LH - Inflamação Flashcards

1
Q

Componentes da Anamnese

A

*Identificação: Nome, idade, sexo/gênero, cor/etnia, estado civil, profissão/local de trabalho, naturalidade, procedência, residência, nome do responsável/acompanhante, religião e plano de saúde/instituição previdenciária.
*Queixa principal: O que o levou a procurar o médico. Registrar nas mesmas palavras que o paciente.
*HDA: Registro cronológico detalhado do motivo que levou o paciente a procurar a assistência médica. Identificar o sintoma-guia.
*Interrogatório sintomatológico: Revisão de sistemas/ importante para levantar possibilidades e reconhecer que não guardam relação com o quadro sintomatológico registrado na HDA.
*Antecedentes pessoais: Fisiológicos, desenvolvimento psicomotor e neural, desen. Sexual, antecedentes pessoais patológicos, antecedentes familiares.
*Hábitos e estilo de vida: Alimentação, ocupação atual e anteriores, atividades físicas, consumo de tabaco/álcool e drogas.
*Condições socioeconômicas e culturais: Habitação, condições socioeconômicas, culturais, vida conjugal e relacionamento.

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2
Q

Alterações de inspeções nas unhas

A

Baqueteamento digital: Implantação em 160 graus, unha convexa. Correlação: bronquiectasia e cardiopatia congênita.
Linhas de Beau: Sulcos transversais à lúnula. Doenças renais e hepáticas.
Faixas de Mee: Faixasbrancas transversais. Anemia e intoxi. Arsênio.
Unhas de Plummer: Unhas parcialmente deslocadas do leito ungueal. Hipertireoidismo.
Unhas de Terry: Leito ungueal branco com uma faixa distal rosa ou avermelhada. Hipoalbuminemia —> cirrose; cardiopatia congestiva.
Onicólise: Deslocamento da placa do leito ungueal. Dermatite de contato e psoríase.
Unha de Lindsay: Proximal é esbranquiçada e a distal, avermelhada ou rosa. Insuficiência renal crônica com uremia.
Pittings ungueais: depressões puntiformes de dimensões variáveis. Psoríase e alopécia areata.
Coiloníqua (unha em colher): Placa ungueal fina e com depressão. Anemia ferropriva

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3
Q

Tipos de circulação colateral

A

Tipo portal: Obstrução do fluxo venoso em direção ao fígado. Associado à cabeça de medusa, próxima ao umbigo.
Tipo cava inferior: Obstrução da veia cava inferior por trombose. Região inferior e lateral do abdome, com fluxo ascendente.
Tipo cava superior: dilatação dos vasos na porção superior do abdômen, com saída descendente.
Tipo misto: Mistura da circulação portal e tipo cava inferior, com fluxo ascendente.

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4
Q

Sinal de Cullen e Grey-tuner

A

Sinal de cullen: Equimose periumbilical. Hemorragia retroperitoneal. —> pancreatite necro - hemorrágica.
Sinal de gray - turner: Equimose em flancos. Também hemorragia retroperitoneal.

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5
Q

Sinal de Murphy

A

Palpa-se o ponto cístico no hipocôndrio direito e pede-se para o paciente inspirar profundamente. Se houver colecistite, o paciente ao inspirar sente muita dor de acaba expirando.

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6
Q

Pesquisa de ascite

A

Macicez móvel: Para graus leves de ascite, paciente ficar em decúbito lateral, enquanto percute-se a região contra-lateral e central do abdome. Na presença de ascite, será perceptível som timpânico na lateral e maciço na central.
Semicírculo de Skoda: Paciente em decúbito dorsal, caso positivo, haverá som timpânico central, e maciço na periferia.
Manobra de Piparoti: Paea ascite graves. Uma das mãos do paciente é colocada na região médio-esternal, enquanto o médico examinador coloca suas mão nas regiões laterais do paciente. Dessa forma, o examinador com apenas uma mão percute a lateral do abdome, e caso haja ascite, ele sentirá a vibração do líquido ascítico no outro lado do abdome.

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7
Q

Dermatite atópica: Sinais clínicos, etiologia e conduta.

A

Sinais clínicos: Prurido nos últimos 12 meses, histórico de xerodermia nos últimos 12 meses, hiperreatividade cutânea - dupla prega de Dennie Morgan -, lesões em regiões flexuras, eczema em região extensora, presença da tríade atópica, ser criança.
Etiologia: Defeito na barreira cutânea —> perda de água transepidérmica —> inflamação—> redução da expressão de proteínas de barreira cutânea —>
Conduta: Hidratação da pele, evitar alérgenos desencadeantes, usar corretamente medicamentos anti-inflamatórios.

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8
Q

Anemia Ferropriva: Manifestações clínicas, etiologia, diagnóstico laboratorial e conduta:

A

Manifestações clínicas: perda de peso, fadiga, palidez cutâneo-mucosa, irritabilidade, mais suscetível a infecção, perverção do apetite, atrasos no desenvolvimento, leuconíquia.
Etiologia: Deficiência nutricional de ferro e perdas sanguíneas (sangramento gastrointestinal, parasitose intestinal e refluxo gastroesofágico).
Diagnóstico laboratorial: VCM, HCM e CHCM, baixos além do RDW alto.
Conduta: Orientação nutricional adequada e reposição oral de ferro. Dose de 3 - 6 mg/kg por dia. Adultos 120 mg de ferro elementar por dia.

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9
Q

Gastrite: Manifestações clínicas, etiologia, diagnóstico laboratorial e conduta

A

Manifestações clínicas: dor de estômago intensa, azia, indigestão, sensação de estufamento, perda de apetite, náusea e vômito, presença de sangue nas fezes e vômitos.
Etiologia: Abuso de AINES, tabagismo (comprometimento do fluxo sanguíneo, cicatrização da mucosa gástrica e secreção de bicarbonato), cafeína (aumenta a secreção gástrica), consumo de bebidas alcoólicas, dieta desequilibrada.
Critérios para a realização do EDA: Ser acima de 40 anos, falha no tratamento com IBP e/ou pré-cinéticos, sinais de alarme ( perda de peso não intencional, disfagia, vômitos, massa palpável abdominal, icterícia, sangramento, anemia ferropriva de causa obscura).
Conduta: Vai depender da sua causa. Normalmente muda-se a alimentação e melhora-se o estilo de vida, além de poder tentar neutralizar o ácido com algum IBP. No caso da infecção por H.pylori: IBP + Claritomicina + Amoxilina

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10
Q

Pericardite: Diagnóstico, etiologia, conduta, principal complicação

A

Pericardite < 6 semanas; Subaguda 6 semanas a 6 meses; Crônica > 6 meses.
Diagnóstico: o diagnóstico é confirmado na presença de pelo menos 2 dos seguintes critérios —> dor torácica típica, atrito pericárdico, alterações do ECG compatíveis (Elevação difusa do segmento ST), derrame pericárdico novo ou pior evolutivamente. + Analisar se o paciente se apresenta na posição genupeitoral.
Etiologia: Primária (infecciosa) e Secundárias (doença autoimune, Neoplasia, medicamentos, toxinas).
Conduta: tratamento é apenas sintomático, além da retirada do fator desencadeante. Tratamento padrão envolve um AINE associada à colchicina.
Principal risco: tamponamento cardíaco—> tríade de Beck—> distensão jugular, hipotensão, abafamento de bulhas.

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