Climatologia e Metorologia Flashcards

1
Q

O que é meteorologia?

A

A meteorologia é a ciência que estuda as características físicas, químicas e dinâmicas da atmosfera terrestre, possuindo uma abordagem baseada nas leis da termodinâmica e na mecânica dos fluidos, o que fundamenta os modelos atmosféricos de previsão do tempo, por exemplo.

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2
Q

O que é climatologia?

A

é um ramo da meteorologia que está mais relacionado aos fenômenos atmosféricos e suas propriedades estatísticas para que se possa caracterizar o clima em função das condições ali presentes.

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3
Q

O que é clima?

A

Baseado em registros meteorológicos ao
longo de muitos anos.

O clima do pantanal mato-grossense, onde a cidade de Corumbá está inserida, é o tropical continental, com predomínio de altas temperaturas e duas estações bem definidas.

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4
Q

O que é tempo?

A

Experiência atual e momentânea
(determinado instante) de um estado da
atmosfera em um local determinado

Exemplo: o tempo em Corumbá-MS no dia
de hoje está ensolarado e úmido

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5
Q

No âmbito dos sistemas climáticos, os seguintes componentes podem ser mencionados?

A

 Atmosfera: camada de ar que envolve a Terra;
 Hidrosfera: representa as águas oceânicas e continentais;
 Criosfera: constitui as camadas de gelo e neve na superfície da Terra;
 Biosfera: região da crosta terrestre onde se encontram os seres vivos;
 Radiação solar: praticamente toda a energia da Terra é proveniente do Sol, sendo que todas as
interações entre os outros quatro componentes mencionados são influenciadas pela radiação solar.

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6
Q

Os elementos meteorológicos ou climatológicos são?

A

Caracterizam o estado da atmosfera.

Exemplos: radiação solar, umidade
do ar, pressão atmosférica.

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7
Q

Os fatores meteorológicos ou climatológicos são?

A

Afetam os elementos meteorológicos
e climatológicos.

Exemplos: altitude, latitude,
continentalidade.

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8
Q

A radiação solar é emitida pelo sol e sofre diversas influências ao chegar à Terra?

A

Quando penetra na atmosfera, parte da energia solar é absorvida por constituintes do ar (CO2, vapor de água etc.) e sofre uma
atenuação.
A energia que passa pela atmosfera pode chegar à superfície terrestre, que é aquecida e passa a irradiar calor. Esse calor irradiado pela superfície atinge os elementos nela presentes, como os seres vivos, podendo também retornar à atmosfera e ser absorvido por nuvens e partículas em suspensão.

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9
Q

O que é o efeito estufa?

A

parte desse calor que é irradiado à atmosfera não escapa de volta para o espaço pois é bloqueado pela própria atmosfera e é mantido na Terra.

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10
Q

O efeito estufa desempenha um papel primordial para a vida no planeta?

A

visto que se trata de um fenômeno natural que possibilita que a temperatura do planeta seja mantida em condições de
sobrevivência dos seres vivos aqui presentes.

Sem o efeito estufa a Terra seria muito fria e não possibilitaria o desenvolvimento de muitas das espécies conhecidas, inclusive a humana.

O grande problema relacionado ao efeito estufa é a sua intensificação excessiva, que pode ocasionar um aquecimento demasiado no planeta, inviabilizando diversas relações ecológicas e até mesmo a sobrevivência de certas espécies.

Esse superaquecimento é conhecido como aquecimento global e faz parte dos processos de mudanças climáticas.

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11
Q

A parcela de radiação solar incidente na superfície da Terra que é proveniente diretamente do Sol é chamada?

A

Direta.

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12
Q

a radiação que é proveniente da reflexão causada por nuvens ou partículas de poeiras ou gases é chamada?

A

Difusa.

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13
Q

A soma das radiações direta e difusa totaliza o que se conhece por?

A

Radiação global.

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14
Q

As diferenças entre a quantidade de radiação absorvida e emitida pela Terra é constituem o que se conhece por?

A

Balanço de radiação.

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15
Q

O que é a latitude?

A

a distância de qualquer ponto da superfície em relação à linha do equador, sendo medida em graus por meio de linhas imaginárias horizontais (é o ângulo vetorial entre o Equador e o local), podendo variar de 0 a 90º para o norte ou para o sul.

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16
Q

A distribuição dos climas por faixas de latitude é denominada?

A

Sazonalidade climática e resulta do fato de a inclinação da Terra na região da linha do equador ser menor do que nos polos

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17
Q

A região que mais recebe energia solar
durante o ano é a localizada entre as latitudes?

A

Entre as latitudes de 23º N e 23º S (zona intertropical).

Das latitudes 23º até as 66º estão situadas as zonas temperadas e as regiões acima das latitudes 66º são as polares.

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18
Q

Além da radiação, outros processos também são considerados importantes para o aquecimento do ar na atmosfera e para o balanço energético:

A

Como a condução, a convecção, a advecção e a condensação.

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19
Q

O que é Condução?

A

transferência de calor por contato entre as moléculas de dois elementos com temperaturas diferentes, sendo que o mais quente cede calor para o mais frio até chegarem ao equilíbrio térmico.

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20
Q

O que é Convecção?

A

transferência de calor por meio de movimentos verticais do ar, com a formação de correntes convectivas ascendentes e descendentes. Lembre-se que o ar mais quente tende a subir
porque é menos denso e o ar mais frio tende a descer porque é mais denso.

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21
Q

O que é Advecção?

A

transferência de calor por meio dos movimentos horizontais do ar que normalmente são consequência das diferenças de pressão entre determinadas áreas.

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22
Q

O que é condensação?

A

transferência da energia absorvida da superfície terrestre para o ar atmosférico por meio da evaporação da água.

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23
Q

O que é albedo?

A

consiste na razão entre a radiação refletida por uma superfície e a radiação que nela incide. Destarte, quanto mais branca for uma superfície (albedo vem de albus = branco), maior quantidade de radiação que ela refletirá e, portanto, maior o albedo.

Por isso, o albedo, também chamado coeficiente de reflexão, é menor em superfícies mais escuras, como o asfalto (albedo pode ser menor que 10%) e maior em superfícies mais claras, como as nuvens (albedo geralmente maior que 50%). Segundo Almeida (2016), o albedo médio da Terra é da ordem de 0,35 a 0,39.

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24
Q

Quais instrumentos podem ser utilizados. para medição da radiação global?

A

Piranômetros e actinógrafo.

geralmente são instalados entre 1,5 e 2 metros de altura.

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25
Q

Qual o instrumento utilizado para medição da radiação direta?

A

Pireliômetros.

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26
Q

Qual o instrumento utilizado para medição da insolação?

A

que é a duração da incidência de luz solar em um dia ou a duração do brilho solar, pode ser medida com um heliógrafo, que recebe a radiação solar em uma esfera de cristal sobre uma fita de medição.

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27
Q

O que é amplitude térmica?

A

Se a temperatura mínima for subtraída da máxima, chega-se ao que se conhece por amplitude térmica, ou seja, o grau de variação da temperatura no período considerado.

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28
Q

Solstício:

A

Marca o início do verão e do inverno, quando o Sol atinge o seu limite máximo ao Norte ou ao Sul. Nesse período, um dos hemisférios recebe mais luz solar do que o outro. Por exemplo, quando é solstício de verão no Hemisfério Sul, é solstício de inverno no Hemisfério Norte.

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29
Q

Equinócio:

A

Marca o início da primavera e do outono, quando o Sol incide sobre a Linha do Equador, estando em seu posicionamento médio. Nesse período, os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz e os dias e as noites têm igual duração.

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30
Q

O que é os sistemas de alta pressão (áreas anticiclonais)?

A

representam pressões maiores no centro de origem e circulação divergente (sentido horário no hemisfério norte e anti-horário no hemisfério sul). Indicam tempo estável (quente ou frio) porque, com a descida do ar, diminui-se a chance de desenvolvimento de nuvens, especialmente nuvens de chuva forte.

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31
Q

O que é os sistemas de baixa pressão (áreas ciclonais)?

A

representam pressões menores em direção ao seu núcleo e circulação convergente (sentido anti-horário no hemisfério norte e horário no hemisfério sul).
Indicam tempo instável devido à confluência e à ascensão dos fluxos de ar.

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32
Q

Para não confundir as áreas de alta e baixa pressão:

A

lembre-se que uma maior pressão
tende a fazer o ar descer (a força exercida sobre a mesma área é maior) e que uma menor pressão tende a fazer o ar subir (a força exercida sobre a mesma área é menor).

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33
Q

Nas zonas de alta latitude, como se comportão a pressão e temperatura?

A

Alta pressão e temperatura baixa.

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34
Q

Zonas de Alta altitude?

A

Baixa pressão e baixas temperaturas.

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35
Q

O que é a chamada Zona de Convergência
Intertropical (ZCIT)?

A

nas regiões equatoriais (latitude próxima a zero), há a chamada Zona de Convergência
Intertropical (ZCIT), onde os ventos alísios do hemisfério norte se encontram com os do hemisfério sul, formando um sistema de baixas pressões.

Os ventos alísios geralmente não são fortes, mas a convergência de uns com outros gera um movimento ascendente na vertical, contribuindo para a permanente formação de nuvens de tempestade na região equatorial de todo o planeta, com tempo predominantemente instável e altas taxas de precipitação.

Nessa região equatorial estão localizadas muitas das florestas equatoriais e tropicais, como a da Amazônia, a do Congo e a da Indonésia.

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36
Q

Qual o intrumentos ultilizados para a medição da pressão atmosférica?

A

geralmente são utilizados barômetros de mercúrio e barógrafos.

Também pode ser utilizado um microbarógrafo, instrumento igual ao barógrafo, mas com escala de
variação da pressão atmosférica menor que o barógrafo.

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37
Q

A direção e a velocidade dos ventos dependem basicamente de 4 fatores:
Quais são eles?

A

1) gradiente de pressão:
2) força de Coriolis:
3) força centrípeta:
4) atrito:

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38
Q

O que é o gradiente de pressão?

A

conforme já explicado, consiste na diferença horizontal de pressão por fatores térmicos que motivam a movimentação do ar das áreas de alta pressão para as áreas de baixa pressão;

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39
Q

O que é força de Coriolis?

A

decorrente do movimento de rotação, faz os movimentos do ar serem inversos
nos hemisférios norte e sul;

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40
Q

O que é força centrípeta?

A

opera para dentro do movimento circular - do ponto de vista de um referencial
não inercial em rotação, sofre uma aparente força “centrífuga” no sentido oposto (de dentro para fora do
movimento circular);

41
Q

O que é atrito?

A

refere-se aos obstáculos que a superfície da Terra oferece ao movimento do ar.

42
Q

O que são monções?

A

referem-se à circulação de ventos que ocorrem em algumas regiões do planeta e mudam de direção a cada seis meses, aproximadamente. O efeito de monção é causado pelo aparecimento sazonal
de grandes diferenças térmicas entre os mares e as regiões continentais adjacentes.

43
Q

O que é a monção marítima?

A

no verão, com continente se aquecendo mais rapidamente do que o oceano, o ar no continente fica mais quente e eleva-se para as zonas mais altas da atmosfera, levando o ar úmido existente sobre o
oceano a se deslocar rapidamente para essa região, que passa a sofrer com as chuvas nesse período.

44
Q

O que é a monção continental?

A

Durante o inverno, o ar úmido que estava concentrado sobre o continente passa a
se deslocar em direção ao oceano, que nesse momento apresenta uma pressão atmosférica menor. Com isso, a umidade do continente diminui consideravelmente, proporcionando a ocorrência de um extenso e severo período de secas.

45
Q

Em suma as monções?

A

ocorrem do oceano para o continente (monção marítima) no verão e do

continente para o oceano (monção continental) no inverno.

46
Q

O que é a brisa marítima?

A

há a tendência de formação de um vento do mar para o continente denominado brisa marítima. Ela atinge o máximo no princípio da tarde e desaparece ao anoitecer. Este vento é mais forte nos dias quentes, mas pode ser mais fraco quando o céu está nublado.

47
Q

O que é as brisa terrestre?

A

Quando o Sol se põe, o solo do continente se resfria mais rapidamente do que a água do mar, gerando um gradiente de pressão inverso ao do dia, que sopra da terra para o mar. Tais brisas atingem sua extensão máxima pouco antes do nascer do sol.

Em geral, as brisas terrestres são mais fracas que as marítimas, pois as diferenças de aquecimento são menores, o que acaba criando um gradiente de pressão local mais fraco.

48
Q

O que é brisa de vale ou anabática?

A

Durante as horas de incidência solar, nas encostas aquecidas, o ar em contato expande-se, tornandose menos denso e movimentando-se no sentido ascendente das encostas.

49
Q

O que é brisa de montanha ou catabática?

A

No período noturno, como o topo resfria-se mais rapidamente, a direção em que sopram os ventos é revertida, o ar frio das montanhas desce e acumula-se nos vales.

50
Q

O que é a umidade absoluta?

A

é representada pela quantidade (normalmente em gramas) de vapor de água por unidade de volume (normalmente em m³) de ar.

51
Q

O que é o o ponto de orvalho?

A

também chamado ponto de saturação, que representa a temperatura na qual o vapor de água presente no ar ambiente passa ao estado líquido na forma de pequenas gotas por via da condensação (orvalho), tende a aumentar conforme se eleva a temperatura, tornando um problema a interpretação do quanto determinada umidade absoluta significa.

52
Q

A relação entre a umidade absoluta do ar e os valores dos pontos de orvalho: a
umidade relativa do ar o que é?

A

Que é expressa em porcentagem e representa a relação entre a quantidade de vapor de água existente no ar e a quantidade que poderia existir sem ocorrer saturação em condições iguais de
temperatura e pressão.

53
Q

Em geral, considera-se que, numa massa de ar, o máximo de vapor de água que pode ser retido é 4% de seu volume, o que corresponde a 100% de umidade relativa. Quando essa quantidade é superada, o
excedente condensa-se, isto é, volta ao estado líquido sob a forma de gotículas, podendo ficar em suspensão na atmosfera ou precipitar. Caso precipite, pode vir sob diversas formas, as quais são destacadas
a seguir:

A

 Chuvisco/garoa: precipitação uniforme de gotas de água pequenas, isto é, com diâmetro inferior a 0,5 cm.

 Chuva: precipitação em gotas de água com diâmetro superior a 0,5 cm. Chuvas muito intensas são conhecidas como aguaceiros.

 Tromba: coluna nebulosa em forma de funil que emerge na base de uma nuvem cumulonimbus, consistindo em um turbilhão violento.

 Orvalho e geada: na verdade, ambos fenômenos não constituem tipos de precipitação propriamente
ditos porque não “caem” das nuvens, mas se formam nas superfícies. Trata-se do depósito de gotas nas superfícies ao ar livre devido à condensação do vapor de água do ar adjacente quando essas
superfícies se resfriam durante a noite.

A diferença entre orvalho e geada é que esta ocorre em temperaturas mais baixas, podendo haver o depósito de gelo cristalino sobre superfícies resultantes da sublimação do vapor de água do ar adjacente.

o orvalho não cai, mas se forma nas superfícies!

 Granizo: precipitação de grãos de gelo. Quando os fragmentos de gelo possuem grande diâmetro (acima de 5 cm), a precipitação pode ser denominada saraiva.

 Neve: precipitação de cristais de gelo.

54
Q

Precipitação frontal/ciclônica:

A

Associadas ao movimento de massas de ar de uma região de alta pressão (fria) para
uma região de baixa pressão (quente)

55
Q

Precipitação convectiva:

A

Provocada pela pela ascensão de ar
devido às diferenças de temperatura na
camada vizinha da atmosfera.

56
Q

Precipitação orográfica:

A

Ocorre quando a massa de ar é
forçada a transpor barreiras naturais,
como as montanhas

57
Q
  • Nuvens baixas: geralmente, ocorrem abaixo de 2 km de altura. Podem ser dos seguintes tipos:
A

stratus: nuvem cinzenta que pode ocasionar chuvisco com forte restrição de visibilidade;

cumulus: são isoladas e densas, com contornos bem definidos, denotando turbulência e podendo gerar precipitação em forma de pancadas;

cumulonimbus: nuvens com grande desenvolvimento vertical que geram trovoadas, pancadas de chuvas e granizo, fortes rajadas de vento e alta turbulência.

58
Q
  • Nuvens médias: suas alturas geralmente variam entre 2 e 6 km, a depender da latitude. Podem ser dos seguintes tipos:
A

nimbostratus: possuem base de grande extensão, são cinzentas e espessas, podendo dar origem a chuva ou neve leve ou moderada de caráter contínuo;

altostratus: véu cinzento ou azulado que normalmente cobre todo o céu, podendo gerar chuva de intensidade leve e caráter contínuo;

altocumulus: formadas em faixas ou camadas, associadas ao ar turbulento de camadas médias, normalmente não gerando precipitação.

59
Q
  • Nuvens altas: formam-se a partir de 6 a 18 km, a depender da latitude. São formadas principalmente por cristais de gelo e podem ser dos seguintes tipos:
A

cirrus: nuvens isoladas que prenunciam o avanço de sistemas frontais;

cirrostratus: véu de nuvens com aspecto leitoso que formam um halo em torno do Sol ou da Lua;

cirrocumulus: formadas quase que exclusivamente por cristais de gelo e indicam ar turbulento em seus níveis de formação.

60
Q

A mediação da umidade relativa pode ser medida com um?

A

psicrômetro ou com um
higrômetro.

61
Q

A medição da precipitação de um local normalmente é feita por meio de instrumentos denominados?

A

Pluviômetros ou Pluviógrafos.

A superfície de captação de um pluviômetro deve estar situada a 1,50 metro de altura em relação ao solo!

62
Q

As massas de ar são resultantes da combinação entre dois fatores: temperatura e umidade do ar. Portanto, há quatro tipos
básicos possíveis de massas de ar:

A

 Quente e úmida: formada em baixas latitudes (zona equatorial-tropical), sobre os oceanos ou locais de muita evapotranspiração, como sobre florestas equatoriais (ex.: Amazônia).

 Quente e seca: formada em baixas latitudes (zona equatorial-tropical), sobre os continentes.

 Fria e úmida: formada em latitudes médias (zona temperada), sobre os oceanos.

 Fria e seca: formada sobre os continentes, nas latitudes médias (zona temperada) e altas (zona polar).

63
Q

 Quente e úmida:

A

formada em baixas latitudes (zona equatorial-tropical), sobre os oceanos ou locais de muita evapotranspiração, como sobre florestas equatoriais (ex.: Amazônia).

64
Q

 Quente e seca:

A

formada em baixas latitudes (zona equatorial-tropical), sobre os continentes.

65
Q

 Fria e úmida:

A

formada em latitudes médias (zona temperada), sobre os oceanos.

66
Q

 Fria e seca:

A

formada sobre os continentes, nas latitudes médias (zona temperada) e altas (zona polar).

67
Q

Em termos de classificação das massas de ar, além da umidade e da temperatura, o local onde é formada também é levado em consideração, possibilitando as seguintes notações:

A

 Umidade: continental (geralmente mais seca) ou marítima (no caso do Brasil, também chamada Atlântica - geralmente mais úmida);

 Região de origem: equatorial (E) tropical (T) ou polar (P);

 Temperatura: fria ou quente.

68
Q

 mTa: massa tropical atlântica

A

origina-se no Atlântico Sul e no verão atua mais nos estados das regiões sudeste e sul. Já no inverno, pode atingir também as regiões nordeste e centro-oeste. Pode provocar chuvas frontais na região nordeste durante o inverno por conta do cruzamento com a massa
polar atlântica e chuvas orográficas
no encontro com as elevações da Serra do Mar no sudeste e sul.

69
Q

 mTc: massa tropical continental

A

é quente e com baixos índices de umidade. É proveniente da região nordeste da Argentina e atua em baixa intensidade, atingindo mais os estados que fazem fronteira com Paraguai e Argentina. Quando ocorre no inverno, a mTc impede a chega de massas de ar frio, causando uma elevação da temperatura, o chamado** veranico ou veranito** (pequeno verão).

70
Q

 mPa: massa polar atlântica

A

origina-se com pouca umidade e grande estabilidade próximo à Antártida mas, ao chegar no Brasil, encontra-se úmida, podendo provocar chuvas frontais de grande intensidade no encontro com outras massas, sobretudo a massa tropical atlântica. Atua mais intensamente no inverno, sobretudo nos estados do sul e sudeste do Brasil, sendo responsável pelas baixas temperaturas no inverno nessas regiões. Não obstante, essa massa de ar pode influenciar o litoral nordestino e atuar na região amazônica, baixando as temperaturas nessas regiões, o que se
conhece por friagem.

71
Q

 mEa: massa equatorial atlântica

A

tem origem no oceano atlântico, próximo à linha do equador, atuando na formação dos ventos alísios de nordeste. Sua ação é concentrada nos litorais das regiões
norte e nordeste, principalmente durante o verão, perdendo força quando adentra o território.

72
Q

 mEc: massa equatorial continental

A

possui grande umidade, a despeito de ser uma massa continental, porque sofre grande influência da evapotranspiração da floresta e da hidrografia amazônica. Tem origem na região central do estado do Amazonas e exerce grande influência na Amazônia ocidental. É típica da região amazônica, com elevadas temperatura e umidade, formando nuvens de grande desenvolvimento vertical e intensas precipitações.

73
Q

O que são os RIOS VOADORES?

A

No verão, parte da nebulosidade formada na região equatorial da Amazônia, sobretudo por meio da massa equatorial continental, desloca-se para as regiões centro-oeste, sudeste e sul, caracterizando o fenômeno da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS).

Esse fenômeno do transporte de vapor de água da região amazônica às regiões mais ao sul é tão intenso que, não raro, é chamado de rios voadores. Isso porque a quantidade de água transportada pelo ar é digna de comparação com cursos de água superficiais.

Na verdade, as massas de ar equatoriais continentais geralmente são propelidas no
sentido oeste, mas encontram a barreira natural formada pela Cordilheira dos Andes e precipitam ou desviam rumo ao sul.
Trata-se de uma importante contribuição de umidade que chega às zonas centro-oeste, sudeste e sul do país, influenciando a irrigação, o regime de chuvas e o clima dessa regiões.

74
Q

 Frente quente:

A

ocorre quando a corrente de ar quente se sobrepõe ao ar frio, empurrando-o para
outra localidade, o que pode ocorrer de modo lento ou rápido. Em geral, indica nuvens extensas e chuvas de pequena intensidade.

75
Q

 Frente fria:

A

pode ocorrer quando o ar frio, mais denso e pesado, empurra o ar quente para cima e para frente, fazendo-se retirar da área. Pode ter deslocamento rápido, e indicar instabilidade (principalmente em regiões polares e subtropicais), ou lento, apresentando estabilidade (principalmente na região intertropical).

76
Q

 Frente estacionária:

A

formada quando ocorre o equilíbrio de pressão entre a massa de ar que empurra
e a que antecede a passagem da frente, diminuindo a velocidade de deslocamento da frente (fria ou quente) e inclusive seu estacionamento sobre uma região.

77
Q

 Frente oclusa:

A

ocorre quando uma frente fria alcança uma frente quente e uma ou outra eleva o ar mais quente. Forma-se associada a um ciclone extratropical (baixa pressão de forte intensidade).

78
Q

A principal classificação climática adotada atualmente é a de Köppen, também chamada de Köppen-
Geiger?

A

Esse sistema de classificação baseia-se no pressuposto de que a vegetação natural presente nas diferentes regiões terrestres são uma expressão do clima que lá existe. Destarte, na classificação de Köppen,
a distribuição global dos tipos climáticos possui alta correlação com a distribuição dos diferentes biomas
existentes.

Além disso, a classificação Köppen-Geiger se baseia em limites térmicos, pluviométricos e nas características das estações.

79
Q

O outro tipo de classificação climática que é a proposta por Arthur Newell Strahler, que utiliza critérios relacionados às características das massas de ar predominantes e à precipitação.

A

Assim, Strahler reconhece três principais grupos climáticos:
Clima das latitudes baixas: controlado por células subtropicais de alta pressão e pela grande depressão equatorial que se encontra entre elas. É quase permanentemente dominado por massas de ar equatoriais e tropicais;

Clima das latitudes médias: regulado por massas de ar polares e tropicais em permanente interação.

Clima das latitudes altas: regulado por massas de ar polares e árticas. Na área de transição entre as latitudes de 60º e 70º encontra-se a chamada “zona frontal ártica”.

79
Q

 clima equatorial:

A

clima quente e úmido resultante da convergência dos alísios, que abrange a
densa floresta amazônica. Possui temperaturas médias elevadas, variando entre 25° e 27° C, baixa amplitude térmica com chuvas abundantes durante todo o ano;

80
Q

 clima semiárido:

A

corresponde ao sertão nordestino e aos vales médio e inferior do rio São
Francisco, passando pelos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Sergipe e Bahia (Polígono das Secas). As temperaturas são bastante elevadas e a ausência de chuvas predomina em quase todo o ano;

81
Q

 clima tropical:

A

clima predominante no Brasil central, mas também presente na porção oriental
do Maranhão, Piauí, porção ocidental da Bahia e Minas Gerais, além de ser encontrado também no extremo norte do país, em Roraima. Caracteriza-se por temperatura elevada e duas estações bem definidas (uma chuvosa - verão - e outra seca - inverno);

82
Q

 clima tropical úmido/atlântico/litorâneo:

A

exposto às massas tropicais marítimas, atinge estreita faixa do litoral leste e nordeste (do Rio Grande do Norte ao Paraná). Sofre a ação direta da massa tropical atlântica, que provoca chuvas intensas. No sudeste, a maior concentração de chuvas ocorre no verão; no nordeste, as chuvas predominam no inverno;

83
Q

 clima tropical de altitude:

A

encontrado nas partes mais elevadas (acima de 800 metros) do planalto atlântico do sudeste, abrangendo principalmente os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Está sob influência da massa de ar tropical atlântica, que provoca chuvas no período do verão. No inverno, as geadas ocorrem com certa frequência, em virtude da ação das frentes frias originadas do choque entre as massas tropical e polar;

84
Q

 clima subtropical:

A

caracterizado pelas temperaturas amenas, com temperaturas médias de 18°C. As geadas são frequentes, chegando a nevar em algumas regiões mais atingidas pelo inverno. As chuvas na região acontecem o ano todo, sendo bem distribuídas, o que favorece a definição das quatro estações do ano.

85
Q

Além das estações meteorológicas?

A

podemos ter estações hidrométricas, como as pluviométricas (medição de quantidade e intensidade de precipitação), fluviométricas (medição de níveis, velocidades e vazões nos rios), sedimentométricas (medição dos sedimentos transportados pelos corpos hídricos) e outros tipos de monitoramento sobre os quais falaremos.

86
Q

As estações meteorológicas convencionais, de acordo com a finalidade e o número de variáveis observadas. Nesse caso, há três classes possíveis:

A

→ Primeira classe: medem todos os elementos meteorológicos.

→ Segunda classe: não realizam as medidas de pressão atmosférica, radiação solar e vento.

→ Terceira classe: medem apenas a temperatura máxima, mínima e a chuva.

87
Q

O intrumento que mede a velocidade e a direção do vento?

A

Anemômetro

88
Q

O que é birutas?

A

Indicam a orientação aproximada do vento.

89
Q

O que é o El Niño, também chamado El Niño Oscilação Sul (ENOS)?

A

é um fenômeno caracterizado pelo
aquecimento incomum (em geral, a cada 5 anos) das águas oceânicas do Oceano Pacífico nas proximidades
do continente sul-americano e, mais intensamente, na costa do Peru. Trata-se de um aumento da ordem
de 4 a 6 °C acima da média térmica das correntes quentes que aí circulam.

90
Q

Alguns dos efeitos do El Niño observados são:

A

secas anormais, precipitações intensas, perdas agrícolas, prejuízos à pesca, entre outros. No Brasil, o El Niño costuma provocar precipitações intensas na região sul, aumento das temperaturas nas regiões sul e sudeste, intensificação das secas no nordeste e reduções de chuvas no
norte do país.

91
Q

O que é La Niña?

A

é caracterizada como o processo contrário do El Niño, ou seja, um resfriamento anormal das águas do Oceano Pacífico, gerando também impactos nas atividades humanas. Ocorre quando a porção
leste do Pacífico fica sujeita ao aumento anormal das pressões, que geralmente são elevadas.

92
Q

Efeitos da La Niña?

A

Os episódios La Niña favorecem a chegada de frentes frias até a região nordeste do Brasil, principalmente no litoral da Bahia, Sergipe e Alagoas, bem como chuvas mais intensas nas regiões norte/nordeste e secas mais intensas na região sul (oposto do El Niño). No Centro-sul do Brasil, as frentes frias também têm sua passagem mais rápida que o normal e com mais força.

93
Q

O que é circulação termohalina?

A

refere-se à circulação oceânica global movida pelas diferenças de densidade das águas dos oceanos devido a variações de temperatura ou salinidade.

Conduzido pelos diferentes gradientes de densidade criados pelo calor da superfície e pelos fluxos de água doce, esse mecanismo de correntes oceânicas transporta grandes quantidades de calor e sal do equador aos polos. Uma mudança na força da circulação termohalina pode levar a grandes mudanças
climáticas regionais e globais.

94
Q

O que são as Tempestades Tropicais?

A

ciclones que podem ter denominações variadas a depender de onde ocorrem: são furacões no Caribe e no oceano atlântico, ciclones no oceano índico e Baía de Bengala, tufões
nos mares da China e oceano pacífico, ciclones tropicais ao largo da Oceania, willy-willies na Austrália e
baguiós nas Filipinas.

95
Q

O que são os Tornados?

A

Diferem-se dos ciclones pois se estabelecem em uma área menor, mas são considerados os fenômenos meteorológicos mais violentos, em consequência da alta concentração de energia que envolvem.

Um tornado é visto como uma coluna ondulante de nuvens, aparentemente suspensa de uma espessa nuvem escura (cumulonimbus) e tocando a terra. No seu centro, o ar toma-se rarefeito sob a influência da força centrífuga e sua pressão cai para quase a metade do seu valor normal.

As velocidades dos ventos perto do centro da coluna só podem ser calculadas, pois quaisquer instrumentos na sua proximidade são destruídos, sendo, entretanto, provável que estas velocidades
alcancem valores próximos a 500 km/h.

Os tornados ocorrem em frentes frias, quando o ar quente está muito úmido e instável, aparecendo onde há diferenças extremas entre a direção das massas de ar frio e quente.

96
Q

O que é Tectonismo?

A

O tectonismo, com movimentações na escala de milhões de anos, pode causar mudanças nos padrões da circulação atmosférica e da circulação oceânica. As correntes oceânicas dependem da geometria dos oceanos e esta é controlada pela tectônica de placas.

97
Q

O que é Ilhas de Calor?

A

Os centros urbanos apresentam características que favorecem o aumento da temperatura nesses locais, tais como a concentração de fontes de calor nas cidades, excesso de asfalto, prédios, pouca
vegetação, emissão de poluentes condutores de calor, entre outros.

Desse modo, a ilha de calor urbana é caracterizada pela temperatura média anual em um centro
urbano mais alta do que a de suas redondezas. Para se ter ideia, em alguns casos essa diferença pode atingir
mais de 10 ºC.

Em termos de poluição atmosférica, as ilhas de calor são fenômenos relevantes porque o contraste de temperatura forma uma circulação convectiva que contribui para a concentração de poluentes sobre as
grandes cidades.

98
Q

O que é Inversão Térmica?

A

uma camada de ar quente se sobrepõe a uma camada de ar frio, impede-se o movimento ascendente do ar próximo à superfície, que já está mais denso, fenômeno conhecido por inversão térmica.

Nesse sentido, é necessário que haja um deslocamento vertical dos ventos para o ar
quente se misture com o ar frio e desestabilize o fenômeno.

No período de inverno, esse fenômeno se intensifica diante da menor intensidade solar e da ausência de nebulosidade.

Trata-se de um fenômeno que ocorre naturalmente em muitos lugares, mas que acaba sendo mais percebido nos grandes metrópoles em função da maior concentração de poluentes atmosféricos que são impedidos de dispersar e ficam aprisionados mais de maneira mais próxima à
população.