Irrigação e drenagem Flashcards

1
Q

O que é Irrigação?

A

aplicação artificial de água, de forma controlada, na quantidade e momento adequados, para atender à necessidade das plantas ao longo do seu ciclo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Quais as vantagens da irrigação?

A

▪ redução do risco de déficit hídrico;
▪ maior produtividade;
▪ melhor qualidade dos produtos agrícolas;
▪ produção na entressafra, com preços mais compensadores;
▪ utilização mais intensiva das áreas agrícolas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Quais as limitações da irrigação?

A

▪ custo de implantação elevado;
▪ exige maior conhecimento técnico;
▪ necessita de água disponível em quantidade e qualidade.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

● Retenção de água no solo

A

▪ forças de adesão (água-solo) e coesão (entre partículas de água) + capilaridade.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

▪ água no estado padrão (água pura)

A

ΨT = 0;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

▪ água no solo →

A

ΨT = Ψg + Ψo + Ψp + Ψm;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

▪ potencial gravitacional (Ψg):

A

distância vertical em relação a uma referência de posição;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

▪ potencial osmótico (Ψo):

A

concentração da solução do solo;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

▪ potencial de pressão (Ψp):

A

em solo saturado, sempre positivo, igual à altura da coluna d’água presente;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

▪ potencial matricial (Ψm):

A

interação da água com a matriz sólida do solo, sempre negativo ou nulo
(solo saturado Ψm = 0).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

● Relação entre potencial matricial e umidade

A

curva de retenção de água.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

▪ capacidade de campo

A

umidade do solo após drenagem do excesso de água → máximo de água
a ser aplicado na irrigação;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

▪ ponto de murcha permanente

A

limite inferior da água disponível para sobrevivência das plantas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

● Infiltração de água no solo

A

→ passagem da água da superfície para o seu interior;

▪ taxa de infiltração diminui à medida que a umidade do solo aumenta, até estabilizar;

▪ infiltrabilidade básica ou velocidade de infiltração básica (VIB) → taxa máxima de aplicação de água
pela irrigação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

● Evapotranspiração

A

água evaporada diretamente da superfície + água transpirada pelas plantas;

▪ deve ser reposta pela irrigação;

▪ pode ser determinada pela evapotranspiração potencial (ET0) e pelo coeficiente de cultura (Kc);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

evapotranspiração potencial (ET0)

A

evapotranspiração em condição idealizada (gramado em solo com água disponível) →
determinada indiretamente por equações que empregam variáveis climatológicas;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

▪ ETm: evapotranspiração da cultura

A

= produto ET0 * coeficiente de cultura;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

▪ coeficiente de cultura (kc)

A

→ definido para 4 fases do ciclo;

▪ Fase I: desenvolvimento inicial;
▪ Fase II: desenvolvimento vegetativo (aumento linear da ETm);
▪ Fase III: estágio de produção, patamar de máxima ETm;
▪ Fase IV: estágio final ou maturação, ETm decresce.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

● Dotação de rega →

A

→ definição do momento de irrigar

▪ medição da água na planta: usada em trabalhos de pesquisa;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

▪ sintomas de deficiência hídrica:

A

planta já se encontra em estresse hídrico;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

▪ medição da umidade do solo:

A

exige monitoramento frequente, calibração equipamentos;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

▪ medição da tensão e água no solo:

A

método preciso e bastante utilizado, exige monitoramento frequente;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

▪ determinação da evapotranspiração:

A

soma dos valores de evapotranspiração diária até que toda a lâmina seja consumida;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

▪ método do turno de rega:

A

método muito empregado; importante no dimensionamento; se baseia na capacidade de armazenamento do solo e no consumo da cultura.

TR (dias) = ADR/ETm∗

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Quando realizar irrigações mais frequentes?

A

▪ culturas com sistema radicular raso e de crescimento lento, grande desenvolvimento vegetativo em
épocas muito quentes, colhidas como fitomassa fresca (hortaliças);
▪ solos rasos, compactados, infiltração lenta, salinos ou fertilidade concentrada na superfície;
▪ clima seco, com alta demanda de evaporação, ausência de chuvas no período de crescimento;
▪ plantio em época seca;
▪ lavouras de elevado valor agregado;
▪ máxima produção;
▪ ↓ lâmina de irrigação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Irrigações menos frequentes?

A

▪ plantas com raízes profundas e de rápido crescimento;
▪ produto é colhido seco (grãos);
▪ solos profundos, bem estruturados, com boa infiltração, boa disponibilidade de água;
▪ lençol freático superficial;
▪ clima úmido, baixa demanda de evaporação, chuvas durante a estação de crescimento;
▪ ↑ lâmina de irrigação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

● Lâmina líquida de irrigação (LLI) ou irrigação real necessária

A

→ quantidade de água a ser reposta;
▪ determinação a partir da umidade do solo → variação no armazenamento

ΔA = (θfinal − θinicial) ∗ z

▪ determinação a partir da evapotranspiração e do turno de rega → reposição da água evapotranspirada

LLI = Etm ∗ TR

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

● Lâmina bruta de irrigação (LBI) ou irrigação total necessária →

A

eficiência dos sistemas (EI) não é 100%, ou
seja, nem toda água aplicada está disponível

LBI = LLI / EI

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Quais são os métodos de irrigação?

A

● Aspersão: aplicação de água como chuva artificial.
● Superfície: condução da água como escoamento pela superfície do solo.
● Localizada: aplicação da água apenas na proximidade das plantas.
● Subterrânea: a água é aplicada abaixo da superfície do solo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Irrigação por superfície

A

● Água aplicada sobre a superfície do solo;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Irrigação por superfície, quais os dois sistemas?

A

▪ Irrigação por inundação: água aplicada em toda a área de cultivo rodeada por diques;

▪ Irrigação por sulcos: água aplicada em sulcos entre as linhas de plantio;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Comente sobre a Irrigação por superfície?

A

● Baixo custo de implantação em áreas planas;
● Ideal para solos menos permeáveis;
● Exige água em grande quantidade, mas pouco restritiva quanto à qualidade;
● Aplicação da água → fases

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Quais as fases de Aplicação da água?

A

▪ fase de avanço
▪ fase de reposição
▪ fase de depleção
▪ fase de recessão

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

▪ fase de avanço:

A

da aplicação à chegada da água ao final da área ↓ tempo de avanço ↓ perda por
percolação ↑ potencial erosivo do escoamento (↑ velocidade);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

▪ fase de reposição:

A

até a interrupção do fornecimento de água;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

▪ fase de depleção:

A

que o solo começa a deixar de estar submerso;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

▪ fase de recessão:

A

quando toda a água infiltrou;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

▪ tempo para a água infiltrar

A

= da fase de avanço à fase de recessão.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

O que é a Irrigação por sulcos?

A

▪ água distribuída no perímetro molhado do sulco;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

Irrigação por sulcos quais os sistemas?

A

sulcos retilíneos (mais comum, terrenos planos);

sulcos em contorno (construídos com declividade ao longo das curvas de nível);

corrugação (pequenos sulcos);

sulcos em ziguezague (culturas perenes);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

sulcos retilíneos

A

(mais comum, terrenos planos);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

sulcos em contorno

A

(construídos com declividade ao longo das curvas de nível);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

corrugação

A

(pequenos sulcos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

sulcos em ziguezague

A

(culturas perenes);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

Quais as desvantagens da irrigação por sulcos?

A

▪ ↑ perda de água (percolação, escoamento no final dos sulcos);

▪ risco de erosão (também conduz o escoamento superficial);

▪ limita tráfego de maquinário;

▪ dificuldade de uniformizar a aplicação de água;

▪ não permite automação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

● Irrigação por inundação

A

▪ inundação pode ser permanente ou temporária;

▪ irrigação por faixas:
▪ irrigação em tabuleiros:

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

▪ irrigação por faixas:

A

ao longo de faixas delimitadas por diques paralelos; terrenos planos; menor
demanda por mão-de-obra; menor impedimento ao tráfego de maquinário;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

▪ irrigação em tabuleiros:

A

muito empregada na rizicultura; boa eficiência em solos pouco permeáveis,
economia de mão-de-obra, controle de plantas daninhas, redução das perdas por escoamento e maior aproveitamento das chuvas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

Irrigação por subsuperfície ou subterrânea

A

● Aplicação de água abaixo da superfície do solo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

Quais os sistemas da Irrigação por subsuperfície ou subterrânea?

A

▪ elevação do lençol freático
▪ gotejamento enterrado
▪ subirrigação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q

▪ elevação do lençol freático:

A

controle da profundidade do lençol freático;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q

▪ gotejamento enterrado:

A

gotejadores enterrado ↓ danos às linhas laterais (sol, capina) ↓ crescimento plantas daninhas ↑ custo;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q

▪ subirrigação:

A

irrigação de vasos em cultivo protegido.

54
Q

O que é a Irrigação por aspersão?

A

● Aplicação de água na forma de chuva artificial;

● Água sob pressão é forçada através de orifícios ou bocais → fracionamento em pequenas gotas;

● Componentes dos sistemas de irrigação

55
Q

Componentes dos sistemas de irrigação por aspersão?

A

▪ aspersores
▪ tubulação e acessórios
▪ motobomba

56
Q
A
57
Q

▪ aspersores:

A

realizam a distribuição da água como gotas.

58
Q

Os aspersores são classificados quanto ao movimento?

A

fixos (ou estacionários)
rotativos (impulsão, impacto, turbina);

59
Q

Os aspersores são classificados quanto à pressão de serviço?

A

muito baixa (4 a 10 mca),
baixa (10 a 20 mca),
média (20 a 40 mca, mais comum),
alta (acima de 40 mca, canhão hidráulico);

60
Q

Os aspersores são classificados quanto à cobertura?

A

círculo completo (360°) ou setorial (com ângulo fixo ou ajustável);

61
Q

Quais fatores que afetam desempenho dos aspersores?

A

▪ bocal (controla vazão e alcance);
▪ pressão de serviço;
▪ sobreposição entre aspersores (30 a 75% do alcance);
▪ intensidade do vento.

62
Q

▪ tubulação e acessórios:

A

condução da água até os aspersores

63
Q

▪ linha principal:

A

leva água da motobomba às linhas laterais;

64
Q

▪ linhas laterais:

A

tubulação de distribuição, levando a água até os emissores;

65
Q

▪ acessórios:

A

conexões, válvulas, registros, dentre outros.

66
Q

▪ dimensionamento:

A

diâmetro suficiente para a vazão de projeto, com menor perda de carga
e menor custo total.

67
Q

▪ motobomba:

A

fornece água na pressão de serviço e vazão adequadas.

68
Q

● Sistemas de irrigação por aspersão
São classificados quanto à mobilidade?

A

(fixos ou móveis),

69
Q

● Sistemas de irrigação por aspersão
São classificados quanto à presença de linhas laterais?

A

(presente ou ausente)

70
Q

● Sistemas de irrigação por aspersão
São classificados quanto ao tipo de montagem?

A

(convencional ou mecanizado).

71
Q

▪ Sistemas convencionais de aspersão

A

▪ linhas laterais com aspersores acoplados;

▪ variados graus de mobilidade: fixo permanente, fixo portátil ou temporário, fixo em malha, portátil, semiportátil ou semifixo;

▪ variações: aspersor canhão, mangueiras perfuradas, tubos perfurados.

72
Q

▪ Sistemas mecanizados → são sistemas móveis
▪ com linhas laterais

A

(diferentes tipos de movimento) ou não (canhão hidráulico);

73
Q

▪ Sistemas mecanizado
▪ linha lateral com deslocamento longitudinal:

A

linha lateral se movimenta transversalmente à
principal (espinha de peixe);

74
Q

▪ Sistemas mecanizado
▪ linha lateral com deslocamento lateral:

A

pouco usado, semelhante ao pivô central, mas com deslocamento da linha lateral para frente e para trás;

75
Q

▪ Sistemas mecanizado
▪ linha lateral com deslocamento radial (pivô central)

A

▪ linha lateral suspensa por torres com rodas e mecanismos de propulsão;
▪ rotação da linha lateral ao redor da torre central fixa → áreas irrigadas circulares;
▪ ↑ grau de automação e ↓ necessidade de mão-de-obra;
▪ juntas flexíveis entre segmentos → adaptação a terrenos mais declivosos (até 20%);
▪ boa uniformidade de aplicação;

76
Q

▪ Sistemas mecanizado
▪ sem linha lateral ou autopropelido

A

▪ aspersor do tipo canhão hidráulico → se movimenta na área em um veículo;
▪ canhão tracionado por cabo de aço ou pela própria mangueira (carretel enrolador);
▪ alternativa à grande demanda de mão-de-obra da aspersão portátil e áreas muito
pequenas para serem irrigadas por pivô central;
▪ possibilita que um único equipamento irrigue várias áreas.

77
Q

▪ Sistemas mecanizado
▪ montagem direta

A

▪ bombeamento por uma unidade móvel e distribuição de água por canhão hidráulico.

78
Q

● Vantagens da irrigação por aspersão

A

▪ não requer sistematização do terreno e nem a construção de canais, diques e sulcos;
▪ transporte da água em tubulações (↓ perdas por percolação e evaporação);
▪ adaptado a diferentes condições de cultura e solo;
▪ aplicação de diferentes lâminas a partir da montagem do sistema e da escolha dos aspersores;
▪ boa uniformidade e eficiência de aplicação da água;
▪ outras finalidades, como controle do microclina, de geadas e quimigação.

79
Q

● Limitações da irrigação por aspersão

A

▪ ventos > 4,0 m/s são forte limitação;
▪ ↑ temperatura e ↓ umidade relativa do ar → ↑ perda de água por evaporação;
▪ ↑ custo inicial (sistemas motorizados com maior grau de automação);
▪ alguns sistemas móveis → ↑ custo operacional (mão-de-obra);
▪ ↑ pressões de serviço e ↑ vazões → ↑ custo energia elétrica;
▪ sistemas sofisticados exigem ↑ conhecimentos técnicos;
▪ pode favorecer doenças e provocar desprendimento de flores e frutos;
▪ solo exposto pode sofrer selamento superficial com o impacto das gotas;
▪ culturas mais altas podem afetar distribuição da água ↓ uniformidade da aplicação.

80
Q

Irrigação localizada

A

● Aplicação água apenas em parte da área cultivada, com baixa vazão e alta frequência;

81
Q

● Principais características do método irrigação localizada

A

▪ ↓vazão demandada (apenas uma fração da área cultivada recebe água);
▪ ↑ frequência de aplicação (turnos de rega 1-3 três dias);
▪ aplicação localizada próximo às plantas;
▪ ↓vazão e ↓ pressão de serviço dos emissores;

82
Q

Irrigação localizada
● Vantagens do método

A

▪ ↑ eficiência de aplicação (90-95%);
▪ ↑ produtividade (umidade em condições ótimas no solo, fertirrigação);
▪ melhor controle fitossanitário (sem molhamento foliar, plantas daninhas não são irrigadas);
▪ não interfere com outras práticas de manejo (tráfego de máquinas, pulverizações);
▪ adapta-se a diferentes condições de solo e de relevo;
▪ pode ser usado com água salina (solução do solo próximo às raízes permanece diluída).

83
Q

Irrigação localizada
● Desvantagens do método

A

▪ entupimento de emissores;
▪ concentração de raízes no bulbo molhado (↓ volume de solo explorado);
▪ ↑ custo de implantação;
▪ reposição de peças (entupimento, danos), comumente importadas.

84
Q

Irrigação localizada
● Componentes dos sistemas

A

▪ unidade de controle (motobomba, filtros, injetor de solução nutritiva, conexões e válvulas);
▪ tubulação: linhas principais (da motobomba às derivações), linhas de derivação (da linha principal
às laterais) e linhas laterais (contém os emissores);
▪ emissores: gotejadores e microaspersores.

85
Q

gotejamento

A

↓ vazão (1 a 20 L/h)
↓ pressão (5 a 25 mca)
água aplicada pontualmente como gotas

86
Q

microaspersão

A

↑ vazão ( 20 a 150 L/h)
↑ pressão (10 a 30 mca)
água aplicada em círculo como gotas bem
pequenas

87
Q

● Aplicação localizada →

A

evapotranspiração e balanço de radiação diferem entre áreas molhadas e secas

88
Q

● Evapotranspiração da cultura corrigida para a aplicação localizada (ETcl)

A

ETcl = ETc . Kl . Kcl . Kad

▪ Kl = coeficiente de localização (fração da área total que é sombreada pelas plantas);
▪ Kcl = coeficiente de correção climática (fator de segurança entre 1,15 e 1,2);
▪ Kad = coeficiente de advecção devido ao “efeito oásis” (↓ área irrigada ↑ efeito oásis ↑ Kad ↑ lâmina aplicada).

● lâmina líquida de irrigação → evapotranspiração da cultura corrigida para a aplicação localizada
LLI = ETcl

89
Q

Irrigação localizada
Quais os sistemas?

A

Irrigação por gotejamento
Irrigação por microaspersão

90
Q

● Irrigação por gotejamento

A

▪ gotejadores → emissores que dissipam a pressão da água;
▪ água flui através de pequenos orifícios (0,3 a 1,0 mm) → entupimento;
▪ aplicação pontual → limitada ao bulbo molhado
▪ solo argiloso ↑ movimento lateral → bulbo achatado;
▪ solo arenoso ↑ movimento vertical → bulbo afilado;

91
Q

▪ tipos de gotejadores:

A

microtubos,
gotejador com longo percurso integrado, gotejador tipo orifício,
tubos gotejadores;

92
Q

▪ gotejadores autocompensantes →

A

→ vazão mais uniforme (maiores desníveis, linhas mais compridas).

93
Q

● Irrigação por microaspersão

A

▪ alternativa aos problemas de entupimento dos gotejadores;
▪ aumento da área molhada por cada emissor;
▪ água aplicada como pequenos jatos ou névoa de gotas finas;
▪ instalação no solo → jato voltado para cima → maioria das lavouras;
▪ instalados suspensos → jato voltado para baixo → casas de vegetação;

94
Q

▪ tipos de microaspersores

A

▪ rotativo: asa giratória ou bailarina distribui o jato em ↑ área, mas com ↓ taxa de aplicação;
demanda ↑ pressão e ↑ vazão;
▪ estacionário: jato atinge placa defletora ↓ alcance ↑ taxa de aplicação;
▪ nebulizadores: água aplicada como névoa fina.

95
Q

Escolha do método e sistema de irrigação
● Fatores relacionados à água

A

▪ disponibilidade e custo da água: ↓ disponibilidade ↑ custo ↑ eficiência do sistema;
▪ qualidade da água: superfície ↓ exigência; localizada ↑ salinidade.

96
Q

Escolha do método e sistema de irrigação
● Fatores relacionados ao solo

A

▪ capacidade de água disponível: profundidade do solo, textura, estrutura;
▪ capacidade de infiltração: afeta comprimento das áreas (superfície) e taxa de aplicação (aspersão);
▪ salinidade: irrigação localizada.

97
Q

Escolha do método e sistema de irrigação
● Fatores relacionados à topografia

A

▪ tamanho e formato da área: áreas maiores e de formato regular ↓ limitação à escolha;
▪ declividade: superfície → relevo plano; muito declivoso → irrigação localizada.

98
Q

Escolha do método e sistema de irrigação
● Fatores relacionados ao clima

A

▪ vento: limitante para aspersão;
▪ temperatura e umidade relativa do ar
↑ temperatura ↓ umidade relativa ↑ evaporação ↓ eficiência da aspersão;
▪ precipitação: irrigação pode ser obrigatória ou suplementar.

99
Q

Escolha do método e sistema de irrigação
● Fatores relacionados à cultura

A

▪ espaçamento: ↓ espaçamento → aspersão; ↑ espaçamento → irrigação localizada;
▪ porte das plantas: limitante à aspersão.

100
Q

Escolha do método e sistema de irrigação
● Fatores relacionados ao irrigante e à mão-de-obra

A

▪ conhecimento técnico
superfície e aspersão convencional ↓ conhecimento técnico;
aspersão mecanizada e irrigação localizada ↑ conhecimento técnico;

▪ mão-de-obra
superfície e aspersão convencional móvel ↑ mão-de-obra;
pivô central e irrigação localizada ↑ automação ↓ mão-de-obra .

101
Q

Escolha do método e sistema de irrigação
● Fatores econômicos

A

▪ valor econômico da cultura: ↑ retorno → justifica sistemas ↑ custo;
▪ custo de implantação.

102
Q

Fertirrigação

A

● Aplicação de fertilizantes pelo sistemas de irrigação;

103
Q

Fertirrigação
● Vantagens

A

▪ ↓ custos de aplicação e ↓ mão-de-obra;
▪ ↑ eficiência da adubação
aplicações frequentes, uniformes e em pequenas quantidades
↓ perda por lixiviação
▪ ↑ produtividade → manutenção de níveis adequados de nutrientes ao longo do ciclo

104
Q

Fertirrigação
● Limitações

A

▪ ↑ custo de implantação do sistema;
▪ ↑ capacitação técnica do irrigante;
▪ corrosão química dos componentes metálicos do sistema de irrigação;
▪ entupimento de emissores.

105
Q

DRENAGEM AGRÍCOLA
● Benefícios da drenagem

A

▪ incorporação de novas áreas à produção;
▪ aumento da produtividade
↑ aeração;
↑ atividade microbiana;
↑ desenvolvimento sistema radicular;
↑ disponibilidade N);
▪ favorece a mecanização;
▪ controle da salinidade e recuperação de solos salinizados.

106
Q

DRENAGEM AGRÍCOLA
● impactos ambientais

A

▪ altera o regime de descarga da água subterrânea;
▪ subsidência de solos orgânicos (↑ aeração ↑ decomposição);
▪ favorece o movimento de contaminantes.

107
Q

Sistemas de drenagem

A

● Drenagem superficial: remoção da água acumulada sobre a superfície do solo;
● Drenagem subterrânea: controle da profundidade do lençol freático;

108
Q
A
109
Q

● Sistemas de drenagem superficial

A

▪ sistema natural
▪ sistema em camalhão
▪ sistema interceptor
▪ sistema com drenos rasos e paralelos
▪ sistematização do terreno

110
Q

● Sistemas de drenagem superficial
▪ sistema natural:

A

água conduzida pelas depressões naturais do terreno;

111
Q

● Sistemas de drenagem superficial
▪ sistema em camalhão:

A

camalhões largos e compridos conduzem o escoamento superficial;

112
Q

● Sistemas de drenagem superficial
▪ sistema interceptor:

A

drenos na base de encostas para interceptar o escoamento proveniente das áreas mais altas;

112
Q

● Sistemas de drenagem superficial
▪ sistema com drenos rasos e paralelos:

A

valetas escavadas perpendicularmente à declividade do terreno.;

113
Q

● Sistemas de drenagem superficial
▪ sistematização do terreno:

A

uniformização da área por escavação dos locais mais altos e aterramento dos locais mais baixos, evitando acúmulo de água na superfície do solo.

114
Q

● Sistemas de drenagem subterrânea

A

▪ drenos abertos: canais escavados para drenagem superficial e subterrânea;

▪ drenos subterrâneos: materiais enterrados que permitem a passagem de água através dos seus
poros.

115
Q

Drenagem
Parâmetros técnicos e dimensionamento

A

● Identificar as causas da elevação do lençol freático e a origem da água;

116
Q

Sistemas de drenagem
● Dimensionamento

A

▪determinar volume de água a ser removido e velocidade do fluxo da água no solo;

117
Q
A
117
Q
A
118
Q
A
118
Q

Sistemas de drenagem
● Dimensionamento
▪ porosidade drenável (μ):

A

proporção do volume de poros do solo a ser esvaziado;

μ = θsaturação - θapós drenagem

118
Q
A
119
Q

Sistemas de drenagem
● Dimensionamento
▪ lâmina de drenagem (LD):

A

porosidade drenável na profundidade de rebaixamento do lençol freático;

LD = μ * rebaixamento do lençol freático

120
Q

Sistemas de drenagem
● Dimensionamento
▪ volume de água drenado:

A

lâmina drenada em determinada área;
Volume drenado = área * LD

121
Q

Sistemas de drenagem
● Dimensionamento
▪ condutividade hidráulica

A

capacidade de um meio poroso conduzir água;
afeta a velocidade da água, o tempo de drenagem e o espaçamento entre drenos.

122
Q

Sistemas de drenagem
● Dimensionamento
▪ espaçamento entre drenos

A

parâmetros do solo:
porosidade drenável, condutividade hidráulica;

características do lençol freático:
profundidade do lençol, profundidade da camada impermeável;

critérios de drenagem:
rebaixamento do lençol freático, tempo de drenagem.

123
Q

SALINIDADE DO SOLO E SALINIZAÇÃO

A

● Solos afetados por salinidade → comum em regiões áridas e semiáridas;

▪ ↓ precipitação ↓ lixiviação → acúmulo de sais (Ca2+, Mg2+, K+ e Na+)

124
Q

● Origens da salinidade do solo

A

▪ ascensão capilar;
▪ adubações excessivas;
▪ irrigação com água salina.

125
Q

● Efeitos deletérios nas plantas da salinidade no solo?

A

▪ toxidez generalizada → queima do ápice e das bordas das folhas;
▪ toxidez específica → Cl, B e Na;
▪ ↑ potencial osmótico solo ↓ disponibilidade de água;
▪ no solo: dispersão das argilas, adensamento (estrutura prismática).

126
Q

● Prevenção da salinização e a recuperação de solos salinizados

A

▪ drenagem (↑ profundidade lençol freático ↓ ascensão capilar);
▪ lixiviação do excesso de sais;
▪ culturas tolerantes à salinidade (alfafa, aveia, algodão, forrageiras);
▪ métodos de irrigação próprios para solos salinos (como gotejamento).

127
Q

● Parâmetros de salinidade do solo

A

▪ condutividade elétrica (CE): medida com condutivímetros;

▪ porcentagem de saturação de sódio (PST): % sódio no complexo sortivo do solo.

128
Q

● Lixiviação de sais do solo

A

▪ aplicação de lâminas de irrigação elevadas;
▪ implantação de sistemas de drenagem;
▪ aplicação de gesso.