Leishmaniose Tegumentar Flashcards
Etiologia
L. braziliensis, L. guuyanensis, L.
lainsoni, L. shawi, L. naiffi, L. amazonensis
Transmissão
São transmitidas de animais infectados para o homem pelas fêmeas dos mosquitos
vetores (flebotomíneos dos gêneros Lutzomya e Psychodopygus)
Epidemiologia
Estima-se incidência anual de dois milhões de casos novos e 12 milhões de pessoas
infectadas no mundo;
Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que 350 milhões de indivíduos
estão expostos ao risco de infecção pelo gênero Leishmania;
Notificação compulsória
Perfis epidemiológicos
Silvestre; Ocupacional ou lazer. periurbana ou rural
Imunorregulação
A localização intracelular das formas amastigotas no interior de macrófagos determina que anticorpos sejam ineficazes para o controle da infecção. O controle
da infecção é dependente da resposta imune mediada por células.
Quanto mais intensa a resposta de tipo 1, maior a eficiência na eliminação do parasito. Quanto mais presente a resposta de tipo 2, ao contrário, maior será a
sobrevivência do protozoário.
Leishmaniose cutânea localizada (LC)
Mais frequente. Predominância de citocinas do tipo 1
Leishmaniose cutânea difusa (LCD)
pode evoluir para uma ausência de resposta celular específica (anergia) para antígenos de Leishmania, que caracteriza a rara leishmaniose cutânea difusa (LCD), o polo anérgico-multiparasitário do espectro, no qual a anergia celular está associada à acentuada proliferação dos parasitos e à disseminação da infecção.
Leishmaniose mucosa:
caracteriza-se imunologicamente pelo exagero das respostas celulares antileishmania e pela
escassez de parasitos
Leishmaniose tegumentar americana
úlcera de Bauru ou “ferida brava”
Forma cutânea ulcerada e mucosa - resposta imune celular
Manifestações clínicas: são semelhantes em várias formas de leishmanioses tegumentares, o quadro da leishmaniose cutânea mucosa é o seguinte
Lesão inicial
pápula eritematosa, única ou múltipla, localizada geralmente na região exposta do tegumento, que corresponde ao ponto de inoculação
Evolução
as lesões assumem aspecto papulo vesiculoso, papulopustuloso, papulocrostoso e finalmente formam úlceras.
Tratamento
Antimoniais: dose de 15 mg de Sb/kg/dia, nas cutâneas, e de 20 mg de Sb/kg/dia, nas formas cutâneo-mucosas
Anfotericina B (Fungison® 50 mg/frasco) – indicada para formas resistentes à terapia
antimonial.
Pentamidina – isotionato de pentamidina (Pentacarinat® 300 mg por ampola) –
empregada como alternativa entre a glucamina e a anfotericina B.