Leucocitos Flashcards
Adenomegalia- faixa de idade em que se suspeita que seja por causa infecciosa
Menos de 30 anos provavel que seja
Mais de 60 anos muito improvavel que seja
Quando temos que biopsiar linfonodo
Aumento por mais de 4-6 semanas e sinais de crescimento progressivo
Maior que 1,5cm
Localizacao supraclavicular ou ecalenica
Consistencia endurecida e aderido aos planos profundos
Linfomas- epidemiologia
Homem, >65anos, branco
Linfoma de Hodgkin, quadro clinico geral
Sintomas B: perda ponderal, sudorese noturna, febre
Adenomegalias
Prurido
Infiltracao da MOV
Linfoma de Hodgkin, epidemiologia
Pico bimodal 25-55 anos
Linfoma de Hodgkin, hemograma
Geralmente NORMAL
Mas pode apresentar leucocitose com neutrofilia e eosinofilia, linfopenia, plaquetose, anemia da doenca cronica
LDH e VHS aumentados
Predisposicao para linfoma de Hodgkin
Doencas autoimunes e imunodeficiencias Infeccoes virais (HCV, HIV, EBV) ou bacterianas (h pilory) Agentes ambientais (pesticidas) Genetica
Caracteristica histologica da biopsia de um linfonodo em um linfoma de Hodgkin
Celulas de Reed-Stanberg, mas poucas, com muitas celulas de infiltrado inflamatorio!!!
Base da classificacao de linfomas
I- unica cadeia ganglionar acometida
II- mais de uma cadeia, de um lado do diafragma
III- mais de uma cadeia, de mais de um lado do diafragma e pode ser do baco
IV- infiltrativo, infiltrando MOV
1- sem sintomas
2- sintomas B
3- envolvimento esplenico
4- localizacao extra linfatica
X- cadeia ganglionar Bulk
Leucemia mieloide aguda- diagnostico
Mais de 20% de blastos presentes na circulacao, MOV e outros orgaos
Hemograma leucemia aguda
Anemia
Plaquetopenia
Leucocitose, leucopenia ou contagens normais. Mas, com presenca de uma maioria de blastos e uma minoria de celulas maduras!!!! Hiato imunologico
Sintomas LMA
Sintomas de anemia Sangramentos Adenomegalias Febre e perda de peso Hepatoesplenomegalia Tumores solidos
O que é leucostase
Fenomeno que acontece na LMA em que a alta proliferacao de blastos gera estase na corrente sanguinea, gerando ma perfusao, principalmente na microcirculacao
Epidemiologia LMA
Homens com mais de 60 anos
Suspeitar de pessoas que ja tiveram outros canceres ou ja fizeram tratamento
Exames indicados para LMA e para que servem
Aspirado de MOV (confirmacao da proliferacao de blastos. Identificacao se é mieloide ou linfoide. Verificacao de displasia. Estadiamento)
Mielograma- contagem citomorfologica se ha granulos (M) e se nao ha (L)
Dosagem de mieloperoxidase (se positiva é mieloide!!!)
Imunofenotipagem
Leucemia promielocitica aguda. Tratamento
ATRA e trioxido de arsenico
Inducao
Consolidacao
Manutencao
Sangramento na LMA
Principalmente na LPA
Devido a plaquetopenia e ativacao da cascata de coagulacao pelos blastos (altos niveis de expressao de fator tecidual), gerando um quadro semelhante a CIVD. Consumo de tudo na microcirculacao, aumento de TT, TTPA, TP, DHL, D DIMERO
Pode ocorrer sangramentos do SNC no comeco do tratamento
Piora de prognostico na LMA
O prognóstico também depende da idade (>60 anos tem pior prognóstico), casos que evoluem a partir de mielodisplasia ou em pacientes que já tiveram outra neoplasia prévia (pior prognóstico ambos). Também há piora do prognóstico em paciente quem não atingem remissão completa com tratamento, podendo caracterizar quadro refratário ou de remissão parcial.
Mieloma multiplo fisiopatologia
É um tumor em que ha proliferacao de plasmocitos com uma mutacao que os torna malignos. Esse tumor produz Igs só de um tipo e em excesso, e pode produzir mais cadeias leves do que pesadas, que sao excretadas na urina ou ficam no sangue
Esse tumor invade a MOV e estimula a lise ossea
Evolucao das doencas ate chegar ao MM
Gamopatis monoclonal de significado incerto
Mieloma incidioso
Mieloma multiplo
Interacao dos plasmocitos com o ambiente medular no MM
Adesao dos plasmocitos ao estroma da MOV e inducao de producao de fatores de crescimento e sobrevivencia deles
Estimulo de osteoclastos por RANKL e diminuicao da osteprotegerina
Como o microambiente medular interfere na difeenciacao para o MM
Hipoxia, excesso de ROS, mediadores pro-inflamatorios, intermediarios nitrogenados reativos estimulam a instabilidade genomica
Sintomas do MM
Dor ossea: gerada pelo estimulo da lise osse pelos plasmocitos (ativam osteoclastos), geram varias lesoes liticas vistas ao RX e pode haver fraturas patologicas
Anemia: devido a reducao da producao de EPO pela lesao renal (isso pode gerar até plaquetopenia, eventualmente) e substituicao de precursores de reticulocitos por plasmocitos. Há o fenomeno de Rouleaux no esfregaco sanguineo, que é o empilhamento das hemacias devido à alteracao nas suas cargas
Lesao renal: devido a deposicao de cadeias leves em excesso (amiloide) nas celulas tubulares renais, cristais nos tubulos renais, gerando lesao renal e elevacao da cretinina
Aumento dos niveis sericos de calcio
Aumento da predisposicao a infeccoes (porque a imunidade está reduzida já que só um tipo de proteina esta sendo produzido)
Aumento da viscosidade do sangue pelo excesso de proteinas (Cefaleia, disturbios visuais, coma)
Fadiga
Confusao mental
Nauseas e vomitos
Neuropatia periferica
Reducao do volume de urina
Exames uteis para diagnostico no MM
Eletroforesde de proteinas (detectam o excesso de proteina M)
Urina 24h (detecta a excrecao excessiva um tipo de Ig)
Free light: usado para detectar a secrecao de cadeias leves em MM que nao secretam Igs completas
Biopsia de medula: invasao da medula por plasmocitos
Imunofenotipagem: vemos a monoclonalidade dos plasmocitos
Para ver lesao ossea temos: RX, PET, TC ou ressonancia
Diagnostico de cada fase até chegar ao mM
MGUS: A proteína monoclonal é baixa (<3g/dL), plasmócitos da MO <10% e
ausência de lesão órgão-alvo.
Smoldering myeloma: Proteína monoclocal ≥3g/dL no plasma ou >500mg na urina
de 24h, plasmócitos ≥10% na MO, ausência de lesões de órgão-alvo.
MM: Presença da proteína monoclonal na eletroforese ou na urina (>3g/dL), infiltração da MO >10% de plasmócitos ou tumor sólido único (plasmocitoma solitário). Existe também o critério de lesão de órgão-alvo (CRAB), ou seja, as consequências do mieloma: Hipercalcemia, disfunção renal (creatinina >2mg/dL), anemia e lesões ósseas.
Novos critérios de 2016 incluem: Presença de >60% de plasmócitos monoclonais, relação entre quantificação de cadeias leves κ e λ anormal (cadeia aumentada deve ser 100x maior do que a não-secretada), pelo menos 2 lesões ósseas em RM ou TC
O que é doenca de cadeias leves
Doenca em que ha secrecao somente de cadeias leves e nao de Igs completas
Plasmocitoma solitario
Invasao de somente um osso por plasmocitos malignos, gerando lesao somente naquele osso e nao gerando outras disfuncoes em outros orgaos
Tratamento MM
Em pacientes com boa condicao de saude e com menos de 65 anos, tentamos o TMO, apesar de nao curativo. Primeiro, induzimos a morte dos plasmocitos malignos com inibidores do proteassoma -bortezomib-, corticosteroides e talidomida. Depois, matamos a MOV com alquilante e realizamos o transplante da MOV. A reposta pode ser total ou incompleta.
No caso de resposta incompleta ou pessoa que nao é capaz de receber o transplante, só matamos os plasmócitos com os medicamentos ja citados
LMC qual a alteracao genetica que define diagnostico e o que ela promove para a celula
Presenca do cromossomo filadelfia!!!
Capacidade de proliferacao, maior adesao e impedimento da apoptose da celula
LMC fisiopatologia
Uma altercao genetica (presenca do cromossomo filadelfia) em uma celula pluripotente da MOV que gera uma proliferacao descontrolada de leucocitos maduros e imaturos, que passam a ficar na MOV e no sangue.
Ha manutencao da capacidade de maturacao (diferente da LMA) sem alteracao morfologica ou funcional
LMC idade
55 anos (BR 45) Raro em criancas
LMC sintomas
Astenia, fadiga, cansaco, perda de peso, , sudorese, PALIDEZ, ESPLENOMEGALIA
LMC exames!!!!
Hemograma: leucocitose com presenca de celulas maduras e imaturas (desvio escalonado para a esquerda), anemia, aumento da relacao leuco-eritroblastica, plaquetas normais ou elevadas, basofilia ou eosinofilia
Biopsia da MOV: 100% de celularidade
Evolucao da LMC!!
Fase pré- leucemica: mutacoes nas celulas tronco com a formacao do clone mieloide que sofre instabilidade genomica Fase cronica (LMC): quase assintomatica, celulas ainda se diferenciam e se proliferam, responsiva ao tratamento Fase acelerada: inicio da progressao para leucemia aguda, em que ha diminuicao da resposta ao tratamento, febre, anemia, plaquetopenia, aumento dos blastos, esplenomegalias refratarios ao tratamento Leucemia aguda: crise blastica, diminuicao da sobrevida
Tratamento LMC
Imatinib (inibidor da transcricao das proteinas geradas pela mutacao) e TMO em nao responsivos
Tratamento na LMA nao promielocitica
Inducao
Consolidacao
QTX
Ou TMO em pacientes favoraveis
LLA incidencia
Pico bimodal: criancas (1-10 anos) e adultos (50 anos)
Masculino
Divisao LLA
Leucemia linfoblastica aguda: >25% de infiltracao na MOV e presenca ou nao de massas
Linfoma linfoblastico: <25% de infiltracao na MOV e presenca de massas
Sintomas LLA
Sangramento mucocutaneo, febre, perda de peso, adenomegalia, esplenomegalia, cefaleia
Edema testicular
Fatores prognosticos na LLF
Idade: pior prognostico em adultos (Ph1) e no lactente do que em criancas (hiperdiploidia)
Massa tumoral: quanto maior, pior prognostico
Resposta ao tratamnto: quanto melhor a resposta a QTX e ao corticoide, melhor prognostico
Alteracoes citogeneticas: presenca do cromossomo filadelfia confere pior prognostico
Doenca residual minima: 1 celula blastica encontrada no meio de 1 milhao pode ser responsavel pela recidiva da doenca.
Tratamento LLA
Inducao, consolidacao, profilaxia do SNC (sitio comum de recidiva) e manutencao com QTX (asparaginase, imatimib em Ph1) e corticoide
TMO
Anticorpos monoclonais especificos + CAR-Tcells: aumenta a ativacao de resposta imune contra o tumor.