreciado torna os bens mais caros, diminui as exportações, aumenta as importações e reduz a demanda por moeda estrangeira.

60
Q

Explique o efeito de uma taxa de câmbio depreciada sobre o nível de preços, exportações, importações e demanda por estrangeira.

A

O câmbio depreciado torna os bens mais baratos, aumenta as exportações, diminui as importações e aumenta a demanda por estrangeira.

61
Q

A oferta de moeda estrangeira num país depende da taxa de juros ou da taxa de câmbio?

A

Da taxa de juros, da qual também depende o IEL, que é a curva vertical da oferta de moeda estrangeira.

62
Q

A taxa de câmbio real afeta o investimento estrangeiro líquido de um país?

A

Não (a curva de oferta = curva do IEL é vertical).

63
Q

São identidades macroeconômicas a oferta de moeda estrangeira ser igual ao investimento externo líquido, e a demanda ser igual à exportação líquida.

A

Certo.

64
Q

Quais os efeitos de um déficit orçamentário numa economia aberta sobre a taxa de juros, o investimento externo líquido e a taxa de câmbio.

A

Um déficit desloca a curva de “oferta” da poupança para a esquerda. Isso faz aumentar a taxa de juros, o que reduz o IEL, logo reduz tbm as EL, o que aprecia a taxa de câmbio.

65
Q

Explique o efeito de uma fuga de capitais em relação ao investimento externo líquido, à taxa de juros e ao câmbio.

A

Uma fuga de capitais aumenta muito o IEL (gringos “tiram” o $ do país), o que aumenta a taxa de juros e deprecia o câmbio.

66
Q

Em regra, as flutuações econômicas no curto prazo são regulares, imprevisíveis, faz a produção diminuir e o desemprego aumentar.

A

Errado. Tudo certo, mas são irregulares, não regulares.

67
Q

O que é o “efeito riqueza” e como ele influencia a demanda agregada?

A

Quanto menores os preços, mais as pessoas se “sentem ricas”, pois o valor da moeda aumenta. Isso faz a demanda agregada aumentar.

68
Q

O que é o “efeito taxa de juros” e como ele influencia a demanda agregada?

A

Um menor nível de preços reduz a taxa de juros, o que faz aumentar a demanda por investimentos.

69
Q

O que é o “efeito taxa de câmbio” e como ele influencia a demanda agregada?

A

Um menor juro devido a um menor preço deprecia o câmbio, o que aumenta as exportações líquidas e então a demanda agregada.

70
Q

No longo prazo, a curva da oferta agregada tem qual inclinação?

A

Ela é vertical, devido à neutralidade da moeda (preços não afetam a produção no longo prazo).

71
Q

Para Keynes, salários e preços tendem a ser rígidos no curto prazo.

A

Certo.

72
Q

Um aumento no nível de preços tem qual efeito sobre a demanda agregada?

A

Um aumento no nível de preços aumenta a demanda por moeda, o que a torna mais “cara”, ou seja, aumenta a taxa de juros. Um aumento no juro reduz os investimentos, o que reduz a demanda agregada.

73
Q

Uma expansão na oferta de moeda tem qual efeito no curto prazo sobre a demanda agregada?

A

Com o deslocamento da curva da oferta agregada para a direita, a taxa de juros cai, o que incentiva os investimentos, aumentando a demanda agregada.

74
Q

Se o BACEN determina uma diminuição da SELIC, isso é o mesmo que fazer o que com a oferta de moeda?

A

Aumentar a oferta de moeda.

75
Q

Se o BACEN determina um aumento na SELIC, isso é o mesmo que fazer o que com a oferta de moeda?

A

Reduzir a oferta de moeda.

76
Q

No modelo keynesiano, quanto menor for a propensão marginal a consumir das famílias, menor será o efeito multiplicador de um gasto do governo numa economia.

A

Certo. Multiplicador = 1/(1-propensão marginal a consumir)

77
Q

O efeito multiplicador faz com que o deslocamento da demanda agregada possa ser maior que o gasto público. Qual o efeito que contrabalança esse efeito, e por que?

A

É o efeito deslocamento. Porque a taxa de juros aumenta, o que força a redução da demanda agregada.

78
Q

A curva de Phillips relaciona o que com o que no curto prazo?

A

Inflação e desemprego (relação negativa).

79
Q

Um aumento na demanda agregada gera, no curto prazo, menos desemprego e maior nível de preços.

A

Certo. É a curva de Phillips.

80
Q

Conforme o modelo Friedman-Phelps da curva de Phillips, não há correlação entre inflação e desemprego no longo prazo, ou seja, no longo prazo a curva é vertical.

A

Certo.

81
Q

Pelo modelo Friedman-Phelps da curva de Phillips, no longo prazo a inflação esperada torna-se a inflação real, e o desemprego se distancia cada vez mais de sua taxa natural.

A

Errado. Tudo certo, mas o desemprego tende a retornar à sua taxa natural.

82
Q

Suponha que a OPEP decida reduzir a oferta do petróleo mundial. No curto prazo, o que o governo deve fazer com a demanda agregada se quiser reduzir a inflação?

A

Ele deve contrair a demanda agregada, o que reduz a inflação mas aumenta o desemprego.

83
Q

Suponha que a OPEP decida reduzir a oferta do petróleo mundial. No curto prazo, o que o governo deve fazer com a demanda agregada se quiser reduzir o desemprego?

A

Ele deve expandir a demanda agregada, o que aumenta o nível de preços (inflação) e reduz o desemprego.

84
Q

Suponha que a inflação de um país esteja muito alta, e o governo decida contrair a oferta de moeda para contê-la. O que acontece com a produção, a inflação e o desemprego no curto prazo?

A

Menos produção, menos inflação e mais desemprego.

85
Q

Pela teoria de Harrod-Domar, o crescimento econômico é função do estoque de capital de um país.

A

Certo.

86
Q

Pela teoria de Harrod-Domar, uma vez nos “trilhos” do crescimento econômico, um país tende a naturalmente alcançar taxas estáveis de crescimento.

A

Errado. Se o país sair da trajetória, ele não consegue mais voltar ao crescimento equilibrado.

87
Q

Pelo modelo de crescimento de Solow, há identidade entre nível de investimento e depreciação do capital.

A

Certo. Isso faz configurar o equilíbrio estacionário.

88
Q

Pelo modelo de crescimento de Solow, os retornos decrescentes de escala fazem o com que o crescimento dos países tendam a convergir na economia mundial.

A

Certo.

89
Q

Pelo modelo de crescimento de Solow, um aumento na poupança eleva os investimentos no curto prazo, mas não garante o crescimento no longo prazo.

A

Certo. A poupança faz a economia crescer até um novo equilíbrio estacionário.

90
Q

A tecnologia é um fator exógeno no modelo de Solow.

A

Certo.

91
Q

As teorias do crescimento endógeno, a exemplo da de Schumpeter, buscam eliminar a tendência crescente dos retornos de capital presentes nas teorias exógenas.

A

Certo.

92
Q

Para o modelo AK de crescimento endógeno, há forte tendência de queda de produtividade marginal do capital per capita.

A

Errado. Não existe essa tendência nesse modelo.

93
Q

O que é o déficit primário numa economia?

A

É quando os gastos do governo (G + Ig) superam suas receitas, sem contabilizar os juros e correção monetária.

94
Q

O que é o déficit nominal numa economia?

A

É quando os gastos do governo (G + Ig) superam suas receitas, contabilizando os juros e correção monetária.

95
Q

Qual déficit é sinônimo de Necessidade de Financiamento do Setor Público, o primário ou o nominal?

A

O nominal.

96
Q

O que mede o critério “abaixo da linha” de apuração do déficit nominal?

A

Mede o endividamento líquido do governo (BACEN que mede).

97
Q

O que mede o critério “acima da linha” de apuração do déficit nominal?

A

Mede as receitas e despesas (STN e SOF que medem).

98
Q

O déficit operacional exclui quais dois tipos de despesa do cômputo?

A

Correção monetária e correção cambial.

99
Q

Qual política fiscal tende a reduzir um déficit público: expansionista ou contracionista?

A

A contracionista (reduz gastos do governo).

100
Q

Qual política fiscal tende a aumentar um déficit público: expansionista ou contracionista?

A

A expansionista (aumenta gastos do governo).

101
Q

Num sistema de câmbio fixo, o que o BACEN faz num caso de déficit no balanço de pagamentos para manter o câmbio?

A

Déficit = pouca oferta de moeda estrangeira no país. BACEN tem que vender suas reservas internacionais para manter o câmbio.

102
Q

Num sistema de câmbio fixo, o que o BACEN faz num caso de superávit no balanço de pagamentos para manter o câmbio?

A

Superávit = excesso de oferta de moeda estrangeira no país. BACEN tem que comprar o excesso.

103
Q

Num sistema de câmbio flutuante, qual a reação do câmbio a um déficit no balanço de pagamentos?

A

Déficit = mais importações que exportações. O câmbio no Brasil se desvaloriza para impulsionar as exportações e equilibrar o BP.

104
Q

Num sistema de câmbio flutuante, qual a reação do câmbio a um superávit no balanço de pagamentos?

A

Superávit = mais exportações que importações. Há excesso de oferta de dólares no Brasil. O câmbio se aprecia, o real se valoriza.

105
Q

As importações dependem da renda nominal e do câmbio real, enquanto as exportações dependem do câmbio real e da renda do resto do mundo.

A

Certo.

106
Q

Se a poupança (S) supera os investimentos (I) numa economia aberta, qual o reflexo disso no saldo de transações correntes do BP?

A

Excesso de poupança = superávit corrente (S-I = X-M).

107
Q

Se os investimentos (I) superam a poupança (S) numa economia aberta, qual o reflexo disso no saldo de transações correntes do BP?

A

Excesso de I = déficit corrente (S-I = X-M).

108
Q

No modelo clássico, política monetária numa economia aberta só afeta o câmbio nominal.

A

Certo.

109
Q

Uma política protecionista, ao diminuir as importações, aprecia o câmbio real, o que tende a diminuir as exportações em algum setor, não impactando o balanço de pagamentos.

A

Certo. Não impacta X-M nem conta capital e financeira.

110
Q

No curto prazo, qual o efeito sobre preços, transações correntes e curva IS de uma desvalorização cambial numa economia aberta?

A

Menos nível de preços, mais exportações, desloca IS para a direita.

111
Q

Numa economia com câmbio fixo, independentemente da mobilidade de capitais, uma política monetária expansionista vai ser sempre
( ) eficaz para ampliar a renda
( ) ineficaz para ampliar a renda

A

Ineficaz.

112
Q

Sem mobilidade de capital e com câmbio fixo, tanto a política monetária como a fiscal são ineficazes para aumentar a renda.

A

Certo.

113
Q

Sem mobilidade de capital e com câmbio flutuante, a política monetária é eficaz, mas a fiscal não, em aumentar a renda.

A

Errado. Ambas são eficazes nesse caso.

114
Q

Com mobilidade de capital e com câmbio fixo, a política fiscal é ineficaz e a política monetária é eficaz para aumentar a renda.

A

Errado. É o contrário: política monetária ineficaz (sempre com câmbio fixo) e política fiscal eficaz.

115
Q

Com mobilidade de capital e câmbio flutuante, qual política é eficaz para aumentar a renda: monetária ou fiscal?

A

Monetária.

116
Q

Com mobilidade imperfeita de capitais, somente uma política será ineficaz em aumentar a renda. Qual política e em qual câmbio?

A

Política monetária no câmbio fixo.

117
Q

Pela lei de Okun, o hiato do produto é igual ao desemprego natural menos o desemprego real.

A

Errado. É o desemprego real menos o natural.

118
Q

A lei de Okun estabelece relação inversa entre produto e desemprego, ou seja, quanto mais produto, menos desemprego.

A

Certo.

119
Q

Para a economia clássica, não existe desemprego involuntário, pois os salários nominais são sempre flexíveis.

A

Certo.

120
Q

Para a economia clássica, a oferta agregada somente determina o nível de preços.

A

Errado. É a demanda agregada, pois a curva de oferta é vertical.

121
Q

Na economia clássica, pela Lei de Walras, o somatório dos excessos de demanda de toda a economia é sempre maior que zero.

A

Errado. É sempre igual a zero.

122
Q

No modelo clássico, qual política é capaz de aumentar a renda numa economia, a fiscal ou a monetária?

A

A monetária, pois a fiscal só faz aumentar o nível de preços ao expandir a demanda agregada.