INTERNATO EM GO Flashcards

1
Q

Sulfato de Magnésio pra iminência de eclâmpsia

A

3 esquemas:

Pritchard (quando não tem BI)

4g ev + 10 mg IM
5mg IM de 4 em 4h

Zuspan (com BI)
4mg EV (faz 20 ml, 8ml (50%) + 12mL água destilada?) -> 1ml/m
1mg/h EV em BI

Sibai (com BI)
6mg EV (ataque)
2-3 mg/h EV em BI

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2
Q

Aborto

A

Idade gestacional ≤ a 20 semanas

Peso fetal ≤ 500g

Comprimento ≤ 25 cm

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3
Q

Trabalho de parto prematuro (IG e divisões)

A

É aquele que acontece antes de 37 semanas. O limite inferior não é bem definido.
Tradicionalmente considera-se 20 semanas.

  • Extremo: < de 28 semanas
  • Grave: 28 a 32 semanas
  • Moderado: 32 a 35 semanas e 6 dias
  • Leve: 36 a 36 semanas e 6 dias
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4
Q

Gestação a termo:

A

É a gestação entre 37 semanas e 41sem6d

  • Termo precoce: 37 a 38sem6d
  • Termo completo: 39 a 40sem6d
  • Termo tardio: 41 a 41sem6d

Pós-termo: 42 semanas ou mais

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5
Q

Pré-natal de alto risco

A

Pré-natal de alto risco

SHEG
Diabetes
CIUR

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6
Q

Contraindicações da Progesterona

A

Grau 3 (relativas):
HAS grave,
gravidez
Tumor hepático
TVP, TEP, AVE agudos

grau 4 (absolutas)
CA de mama atual
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7
Q

Contraindicações do Estrogênio

A

Enxaqueca com aura!!

Hipertensão (mesmo que controlada é contraindicado o combinado!!)

Diabetes com vasculopatia

CA mama atual

Histórico de trombose, AVE, TEP, TVP, IAM
Risco alto cardiovascular/cerebrovascular: IAM, TVP, TEP, AVE atuais ou prévios
Obs: Trombose profunda (não tromboflebite).

Aleitamento <6 semanas pós-parto (categoria 4)

Aleitamento >6 semanas até 6 meses é considerado categoria 3

idade > 35 anos + tabagismo
Mulher > 35 anos que fuma + de 15 cigarros

Mulher > 35 anos que fuma no mín 1 cigarro/dia (categoria 3)

Uso de anticonvulsivantes e rifampicina!!

Ác valpróico pode!!

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8
Q

Conduta Hipertensão Arterial Crônica

A

Solicitar: USG e doppler, função renal, fundoscopia ocular, proteinúria 24h, ECG, Rx tórax, USG renal.

Pedir também hemograma, DHL, TGO e TGP. (não tá no protocolo, mas é pra diferenciar de PE)

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9
Q

Tratamento de HAC na gestação

A

medidas não farmacológicas: dieta e atividade física
medicamentos: avaliar necessidade

metildopa: 750 mg a 2g/dia
nifedipino: 20 a 120 mg/dia ou anlodipino 5 a 20 mg/dia
Metoprolol: 100 a 200mg/dia

Utilizar uma classe de drogas até a dose máxima terapêutica e só então iniciar a segunda classe.

Não pode tomar IECA, propranolol, nem diuréticos

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10
Q

Interrupção da gestação na HAC

A

Interrupção da gestação:
Leve: 40 a 41 semanas
Moderado: 38 semanas
Grave: 37 semanas.

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11
Q

Classificação da HAC

A

Leve: PAD de 90 a 99
Moderado: PAD de 100 a 109
Grave: PAD 110+

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12
Q

Quem deve receber prevenção de PE?

A

Gestantes com fatores de risco

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13
Q

Fatores de risco de pré-eclâmpsia

A

PE em gestações prévias,
Hipertensão arterial,
Diabetes pré-gestacional
Obesidade (IMC > 30)
Doença renal
Doenças autoimune
SAAF<
Gestação gemelar
aumento de resistência das artérias uterinas no Doppler de primeiro ou segundo trimestre e
História familiar (1º grau)

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14
Q

Profilaxia de PE: como é feita?

A

Profilaxia:
AAS 100-150 mg /dia, começar com 12 semanas, pode ser estendido início do uso até 28 semanas (mas ideal é 12)
Cálcio 1,5 a 2g/dia - começar ATÉ 20 semanas!!

Com 36 semanas, pode suspender os dois!!!

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15
Q

Conduta em PE sem critérios de gravidade

A
  • Interrupção com 37semanas de gestação
  • Durante período de avaliação medir PA de 4∕4horas
  • Rastreamento de HELLP síndrome
  • Se IG <37 semanas pode-se acompanhar ambulatorialmente
  • Orientar sobre sinais de gravidade
  • Avaliação fetal com US com Doppler
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16
Q

Conduta em PE grave

A

Internação de todas as gestantes e avaliação materna e fetal

Quando interromper?
Se IG ≥ 34 semanas interrupção da gestação
o Se IG < 34 semanas avaliar possibilidade de conduta conservadora após avaliação materna e fetal.

Sulfatar a gestante

Pedir rotina síndome HELLP (plaquetas, TGO, DHL)

Avaliação materna e fetal: exames pra ver se tem lesão de órgao-alvo, rotina HELP

Avaliação fetal: USG e doppler, avaliar possibilidade de uso de corticóide

17
Q

Como é feita a avaliação materna e fetal para conduta conservadora na PE grave (antes das 34 semanas)?

A

Avaliação fetal – US e Doppler – se houver comprometimento fetal interrupção da gestação.

Avaliação da possibilidade de uso de corticóide.

Avaliação materna – avaliação de órgãos-alvo e associação com HELLP

18
Q

Conduta se adotar conduta conservadora em PE grave < 34 semanas (e condições maternas e fetais favoráveis, sem associação com síndrome HELLP)?

A

Iniciar corticoide

Acompanhamento:

  • Repouso
  • Dieta normossódica
  • Rastreamento diário de HELLP síndrome (plaquetas, TGO e LDH)
  • Controle rigoroso da PA
  • Controle rigoroso da diurese
  • CTG diária, US e Doppler semanal (se CIUR- seguir protocolo específico)
  • Iniciar sulfato de Magnésio,

Se condições fetais e maternas estáveis:

  • Suspender o sulfato de Mg, monitorar as pacientes
    internadas até a indicação de interrupção da gestação.

Descontrole materno e/ou fetal: interrupção da gestação

19
Q

Tratamento medicamentoso na PE?

A

Aumento da dose da medicação anteriormente utilizada pela paciente ambulatorialmente até dose máxima terapêutica

Sem uso prévio de nenhuma medicação:

  • nifedipina 40mg/dia como 1ª escolha
  • metildopa 750mg/dia como 2ª escolha

Associação das duas drogas se o controle não for eficiente.

20
Q

Tratamento da Crise Hipertensiva na PE?

A

1ª escolha – hidralazina – 5mg (5ml) (diluir 1 ampola de 20mg(1ml) em 19 ml de água bidestilada), EV, lento, podendo ser repetida esta dose de 20/20min até o máximo de 40mg de 4/4horas. Monitorizar PA e BCF de 5/5 minutos.

2ª escolha - nifedipina – 20mg VO até de 30/30 minutos (contraindicado sublingual). Monitorizar PA e BCF de 5/5 minutos.

Cuidado: a redução da PA materna pode promover a diminuição na pressão de perfusão uterina. Manter PAS entre 140 e 155 e PAD entre 90 e 105mmHg

21
Q

Sulfato de Magnésio na PE grave

A

A posologia recomendada é:

Dose de ataque – 4g (8ml de sulfato de magnésio a 50% diluído em 12 ml de água bidestilada)

Seguida de infusão contínua de 1g/h até 24 horas após o parto (5 ampolas de sulfato de magnésio a 50% diluído em 500ml de SGI 5% a 22ml/h na bomba de infusão)

A dose de manutenção é até 24 horas pós-parto

22
Q

Como deve ser o monitoramente da paciente que está recebendo sulfato de magnésio?

A

De 2 em 2 horas ela deve ser avaliada quanto a:

Diurese -> tem que tá pelo menos 25mL/h

FR -> pelo menos 16 ipm

Reflexos patelares -> presentes

23
Q

O que fazer se tiver convulsão (eclâmpsia)?

A

SULFATO DE MAGNÉSIO!

Ministrar 2 g EV em 5 minutos (2ml de sulfato de magnésio diluído em 8ml de água) + aumentar velocidade de infusão (pra 44 mL/h)

Monitorar de 2 em 2 horas:

diurese (> 25 mL/h)

FR (>16 ipm)

reflexos patelares (presentes)

24
Q

O que fazer se tiver iminência de eclâmpsia?

A

Aumentar velocidade de infusão pra 44 mL/h

25
Q

O que fazer se, o paciente com Sulfato de Magnésio apresentar reflexo patelar diminuído, FR entre 12 a 16irpm ou oligúria ?

A

Diminuir velocidade de infusão pra 11 mL/h

26
Q

O que fazer se o paciente com MgSo4 tiver Reflexo patelar abolido ou frequência respiratória de 8 a 12irpm ?

A

Suspender infusão até normalização e após 22ml/h

27
Q

O que fazer se a paciente com MgSo4 tiver depressão respiratória?

A

Suspender a infusão de MgSO4 e aplicar 10ml de Gluconato de Cálcio a 10%, EV, em bolus

28
Q

Conduta na eclâmpsia

A

Administração de MgSo4 (2g EV em 5 min): 2mL de sulfato de mg + 8 mL de água) + aumentar velocidade da BIC pra 44ml/H

Contraindicações do sulfato de magnésio: miastenia gravis, insuficiência cardíaca, defeitos da condução cardíaca.

Não administrar dose de manutenção se creatinina > 2,5

Controle da pressão (como na PE grave): manter PAS entre 140 e 155 e PAD entre 90 e 105 ?

Cuidados para evitar outras complicações:

  • Aspiração das secreções e proteção da língua (cânula de Guedel)
  • Oxigenoterapia
  • Sonda vesical de demora
  • Acesso venoso de bom calibre
  • Monitorização da frequência cardíaca e saturação de O2

Avaliação laboratorial – pesquisa de HELLP síndrome e avaliação de lesão de órgãos-alvo.

Help Sindrome: Plaquetas, TGO, DHL, bilirrubina?

Creatinina.

Interrupção da gestação, independente da IG: tem que ser feita após controle da crise convulsiva e estabilização pressórica

29
Q

Contraindicações do MgSo4

A

Miastenia gravis

Insuficência cardíaca

Defeitos na condução cardíaca

Creat > 2,5: não fazer dose de manutenção

30
Q

Conduta na HAC + PE associada

A

Conduta de acordo com a gravidade da PE (é a mesma)

PE sem critérios de gravidade:

Avaliar PA de 4 em 4h enquanto tiver sendo observada

Pedir exames (rotina HELLP), ver lesão de órgãos alvo

Interrompe com 37 semanas de gestação

Avaliação fetal (USG e doppler)

Orientar sobre sinais de gravidade

PE grave:

Interrompe com 34 semanas ou mais

Avaliação materna (exames, rotina HELLP), fetal (USG, doppler, CTG) -> pra ver possibilidade de conduta conservadora

Avalia possibilidde de corticóide

Controle da PA e diurese

Uso de MgSO4 (lembrar das contraindicações) e depois suspender, se estáveis

Repouso e dieta normossódica

Descompensação: como por ex uma eclâmpsia, interrompe gestação

31
Q

Conduta na Hipertensão Gestacional

A

Normalmente é de evolução benigna, raramente exige tto farmacológico.

Lembra que após 3 meses pós-parto normaliza

Interrupção com 37 semanas de gestação

Abordagem semelhante à da HAC:

Vê necessidade de tto farmacológico.

Medidas não farmacológicas: dieta e exercício físico.

USG com doppler

Função renal

Fundoscopia

Rx tórax? USG renal?

ECG?

A paciente deve ser orientada para reavaliação do quadro em 12 semanas quando terá o diagnóstico de hipertensão transitória ou HAC

32
Q

Síndrome HELLP

A

Síndrome clínica variante da pré-eclâmpsia, de diagnóstico laboratorial. A hipertensão encontra-se ausente em 20% dos casos e a proteinúria só é importante em 85% dos casos.

Hemólise,

Elevação das Enzimas hepáticas

Plaquetas baixas

33
Q

Critérios diagnósticos da Síndrome HELLP

A

Hemólise: DHL > 600 UI/L ou esquizócitos na lâmina sangue periférico, ou bilirrubina > 1,1

TGO > 70 UI/L

Plaquetas < 100.000

34
Q

Conduta na Síndrome HELLP

A

Interromper independente da IG

Via de parto: geralmente via alta, exceto se trabalho de parto adiantado com expectativa de rápida resolução

35
Q

CUIDADOS PRÉ-INTERRUPÇÃO

O que tá indicado pra fazer se for fazer cesárea com <50.000 de plaquetas??

A
  • Se indicar cesárea e tiver plaquetas < 50.000:
  • Pedir coagulograma
  • Avaliar coagulograma
  • Reserva de CTI
  • Reserva de plaquetas, se plaquetas maior que 50.000
  • Reserva de concentrado de hemácias
  • Realizar anestesia geral;
  • Repor plaquetas no ato cirúrgico
  • Realizar hemostasia cuidadoso
  • Sulfato de magnésio
  • Controle da PA como na PE grave
36
Q
A
37
Q

Cuidados intraparto na cesárea

A

Minimizar sangramento

Avaliar uso de dreno tubular em sistema fechado. Retirar o mais precocemente

38
Q

Cuidados pós-operatório de cesárea por SHEG

A
  • Propedêutica diária para HELLP até início da melhora
  • Controle dos níveis pressóricos como na PE grave
  • Sulfato de magnésio como na PE grave
39
Q

Cuidados no puerpério de SHEG

A
  • Monitorização da PA pelo menos de 4/4horas e tratar crises hipertensivas;
  • Evitar o uso de anti-inflamatórios não esteróides;
  • Evitar o uso de medicamentos para supressão da lactação pelo aumento do risco de eventos vasculares cerebrais;
  • Manter o sulfato de magnésio por 24 horas;
  • Neste período, é seguro IECA, BRA e inibidores diretos de renina (alisquireno)
  • Diuréticos continuam sendo indicados apenas nos casos de edema agudo de pulmão ou diante de comprometimento funcional renal, situações em que o diurético de escolha é a furosemida;
  • Revisão laboratorial 24 horas após o parto para avaliação clínica;
  • A monitorização da paciente deve ser até o terceiro dia pós-parto devido à dinâmica circulatória e a reabsorção hídrica para o intravascular;
  • Reavaliação clinica dever ser realizada até o sétimo dia pós-parto;
  • Orientação sobre o risco de doenças cardiovasculares e renais ao longo da vida.