Linfedema, Anomalias Vasculares e Coartação de Aorta Flashcards

1
Q

CONCEITO DE LINFEDEMA

A

੦ doença crônica incurável

੦ onde tem insuficiência do sistema linfático
- transporte irregular de linfa
- acúmulo de líquido intersticial (1º edema)
- acúmulo de pts (inflamação + prolif de tecido conectivo)

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2
Q

CONSEQUÊNCIAS DO LINFEDEMA

A

੦ aumento do volume corporal
੦ aumento de peso
੦ diminuição de capacidade funcional (dificuldade em deambular)
੦ prejuízo estético

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3
Q

CLASSIFICAÇÃO DE ALLEN (1934) NO LINFEDEMA

A

LINFEDEMA PRIMÁRIO

LINFEDEMA SECUNDÁRIO

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4
Q

CLASSIFICAÇÃO DE ALLEN (1934)

LINFEDEMA PRIMÁRIO

A
  • Congênito: aparece antes do segundo ano de vida
  • Primário precoce: aparece de 2 a 35 anos
  • Primário tardio: aparece após 35 anos

**nasce com ela

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5
Q

CLASSIFICAÇÃO DE ALLEN (1934)

LINFEDEMA SECUNDÁRIO

A
  • Pós-infeccioso: infecções bacterianas principalmente (PRINCIPAL)
  • Pós-cirúrgico: esvaziamento linfonodal (mastectomia)
  • Pós-traumático (lesão de vaso linfático)
  • Pós-radioterapia
  • Neoplásico (disseminação nos linfonodos)

*secundário a alguma outra coisa

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6
Q

QUADRO CLÍNICO NO LINFEDEMA

A

Início
੦ insidioso
੦ reversível com repouso (e elevação do membro)
੦ início pelos pés

Evolução
੦ edema frio e duro
੦ pouco depressível

Tardio
੦ incompressível (fibrose)
੦ espessamento cutâneo
੦ vesículas linfáticas (pele que edemaciou e formou “estrutrua diverticular”)
੦ úlcera

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7
Q

SINAIS PRESENTE NO QUADRO CLÍNICO DO LINFEDEMA

A

੦ sinal de Godet
* + no início
* - na evolução

੦ sinal de Stemmer
* espessamento cutâneo na base do 2º artelho
* ausência de preensão
* específico do linfedema

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8
Q

CLASSIFICAÇÃO DE MOWLEN

A

GRAU I =
Melhora com 24-48 horas de repouso

GRAU II =
Não melhora com 24-48 horas de repouso

GRAU III =
Não melhora com 24-48 horas de repouso + alterações de pele

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9
Q

EXAMES DIAGNÓSTICOS NO LINFEDEMA

A

Linfocintilografia = padrão-ouro

੦ injeção de radioisótopo + molécula de alto peso
੦ avaliar o seu transporte pelos linfáticos

੦ DX = acúmulo distal + atraso nos linfonodos

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10
Q

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DO LINFEDEMA

A

੦ edemas de origem sistêmica
* cardíaco (ICC)
* renal (ñ consegue expelir liquido)
* hepático (perda de liq pro 3º espaço por hipoalbuminemia)
* nutricional (origem protéica)

੦ edema de origem venosa
* ivc
* tvp

੦ outras
* malformações
* edema postural
* lipedema (origem gordurosa)

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11
Q

O QUE É LIPEDEMA?

A

**síndrome gordurosa dolorosa

Acúmulo localizado de gordura, principalmente, nas pernas e tornozelo
- Bilateral
- Pernas desproporcionais em relação ao corpo
- Preservação do pé

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12
Q

DIFERENÇA ENTRE LINFEDEMA E LIPEDEMA

A

LIPEDEMA =
- Início: Puberdade/ pós-gestação
- Histórico familiar +
- Repouso prolongado = Sem melhora
- Pele = Elástica
- Godet = Negativo
- Coxim gorduroso +
- Sinal de Stemmer = Negativo

LINFEDEMA =
- Início: qualquer idade
- Histórico familiar = nem sempre +
- Repouso prolongado = melhora
- Pele = Dura
- Godet + (inicial)
- Coxim gorduroso = negativo
- Sinal de Stemmer +

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13
Q

TTO CLÍNICO DO LINFEDEMA

A

Terapia Física Complexa (conjunto de medidas)
੦ drenagem linfática manual
੦ terapia compressiva
੦ cuidados com a pele (higiente)
੦ exercícios linfomiocinéticos
* fase descongestiva (+intenso) e manutenção (+leve)

Medicação venotônica
੦ diosmina + hesperidina

**ñ adm diurético (alt é linfática)

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14
Q

INDICAÇÃO DO TTO CIRÚRGICO DO LINFEDEMA

A

੦ linfedema penoescrotal

੦ linfedema gigante de membro após tratamento clínico e com sobra de pele para ressecção parcial

੦ grandes obesos com linfedema após emagrecimento

੦ malignização (indicada amputação): raramente acontece / prognóstico reservado;

੦ microcirurgia em casos selecionados
* anastomose linfovenosa

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15
Q

QUAIS SÃO AS ANOMALIAS VASCULARES?

A

Tumores vasculares (benignos, malignos ou localmente agressivos)

Malformações vasculares (simpres, combinados, de grandes vasos, associados a outras anomalias)

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16
Q

QUAL A DEFINIÇÃO DE TUMOR E MALFORMAÇÕES VASCULARES?

A

Tumores vasculares: proliferação celular anormal

Malformações vasculares: defeitos da formação vascular, divididos de acordo com o componente vascular comprometido (capilar, venosa, arterial, linfática ou combinada)

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17
Q

EPIDEMIO DOS HEMANGIOMAS E OS MAIS COMUNS

A

੦ maioria dos tumores vasculares
੦ + infância
੦ regressão espontânea geralmente
੦ 80% no segmento cefálico

੦ mais comuns
* hemangioma da infância
* hemangioma congênito (RICH, NICH, PICH)
* angioma em tufos
* granuloma piogênico
* hemangioendotelioma kaposiforme (localmente agressivo)

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18
Q

EPIDEMIO HEMANGIOMA DA INFÂNCIA

A

੦ 2% dos RN (até 15% dos pré-termos)
੦ 30% evidentes ao nascimento
* restante aparece dentro de 3 meses
੦ proliferação celular em 1 ano (estabiliza 1-2 anos)

੦ M 3:1 H

੦ expressam glicoproteína GLUT 1

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19
Q

EVOLUÇÃO DO HEMANGIOMA DA INFÂNCIA

A
  • 50% involução até os 5 anos
  • 95% involução até os 9 ano
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20
Q

TIPOS DE HEMANGIOMA DA INFÂNCIA

A
  • Hemangioma fragiforme
  • Hemangioma tuberoso
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21
Q

EPIDEMIO DO HEMANGIOMA CONGÊNITO

A

੦ menos comum
੦ totalmente formados ao nascimento
੦ não expressam glicoproteína GLUT 1

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22
Q

TIPOS DE HEMANGIOMA CONGÊNITO

A

੦ RICH (Rapid Involuted Congenital Hemangioma)
* regressão entre 12-14 meses

੦ NICH (Non-Involuted Congenital Hemangioma)
* crescimento durante puberdade

੦ PICH (Partially Involuted Congenital Hemangioma)
* não regride

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23
Q

CONCEITO E EVOLUÇÃO EM ANGIOMA EM TUFOS

A

੦ acomete pescoço e parte superior do tronco

੦ tufos ou lóbulos de capilares muito finos

੦ evolução variável
* progressão lenta

24
Q

CARACTERÍSTICAS DO GRANULOMA PIOGÊNICO

A

੦ pápula ou pólipo de pele adquirido
੦ friável e sangrante
੦ pós-trauma

** tratamento cirúrgico (ressecção)

25
Q

CARACTERÍSITCAS DO HEMANGIOENDOTELIOMA KAPOSIFORME

A

੦ congênito
੦ pele e subcutâneo geralmente
੦ comportamento mais agressivo com invasão local

26
Q

DX E TTO DO HEMANGIOENDOTELIOMA KAPOSIFORME

A
  • DX = biópsia
  • tratamento clínico: vincristina, ciclofosfamida, actinomicina
  • tratamento cirúrgico: pode ser necessário, se não regressão com medicação
27
Q

CARACTERÍSTICAS DA SÍNDROME DE KASABACH-MERRIT

A

੦ plaquetopenia de consumo dentro do hemangioma
੦ hemangiomas grandes
੦ 40-60% dos hemangioendoteliomas
kaposiformes

28
Q

TTO DOS TUMORES VASCULARES

A

Individualizado

  • Opções terapêuticas
  • betabloqueadores: diminui proliferação celular
  • corticosteroides
  • cirurgia
  • laser
  • expectante
29
Q

CONCEITO DE MALFORMAÇÕES VASCULARES

A

੦ anormalidades da formação do vasos
੦ presentes ao nascimento
੦ permanentes
* inalteradas OU
* agravamento ao longo da vida

30
Q

DIVISÃO ISSVA NAS MALFORMAÇÕES VASCULARES

A
  • capilar
  • venosa
  • linfática
  • arteriovenosa
  • mista
31
Q

CARACTERÍSTICAS E TTO DA MALFORMAÇÃO CAPILAR

A

੦ antigo hemangioma plano, manchas avermelhadas do rosa (salmão) ao vinhoso (vinho do porto)

੦ sem proliferação na primeira década

੦ pode escurecer e hipertrofias na segunda década

** tratamento com laser e cirurgia

32
Q

CARACTERÍSITCAS E TTO DA MALFORMAÇÃO VENOSA

A

੦ antigo hemangioma cavernoso
੦ veias dilatadas e ectasiadas
੦ pele
੦ crescem junto com paciente
੦ cursam com tromboses pelo baixo fluxo

** tratamento: escleroterapia, laser e cirurgia

33
Q

CARACTERÍSTICAS E TTO DA MALFORMAÇÃO LINFÁTICA

A

੦ antigo linfangioma
੦ micro ou macrocístico
੦ segmento cefálico (48%), tronco e extremidades (42%) ou cavidades (10%)

੦ cervical: também chamado higroma cístico

** tratamento: punção e injeção de OK432 ou bleomicina, cirurgia em casos selecionados

34
Q

CARACTERÍSTICAS DA MALFORMAÇÃO ARTERIOVENOSA

A

੦ artérias, nidus e veias de drenagem
੦ alto fluxo com micro e macrofístulas
੦ mais evidente na segunda ou terceira década

**principal tipo de malformações vasculares

35
Q

COMPLICAÇÕES DA MALFORMAÇÃO ARTERIOVENOSA

A

hemorragias, úlceras ou necroses de pele

36
Q

CLASSIFICAÇÃO DE SCHOBINGER

A
  • estágio I: lesão quiescente
  • estágio II: progressão, ingurgitamento, sopro e
    aumento da temperatura local
  • estágio III: destruição, úlceras, hemorragias e lesões ósseas líticas
  • estágio IV: insuficiência cardíaca congestiva por aumento do retorno venoso

**MALFORMAÇÃO ARTERIOVENOSA

37
Q

DX E TTO DA MALFORAÇÃO ARTERIOVENOSA

A
  • Diagnóstico
    ੦ ultrassonografia com Doppler
    ੦ RNM
    ੦ arteriografia
  • Tratamento
    ੦ embolizações
    ੦ cirurgia em casos selecionados [depende da região]

**tto endovascular deve sempre envolver o
preenchimento do nidus, já que a oclusão da irrigação arterial isolada apresenta altas taxas de recidiva

38
Q

CARACTERÍSTICAS DA SÍNDROME DE BEAN OU BLUE RUBBER BLEB NEVUS

sd associada a malformação vascular

A

੦ malformações vasculares de pele e trato
gastrintestinal
੦ anemia por sangramento gastrintestinal

39
Q

CARACTERÍSTICAS DA SÍNDROME DE KLIPPEL-TRENAUNAY

sd associada a malformação vascular

A

੦ malformação capilar na pele + venosa em
membro unilateral

੦ hipertrofia do membro

*mais comum

40
Q

CARACTERÍSTICAS DA SÍNDROME DE PARKES-WEBER

sd associada a malformação vascular

A

੦ similar a Klippel-Trenaunay + fístulas
arteriovenosas

41
Q

CARACTERÍSITCAS DA SÍNDROME DE MAFFUCCI

sd associada a malformação vascular

A

੦ associação de malformações vasculares e discondroplasias

42
Q

CARACTERÍSITCA E MALFORMAÇÕES ASSOCIADAS A SÍNDROME DE PROTEUS

sd associada a malformação vascular

A

Hipertrofias assimétricas

Malformações associadas:
੦ vasculares
੦ nevo epidérmico linear
੦ gigantismo
੦ hamartomas
੦ anomalias viscerais

43
Q

CARACTERÍSTICA DA SÍNDROME DE STURGE-WEBER

sd associada a malformação vascular

A

੦ malformação capilar de face + intracerebral
* pode ter convulsões

੦ glaucoma + malformações vasculares oculares

44
Q

CARACTERÍSTICA DA SÍNDROME DE OSLER-WEBER-RENDU

sd associada a malformação vascular

A

੦ comunicações arteriovenosas anômalas em
múltiplos sistemas

੦ herança autossômica dominante

45
Q

CARACTERÍSTICA DA PHACE

sd associada a malformação vascular

A

੦ anomalias cerebrais de fossa posterior
੦ hemangiomas proliferativos de face e pescoço

੦ pode ter deformidades aórticas (coarctação)
੦ pode ter deformidades cardíacas e oculares

46
Q

O QUE SÃO FÍSTULAS ARTERIOVENOSAS?

A

Comunicação anômala entre artéria e veia

47
Q

CLASSIFICAÇÃO DAS FÍSTULAS ARTERIOVENOSAS

A
  • Congênita
    ੦ MAV
  • Adquirida
    ੦ traumatismos
    ੦ pós-procedimentos
    ੦ tumores
    ੦ intencional
  • FAV para hemodiálise
48
Q

REPERCUSSÃO LOCAL DAS FÍSTULAS ARTERIOVENOSAS

A

੦ dilatação da artéria proximal
੦ diminuição da artéria distal
੦ hipertensão venosa
੦ circulação colateral

49
Q

REPERCUSSÃO SISTÊMICA DAS FÍSTULAS ARTERIOVENOSAS

A

Cardíaca =
੦ aumento do retorno venoso
੦ menor resistência periférica
੦ hipertrofia cardíaca
੦ insuficiência cardíaca
੦ aumento da frequência cardíaca

50
Q

SINAL IMPORTANTE DIANTE FÍSTULAS ARTERIOVENOSAS

A

SINAL DE NICOLADONI-BRANHAM

੦ diminuição da frequência cardíaca com compressão e oclusão da fístula

51
Q

ACHADOS NO EXAME FÍSICO DE PCT COM FÍSTULA ARTERIOVENOSA

A
  • frêmito no local
  • sopro à ausculta
  • sinais de hipertensão venosa
  • sinais de isquemia por roubo
  • sinais de ICC
52
Q

DX COM IMAGEM NAS FÍSTULAS ARTERIOVENOSAS

A
  • ultrassonografia com Doppler
  • angioTC/angioRNM
  • arteriografia
53
Q

TTO DAS FÍSTULAS ARTERIOVENOSAS

A

੦ mais precoce possível

੦ cirurgia
* aberta
* endovascular

54
Q

O QUE É A COARTAÇÃO DE AORTA?

A

੦ espessamento anormal da parede da aorta

੦ provoca constrição local
੦ pode levar a ICC, devido uma diferença de pressão

੦ localização
- pré-ductal
- pós-ductal: mais comum (ducto arterioso)

55
Q

TTO DA COARTAÇÃO DE AORTA

A

Sempre cirúrgico
* angioplastia
* aberto