Intoxicação por psicotrópicos Flashcards

1
Q

Classificação

A

Acidental e proposital

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2
Q

Parte fundamental em TODOS os casos de intoxicação por psicotrópico

A

Averiguar necessidade de avaliação psiquiátrica, para checar risco de suicídio e se será ambulatorial ou de urgência

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3
Q

A maioria das intoxicações não é potencialmente grave

A

Mentira, a maioria é, mesmo quando oligoassintomáticas no começo

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4
Q

Tempo de observação

A

Pelo menos a 24h, a depender do tipo de medicação

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5
Q

Qual critério da medicação é usado pra definir o tempo mínimo de observação?

A

Medicações de liberação lenta e/ou de meia vida longa

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6
Q

O que fazer com pacientes pouco colaborativos/inconscientes?

A

Tentar informações colaterais (familiares, SAMU etc)

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7
Q

Tópicos da anamnese

5

A
Droga ingerida
Dose ou apresentação
Quantidade (número de comprimidos, por exemplo)
Se já usa ou é a primeira vez
Tempo entre ingestão e atendimento
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8
Q

Abordagem básica?

A

ABCDE SEMPRE

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9
Q

O que fazer para além da checagem do ABCDE?

A

Monitorização
Punção
Solicita exames

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10
Q

Exames mais importantes no geral?

A

Função renal e função hepática

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11
Q

Abordagens específicas?

A

Medidas de descontaminação gástrica
Medidas e eliminação
Hidratação, diálise e alcalinização da urina

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12
Q

Tempo pra uso de carvão ativado e lavagem gástrica?

A

Varia, mas em média 2h no máximo após ingestão

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13
Q

CEATOX, o que é?

A

Centro de Assistência Toxicológica, pode ser útil para dosagens

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14
Q

Reações cutâneas:

A

Necrólise epidérmica tóxica
Eritema multiforme
Síndrome de Stevens-Johnson

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15
Q

Síndrome de Stevens-Johnson
mais comum em quais?
defina

A

FALTA DEFINIR

mais comum em topiramato e lamotrigina

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16
Q

Reações hmatológicas

A

Agranulocitose
Eosinofilia
Leucopenia

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17
Q

Hiponatremia é possível

A

Sim!

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18
Q

Alterações cardíacas

quais fármacos?

A

Arritmias e prolongamento do QT

Principalmente tricíclicos e anticolinérgicos

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19
Q

Reações motoras dos antipsicóticos

A

Síndrome neuroléptica maligna
Parkinsonismo secundário
Distonia aguda e acatisia

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20
Q

Benzodiazepínicos

Ação

A

Agem no recpetor GABA, principal neurotransmissor inibitório do cerebral

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21
Q

Benzodiazepínicos

Uso

A

Ansiolítico, hipnótico, anticonvulsivante

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22
Q

Benzodiazepínicos

Intoxicação depende de? 3

A

Dose, tolerância e associações

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23
Q

Benzodiazepínicos

Pode ser potencializado por…

A

Álcool, um potencializa o outro, porque agem no mesmo receptor

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24
Q

Benzodiazepínicos

O que observar?

A

Tempo de meia vida da apresentação utilizada

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25
Q

Benzodiazepínicos

Quadro clínico

A

Síndrome sedativo-hipnótica

Relaxamento muscular
Sonolência
Diminuição dos reflexos
Confusão
Coma e depressão respiratória
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26
Q

Benzodiazepínicos

Frequência de Intoxicação grave

A

Rara, pois a medicação é relativamente segura, é mais comum agravar com altas quantidades ou associações

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27
Q

Benzodiazepínicos

Sintoma mais grave

A

Coma e depressão respiratória

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28
Q

Benzodiazepínicos

Abordagem e antídoto

A

Medidas iniciais de intoxicação exógena, com suporte clínico e ventilatório

Antídoto BZD: Flumazenil

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29
Q

Benzodiazepínicos

Como administrar o antídoto? Usado na rotina? Apresentação?

A

Antídoto BZD: Flumazenil

Exclusivamente IV

Não usado rotineiramente, porque intoxicação graves são raras
Diluído SF, SG ou RL

Apresentação: ampolas de 0,1 mg/mL com 5 mg. Usa geralmente meia ampola (0,2 mg - 0,2 mL da ampola), repete com 0,3 mg (3 mL da ampola).

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30
Q

Benzodiazepínicos

O que fazer se repetiu Flumazenil e o paciente não melhora?

A

Pensar que BZD pode não ser a principal causa de sedação

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31
Q

Opioides

Frequência e gravidade?

A

Grave e comum, especialmente nos EUA.

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32
Q

Opioides

Fator de gravidade

A

Mistura com outros depresssores do SNC

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33
Q
Opioides
Sintomas (11)
A
Euforia e calor
Analgesia
Boca seca e rubor facial
Coceira/prurido
Alterações de humor
Miose
Fala arrastada
Hipotensão e Taquicardia
Torpor ou coma
Depressão respiratória
34
Q

Outro nome para boca seca

A

Xerostomia

35
Q

Opioides

Miose do tipo…

A

Miose com pupila puntiforme

36
Q
Opioides
Abordagem inicial
Complicação comum
Sintoma mais grave
Antídoto
A
Suporte ventilatório
Corrigir hipotensão
Edema pulmonar é comum: corrigir
Depressão respiratória e coma
Antídoto: antagonista opioide
37
Q

Opioide

Antídoto

A

Naloxone - Narcan
0,8 mg, IV ou IOT (uma ampola)
Aguardar 15 min
Se não responder, repetir com 1,6 mg IV (duas)
Se não responder na repetição, pensar outras causas

38
Q

Opioides

Outras causas para diagnóstico diferencial

A

Uso de outras drogas, infecções, TCE etc

39
Q

Lítio

Litemia

A

Pedir litemias regularmente

0,6-1,2 mEq/dL

40
Q

Lítio

efeitos?

A

Efeito nefrotóxico e na tireoide

41
Q

Lítio

Cuidado básico do manejo

A

Manter paciente sempre muito bem hidratado

42
Q

Lítio

Progressã

A

TGI
Cardíacos e musculares
Neurológicos

43
Q

Lítio

Leve

A

Litemia de 1,5-2,0

Náuseas e vômitos
Dor abdominal
Diarreia
Boca seca
Tremor
Fala arrastada
Nistagmo
Letargia
44
Q

Lítio

Moderado

A

Litemia de 2,0-2.5

Náuseas e vômitos persistentes
Visão turva
Fasciculações musculares
Reflexos tendíneos hiperativos
Síncopes
Alterações no ECG
45
Q

Lítio

Grave

A

Litemia maior que 2,5

Ataxia
Convulsões
Oligúria
IRA
Morte
46
Q

Lítio

Abordagem inicial

A

Não há antídoto, então se diminui o tempo de exposição ao tóxica
Monitorar - vias aéreas, sinais vitais, circulação
Exame neurológico
Função renal, eletrólitos, ECG, TSH e litemia

47
Q

Lítio

Abordagem específica

A

Hidratação para aumentar clearence

Descontaminação TGI com lavagem

48
Q

Lítio

Carvão ativado

A

Não funciona!

49
Q

Lítio

Outras abordagens

A

Diálise quando acima de 4 mEq/L (sempre!) ou >2,5 com sintomas graves ou função renal ruim ou outra condição que comprometa o manejo, como ICC (que impede hidratação)

50
Q

Tricíclicos e tetracíclicos

Exemplos

A

Amitriptilina, Iminaprina, Clomipramina, Bupropiona, Mirtazapina

51
Q

Tricíclicos e tetracíclicos

Meia vida

A

7h-58h

52
Q

Tricíclicos e tetracíclicos

Quadro clínico

A

Síndrome sedativa + anticolinérgica

Sedação
Confusão mental
Convulsões
Alucinações
Coma
Arritmias
Hipotensão
Sintomas anticolinérgicos (boca seca, retenção urinária, midríase)
53
Q

Tricíclicos e tetracíclicos

Sintoma mais importante

A

Arritmias e outros sintomas cardíacos!

54
Q

Tricíclicos e tetracíclicos

Abordagem

A

Descontaminação gástrica com lavagem e carvão ativado
ECG seriados
Pedir eletrólitos, glicemia, função renal e hepática

55
Q

Tricíclicos e tetracíclicos

Sinais de risco no ECG

A

Alargamento QRS
Prolongamento QT
Bloqueio de ramo direito

56
Q

Tricíclicos e tetracíclicos

Qual possível evolução dos sintomas cardíacos?

A

Taquiarritmias ventriculares ou hipotensão refratária

57
Q

Tricíclicos e tetracíclicos
O que fazer se:
Arritmia ventricular ou QRS>100ms

A

Bicarbonato de sódio

58
Q

Tricíclicos e tetracíclicos
O que fazer se:
Se caso grave ou grandes quantidades

A

Alcalinização da urina (bicarbonato)

59
Q

Convulsões

A

BZD

60
Q

Serotoninérgicos

Quais

A

ISRS e duais

61
Q

Serotoninérgicos

Frequência

A

É raro!

Precisa, na maioria das vezes, de 30x a dose terapêutica

62
Q

Serotoninérgicos

Quais os mais preocupantes? Qual complicação?

A

Citalopram e Escitalopram: alargamento de QT

63
Q

Serotoninérgicos

Ocorre mais com?

A

Associações com: IMAO, tricíclicos, opioides, cocaína e sibutramina

64
Q

Serotoninérgicos

Sintomatologia

A

Vômitos, tremor, ataxia, letargia e RNC

65
Q

Serotoninérgicos

Evolui para:

A

Síndrome serotoninérgica

66
Q

Serotoninérgicos

Exames complementares

A

ECG, função hepática e CPK

67
Q

Serotoninérgicos

Abordagem

A

Geralmente simples, com descontaminação + suporte e observação 6h-12h

68
Q

Anticonvulsivantes

Grupos de efeitos 3

A

Neurológicos, cardíacos e hepáticos

69
Q

Anticonvulsivantes

Neurológicos

A

Síndrome anticolinérgica
Efeito pró convulsivante
Rebaixamento nível de consciência
Sintomas cerebelares

70
Q

Anticonvulsivantes

Cardíacos

A

Toxicidade cardiovascular
Prolongamento de QRS
Arritmias

71
Q

Anticonvulsivantes

Hepáticos

A

Hepatotoxicidade

72
Q

Anticonvulsivantes

Exames complementares

A

Glicemia
Teste de gravidez
Função hepática
CPK

73
Q

Anticonvulsivantes

Abordagem

A

Descontaminação gástrica (carvão +lavagem)

Suporte e observação

74
Q

Antipsicóticos

Exemplos

A

Haldol, Clopromazina, Risperidona, Olanzapina

75
Q

Antipsicóticos

Síndrome

A

Sedativo hipnótica

76
Q

Antipsicóticos

Sintomas

A

Letargia, sedação, sintomas anticolinérgicos (os mais antigos), hipertermia, taquicardia, hipotensão e arritmias

77
Q

Antipsicóticos

Tratamento

A

Descontaminação gástrica + suporte e observação

78
Q

Antipsicóticos

Outras reações agudas

A

Sintomas extrapiramidais:

Acatsia
Distonia aguda
Parkinsonismo secundário

79
Q

Antipsicóticos
Tratamento em casos de outras reações agudas

Tratar Acatsia

A

BZD, betabloqueador e anti-histamínico

80
Q

Antipsicóticos
Tratamento em casos de outras reações agudas

Tratar Distonia aguda

A

Biperideno IM

81
Q

Antipsicóticos
Tratamento em casos de outras reações agudas

Tratar Parkinsonismo secundário

A

Diminuir dose ou trocar medicação ou Biperideno

82
Q

Antídotos:

Benzodiazepínicos:
Opioides:
Lítio:
Neurolépticos (distonia aguda):
Anticonvulsivantes:
Tricíclicos:
A
Benzodiazepínicos: Flumazenil
Opioides: Naloxona
Lítio: Não tem! Faz Diálise
Neurolépticos (distonia aguda): Biperideno
Anticonvulsivantes: Não há
Tricíclicos: Não há