Leucocitos Flashcards

1
Q

Adenomegalia- faixa de idade em que se suspeita que seja por causa infecciosa

A

Menos de 30 anos provavel que seja

Mais de 60 anos muito improvavel que seja

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Quando temos que biopsiar linfonodo

A

Aumento por mais de 4-6 semanas e sinais de crescimento progressivo
Maior que 1,5cm
Localizacao supraclavicular ou ecalenica
Consistencia endurecida e aderido aos planos profundos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Linfomas- epidemiologia

A

Homem, >65anos, branco

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Linfoma de Hodgkin, quadro clinico geral

A

Sintomas B: perda ponderal, sudorese noturna, febre
Adenomegalias
Prurido
Infiltracao da MOV

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Linfoma de Hodgkin, epidemiologia

A

Pico bimodal 25-55 anos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Linfoma de Hodgkin, hemograma

A

Geralmente NORMAL
Mas pode apresentar leucocitose com neutrofilia e eosinofilia, linfopenia, plaquetose, anemia da doenca cronica
LDH e VHS aumentados

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Predisposicao para linfoma de Hodgkin

A
Doencas autoimunes e imunodeficiencias
Infeccoes virais (HCV, HIV, EBV) ou bacterianas (h pilory)
Agentes ambientais (pesticidas)
Genetica
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Caracteristica histologica da biopsia de um linfonodo em um linfoma de Hodgkin

A

Celulas de Reed-Stanberg, mas poucas, com muitas celulas de infiltrado inflamatorio!!!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Base da classificacao de linfomas

A

I- unica cadeia ganglionar acometida
II- mais de uma cadeia, de um lado do diafragma
III- mais de uma cadeia, de mais de um lado do diafragma e pode ser do baco
IV- infiltrativo, infiltrando MOV

1- sem sintomas
2- sintomas B
3- envolvimento esplenico
4- localizacao extra linfatica

X- cadeia ganglionar Bulk

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Leucemia mieloide aguda- diagnostico

A

Mais de 20% de blastos presentes na circulacao, MOV e outros orgaos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Hemograma leucemia aguda

A

Anemia
Plaquetopenia
Leucocitose, leucopenia ou contagens normais. Mas, com presenca de uma maioria de blastos e uma minoria de celulas maduras!!!! Hiato imunologico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Sintomas LMA

A
Sintomas de anemia
Sangramentos
Adenomegalias
Febre e perda de peso
Hepatoesplenomegalia
Tumores solidos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

O que é leucostase

A

Fenomeno que acontece na LMA em que a alta proliferacao de blastos gera estase na corrente sanguinea, gerando ma perfusao, principalmente na microcirculacao

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Epidemiologia LMA

A

Homens com mais de 60 anos

Suspeitar de pessoas que ja tiveram outros canceres ou ja fizeram tratamento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Exames indicados para LMA e para que servem

A

Aspirado de MOV (confirmacao da proliferacao de blastos. Identificacao se é mieloide ou linfoide. Verificacao de displasia. Estadiamento)
Mielograma- contagem citomorfologica se ha granulos (M) e se nao ha (L)
Dosagem de mieloperoxidase (se positiva é mieloide!!!)
Imunofenotipagem

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Leucemia promielocitica aguda. Tratamento

A

ATRA e trioxido de arsenico
Inducao
Consolidacao
Manutencao

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Sangramento na LMA

A

Principalmente na LPA
Devido a plaquetopenia e ativacao da cascata de coagulacao pelos blastos (altos niveis de expressao de fator tecidual), gerando um quadro semelhante a CIVD. Consumo de tudo na microcirculacao, aumento de TT, TTPA, TP, DHL, D DIMERO
Pode ocorrer sangramentos do SNC no comeco do tratamento

18
Q

Piora de prognostico na LMA

A

O prognóstico também depende da idade (>60 anos tem pior prognóstico), casos que evoluem a partir de mielodisplasia ou em pacientes que já tiveram outra neoplasia prévia (pior prognóstico ambos). Também há piora do prognóstico em paciente quem não atingem remissão completa com tratamento, podendo caracterizar quadro refratário ou de remissão parcial.

19
Q

Mieloma multiplo fisiopatologia

A

É um tumor em que ha proliferacao de plasmocitos com uma mutacao que os torna malignos. Esse tumor produz Igs só de um tipo e em excesso, e pode produzir mais cadeias leves do que pesadas, que sao excretadas na urina ou ficam no sangue
Esse tumor invade a MOV e estimula a lise ossea

20
Q

Evolucao das doencas ate chegar ao MM

A

Gamopatis monoclonal de significado incerto
Mieloma incidioso
Mieloma multiplo

21
Q

Interacao dos plasmocitos com o ambiente medular no MM

A

Adesao dos plasmocitos ao estroma da MOV e inducao de producao de fatores de crescimento e sobrevivencia deles
Estimulo de osteoclastos por RANKL e diminuicao da osteprotegerina

22
Q

Como o microambiente medular interfere na difeenciacao para o MM

A

Hipoxia, excesso de ROS, mediadores pro-inflamatorios, intermediarios nitrogenados reativos estimulam a instabilidade genomica

23
Q

Sintomas do MM

A

Dor ossea: gerada pelo estimulo da lise osse pelos plasmocitos (ativam osteoclastos), geram varias lesoes liticas vistas ao RX e pode haver fraturas patologicas
Anemia: devido a reducao da producao de EPO pela lesao renal (isso pode gerar até plaquetopenia, eventualmente) e substituicao de precursores de reticulocitos por plasmocitos. Há o fenomeno de Rouleaux no esfregaco sanguineo, que é o empilhamento das hemacias devido à alteracao nas suas cargas
Lesao renal: devido a deposicao de cadeias leves em excesso (amiloide) nas celulas tubulares renais, cristais nos tubulos renais, gerando lesao renal e elevacao da cretinina
Aumento dos niveis sericos de calcio
Aumento da predisposicao a infeccoes (porque a imunidade está reduzida já que só um tipo de proteina esta sendo produzido)
Aumento da viscosidade do sangue pelo excesso de proteinas (Cefaleia, disturbios visuais, coma)
Fadiga
Confusao mental
Nauseas e vomitos
Neuropatia periferica
Reducao do volume de urina

24
Q

Exames uteis para diagnostico no MM

A

Eletroforesde de proteinas (detectam o excesso de proteina M)
Urina 24h (detecta a excrecao excessiva um tipo de Ig)
Free light: usado para detectar a secrecao de cadeias leves em MM que nao secretam Igs completas
Biopsia de medula: invasao da medula por plasmocitos
Imunofenotipagem: vemos a monoclonalidade dos plasmocitos
Para ver lesao ossea temos: RX, PET, TC ou ressonancia

25
Q

Diagnostico de cada fase até chegar ao mM

A

MGUS: A proteína monoclonal é baixa (<3g/dL), plasmócitos da MO <10% e
ausência de lesão órgão-alvo.

Smoldering myeloma: Proteína monoclocal ≥3g/dL no plasma ou >500mg na urina
de 24h, plasmócitos ≥10% na MO, ausência de lesões de órgão-alvo.

MM: Presença da proteína monoclonal na eletroforese ou na urina (>3g/dL), infiltração da MO >10% de plasmócitos ou tumor sólido único (plasmocitoma solitário). Existe também o critério de lesão de órgão-alvo (CRAB), ou seja, as consequências do mieloma: Hipercalcemia, disfunção renal (creatinina >2mg/dL), anemia e lesões ósseas.

Novos critérios de 2016 incluem: Presença de >60% de plasmócitos monoclonais, relação entre quantificação de cadeias leves κ e λ anormal (cadeia aumentada deve ser 100x maior do que a não-secretada), pelo menos 2 lesões ósseas em RM ou TC

26
Q

O que é doenca de cadeias leves

A

Doenca em que ha secrecao somente de cadeias leves e nao de Igs completas

27
Q

Plasmocitoma solitario

A

Invasao de somente um osso por plasmocitos malignos, gerando lesao somente naquele osso e nao gerando outras disfuncoes em outros orgaos

28
Q

Tratamento MM

A

Em pacientes com boa condicao de saude e com menos de 65 anos, tentamos o TMO, apesar de nao curativo. Primeiro, induzimos a morte dos plasmocitos malignos com inibidores do proteassoma -bortezomib-, corticosteroides e talidomida. Depois, matamos a MOV com alquilante e realizamos o transplante da MOV. A reposta pode ser total ou incompleta.
No caso de resposta incompleta ou pessoa que nao é capaz de receber o transplante, só matamos os plasmócitos com os medicamentos ja citados

29
Q

LMC qual a alteracao genetica que define diagnostico e o que ela promove para a celula

A

Presenca do cromossomo filadelfia!!!

Capacidade de proliferacao, maior adesao e impedimento da apoptose da celula

30
Q

LMC fisiopatologia

A

Uma altercao genetica (presenca do cromossomo filadelfia) em uma celula pluripotente da MOV que gera uma proliferacao descontrolada de leucocitos maduros e imaturos, que passam a ficar na MOV e no sangue.
Ha manutencao da capacidade de maturacao (diferente da LMA) sem alteracao morfologica ou funcional

31
Q

LMC idade

A
55 anos (BR 45)
Raro em criancas
32
Q

LMC sintomas

A

Astenia, fadiga, cansaco, perda de peso, , sudorese, PALIDEZ, ESPLENOMEGALIA

33
Q

LMC exames!!!!

A

Hemograma: leucocitose com presenca de celulas maduras e imaturas (desvio escalonado para a esquerda), anemia, aumento da relacao leuco-eritroblastica, plaquetas normais ou elevadas, basofilia ou eosinofilia
Biopsia da MOV: 100% de celularidade

34
Q

Evolucao da LMC!!

A
Fase pré- leucemica: mutacoes nas celulas tronco com a formacao do clone mieloide que sofre instabilidade genomica
Fase cronica (LMC): quase assintomatica, celulas ainda se diferenciam e se proliferam, responsiva ao tratamento
Fase acelerada: inicio da progressao para leucemia aguda, em que ha diminuicao da resposta ao tratamento, febre, anemia, plaquetopenia, aumento dos blastos, esplenomegalias refratarios ao tratamento
Leucemia aguda: crise blastica, diminuicao da sobrevida
35
Q

Tratamento LMC

A

Imatinib (inibidor da transcricao das proteinas geradas pela mutacao) e TMO em nao responsivos

36
Q

Tratamento na LMA nao promielocitica

A

Inducao
Consolidacao
QTX
Ou TMO em pacientes favoraveis

37
Q

LLA incidencia

A

Pico bimodal: criancas (1-10 anos) e adultos (50 anos)

Masculino

38
Q

Divisao LLA

A

Leucemia linfoblastica aguda: >25% de infiltracao na MOV e presenca ou nao de massas
Linfoma linfoblastico: <25% de infiltracao na MOV e presenca de massas

39
Q

Sintomas LLA

A

Sangramento mucocutaneo, febre, perda de peso, adenomegalia, esplenomegalia, cefaleia
Edema testicular

40
Q

Fatores prognosticos na LLF

A

Idade: pior prognostico em adultos (Ph1) e no lactente do que em criancas (hiperdiploidia)
Massa tumoral: quanto maior, pior prognostico
Resposta ao tratamnto: quanto melhor a resposta a QTX e ao corticoide, melhor prognostico
Alteracoes citogeneticas: presenca do cromossomo filadelfia confere pior prognostico
Doenca residual minima: 1 celula blastica encontrada no meio de 1 milhao pode ser responsavel pela recidiva da doenca.

41
Q

Tratamento LLA

A

Inducao, consolidacao, profilaxia do SNC (sitio comum de recidiva) e manutencao com QTX (asparaginase, imatimib em Ph1) e corticoide
TMO
Anticorpos monoclonais especificos + CAR-Tcells: aumenta a ativacao de resposta imune contra o tumor.