IVAS Flashcards

1
Q

Quando suspeitar de uma IVAS?

A

Infecção Respiratória Aguda sem taquipneia e sem estridor (ruído inspiratório).

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Q

QC do resfriado comum:

A

Coriza e e obstrução nasal = sempre presentes
Tosse e espirros = Persistem por 1 ou 2 semanas
Febre é comum em lactentes e pré-escolares

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3
Q

Quanto tempo dura um resfriado comum?

A

1 semana

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4
Q

Quais as complicações de um resfriado comum?

A

Otite Média Aguda (5=30%)

Sinusite Bacteriana Aguda (5-13%)

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5
Q

Quais os fatores de risco para a Otite Média Aguda (OMA)? CCQ

A

Idade (<2 anos)
Etnia (Índios americanos e aborígenes australianos)
Pobreza
Tabagismo passivo
Anomalias congênitas (fenda palaina, s de down)

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6
Q

Segundo a Sociedade Americana de Ped, quais os agentes mais frequentes da OMA?

A

1º- Haemofilus influenza não tipável (não é o tipo b)
2º- Streptococcus Pneumoniae
3º- Moraxella Catarrhalis

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7
Q

Segundo a Sociedade Brasileira de Ped, quais os agentes mais frequentes da OMA?

A

1º- Streptococcus Pneumoniae
2º- Haemofilus influenza não tipável (não é o tipo b)
3º- Moraxella Catarrhalis

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8
Q

CCQ: Qual sinal clínico mais importante para a OMA: hiperemia/opacidade timpânica; otalgia e dor a manipualção do tragus; ou abaulamento timpânico?

A

Abaulamento timpânico: ainda que menos sensível, é o dado clínico mais específico para OMA.

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9
Q

Verdadeiro ou falso: A maioria dos casos de OMA se resolve espontaneamente sem a necessidade de antimicrobianos.

A

Verdadeiro.

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10
Q

CCQ: Quando indicar antibioticoterapia para casos de OMA?

A
  • Otorreia
  • Presença de sinais de gravidade: otalgia moderada a grave | febre > 39ºC | otalgia por mais de 48 horas | Menores de 6 meses.
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11
Q

CCQ: Qual antimicrobiano de escolha no tratamento inicial?

A

Amoxicilina por 10 dias. A melhora deve ocorrer em 48-72 horas. 80-90mg/kg/dia em referências norte americanas | 40-45 mg/kg/dia ainda é encontrado em algumas referencias.

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12
Q

CCQ: Qual a segunda linha de tratamento da OMA?

A

Amoxicilina com clavulanato, pois pensamos em OMA por H. influenza e M. Catarrhalis, produtores de beta lactamase.

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13
Q

CCQ: Pneumococo resistente. Amoxicilina com clavulanato OU dose dobrada de Amoxicilina?

A

Dose dobrada. O pneumococo tem resistência pela produção de proteínas ligadoras de penicilina. Dobrar a dose já é o suficiente para atingir a bactéria;

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14
Q

Tratamento de OMA resistente, após uso de amoxicilina com clavulanato?

A

Ceftriaxona.

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15
Q

CCQ: Qual a principal complicação da OMA?

A

A principal complicação é a Mastoidite Aguda.

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16
Q

Qual o QC e tratamento(4) da Mastoidite Aguda?

A

Sinais inflamatórios na região retroauricular + desaparecimento do sulco retroauticular e deslocamento do pavilhão auditivo
CD: TC, internamento, atb parenteral e miringotomia.

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17
Q

Chamamos de OMA recorrente, quando:

A

3 ou mais episódios nos últimos seis meses ou quatro ou mais no último ano

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18
Q

Quando pensar em um pneumococo de resistência intermediária causando OMA?

A

Permanência em creche; Uso recente de atb.

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19
Q

Qual a idade de surgimento dos seios paranasais?

A

Seio maxilar - Rudimentares no RN. Aerados aos 4 anos.
Seios etmoidais - Aerados no RN
Seios esfenoidais - Aerado aos 5 anos.
Seio Frontal - Aerado aos 7 anos (<7a não tem cefaleia)

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20
Q

Quais agentes etiológicos envolvidos na Sinusite Bacteriana Aguda?

A

Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae NÃO TIPÁVEL, Moraxella Catarrhalis

21
Q

Qual o QC de uma Sinusite? (3)

A

1) Resfriado com >10 dias. ‘‘RESFRIADO ARRASTADO’’ com congestão nasal, rinorreia e tosse diurna.
2) Quadro respiratório grave: febre >39ºC, coriza purulenta > 3 dias consecutivos
3) Quadro de resfriado que piora após melhora inicial

22
Q

Quando solicitar exames de imagem frente a uma sinusite?

A

Na suspeita de complicações orbitárias ou intracranianas.

23
Q

Quais as complicações da sinusite?

A

Celulite Orbitáriao - proptose, edema de conjuntiva, inflamação e edema palpebral
Celulite Periorbitária - Inflamação da pálpebra
Intracranianas: meningite, abscesso, trombose seio cavernoso.

24
Q

CCQ: Como diferenciar sinusite de rinite alérgica?

A

Rinite: predomínio de espirros, prurido nasal. Mucosa nasal pálida. Eosinófilos na secreção nasal.

25
Q

CCQ: Como diferenciar sinusite de corpo estranho nasal?

A

Rinorreia fétida unilateral, espirros e dor(as vezes)

26
Q

CCQ: Como diferenciar sinusite de rinite sifilítica?

A

Rinorreia serosanguinolenta persistente entre 1 a 3 meses de vida

27
Q

Quais os principais agentes etiológicos das Faringites?

A

Vírus (adenovírus, vírus Epstein-Barr), enterovírus, herpes-simplex. O principal bacteriano é o Streptococcus pyogenes (beta hemolítico do grupo A).

28
Q

CCQ: Qual a incidência da faringite estreptocócica?

A

Pico de incidência entre 5 e 15 anos. CCQ: dificilmenta um lactente estará com faringite estreptocócica.

29
Q

QC da Faringite estreptocócica

A

A queixa principal é dor de garganta. Não mais coriza, tosse ou rouquidão. Início abrupto de febre alta (39-40ºC).

30
Q

Exame Físico da Faringite estreptocócica

A

Hiperemia Faríngea e amigdalite com exsudato branco amarelado, petéquias em palato e faringe posterior, adenomegalia cervical anterior dolorosa, hiperemia de pilares amigdalianos e hiperemia e edema de úvula.

31
Q

CCQ: Como diferenciar faringite estreptocócica de uma viral?

A

Coriza, tosse e obstrução nasal e a faixa etária abaixo dos 3 anos são dados que apontam para uma etiologia viral. *Questão falou ‘‘TOSSE’’ sinônimo de VIRAL.

32
Q

Qual o significado do Teste Rápido para a Detecção do Antígeno Estreptocócico?

A

Positivo: autoriza iniciar tratamento sem realizar outro teste.
Negativo: Não afasta possibilidade de infecção. Quando negativo, enviar amostra para cultura.

33
Q

Qual o significado da cultura de orofaringe na Faringite Estreptocócica?

A

Padrão ouro para detecção do SGA tendo sensibilidade de 95% para detecção da bactéria.

34
Q

V ou F: Há aumento de risco de febre reumática com o retardo do início de tratamento?

A

Falso. O tratamento é eficaz nesse sentido ainda que se inicie o atb até nove dias após o início do quadro infeccioso.

35
Q

Tratamento da Faringite estreptocócica

A

Penicilina G benzatina, intramuscular, dose única.

36
Q

Qual o agente etiológico da epiglotite?

A

Haemophilus influenza tipo b

37
Q

V ou F: A incidência de epiglotite se manteve caiu, porém seu estudo é necessário por ser uma doença grave.

A

Verdade. O calendário de vacinação fez a incidência de epiglotite cair.

38
Q

Qual a vacina que previne a Epiglotite e qual o CCQ envolvido nisto?

A

A vacina pentavalente imuniza contra haemophilus influenzae tipo B. Logo, questões que envolvem o epiglotite trazem crianças que não foram vacinadas (incompleto ou desconhecido).

39
Q

Qual a apresentação da epiglotite?

A
  • Posição do tripé (típico da epiglotite)
  • Toxemia
  • Hipoxemia
  • Sialorreia
  • FEBRE ALTA (39-40ºC)
  • Disfagia intensa
  • Tiragens subcostal, intercostal, de fúrcula.
40
Q

Qual tratamento?

A
  • Estabelecer via aérea é prioridade. É uma emergência médica (IOT ou traqueostomia)
41
Q

O que dá o diagnóstico de epiglotite?

A

Visualização da epiglote edemaciada (cor vermelho cereja) pela laringoscopia direta.

42
Q

Qual o significado de um estridor no exame físico de uma criança?

A

Obstrução nas grandes vias de condução extrapleurais.

43
Q

CCQ’s da epiglotite?

A
  • Curso rápido de insf. respiratória (01 dia, 12 horas, 6 horas…)
  • Posição de tripé
  • Estridor
  • Vacinação desatualizada.
44
Q

Quais os sinais radiológicos da laringotraqueite e epiglotite?

A

Sinal da torre - laringotraqueite

Sinal do polegar - epiglotite

45
Q

Quais as complicações de uma faringite estreptocica?

A

Abscesso periamigdaliano, abscesso retrofaríngeo, febre reumática, glomerulonefrite pós estrptocócica.

46
Q

QC abscesso periamigdaliano.

A

Adolescentes e adultos com sialorreia, TRISMO (ccq) e disfagia.

47
Q

QC abscesso retrofaríngeo.

A

Crianças com menos de 5 anos com disfagia e torcicolo. Os linfonodos do espaço retrofaríngeo involuem e desaparecem após os 5 anos, motivo pelo qual tal complicação não acomete tal faixa etária.

48
Q

CCQ: Diagnósticos Diferenciais de Faringite

A

1) Mononucleose infecciosa - alto número de linfócitos atípicos
2) Febre Faringoconjuntival - Faringite + conjuntivite que dura até 2 semanas
3) Herpangina
4) Difteria
5) Angina de Vincent