Língua Portuguesa Flashcards
Quando se educa alguém ou se é educado por alguém, é preciso cautela para não nos contentarmos com as aparências, isto é, com a superficialidade. Vivemos hoje em um mundo marcado pela velocidade em várias situações e, em outras, por uma mera pressa. Uma vida apressada nos leva, em vários momentos, a ter formações apressadas, reflexões apressadas, ideias apressadas, e isso carrega um nível de superficialidade muito grande.
Há várias pessoas que se contentam com as aparências: aparência em relação à própria imagem e aparência com relação àquilo que os tentam — a ostentação da propriedade, a “consumolatria”, o desespero para ser proprietário de coisas, de exibi-las, de viver algo que se aparenta, mas que, de fato, não se é.
O pensador do século V, Agostinho — muitos o chamam de Santo Agostinho, um dos maiores filósofos e teólogos da história —, proferiu a seguinte frase: “Não sacia a fome quem lambe pão pintado”. Para se matar a fome, não basta lamber a figura de um pão, é preciso ir até ele.
E quantos hoje não se contentam com um mundo superficial, em que se procura saciedade a partir daquilo que é mera imagem, mera representação, apenas uma simulação do que seria a realidade?
A educação tem que nos tirar dessa superficialidade.
Mario Sergio Cortella. Pensar bem nos faz bem! 5.ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015, p. 20 (com adaptações).
- (PREFEITURA / CESPE / 2019)
O texto critica a superficialidade com que o ensino é tratado nas escolas de educação básica atualmente.
Certo
Errado
😑️ Errado! Em nenhum momento se fala em escolas de educação básica no texto!
Quando se educa alguém ou se é educado por alguém, é preciso cautela para não nos contentarmos com as aparências, isto é, com a superficialidade. Vivemos hoje em um mundo marcado pela velocidade em várias situações e, em outras, por uma mera pressa. Uma vida apressada nos leva, em vários momentos, a ter formações apressadas, reflexões apressadas, ideias apressadas, e isso carrega um nível de superficialidade muito grande.
Há várias pessoas que se contentam com as aparências: aparência em relação à própria imagem e aparência com relação àquilo que os tentam — a ostentação da propriedade, a “consumolatria”, o desespero para ser proprietário de coisas, de exibi-las, de viver algo que se aparenta, mas que, de fato, não se é.
O pensador do século V, Agostinho — muitos o chamam de Santo Agostinho, um dos maiores filósofos e teólogos da história —, proferiu a seguinte frase: “Não sacia a fome quem lambe pão pintado”. Para se matar a fome, não basta lamber a figura de um pão, é preciso ir até ele.
E quantos hoje não se contentam com um mundo superficial, em que se procura saciedade a partir daquilo que é mera imagem, mera representação, apenas uma simulação do que seria a realidade?
A educação tem que nos tirar dessa superficialidade.
Mario Sergio Cortella. Pensar bem nos faz bem! 5.ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015, p. 20 (com adaptações).
- (PREFEITURA / CESPE / 2019)
Infere-se do texto que “formações apressadas, reflexões apressadas, ideias apressadas” (l. 6 e 7) são consequências negativas de uma vida apressada.
Certo
Errado
🙂️ Certo! É possível inferir (interpretar) que uma vida apressada acaba resultando em uma vida altamente superficial, e isso por sua vez é tido como algo negativo!
Quando se educa alguém ou se é educado por alguém, é preciso cautela para não nos contentarmos com as aparências, isto é, com a superficialidade. Vivemos hoje em um mundo marcado pela velocidade em várias situações e, em outras, por uma mera pressa. Uma vida apressada nos leva, em vários momentos, a ter formações apressadas, reflexões apressadas, ideias apressadas, e isso carrega um nível de superficialidade muito grande.
Há várias pessoas que se contentam com as aparências: aparência em relação à própria imagem e aparência com relação àquilo que os tentam — a ostentação da propriedade, a “consumolatria”, o desespero para ser proprietário de coisas, de exibi-las, de viver algo que se aparenta, mas que, de fato, não se é.
O pensador do século V, Agostinho — muitos o chamam de Santo Agostinho, um dos maiores filósofos e teólogos da história —, proferiu a seguinte frase: “Não sacia a fome quem lambe pão pintado”. Para se matar a fome, não basta lamber a figura de um pão, é preciso ir até ele.
E quantos hoje não se contentam com um mundo superficial, em que se procura saciedade a partir daquilo que é mera imagem, mera representação, apenas uma simulação do que seria a realidade?
A educação tem que nos tirar dessa superficialidade.
Mario Sergio Cortella. Pensar bem nos faz bem! 5.ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015, p. 20 (com adaptações).
- (PREFEITURA / CESPE / 2019)
Segundo o texto, a educação deve levar as pessoas a não se contentarem com as aparências.
Certo
Errado
🙂️ Certo! Veja que é possível inferir que a educação tem o objetivo de nos tirar da superficialidade a ponto de não nos contentarmos com aparências!
Quando se educa alguém ou se é educado por alguém, é preciso cautela para não nos contentarmos com as aparências, isto é, com a superficialidade. Vivemos hoje em um mundo marcado pela velocidade em várias situações e, em outras, por uma mera pressa. Uma vida apressada nos leva, em vários momentos, a ter formações apressadas, reflexões apressadas, ideias apressadas, e isso carrega um nível de superficialidade muito grande.
Há várias pessoas que se contentam com as aparências: aparência em relação à própria imagem e aparência com relação àquilo que os tentam — a ostentação da propriedade, a “consumolatria”, o desespero para ser proprietário de coisas, de exibi-las, de viver algo que se aparenta, mas que, de fato, não se é.
O pensador do século V, Agostinho — muitos o chamam de Santo Agostinho, um dos maiores filósofos e teólogos da história —, proferiu a seguinte frase: “Não sacia a fome quem lambe pão pintado”. Para se matar a fome, não basta lamber a figura de um pão, é preciso ir até ele.
E quantos hoje não se contentam com um mundo superficial, em que se procura saciedade a partir daquilo que é mera imagem, mera representação, apenas uma simulação do que seria a realidade?
A educação tem que nos tirar dessa superficialidade.
Mario Sergio Cortella. Pensar bem nos faz bem! 5.ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015, p. 20 (com adaptações).
- (PREFEITURA / CESPE / 2019)
A frase de Santo Agostinho foi reproduzida no texto com o propósito de fazer referência à pobreza enfrentada pela população mundial no século V.
Certo
Errado
😑️ Errado! A frase de Santo Agostinho não faz referência à pobreza enfrentada pela população mundial no século V!
Quando se educa alguém ou se é educado por alguém, é preciso cautela para não nos contentarmos com as aparências, isto é, com a superficialidade. Vivemos hoje em um mundo marcado pela velocidade em várias situações e, em outras, por uma mera pressa. Uma vida apressada nos leva, em vários momentos, a ter formações apressadas, reflexões apressadas, ideias apressadas, e isso carrega um nível de superficialidade muito grande.
Há várias pessoas que se contentam com as aparências: aparência em relação à própria imagem e aparência com relação àquilo que os tentam — a ostentação da propriedade, a “consumolatria”, o desespero para ser proprietário de coisas, de exibi-las, de viver algo que se aparenta, mas que, de fato, não se é.
O pensador do século V, Agostinho — muitos o chamam de Santo Agostinho, um dos maiores filósofos e teólogos da história —, proferiu a seguinte frase: “Não sacia a fome quem lambe pão pintado”. Para se matar a fome, não basta lamber a figura de um pão, é preciso ir até ele.
E quantos hoje não se contentam com um mundo superficial, em que se procura saciedade a partir daquilo que é mera imagem, mera representação, apenas uma simulação do que seria a realidade?
A educação tem que nos tirar dessa superficialidade.
Mario Sergio Cortella. Pensar bem nos faz bem! 5.ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015, p. 20 (com adaptações).
- (PREFEITURA / CESPE / 2019)
O texto trata a “velocidade em várias situações” (l. 4) e a “mera pressa” (l. 5) como circunstâncias distintas.
Certo
Errado
🙂️ Certo! Observe que ¨em outras¨ dá a ideia de contraste!
Quando se educa alguém ou se é educado por alguém, é preciso cautela para não nos contentarmos com as aparências, isto é, com a superficialidade. Vivemos hoje em um mundo marcado pela velocidade em várias situações e, em outras, por uma mera pressa. Uma vida apressada nos leva, em vários momentos, a ter formações apressadas, reflexões apressadas, ideias apressadas, e isso carrega um nível de superficialidade muito grande.
Há várias pessoas que se contentam com as aparências: aparência em relação à própria imagem e aparência com relação àquilo que os tentam — a ostentação da propriedade, a “consumolatria”, o desespero para ser proprietário de coisas, de exibi-las, de viver algo que se aparenta, mas que, de fato, não se é.
O pensador do século V, Agostinho — muitos o chamam de Santo Agostinho, um dos maiores filósofos e teólogos da história —, proferiu a seguinte frase: “Não sacia a fome quem lambe pão pintado”. Para se matar a fome, não basta lamber a figura de um pão, é preciso ir até ele.
E quantos hoje não se contentam com um mundo superficial, em que se procura saciedade a partir daquilo que é mera imagem, mera representação, apenas uma simulação do que seria a realidade?
A educação tem que nos tirar dessa superficialidade.
Mario Sergio Cortella. Pensar bem nos faz bem! 5.ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015, p. 20 (com adaptações).
- (PREFEITURA / CESPE / 2019) A supressão da vírgula empregada na linha 1 acarretaria incorreção ao texto.
Certo
Errado
🙂️ Certo! Note que ¨Quando se educa alguém ou se é educado por alguém¨ é uma Oração Subordinada Adverbial e ¨é preciso cautela para não nos contentarmos com as aparências¨ é a Oração Principal, logo a retirada da vírgula no caso em questão deixaria o texto incorreto!
Oração Principal + Oração Subordinada Adverbial (O uso da vírgula é opcional)
Oração Subordinada Adverbial + Oração Principal (O uso da vírgula é obrigatório)
Quando se educa alguém ou se é educado por alguém, é preciso cautela para não nos contentarmos com as aparências, isto é, com a superficialidade. Vivemos hoje em um mundo marcado pela velocidade em várias situações e, em outras, por uma mera pressa. Uma vida apressada nos leva, em vários momentos, a ter formações apressadas, reflexões apressadas, ideias apressadas, e isso carrega um nível de superficialidade muito grande.
Há várias pessoas que se contentam com as aparências: aparência em relação à própria imagem e aparência com relação àquilo que os tentam — a ostentação da propriedade, a “consumolatria”, o desespero para ser proprietário de coisas, de exibi-las, de viver algo que se aparenta, mas que, de fato, não se é.
O pensador do século V, Agostinho — muitos o chamam de Santo Agostinho, um dos maiores filósofos e teólogos da história —, proferiu a seguinte frase: “Não sacia a fome quem lambe pão pintado”. Para se matar a fome, não basta lamber a figura de um pão, é preciso ir até ele.
E quantos hoje não se contentam com um mundo superficial, em que se procura saciedade a partir daquilo que é mera imagem, mera representação, apenas uma simulação do que seria a realidade?
A educação tem que nos tirar dessa superficialidade.
Mario Sergio Cortella. Pensar bem nos faz bem! 5.ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015, p. 20 (com adaptações).
- (PREFEITURA / CESPE / 2019)
A palavra ‘consumolatria’ (l.12) refere-se à idolatria ao consumo, conforme os sentidos do texto.
Certo
Errado
🙂️ Certo! Lendo o segundo parágrafo é possível entender que ¨consumolatria¨ faz referência à idolatria ao consumo!
Quando se educa alguém ou se é educado por alguém, é preciso cautela para não nos contentarmos com as aparências, isto é, com a superficialidade. Vivemos hoje em um mundo marcado pela velocidade em várias situações e, em outras, por uma mera pressa. Uma vida apressada nos leva, em vários momentos, a ter formações apressadas, reflexões apressadas, ideias apressadas, e isso carrega um nível de superficialidade muito grande.
Há várias pessoas que se contentam com as aparências: aparência em relação à própria imagem e aparência com relação àquilo que os tentam — a ostentação da propriedade, a “consumolatria”, o desespero para ser proprietário de coisas, de exibi-las, de viver algo que se aparenta, mas que, de fato, não se é.
O pensador do século V, Agostinho — muitos o chamam de Santo Agostinho, um dos maiores filósofos e teólogos da história —, proferiu a seguinte frase: “Não sacia a fome quem lambe pão pintado”. Para se matar a fome, não basta lamber a figura de um pão, é preciso ir até ele.
E quantos hoje não se contentam com um mundo superficial, em que se procura saciedade a partir daquilo que é mera imagem, mera representação, apenas uma simulação do que seria a realidade?
A educação tem que nos tirar dessa superficialidade.
Mario Sergio Cortella. Pensar bem nos faz bem! 5.ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015, p. 20 (com adaptações).
- (PREFEITURA / CESPE / 2019)
O sujeito da forma verbal ‘sacia’ (l.17) é a oração ‘quem lambe pão pintado’ (l.18).
Certo
Errado
🙂️ Certo!
Não
sacia (VTD)
a fome (OD)
quem lambe pão pintado (SUJ. OR)
Quem lambe pão pintado (faz o quê?) sacia (o quê?) a fome.
Ex.:
Quem estuda (SUJ. OR) passa (VI) .
Quem ama (SUJ. OR)
corrige (VI)
.
Quando se educa alguém ou se é educado por alguém, é preciso cautela para não nos contentarmos com as aparências, isto é, com a superficialidade. Vivemos hoje em um mundo marcado pela velocidade em várias situações e, em outras, por uma mera pressa. Uma vida apressada nos leva, em vários momentos, a ter formações apressadas, reflexões apressadas, ideias apressadas, e isso carrega um nível de superficialidade muito grande.
Há várias pessoas que se contentam com as aparências: aparência em relação à própria imagem e aparência com relação àquilo que os tentam — a ostentação da propriedade, a “consumolatria”, o desespero para ser proprietário de coisas, de exibi-las, de viver algo que se aparenta, mas que, de fato, não se é.
O pensador do século V, Agostinho — muitos o chamam de Santo Agostinho, um dos maiores filósofos e teólogos da história —, proferiu a seguinte frase: “Não sacia a fome quem lambe pão pintado”. Para se matar a fome, não basta lamber a figura de um pão, é preciso ir até ele.
E quantos hoje não se contentam com um mundo superficial, em que se procura saciedade a partir daquilo que é mera imagem, mera representação, apenas uma simulação do que seria a realidade?
A educação tem que nos tirar dessa superficialidade.
Mario Sergio Cortella. Pensar bem nos faz bem! 5.ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015, p. 20 (com adaptações).
- (PREFEITURA / CESPE / 2019)
A substituição de “se contentam” (l.20) por contentam-se manteria a correção gramatical do texto.
Certo
Errado
😑️ Errado! Note que no texto “(…) que (advérbio = fator de atração ou fator de próclise) se contentam”, logo usar “contentam-se” seria errado!
Próclise (pronome antes do verbo)
Mesóclise (pronome no meio do verbo)
Ênclise (pronome depois do verbo)
Quando se educa alguém ou se é educado por alguém, é preciso cautela para não nos contentarmos com as aparências, isto é, com a superficialidade. Vivemos hoje em um mundo marcado pela velocidade em várias situações e, em outras, por uma mera pressa. Uma vida apressada nos leva, em vários momentos, a ter formações apressadas, reflexões apressadas, ideias apressadas, e isso carrega um nível de superficialidade muito grande.
Há várias pessoas que se contentam com as aparências: aparência em relação à própria imagem e aparência com relação àquilo que os tentam — a ostentação da propriedade, a “consumolatria”, o desespero para ser proprietário de coisas, de exibi-las, de viver algo que se aparenta, mas que, de fato, não se é.
O pensador do século V, Agostinho — muitos o chamam de Santo Agostinho, um dos maiores filósofos e teólogos da história —, proferiu a seguinte frase: “Não sacia a fome quem lambe pão pintado”. Para se matar a fome, não basta lamber a figura de um pão, é preciso ir até ele.
E quantos hoje não se contentam com um mundo superficial, em que se procura saciedade a partir daquilo que é mera imagem, mera representação, apenas uma simulação do que seria a realidade?
A educação tem que nos tirar dessa superficialidade.
Mario Sergio Cortella. Pensar bem nos faz bem! 5.ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015, p. 20 (com adaptações).
- (PREFEITURA / CESPE / 2019)
Com a pergunta formulada no quarto parágrafo do texto, o autor pretende desconstruir a ideia de que o mundo é superficial, argumentando que as pessoas em geral não aceitam essa condição.
Certo
Errado
😑️ Errado! Na verdade trata-se de uma pergunta retórica ¨E quantos hoje não se contentam com um mundo superficial (…)?¨!
O crime organizado não é um fenômeno recente. Encontramos indícios dele nos grandes grupos contrabandistas do antigo regime na Europa, nas atividades dos piratas e corsários e nas grandes redes de receptação da Inglaterra do século XVIII. A diferença dos nossos dias é que as organizações criminosas se tornaram mais precisas, mais profissionais.
Um erro na análise do fenômeno é a suposição de que tudo é crime organizado. Mesmo quando se trata de uma pequena apreensão de crack em um local remoto, alguns órgãos da imprensa falam em crime organizado. Em muitos casos, o varejo do tráfico é um dos crimes mais desorganizados que existe. É praticado por um usuário que compra de alguém umas poucas pedras de crack e fuma a metade. Ele não tem chefe, parceiros, nem capital de giro. Possui apenas a necessidade de suprir o vício. No outro extremo, fica o grande traficante, muitas vezes um indivíduo que nem mesmo vê a droga. Só utiliza seu dinheiro para financiar o tráfico ou seus contatos para facilitar as transações. A organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas fica, na maior parte das vezes, entre esses dois extremos. É constituída de pequenos e médios traficantes e uns poucos traficantes de grande porte.
Nas outras atividades criminosas, a situação é a mesma. O crime pode ser praticado por um indivíduo, uma quadrilha ou uma organização. Por tanto, não é a modalidade do crime que identifica a existência de crime organizado.
Guaracy Mingardi. Inteligência policial e crime organizado. In: Renato Sérgio de Lima e Liana de Paula (Orgs.). Segurança pública e violência: o Estado está cumprindo seu papel? São Paulo: Contexto, 2006, p. 42 (com adaptações).
- (PC-PE / CESPE / 2016)
De acordo com o texto,
a. poucas são as modalidades de crime que podem ser tipificadas como crime organizado.
b. nem sempre o que o senso comum supõe ser crime organizado é de fato crime organizado.
c. há registros da associação de pessoas para o cometimento de crimes desde a Antiguidade.
d. as primeiras organizações criminosas estruturavam-se de modo totalmente impreciso e amador, em comparação com as organizações criminosas da atualidade.
e. o conceito da expressão crime organizado foi distorcido porque a imprensa passou a empregá-la para tratar de qualquer crime que envolva entorpecentes.
a. 😑️ Errado! Não é a modalidade do crime que tipifica se o crime é ou não organizado!
b. 🙂️ Certo!
c. 😑️ Errado! Não foi citado nenhum registro!
d. 😑️ Errado! Hoje elas são mais profissionais!
e. 😑️ Errado! Não foi citado apenas entorpecentes!
O crime organizado não é um fenômeno recente. Encontramos indícios dele nos grandes grupos contrabandistas do antigo regime na Europa, nas atividades dos piratas e corsários e nas grandes redes de receptação da Inglaterra do século XVIII. A diferença dos nossos dias é que as organizações criminosas se tornaram mais precisas, mais profissionais.
Um erro na análise do fenômeno é a suposição de que tudo é crime organizado. Mesmo quando se trata de uma pequena apreensão de crack em um local remoto, alguns órgãos da imprensa falam em crime organizado. Em muitos casos, o varejo do tráfico é um dos crimes mais desorganizados que existe. É praticado por um usuário que compra de alguém umas poucas pedras de crack e fuma a metade. Ele não tem chefe, parceiros, nem capital de giro. Possui apenas a necessidade de suprir o vício. No outro extremo, fica o grande traficante, muitas vezes um indivíduo que nem mesmo vê a droga. Só utiliza seu dinheiro para financiar o tráfico ou seus contatos para facilitar as transações. A organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas fica, na maior parte das vezes, entre esses dois extremos. É constituída de pequenos e médios traficantes e uns poucos traficantes de grande porte.
Nas outras atividades criminosas, a situação é a mesma. O crime pode ser praticado por um indivíduo, uma quadrilha ou uma organização. Por tanto, não é a modalidade do crime que identifica a existência de crime organizado.
Guaracy Mingardi. Inteligência policial e crime organizado. In: Renato Sérgio de Lima e Liana de Paula (Orgs.). Segurança pública e violência: o Estado está cumprindo seu papel? São Paulo: Contexto, 2006, p. 42 (com adaptações).
- (PC-PE / CESPE / 2016)
No texto, isola um trecho de natureza explicativa a vírgula empregada logo após
a. “traficante” (l.17).
b. “vezes” (l.21).
c. “indivíduo” (l.24).
d. “remoto” (l.10).
e. “casos” (l.12).
a. 🙂️ Certo!
No outro extremo,
fica o grande traficante, (A VÍRGULA MARCA O APOSTO EXPLICATIVO NO TEXTO)
muitas vezes um indivíduo que nem mesmo vê a droga (APOSTO EXPLICATIVO)
.
b. 😑️ Errado! Ocorre um deslocamento de adj. adv.
c. 😑️ Errado! Enumeração!
d. 😑️ Errado! Ocorre um deslocamento de ora. sub. adv.
e. 😑️ Errado! Ocorre um deslocamento de adj. adv.
O crime organizado não é um fenômeno recente. Encontramos indícios dele nos grandes grupos contrabandistas do antigo regime na Europa, nas atividades dos piratas e corsários e nas grandes redes de receptação da Inglaterra do século XVIII. A diferença dos nossos dias é que as organizações criminosas se tornaram mais precisas, mais profissionais.
Um erro na análise do fenômeno é a suposição de que tudo é crime organizado. Mesmo quando se trata de uma pequena apreensão de crack em um local remoto, alguns órgãos da imprensa falam em crime organizado. Em muitos casos, o varejo do tráfico é um dos crimes mais desorganizados que existe. É praticado por um usuário que compra de alguém umas poucas pedras de crack e fuma a metade. Ele não tem chefe, parceiros, nem capital de giro. Possui apenas a necessidade de suprir o vício. No outro extremo, fica o grande traficante, muitas vezes um indivíduo que nem mesmo vê a droga. Só utiliza seu dinheiro para financiar o tráfico ou seus contatos para facilitar as transações. A organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas fica, na maior parte das vezes, entre esses dois extremos. É constituída de pequenos e médios traficantes e uns poucos traficantes de grande porte.
Nas outras atividades criminosas, a situação é a mesma. O crime pode ser praticado por um indivíduo, uma quadrilha ou uma organização. Por tanto, não é a modalidade do crime que identifica a existência de crime organizado.
Guaracy Mingardi. Inteligência policial e crime organizado. In: Renato Sérgio de Lima e Liana de Paula (Orgs.). Segurança pública e violência: o Estado está cumprindo seu papel? São Paulo: Contexto, 2006, p. 42 (com adaptações).
- (PC-PE / CESPE / 2016)
Em cada uma das opções a seguir, é apresentado um trecho do texto, seguido de uma proposta de reescritura. Assinale a opção em que a reescritura proposta mantém a correção gramatical do texto e o sentido original do trecho.
a. “O crime pode ser praticado por um indivíduo, uma quadrilha ou uma organização” (l.24 e 25): O crime ser praticado por um indivíduo, uma quadrilha ou uma organização é permitido.
b. “Mesmo quando se trata de uma pequena apreensão de crack em um local remoto” (l.9 e 10): Ainda que trata-se de uma pequena apreensão de crack em um local distante.
c. “o varejo do tráfico é um dos crimes mais desorganizados que existe” (l.12 e 13): o varejo do tráfico é um dos crimes mais desorganizados que existem.
d. “muitas vezes um indivíduo que nem mesmo vê a droga” (l.17 e 18): muitas vezes um indivíduo que se quer enxerga a droga.
e. “Só utiliza seu dinheiro para financiar o tráfico ou seus contatos para facilitar as transações” (l.18 e 19): Só utiliza seu dinheiro ou seus contatos para financiar o tráfico ou para facilitar as transações.
a. 😑️ Errado! Não é permitido!
b. 😑️ Errado! O que é fator atrativo!
c. 🙂️ Certo! Sempre que tiver ¨um dos (…) + que existe/existem¨, veja que existe concorda com ¨um¨ e existem concorda com ¨dos¨ (…)! É facultativo, logo a alternativa está correta!
d. 😑️ Errado! O termo ¨se quer¨ é junto e ¨enxerga¨ está errado!
e. 😑️ Errado! Mudou o sentido do texto!